quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Alqueva: Reconversão da agricultura deverá custar 2.500 euros por hectare

Na sua presença em Beja, para falar sobre a EDIA e o projecto de Alqueva, o deputado do PSD, Pedro Lynce, falou da reconversão da agricultura e disse que cada hectare "deverá custar 2.500 euros".

Entre as muitas afirmações feitas em Beja por Pedro Lynce, deputado do PSD, ressaltam as referências sobre a reconversão da agricultura de sequeiro e em regadio, tendo afirmado que "cada hectare terá um custo de 2.500 euros", revelando que o PSD viabilizou o Orçamento de Estado de 2011por terem sido aceites "duas propostas que vêm beneficiar a agricultura".

O deputado social-democrata recorreu a palavras de Isaurindo de Oliveira, antigo director do COTR, quando este afirmou que "entregar a agricultura a agricultores sem formação é o mesmo que entregar um Ferrari a quem anda de burro", justificando que muitos não sabem o que vão fazer face "ao preço hectare na reconversão da agricultura do sequeiro para o regadio"

Pedro Lynce falou de projectos que nunca foram concretizados, chamando de "nados-mortos", recordando um estudo efectuado em 2004 pelo antigo ministro da Agricultura do Governo do PSD, Sevinate Pinto, que "foi atirado para o lixo", pelo então titular da pasta da agricultura, Jaime Silva.

Segundo a revelou o deputado "a viabilização do Orçamento de Estado para 2011, teve como condição duas propostas do PSD para beneficiar a agricultura".

Em comunicado a administração da EDIA, garante entre outras coisas que "o financiamento da obra é garantido, como sempre foi, por fundos nacionais e comunitários, recorrendo, como sempre fez, quando necessário, à contracção de empréstimos bancários". A empresa desmente a componente hidroeléctrica foi cedida à EDP "não por 195 milhões de euros, mas pelo dobro, 390 milhões de euros", assegurando que a administração "está a trabalhar empenhadamente na preparação da empresa para o pós 2013", lamentando a atitude de Pedro Lynce, dizendo que "criticar é fácil, fazer, é bem mais difícil".



Teixeira Correia

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