quinta-feira, 28 de abril de 2011

Alqueva: governo convicto na conclusão do empreendimento em 2013 apesar dos “constrangimentos financeiros”

O ministro da Agricultura mostrou-se hoje convicto na conclusão do
empreendimento do Alqueva em 2013, apesar dos "constrangimentos
financeiros", e garantiu que Governo irá "fazer tudo" para que o
próximo executivo "tenha as condições para cumprir o planeado".
"Em boa hora" o Governo tomou a iniciativa de "antecipar" para 2013 a
conclusão do empreendimento do Alqueva e "penso que há condições para
a concretizar, mesmo com os constrangimentos financeiros que temos",
disse António Serrano.

"Vivemos uma situação difícil, que é conhecida de todos, mas o
programa de investimentos do Alqueva continua", considerou.
Este ano há "cerca de 70 milhões de euros de investimento em curso na
rede secundária" e o actual executivo irá "fazer tudo para que o
governo seguinte tenha as condições para poder cumprir o que está
planeado", afirmou.
António Serrano disse que o empreendimento de Alqueva já rega 52 mil
hectares de regadio e, com as obras em curso ou em adjudicação, já
dispõe de 67 mil hectares, o que "permite prever que até final de
2013" a vertente hidroagrícola "fica concluída em antecipação de 12
anos face ao prazo inicialmente previsto".
O ministro da Agricultura falava junto à central hidroelétrica de
Alvito, perto da barragem de Albergaria dos Fusos, no concelho de
Cuba, na cerimónia que serviu para assinalar a conclusão da instalação
das cinco centrais mini-hídricas do Alqueva.
Trata-se das centrais localizadas junto às barragens de Albergaria dos
Fusos, Odivelas, Pisão, Roxo e Serpa, todas no distrito de Beja, que
implicaram um investimento superior a 16 milhões de euros e juntas
irão produzir 30 gigawatts de energia em ano médio, o suficiente para
abastecer 1500 habitações.
As cinco centrais mini-hídricas irão permitir "gerar uma receita anual
de cerca de 2,5 milhões de euros", que, juntamente com as receitas das
centrais de Pedrógão e de Alqueva, as maiores do empreendimento, irão
"amortizar" o investimento "muito significativo" feito no Alqueva,
sublinhou o ministro.
Segundo o ministro, a entrada em funcionamento das cinco centrais
mini-hídricas "simboliza a conclusão" da vertente energética, que é
"fundamental" para o empreendimento do Alqueva.
O empreendimento do Alqueva, com todas as vertentes, "é um
investimento de 2,5 mil milhões de euros", financiado por dinheiro do
Orçamento do Estado e de fundos comunitários, frisou, sublinhando que
o Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) "deu um apoio
significativo" de "mais de 400 milhões de euros".
António Serrano desafiou o Alentejo "a aproveitar o investimento que
está a ser feito" no empreendimento de Alqueva, com "um esforço muito
grande do Estado Português e da União Europeia", e disse que
"acredita" que "a médio prazo o retorno seja visível".
Com as várias obras, concluídas, em curso ou em adjudicação, Alqueva
já dispõe de 67 mil hectares de regadios, mais de metade dos 110 mil
hectares previstos no projecto global, cuja conclusão deverá acontecer
em 2013, depois de prevista para 2025, revista para 2015 e entretanto
antecipada em dois anos.
Fonte: Lusa
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2011/04/27h.htm

1 comentário:

Roteiro do Alqueva disse...

Uma boa noticia para o desenvolvimento da região. Há que rentabilizar o investimento feito no Alqueva em todas as vertentes: Agrícola, Turística e Hidroeléctrica.

Roteiro do Alqueva

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