quinta-feira, 16 de junho de 2011

Bactéria encontrada em salada em centro grossista de Frankfurt, autoridades desdramatizam

E.COLI
por LusaHoje
As autoridades sanitárias alemãs encontraram a bactéria E.coli em
alface num centro de distribuição de verduras em Frankfurt, mas não se
trata da estirpe responsável pela maioria das 38 mortes já
verificadas, foi hoje anunciado.
O centro de comércio grossista foi selado e a alface distribuída nos
últimos tempos retirada dos pontos de venda, disse o porta-voz do
ministério do Ambiente de Hessen, Thorsten Neels.
"Não há motivos para
pânico", disse o mesmo responsável, lembrando que as infecções com
E.coli têm descido acentuadamente no estado federado de Hessen, nos
últimos dias, tal como no resto do país.
No princípio da semana, já tinha sido detectada a mesma bactéria em
salada roxa, numa exploração agrícola de Fürth, na Baviera, mas os
responsáveis locais pela saúde pública sublinharam que é "muito
improvável" que se trate da estirpe 0104:H4, encontrada no Norte da
Alemanha e pode provocar sérios danos renais e cerebrais, e até causar
a morte.As análises laboratoriais para apurar de que estirpe se trata
só estarão concluídas na próxima semana. A exploração em causa já
voltou a funcionar, por não haver risco para a saúde pública, foi
também anunciado.
No fim de semana passado, o Instituto Robert Koch (RKI) de Berlim
(agência federal de combate a doenças) levantou as recomendações
contra o consumo de pepinos, tomate e alface crus feitas a 25 de maio.
Declarou que o actual surto infeccioso teve origem em rebentos
vegetais produzidos numa exploração agrícola de Bienenbüttel, na Baixa
Saxónia. O número de mortos aumentou hoje para 39 (38 na Alemanha e um
na Suécia, desde o início do surto), com a morte de mais um doente. O
número de infecções registadas na Alemanha é agora de 3304.
Uma sondagem publicada na quarta-feira pelo Instituto Forsa referia
que a maioria dos alemães está descontente com a forma como o governo
federal geriu a crise da E.coli, sobretudo no que se refere à política
de informação. Em finais de maio, as autoridades sanitárias de
Hamburgo anunciaram que o surto tinha origem em pepinos importados da
Espanha. A informação foi desmentida, mas causou graves prejuízos aos
horticultores espanhóis. Há duas semanas, o ministério da Saúde da
Baixa Saxónia afirmou que a origem do surto eram os rebentos vegetais
de Bienenbütte. O Instituto Robert Koch começou por se mostrar
céptico, mas cinco dias mais tarde deu razão às autoridades.
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1879936&seccao=Europa

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