terça-feira, 28 de junho de 2011

Copa-Cogeca insiste para um segundo pacote de medidas de apoio para sector de frutas e hortícolas da UE

28-06-2011

No âmbito da reunião dos ministros da Agricultura da União Europeia, o
Copa-Cogeca insiste com os mesmos para entrarem em acordo sobre um
segundo pacote de medidas para apoiar os produtores e as cooperativas
do sector de frutas e hortícolas afectados pela crise E.coli.

A organização alerta que as perdas são insuperáveis e que é urgente
tomar medidas prioritárias, tendo enviado ainda uma carta ao
comissário da Agricultura, Dacian Ciolos, neste sentido, na qual, o
secretário-geral do Copa-Cogeca sublinhou que os produtores e as
cooperativas agrícolas foram afectadas não apenas por uma enorme queda
dos preços e da vendas destes produtos, mas também pela imagem
negativa do sector em geral.
Pekka Pesonen afirma que o sector vai levar alguns meses para
recuperar devido à comunicação de resultados das análises não
confirmados sobre a fonte do surto, que, para além disso, revelou ser
totalmente errada e resultou quase na queda total do sector.
A condição para levantar o embargo russo sobre as exportações
europeias de produtos hortícolas, que inclui o estabelecimento de um
sistema de certificação baseado em programas de vigilância nacionais,
também aumenta consideravelmente os custos para os produtores. O que é
totalmente inaceitável, tendo em conta que os produtos exportados para
a Rússia não estavam contaminados. Por conseguinte, o Copa-Cogeca pede
um segundo pacote de medidas de apoio excepcionais temporárias,
superior aos 210 milhões de euros, com fundos adicionais para ajudar o
sector a recuperar e para garantir aos produtores que recebam uma
compensação completa pelas suas perdas.
«O Copa-Cogeca também solicita a activação imediata de medidas de
promoção, antes de Outono, agora que chega o ponto alto da temporada
das frutas e hortícolas, e é vital actual rapidamente para recuperar a
confiança dos consumidores», assinalou Pesonen, acrescentando que se a
União Europeia não actuar de imediato, as perdas serão dramáticas e
podem vir a obrigar a cada vez mais agricultores a abandonarem as suas
actividades, concluiu o responsável.
Fonte: Copa-Cogeca
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia40251.aspx

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