quinta-feira, 16 de junho de 2011

Lisboa: Guardas florestais querem situação clarificada e alertam para falta de meios

Lisboa, 16 jun (Lusa) -- Cerca de três dezenas de guardas florestais
concentraram-se hoje em plenário no Largo do Intendente, exigindo
clarificar a sua situação face à reestruturação dos serviços
municipais e alertando para a falta de meios para fiscalizar Monsanto.
"A fiscalização está afetada por natureza. Para um quadro de 140
elementos existem apenas 35. Quando se fala em reduzir de dois para um
estes já foram reduzidos em 250 por cento", afirmou Paulo Trindade, do
Sindicato da Função Pública do Sul, que fez parte de uma delegação que
foi recebida no gabinete do presidente da autarquia por um assessor de
António Costa.

"Tivemos oportunidade de explicar um vasto conjunto de problemas que
afetam os guardas florestais. Foi-nos garantido que a informação seria
transmitida ao presidente e que futuramente seria marcada uma
reunião", explicou o sindicalista, à saída da reunião.
O dirigente sindical apontou igualmente a falta de viaturas para
fiscalizar Monsanto, sublinhando que das cinco viaturas apenas uma
está operacional.
A necessidade de clarificar a posição dos guardas florestais no âmbito
da reestruturação dos serviços municipais foi outra questão abordada,
com Paulo Trindade a explicar que depois de o presidente da autarquia
ter transmitido que tudo ficaria na mesma "saíram listas afetando os
trabalhadores à polícia municipal".
"Em que é que ficamos? Não temos uma posição de oposição face à
dependência da polícia municipal desde que isso seja clarificado. É
preciso ver qual é afinal a escala hierárquica, quem manda em quem
perante um fogo florestal. Não podem estar as competências diluídas",
defendeu.
Contudo, o sindicalista considerou a decisão de passar os guardas
florestais do Ministério da Agricultura para o Serviço de Proteção da
Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR "uma má experiência".
"Em vez de exercerem as suas funções passaram, por exemplo, a limpar
viaturas (...) não executando as funções que lhes compete", realçou.
SO
Lusa/fim
http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2011/06/16/lisboa-guardas-florestais-querem-situacao-clarificada-e-alertam-para-falta-de-meios-cvideo

1 comentário:

Anónimo disse...

Com 35 elementos para fiscalizar o Parque Florestal de Monsanto, parece um número razoável,sendo eu filho de um guarda florestal, lembro-me que dantes os guardas tinham a seu cargo os denominados cantões enquadrados nos perímetros florestais , cada um era maior que Monsanto no seu todo era vigiado por um só guarda,a pé só ultimamente dotados de transporte,ciclomotor é certo que Monsanto tem outro género de problemas diversos dos de uma serra, mas nestes locais tambem os havia e não poucos, a Camara devia era reduzir pessoal noutros locais onde se atropelam e nada fazem,só para preencher número em vez de exercer as funcões para que existem os lugares, por exemplo ninguem limpa as sargetas, cada vez que caem umas pingas lá estão as inundações, e a verdade é que há situações em Lisboa que perduram á dezenas de anos, perguntem aos comerciantes da Rua de S. José.

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