sexta-feira, 8 de julho de 2011

Egipto nega que as suas sementes causem contágio da bactéria E.coli

2011-07-06
foto AFP PHOTO/MOHAMED HOSSAM
O Egipto recusa que as suas sementes estejam infectadas
O Ministério da Agricultura egípcio negou que as sementes de
feno-grego egípcias estejam infectadas e sejam a causa do contágio da
bactéria E.coli em alguns países europeus, que as retiraram do
mercado.
Num comunicado difundido pela agência oficial de notícias egípcia
Mena, a Direcção Central de Quarentena Agrícola daquele ministério
sublinhou que "não há, até agora, nenhum resultado positivo que
confirme o que a Europa alega sobre o facto de as sementes de
feno-grego egípcias estarem contaminadas com o E.coli".
Mesmo assim, a nota destacou que "as análises efectuadas às sementes
nos laboratórios egípcios mostraram que as mesmas estão sãs e que não
contêm em absoluto essa enfermidade".

"As acusações da União Europeia de que as sementes egípcias estão
contagiadas com essa bactéria não são exactas", refere o comunicado.
Por fim, a Direcção Central da Quarentena Agrícola indaga: "Como pode
ser o Egipto a fonte de um mal de que ainda não se registou nenhum
caso?".
A União Europeia decidiu, na passada terça-feira, retirar do mercado
todas as sementes importadas do Egipto e proibir a sua entrada no
território comunitário devido à sua relação com os surtos de E.coli na
Alemanha e França, que causaram meia centena de mortes na Europa.
Os 27 países da União Europeia tomaram esta decisão com base na
informação recolhida pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1899521&page=-1

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