terça-feira, 11 de outubro de 2011

Produção de castanha no Marvão diminuiu

2011-10-09
A produção de castanha na zona de Marvão, no Alto Alentejo, diminuiu
este ano e o calibre também é inferior em relação a campanhas
anteriores.
"A falta de chuva nas últimas semanas está a deixar a castanha seca,
sem água e a mirrar e, por isso, os calibres são este ano mais
pequenos", explicou o Luís Vitorino, vive-presidente do município
local à agência Lusa.

A grande maioria da produção de castanha da zona é canalizada para a
Cooperativa Agrícola de Porto Espada (CAPE) que, com o apoio logístico
do município de Marvão, comercializa depois o fruto.
De acordo com Luís Vitorino, a produção de castanha "vai baixar", este
ano, esperando-se uma produção a rondar as "80 toneladas".
O escoamento deste produto está "assegurado", uma vez que a produção
está a ser comercializada para o norte do país.
De acordo com especialistas, a região de Marvão é a "única a Sul do
Tejo" onde se verifica a existência de castanheiros.
O micro clima da Serra de São Mamede, propício à produção de castanha,
já levou a que as entidades que tutelam o sector considerassem a
castanha de Marvão como de "origem protegida".
No que diz respeito à falta de mão-de-obra, um dos problemas com que
os produtores se têm debatido nos últimos anos, na campanha deste ano
não veio a acontecer, uma vez que "há muita gente no desemprego",
salientou o autarca.
"Não há falta de mão-de-obra. Há muita gente no desemprego e há cada
vez mais pessoas a quererem trabalhar na apanha da castanha",
sublinhou.
Luís Vitorino indicou ainda que a doença da tinta (um dos principais
problemas dos castanheiros) não se fez sentir na região na presente
época, sublinhando que as únicas árvores afectadas foram os "choupos
velhos".
"Os choupos novos e os que estão em plena produção não têm doença. No
entanto, a Câmara de Marvão tem em desenvolvimento um programa onde
estamos a fazer podas e tratamentos para combater a doença da tinta",
declarou.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2044595&page=-1

1 comentário:

Anónimo disse...

É uma pena, o clima não ter ajudado,mas fico satisfeito pela 1º vez ler, que não havia falta de mão de obra para a campanha,embora seja um sinal de preocupação.Normalmente diz-se que se tem que recorrer a mão de obra estrangeira porque os portugueses não querem trabalhar.Espero que nas outras campanhas aconteça o mesmo para não se ter que recorrer a tailandeses.

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