Sobe para cinco número de cavalos mortos

Joana Andrade perde "os cinco melhores" animais

O número de cavalos mortos devido a intoxicação alimentar, alegadamente provocada pelo consumo de uma ração, subiu para cinco, disse à Agência Lusa a proprietária dos animais.
30 Outubro 2011Nº de votos (3) Comentários (1)



A cavaleira tauromáquica Joana Andrade adiantou que o problema começou no passado domingo, tendo já morrido cinco cavalos, "os cinco melhores" e que outros nove "estão afectados", apresentando "problemas de saúde" pelo mesmo motivo. "A minha próxima temporada tauromáquica está comprometida", lamentou a cavaleira.

Joana Andrade referiu que pelas autópsias "está confirmado" que a morte dos animais resultou de "intoxicação alimentar", e aguarda "as análises à ração para comprovar" que foi pelo consumo deste produto que os cavalos morreram.
"Os animais não comeram mais nada no domingo, dia em que tudo começou", salientou. De acordo com Joana Andrade, o que se está a passar na sua quadra de cavalos, sedeada em Redondo (Évora), não é um caso isolado no seio dos produtores desta raça, uma vez que, na segunda-feira, morreu em Almeirim (Santarém) um outro cavalo pertencente ao seu colega de profissão Jorge de Almeida, com "os mesmos sintomas".
A toureira adiantou ainda que uma outra montada, pertencente a um cavaleiro que pratica a modalidade de Equitação do Trabalho e Dressage, residente na Golegã (Santarém), também morreu, apresentando os mesmos sintomas.
"A ração que todos estes cavalos afectados comeram é do mesmo tipo, da mesma fábrica e do mesmo lote", acrescentou.
Joana Andrade adiantou que a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) já esteve em sua casa e na do colega Jorge de Almeida a "recolher análises", tendo esta entidade ficado na posse das restantes sacas de ração que a toureira guardava através da "execução de uma providência cautelar".
A cavaleira recordou ainda que as análises feitas aos seus cavalos nos últimos dias apresentaram "níveis de sangue alterados". Joana Andrade não consegue ainda precisar o valor do prejuízo, que classifica como elevado, tanto em termos materiais como para a coudelaria. De acordo com Joana Andrade, a empresa produtora da ração já mandou retirar do mercado este tipo de produto.

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