terça-feira, 20 de dezembro de 2011

APENAS 0,01% DO AZEITE DA BEIRA INTERIOR É CERTIFICADO

Dos mais de 140 lagares que existem na Beira Interior, apenas 6
produzem azeite com o carimbo de Denominação de Origem Protegida. João
Pereira, da Associação de Produtores de Azeite da Beira Interior
lamenta que os lagares ainda não estejam a aproveitar este instrumento
de valorização do produto.
A classificação Denominação de Origem Protegida da Beira Interior para
o azeite foi obtida em 1992 "até 2000 não havia um único litro de
azeite certificado e em 10 anos conseguimos certificar 80 mil litros,
o que é uma gota num oceano". Segundo João Pereira trata-se de um
processo lento que necessita de um estímulo "e um estímulo para o
produtor é ganhar mais dinheiro, para isso precisamos de vender em
conjunto de uma estratégia coerente a médio prazo".

Foi com esse objectivo que a associação candidatou ao Proder a Unidade
de Comercialização e Embalamento que deverá ser uma realidade no
próximo ano. Um investimento físico e imaterial de 3 milhões de euros
e ficará localizado em Castelo Branco "aquilo que se prevê é que para
além de prestar um serviço de embalamento, esta unidade permita dar
condições aos operadores darem o seu produto a quem sabe vender
obtendo maior retorno".
A Beira Interior produz seis das 70 mil toneladas de azeite que são
produzidas em Portugal todos os anos. Num país autosuficiente em
azeite, o projecto da Associação é virado sobretudo para a exportação.
João Pereira, espera que a unidade de Comercialização e embalamento
comercializa nos próximos 3 anos um milhão de litros de azeite. As
expectativas do dirigente da Associação de Produtores de Azeite da
Beira Baixa um dos convidados do colóquio promovido pela Associação
Distrital de Agricultores de Castelo Branco sobre o sector.
Paula Brito
http://rcb-radiocovadabeira.pt/pagina.php?cod=12196

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