quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Assunção Cristas quer uma nova árvore por cada português

"Vamos Plantar Portugal"
14 Dezembro 2011 | 14:48
Lusa
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A ministra do Ambiente, Assunção Cristas, anunciou hoje que está a ser
preparada uma espécie de "Vamos Plantar Portugal", dotando o país de
uma nova árvore por cada habitante.
"Vamos trabalhar para que seja possível, na altura em que é mais
conveniente, montar uma grande acção assente no voluntariado para
plantar ou semear Portugal. Se por cada português conseguirmos ter
mais uma árvore, o nosso PIB aumenta, a nossa riqueza aumenta, a nossa
contribuição para a diminuição das alterações climáticas aumenta,
porque a floresta é um grande pulmão de sequestro de carbono",
afirmou.

A ministra falava no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), em Terras
de Bouro, onde foi assinalar o fim do Ano Internacional das Florestas.
Com calças de ganga, calçado desportivo e de sachola na mão, Assunção
Cristas procedeu à plantação de duas árvores e ainda lançou uma
semente.
A oportunidade foi aproveitada para "oficializar" a fusão entre o
Instituto para a Conservação da Natureza e a Autoridade Florestal
Nacional, que dão lugar ao Instituto da Conservação da Natureza e das
Florestas.
O objectivo é "aumentar a produção florestal, mas ao mesmo tempo ter
uma produção sustentada, com grande cuidado na conservação da
natureza".
Uma fusão que, garantiu a ministra, não implicará qualquer
despedimento, mas sim a racionalização de meios, de forma a libertar
mais gente "para estar no terreno" em missão de fiscalização e de
vigilância.
"Mais gente no terreno, em missão de prevenção, é absolutamente
essencial. O combate [aos incêndios] é um sorvedouro de dinheiro que
só nos enche de tristeza", salientou.
Assunção Cristas lembrou que hoje Portugal importa, por ano, 200
milhões de euros de matéria-prima para a indústria da madeira, uma
cifra elevada para um país cujo território está 63 por cento coberto
por floresta.
Este ano, no PNPG, foram plantadas cerca de 20 mil novas árvores,
quando o objetivo fixado inicialmente seria uma árvore por cada um dos
10 mil habitantes do Parque.
Segundo Lagido Domingos, director do PNPG, foram ainda recuperados 300
hectares de pastagens e criados 100 hectares de faixas de gestão de
combustível.
Lagido Domingos disse ainda que, além dos incêndios, a propagação das
espécies invasoras é outra das principais ameaças ao PNPG.
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