segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A mais nobre gordura ainda é mal amada pelos portugueses

Por António Mendes Nunes, publicado em 26 Dez 2011 - 03:10 |
Actualizado há 18 horas 53 minutos

Há cerca de 60 anos uma forte campanha levada a cabo por grupos
económicos com interesses em óleos vegetais de produtos que cultivavam
nas colónias atirou o azeite para a desgraça. Tornou-se fino cozinhar
com óleo. Felizmente, passados poucos anos, algumas investigações
médicas creditadas organismos internacionais idóneos vieram dizer que
o azeite é que é saudável. Em Portugal, na maioria das casas, ainda se
conhece muito pouco sobre o azeite. Há uma embalagem que dá para tudo
e pronto. A maior parte das vezes nem é por uma questão de
dificuldades económicas que as pessoas não compram mais de um tipo de
azeite. É por ignorância mesmo.

Em Portugal o azeite comercializado não pode ter mistura de outros
óleos (em Espanha é autorizado misturar óleo de bagaço de azeitona,
por exemplo, o que o torna bastante mais barato).
Vale a pena apostar num azeite virgem para temperar na panela e ter
mais uma ou duas qualidades de azeite virgem extra para temperar no
prato. Escolha azeites de Trás-os-Montes ou do Alentejo se gosta de
azeites com um pouco de amargo no final ou do Douro se gosta de
azeites mais doces. De resto, vá provando até descobrir aqueles de que
gosta mais. Publicamos notas de prova de quatro azeites, todos eles
premiados e de altíssima categoria, mas em Portugal, felizmente, há
muitos mais. A sua saúde agradece. Os preços variam entre os 6 e os 8
euros.
http://www.ionline.pt/boa-vida/mais-nobre-gordura-ainda-mal-amada-pelos-portugueses

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