quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Vendas de azevinho caíram 60%

Crise
Económico com Lusa
21/12/11 09:35
O proprietário de uma das maiores culturas de azevinho do país, com
sede em Penafiel, admite uma quebra de vendas neste Natal superior a
60% face ao que considera um ano normal.
"Este foi um ano muito mau. No ano passado já tinha sido fraco, mas
este ano é muito pior", disse Telmo Martins, responsável por uma
exploração com cerca de três hectares de azevinho, na localidade de
Rio de Moinhos.
Em declarações à Agência Lusa, Telmo Martins atribui a diminuição das
vendas desta planta ornamental especialmente apreciada na quadra
natalícia ao menor poder de compra da população e também a uma maior
concorrência.

O empresário agrícola admite, por isso, que este negócio já foi mais
compensador, apesar de continuar a ser dos maiores produtores
nacionais.
Segundo explicou à Agência Lusa, o azevinho é procurado neste altura
do ano por distribuidores de todo o país e até estrangeiros, os quais
abastecem floristas e outros comerciantes.
Telmo Martins sublinha que da sua empresa saem milhares de arranjos,
de vários tamanhos, que podem custar, por unidade, entre um euro e
meio e cinco euros.
Contudo, a redução de procura dos clientes neste ano acabou por se
reflectir num menor volume de encomendas dos distribuidores, anotou o
empresário.
O preço elevado dos ramos de azevinho, que o empresário explica por se
tratar de uma planta em vias de extinção, e o facto de não ser um bem
de primeira necessidade terá levado, segundo o agricultor, a uma
redução da procura.
Apesar do carácter sazonal da venda do azevinho, a comercialização
desta planta ainda representa cerca de 25% da facturação de uma
empresa que tem na vinha o seu principal negócio.
Os cerca de três hectares de produção de azevinho constituem uma
tradição familiar com mais de 20 anos iniciada pelo pai de Telmo
Martins.
http://economico.sapo.pt/noticias/vendas-de-azevinho-cairam-60_134259.html

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