domingo, 30 de dezembro de 2012

Motoristas de transporte de mercadorias ameaçam "paralisar o país"

Crise

Económico com Lusa
21/12/12 17:50

Os motoristas ao serviço das transportadoras rodoviárias de
mercadorias ameaçaram hoje "paralisar o país", com uma greve de
repercussões superiores à dos estivadores.

Em conferência de imprensa, realizada no Porto, o dirigente da
Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans)
Vítor Pereira disse que vai pedir uma audiência urgência ao secretário
de Estado dos Transportes, a fim de o alertar para a "desumanização"
do setor.

"Caso não haja recuo", se motoristas "continuarem a ser tratados como
peças de camião, poderão chatear-se a sério e paralisar o país",
advertiu o dirigente sindical, explicitando, depois, de se referia
expressamente ao recurso à greve, além de "outras formas de luta". "Há
alturas em que é preciso dizer 'basta'", acrescentou.

Vítor Pereira sublinhou que uma paralisação no transporte rodoviário
de mercadorias "é ainda é mais grave para o país do que as dos
portos", ou seja, dos estivadores, já que uma simples paragem de três
dias deixará as prateleiras dos supermercados vazias e as gasolineiras
sem carburantes.

De entre as "graves situações" que afetam os motoristas de transportes
de mercadorias, sobretudo os das linhas internacionais, incluem-se,
segundo a estrutura sindical, "pressões para que abdiquem do descanso
pondo em risco a segurança própria e dos outros".

Para fazer face à concorrência, um crescente número de transportadores
está a optar por salários-base baixos, pagando um adicional em função
dos quilómetros percorridos, disse Hélder Borges, um dos motoristas
que a Fectrans convidou para participar na conferência de imprensa.

Há empresários que pagam esse adicional sem o declarar ao Fisco,
representando "milhões em fuga aos impostos", assegurou.

Vítor Pereira explicitou que o expediente gera a maior parte dos
problemas com que se debatem os motoristas. Um deles é guiarem mais
horas seguidas do que deviam, para receberem mais, pondo em risco a
sua segurança e de outros utentes da estrada.

Além de chegarem a conduzir 12 a 14 horas, os motoristas evitam
situações de baixa, porque o respetivo subsídio corresponderia apenas
ao salário-base, e arriscam grandes penalizações em casos de
desemprego ou reforma.

"O pagamento ao quilómetro é uma habilidade que a lei proíbe
expressamente e constitui uma forma de pressionar os motoristas para
andarem sem descansar", disse o dirigente sindical, acrescentando que
acaba por fomentar também a concorrência desleal no setor.

Pedro Nunes, um dos vários motoristas chamados pela Fectrans a
explicar o seu dia-a-dia laboral, disse que quem contestar imposições
patronais deste tipo acaba na "jarra", ou seja, a fazer menos
quilómetros, com implicações negativas no montante a receber no final
do mês.

O transporte rodoviário de mercadorias envolve 4.000 a 5.000 empresas
portuguesas, que empregam 35.000 a 50.000 motoristas, segundo
estimativas da Fectrans.

http://economico.sapo.pt/noticias/motoristas-de-transporte-de-mercadorias-ameacam-paralisar-o-pais_159078.html

Universidade de Évora redescobre exemplar original da planta de café "híbrido de Timor"

14:58 Sexta feira, 21 de dezembro de 2012

Comente
Évora, 21 dez (Lusa) -- A Universidade de Évora anunciou hoje ter
redescoberto a planta original de café do "híbrido de Timor",
identificada nos anos 60 do século passado, mas depois "perdida",
cujos clones permitiram criar variedades resistentes à doença da
ferrugem.

"A planta é conhecida desde os anos 60, mas, no período da ocupação
indonésia de Timor, perdeu-se todo esse conhecimento e referências",
disse hoje à agência Lusa Pedro Nogueira, da Universidade de Évora
(UÉ).

Esse "exemplar único no mundo", ou seja, "a planta original do
'híbrido de Timor'", foi agora redescoberta, graças a um projeto que
envolve os departamentos de Geociências e Economia da UÉ, a
Universidade Nacional de Timor Lorosae (UNTL) e o Centro para a
Investigação da Ferrugem do Café, em Lisboa. "A UÉ já colabora com
Timor desde 2000, em várias áreas de investigação, como a agronomia.
Nesse âmbito, iniciamos este projeto em 2009 e conseguimos, este ano,
identificar a planta", resumiu Pedro Nogueira.

http://expresso.sapo.pt/universidade-de-evora-redescobre-exemplar-original-da-planta-de-cafe-hibrido-de-timor=f775459

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Vinhos da Casa Agrícola Alexandre Relvas com rótulos que ajudam a identificar temperatura ideal

Por Agência Lusa, publicado em 28 Dez 2012 - 17:16 | Actualizado há 4
horas 21 minutos


As garrafas dos vinhos brancos e rosés da Casa Agrícola Alexandre
Relvas (CAAR), no concelho alentejano de Redondo, vão passar a ter
rótulos com tintas especiais que permitem ao consumidor identificar a
temperatura ideal para serem bebidos.

Em Portugal, este tipo de rótulos já é usado "nas cervejas, há muitos
anos", mas é relativamente recente no setor dos vinhos, explicou hoje
Alexandre Relvas à agência Lusa.

"Além da CAAR, há mais uma empresa portuguesa do setor dos vinhos, um
pequeno produtor, que usa uma tecnologia muito parecida nos rótulos de
um vinho seu, mas com outro tipo de tinta", acrescentou.

Para testar esta inovação, a Casa Agrícola Alexandre Relvas começou
por aplicar os rótulos nos "vinhos 'best-sellers'" da empresa, segundo
Alexandre Relvas, referindo-se à gama Montinho São Miguel, o branco e
o rosé.

"Tivemos resultados muito bons", com subidas de "cerca de 20%" nas
vendas dessa gama de vinhos, em comparação com 2001, enquanto, no
geral, "tivemos crescimentos de 10%", disse.

Por isso, revelou Alexandre Relvas, a empresa vitivinícola está agora
a aplicar os novos rótulos no engarrafamento "da colheita de 2012 de
todos os vinhos brancos e rosés".

Estes rótulos nas garrafas de vinho permitem ao consumidor
identificar, com exatidão, o momento em que o conteúdo atinge a
temperatura ideal para ser consumido, divulgou a CAAR.

Numa determinada área do rótulo, existe um logótipo com uma tinta
especial, termocromática, cuja composição reage quando é submetida a
uma temperatura inferior a aproximadamente nove graus, passando de
transparente para azul.

"Estes rótulos são iguais aos outros. A única coisa que os distingue é
terem uma tinta que muda de cor quando o interior da garrafa está
entre os oito e os 11 graus, que é a temperatura ideal a que o nosso
vinho branco e rosé deve ser consumido", precisou Alexandre Relvas.

O responsável destacou que "a qualidade de um vinho e o prazer que
proporciona ao consumidor" são fatores muito ligados "à temperatura a
que é consumido".

"A temperatura ótima de consumo pode fazer com que um vinho seja mais
ou menos agradável", afiançou, reiterando que esta tinta impressa nos
rótulos vai facilitar a vida ao consumidor, ajudando-o a percecionar
"a temperatura do vinho, sem precisar de utensílios, como
termómetros".

A Casa Agrícola Alexandre Relvas foi fundada em 1997 e dedica-se à
produção e comercialização de vinho regional alentejano.

A empresa, de acordo com Alexandre Relvas, começou com uma produção de
"cerca de 50 mil garrafas", em 2004, mas atualmente já produz "perto
de dois milhões".

A CAAR tem uma vertente essencialmente exportadora, já que 75% da sua
produção segue para mercados externos, com destaque para a Bélgica,
Estados Unidos, Holanda e China.

http://www.ionline.pt/boas-noticias/vinhos-da-casa-agricola-alexandre-relvas-rotulos-ajudam-identificar-temperatura-ideal

Programa de Desenvolvimento Rural com execução de 60% em 2012

Por Agência Lusa, publicado em 28 Dez 2012 - 19:52 | Actualizado há 1
hora 53 minutos

Os pagamentos no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER)
chegaram aos 701 milhões de euros e atingiram uma taxa de execução de
60%, anunciou hoje a secretaria de Estado da Agricultura.

"Os pagamentos efetuados no âmbito do PRODER atingem pelo segundo ano
executivo níveis históricos, tanto no que diz respeito ao montante
global pago como em relação à taxa de execução do programa que atinge
60% em 2012", refere comunicado hoje divulgado.

O secretário de Estado da Agricultura assinala que "tem existido uma
forte preocupação em garantir aos agricultores alguma segurança e
estabilidade", razão pela qual em 2012 os pagamentos foram efetuados
"sempre na última semana de cada mês".

Também o saldo de pagamento às regiões mais desfavorecidas,
inicialmente previsto para junho de 2013, será antecipado, permitindo
"fazer todos os pagamentos de 2012 em 2012, trazendo mais clareza aos
agricultores e, uma melhor execução orçamental", refere o documento.

Durante o mês de dezembro foram viabilizados 122 milhões de euros de
despesa pública de PRODER, um valor que inclui "a antecipação do
pagamento do saldo das MZDs (30%) inicialmente previsto para 2013, no
valor de 33,6 milhões de euros e que abrange cerca de 111.000
agricultores, bem como o pagamento de 80 milhões de euros de projetos
de investimento".

Foi também efetuado um pagamento de 13 milhões de euros à EDIA
(Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, SA),
essencial para dar início às obras do perímetro de regadio de São
Pedro, Baleizão e Quintos.

O Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território (MAMAOT) assegura também que "conseguirá pagar a
praticamente todos os agricultores, incluindo aqueles que foram objeto
de controlo, e que no passado recebiam os pagamentos mais
tardiamente".

"Esta melhoria no sistema deve-se a um trabalho de racionalização dos
controlos dentro dos serviços do Ministério e a um esforço para a
concretização dos controlos durante 2012, com o objetivo de contemplar
o máximo possível de agricultores", explica.

http://www.ionline.pt/portugal/programa-desenvolvimento-rural-execucao-60-2012

Alimentação trava aumento de preços para manter clientes

inShare

28 de Dezembro, 2012

Leite, pão e café devem manter-se no próximo ano com preços
semelhantes aos de 2012: os industriais do sector admitem que face à
crise têm pouco espaço de manobra para subir preços e preferem perder
margens do que clientes.
"Os industriais continuam a ver as suas margens encurtadas por duas
vias: compram matéria-prima mais cara e vendem produtos com menos
valor acrescentado", disse o presidente da Associação Nacional dos
Industriais de Lacticínios (ANIL), Pedro Pimentel, que acredita que o
preço do leite vai estabilizar.

Pedro Pimentel sublinhou que a indústria enfrenta, por um lado, uma
"forte tendência inflacionista da matéria-prima" (cereais e rações),
que teve grande impacto nas explorações e se deve manter em 2013, e
por outro, um mercado que procura produtos cada vez mais baratos.

"Os produtos praticamente não oscilaram de preço, mas compraram-nos
produtos mais baratos, ou seja vendemos quase os mesmos litros que no
ano anterior, mas ganhámos menos euros", comentou.

Para o presidente da ANIL, a tendência de procura de produtos de gama
mais baixa vai manter-se em 2013, pelo que os preços devem "aumentar
muito moderadamente ou mesmo estabilizar", para não agravar a quebra
nas vendas.

"Vamos ter um ano muito crítico", resumiu.

Também os preços do pão, outro produto de grande consumo, não devem
sofrer grandes oscilações.

O presidente da Associação do Comércio e Indústria da Panificação
(ACIP), Francisco Silva, adiantou à Lusa que falta conhecer ainda
alguns dados essenciais como o preço da farinha e os custos da
energia, mas estima que o pão se mantenha com preços semelhantes aos
de 2011.

"Numa situação tão difícil como esta, o objectivo é manter os preços
para não aumentar os riscos de pobreza e não perder clientes",
justificou, assinalando que a subida também "não foi significativa" em
2012, tendo a indústria perdido "margem e valor" face à "subida
brutal" da energia e das matérias-primas.

"No último ano e meio, a matéria-prima subiu cerca de 70% e a
rectificação dos preços foi apenas de 6 a 7%", salientou Francisco
Silva.

Uma carcaça custa, em média, entre 10 a 16 cêntimos.

Já pagar mais pelo café vai depender muito da decisão de cada empresário.

A Associação Industrial e Comercial do Café não quis falar sobre
preços e a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de
Portugal preferiu também não se alongar sobre a matéria, mas o
presidente da AHRESP, Mário Pereira Gonçalves, admitiu que pode haver
"actualizações" no preço da bica, que custa em média 60 cêntimos.

"O preço mais barato da Europa", salientou.

Ainda assim, as subidas não serão significativas, disse o responsável
da AHRESP, notando que muitos empresários podem também decidir não
aumentar os preços para segurar a clientela.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=65424

Gastos com ambiente subiram 16% entre 2005 e 2010

LUSA 27/12/2012 - 14:18

99 quilogramas de resíduos sólidos por habitante foram incinerados
NELSON GARRIDO

A despesa das administrações públicas destinada à gestão e protecção
do ambiente cresceu 16% entre 2005 e 2010, quando chegou aos 101 euros
por habitante, mas caiu no último ano, divulgou o INE.

Segundo os Indicadores Sociais de 2011, divulgados pelo Instituto
Nacional de Estatística (INE), em cinco anos o valor gasto para a área
do ambiente pelas administrações públicas passou de 87 euros para 101
euros por habitante.

Porém, em 2010, a despesa consolidada das administrações públicas para
esta área desceu 21% quando comparada com os valores do ano anterior.

O INE refere que, em 2010, os sistemas de abastecimento de água
serviam 95% da população, enquanto a drenagem de águas residuais
chegava a 84% dos residentes e o tratamento de águas residuais a 73%.

Quanto ao destino do lixo, 99 quilogramas de resíduos sólidos por
habitante foram incinerados, menos do que os 108 quilos apurados para
a média dos Estados membros da União Europeia.

http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/gastos-com-ambiente-subiram-16-entre-2005-e-2010-1578751

Associação de jovens agricultores nos Açores admite entraves à criação de novas empresas

12:29 Quinta feira, 27 de dezembro de 2012

Ponta Delgada, 27 dez (Lusa) -- O presidente da Associação de Jovens
Agricultores Micaelenses, nos Açores, Hélio Carreiro, considerou hoje
que "há entraves" à criação de novas empresas agrícolas na região,
apelando ao empenho de todos para o sucesso do setor.

"Há entraves na agricultura, mas julgo que haverá sempre empenho de
todas as partes para que juntos possamos trabalhar para o sucesso do
setor", afirmou Hélio Carreiro, após uma audiência com o Presidente do
Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, em Ponta Delgada.

O dirigente agrícola lembrou que os entraves à criação de novas
empresas agrícolas nas ilhas passam pelo "custo dos fatores de
produção, acesso às terras e restrições impostas pela banca".



http://expresso.sapo.pt/associacao-de-jovens-agricultores-nos-acores-admite-entraves-a-criacao-de-novas-empresas=f776078

Castro e Brito: 2012 ano muito difícil marcado por uma seca “violenta”...

Regional | 07:00 | 28-12-2012

Castro e Brito, presidente da FAABA, afirma que 2012 foi um ano muito
dificil para a agricultura alentejana devido à seca "violenta" que
teve consequências nas culturas e na pecuária.

2012 está praticamente a chegar ao fim, por isso, na Voz da Planície,
estamos a ouvir, por estes dias, as forças vivas da região para
fazermos um balanço deste ano e a perspectivar 2013 que já está a
"bater à porta".

Castro e Brito, presidente da FAABA-Federação das Associações de
Agricultores do Baixo Alentejo, afirma que 2012 foi um ano de muitas
dificuldades devido à seca violenta que atingiu a região e que teve
consequências a nível das culturas e da pecuária. Castro e Brito
defende, por isso, que no próximo QREN deve continuar o regime
especial de apoio a um sector que depende do "tempo".

Para o presidente da FAABA também é importante que se concretize a
promessa feita em 2012, pelo 1ºMinistro, de que Alqueva é mesmo para
concluir em 2015.

Quanto a 2013 as culturas de regadio à partida têm sucesso garantido,
as de sequeiro dependem das condições climatéricas. Castro e Brito
destaca a coragem e os grandes investimentos que os agricultores estão
a fazer na região.

Inês Patola

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/52023

Cooperação entre empresários portugueses e espanhóis

Bragança


A partir de Janeiro, cerca de 60 empresários transmontanos e
espanhóis, da zona de Castela e Leão, vão começar a cooperar entre si.
Trata-se do projecto ACTION, financiado pelo Programa de Cooperação
Transfronteiriço Espanha-Portugal (POCTEP) e que tem como objectivo a
troca de informação, a procura de parceiros e clientes, oportunidades
comerciais e inovação no sector agro-alimentar e da logística.
O projecto foi apresentado no dia 19 às empresas da região. "As
principais vantagens passam por ter um trabalho de consultoria,
fazendo um primeiro diagnóstico de potencial de cooperação e ser-lhe
apresentado um plano estratégico dentro do seu sector de actividade
que pode ir desde soluções de webização, pode passar por diminuir
custos de transporte ao nível da logística, ou criar agrupamentos
complementares de empresas ", refere Helena Videira, da Associação
Empresarial de Bragança. "Ao nível da logística está a ser pensado
criar uma plataforma onde vão estar disponíveis todos contactos de
transportadoras, com horários, custos e destinos", acrescenta.
Para o consultor da área da logística no projecto ACTION, esta é uma
oportunidade para quem quiser internacionalizar o seu negócio. "Ao
fazer isto em parceria com a região de Castela e Leão temos uma escala
muito maior do que se for apenas uma região de Trás-os-Montes", afirma
Carlos Freitas, salientando que "o potencial de mercado é muito maior
e as sinergias são muito mais interessantes dos dois lados da
fronteira que urge potenciar para bem das empresas".
Uma das empresas transmontanas que vai integrar este projecto é da
área da panificação. "Nós só podemos crescer juntos e por isso faz
todo o sentido uma cooperação entre estes dois países sobretudo destas
zonas que estão próximas", refere a proprietária, Elisabete Ferreira.
"As vantagens centram-se em melhorar a parte logística para poder
chegar a zonas próximas, mas difíceis por serem de países diferentes",
explica, acrescentando que "nós já vendemos pontualmente para Espanha
mas este projecto vai permitir-nos criar regularidade. Tendo logística
para chegar lá, conseguimos enviar o produto com mais regularidade e
aumentar a quota de mercado na zona de Castela e Leão".

http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=451&id=18147&idSeccao=4045&Action=noticia#.UN1r_m9NUZk

Desflorestação aumenta 129% na Amazónia

26-12-2012 às 15:030





inShareA desflorestação na Amazónia brasileira entre Agosto e Novembro
aumentou 129% comparativamente ao mesmo período de 2011, divulgou hoje
a organização não-governamental Instituto do Homem e Meio Ambiente da
Amazónia (Imazon).
Nos meses analisados a partir de dados obtidos com base em imagens de
satélite do Governo brasileiro, a desflorestação somou 1.206
quilómetros quadrados, quando no mesmo período de 2011 desapareceram
527 quilómetros quadrados de selva.
Em novembro deste ano, grande parte da desflorestação, ou 42 por cento
dela, ocorreu no estado do Pará, seguido por Rondônia, com 25 por
cento, e Amazonas, com 24 por cento.
Da perda de floresta resulta um total de 60 milhões de toneladas de
gases que causam o efeito-estufa.
Os dados, segundo a Imazon, podem ter sido comprometidos pela
cobertura de nuvens que afectava metade da área da Amazónia Legal
(área da Bacia Amazónica, que engloba nove estados brasileiros) em
Novembro de 2012 e dificultou a obtenção das imagens por satélite.
O investigador da ONG responsável pelo trabalho, citado pela agência
Efe, afirmou que uma das causas recorrentes do aumento da
desflorestação é a actividade agro-pecuária.
Em algumas áreas, entretanto, a perda da vegetação intensificou-se
devido às grandes obras públicas, como as barragens hidreléctricas que
estão a ser construídas na Amazónia, segundo a ONG.
Diário Digital com Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=607895

Cortiça: Campanha portuguesa vence prémio em Itália

Quarta-feira, 26 de Dezembro de 2012



Clique no link abaixo para ver um dos vídeos divulgados na campanha
"Io Sto Col Sughero"
Esta notícia tem conteúdo multimédia, clique aqui para visualizar:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ZfNB121FWaw

"Cortiça: preserva o planeta", "Cortiça: preserva o aroma" e "Cortiça:
preserva o charme" são algumas das mensagens da campanha "Io Sto Col
Sughero" (Eu estou com a Cortiça) lançada pelo programa português
InterCork, que venceu, este mês, o prémio Comunicazione Corporate, em
Itália.

A campanha publicitária, desenvolvida em Itália, durou dois anos e foi
projetada pela Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR), no âmbito do
projeto de divulgação internacional da cortiça, o InterCork. No
decorrer da ação promocional foram divulgadas várias mensagens (texto,
imagem e vídeo) sobre a cortiça em anúncios publicitários veiculados
em diversos meios.

A campanha organizou também eventos noturnos, em várias cidades
italianas, onde foram instalados bares nos pontos centrais de cada
localidade. Os habitantes de cada cidade foram convidados a levar uma
rolha de cortiça e em troca recebiam um copo de vinho.

Foi ainda criado um site para esta iniciativa,
http://www.ilsughero.org/, onde foi feita a divulgação de todos os
eventos e onde os visitantes podiam aceder a informações detalhadas
sobre a campanha e a cortiça.

O galardão atribuído pela Associazione Agenzie di Relazioni Pubbliche
a Servizio Completo (Assorel) é já o 11º prémio conquistado pelo
projeto InterCork, que tem vindo a ser distinguido pelas suas
campanhas em vários mercados internacionais.

Clique AQUI para aceder ao site da APCOR. http://apcor.pt/

http://www.boasnoticias.pt/noticias_Corti%C3%A7a-Campanha-portuguesa-vence-pr%C3%A9mio-em-It%C3%A1lia_13966.html

Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta lança azeitonas DOP

27-12-2012

A Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta (ACFEC) lançou no
mercado os primeiros 2.500 quilos de azeitona proveniente de uma
espécie autóctone, com a chancela de Denominação de Origem Protegida
(DOP).

«A região de Freixo de Espada é rica na produção da azeitona Negrinha,
só que até ao momento não se encontrava no mercado devidamente
embalada para ser comercializada», disse à Lusa o presidente da ACFEC,
José Santos.

Trata-se uma azeitona de pequena dimensão, da variedade Negrinha, que
é consumida após tratamento ou em salmoura. A cooperativa há já alguns
anos que colocou no mercado diversos lotes de azeite proveniente da
variedade autóctone da azeitona "Negrinha de Freixo".

«A azeitona Negrinha de Freixo é uma variedade que está mais
vocacionada para a conserva do que propriamente para a produção de
azeite, mas, sabendo aproveitar as suas qualidades, conseguimos obter
dois bons produtos olivícolas», acrescentou o dirigente.

No campo da produção de azeitona de conserva, aquela estrutura
agrícola está a dar os primeiros passos, com a produção das primeiras
duas toneladas e meia de azeitonas provenientes de agricultores que
quiseram certificar o seu produto com a chancela DOP.

«Esta é primeira vez que uma entidade certificadora confere a DOP à
Negrinha de Freixo. Com este reconhecimento colocamos no mercado a
azeitona embalada em unidades de 250 gramas, nesta fase», explicou
José Santos.

No campo das novidades, a Adega Cooperativa de Freixo de Espada à
Cinta lançou igualmente no mercado o primeiro espumante produzido
naquela unidade vinícola, proveniente de uma casta autóctone
denominada "Códega do Larinho".

«Colocámos no mercado cerca de seis mil garrafas de espumante
provenientes de uvas de uma casta com aptidões para a produção deste
tipo de vinho», disse. O próximo projecto lançado pela ACFEC aos seus
associados passa pela colocação no mercado de vinho generoso
engarrafado e com uma marca própria.

Fonte: Hiper Super

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45477.aspx

MyFarm.com distinguido no prémio Agricultura 2012

O Projecto MyFarm.com, do Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) foi
distinguido com uma Menção Honrosa no prémio Agricultura 2012, na
categoria de Startup. Esta iniciativa tem como objectivo promover,
incentivar e premiar os casos de sucesso do sector da Agricultura,
Agro-indústria e Florestal em Portugal.
Luís Luz, coordenador do projecto, refere que este é um
"reconhecimento" para a equipa que está envolvida no MyFarm.com. Esta
distinção é a prova de que o projecto tem "pernas para andar e está a
dar provas disso", acrescenta o mesmo responsável. Luís Luz adianta
que neste momento está a terminar, com resultados positivos, o
projecto-piloto do MyFarm.com. O coordenador do projecto refere que o
objectivo é, durante 2013, implementar o MyFarm.com em várias zonas
urbanas do País e posteriormente pelo estrangeiro.

http://www.radiopax.com/noticias.php?go=noticias&id=17107&d=noticias

Governo moçambicano garante que novo projeto agrícola não retira terra aos camponeses

18:49 Quarta feira, 26 de dezembro de 2012

Maputo, 26 dez (Lusa) - O Governo moçambicano assegurou hoje que
nenhum camponês vai perder a sua terra para permitir a implantação do
Programa de Cooperação Triangular para o Desenvolvimento Agrícola das
Savanas Tropicais e Moçambique (PROSAVANA).

O debate sobre o risco de expropriações em Moçambique foi recentemente
suscitado por informações de que o Governo negociou com investidores
brasileiros a concessão de milhares de hectares para o aproveitamento
agrícola no norte do país.

O projeto PROSAVANA, desenvolvido por agricultores brasileiros e
japoneses em 12 distritos das províncias de Nampula, Cabo Delgado e
Zambézia, no norte e centro de Moçambique, abrange cerca de 700 mil
hectares de terra e visa promover uma agricultura empresarial, com uma
forte componente de transferência de tecnologia.

http://expresso.sapo.pt/governo-mocambicano-garante-que-novo-projeto-agricola-nao-retira-terra-aos-camponeses=f776001

Agros reorganiza actividade do grupo

2012.12.26 (00:00) Portugal
A cooperativa leiteira Agros, sediada em Vila do Conde e que, com a
Proleite e a Lacticoop, constituem a base accionista da Lactogal, está
a reorganizar a actividade após a agitação do último processo
eleitoral. E, atendendo à "dimensão do passivo", admite vir a encerrar
a Naturar (produtos frescos), localizada em Arazede, Montemor-o-Velho.

Em entrevista, o novo presidente, Fernando Capela, lamenta alguns
investimentos passados e "o caminho que foi seguido", "sem retorno em
termos de rentabilidade" para o grupo. O futuro passa por uma Agros
"equilibrada em termos de gestão" e que, apesar da conjuntura interna
e externa, garanta "as melhores soluções para os produtores".

Vida Económica (VE): Tomou posse em Abril, depois de um processo
eleitoral renhido, com duas listas concorrentes. Quais são os grandes
desafios para este mandato?
Fernando Capela (FC): De facto, foi um processo eleitoral renhido.
Tínhamos noção que pela frente o desafio seria enormíssimo, primeiro
porque o caminho que foi seguido, financeiramente, não foi o melhor.
Fizeram-se investimentos que, na minha perspectiva, não traziam
retorno em termos de rentabilidade. Também percebi - todos perceberam
- que estávamos a caminhar para uma crise que acabava por dificultar
ainda mais a situação. Os produtores estão a atravessar algumas
dificuldades. O meu maior desafio neste momento é, em primeiro lugar,
em termos de organização e gestão da Agros, mas, também, das empresas
participadas, algumas delas em dificuldades.

VE: Está a referir-se à Naturar?
FC: É uma delas. Essa é a que está em pior situação.

VE: A Naturar é para encerrar?
FC: Neste momento, ainda tenho alguma dificuldade em responder-lhe
qual o caminho. A situação é muito complicada. É preciso termos a
noção da situação e da dificuldade que é assumir, neste momento, o
passivo.

VE: Não têm tido contactos com potenciais investidores?
FC: Temos. Temos tido alguns contactos, mas quando as pessoas vêem a
dimensão do passivo...

VE: Qual é o montante do passivo?
FC: Preferia não falar. Há ali várias situações.

VE: Para além da Naturar, quais são as outras empresas em situação complicada?
FC: A Prodística será a que, em termos do grupo Agros, está bem e que,
desde início, teve sempre uma gestão equilibrada. Temos em dificuldade
o laboratório Segalab e a Agros Comercial e a Ucanorte. O laboratório
presta um serviço à produção. E também estendemos a actividade da
Segalab a entidades terceiras, mas não é fácil. O que queremos é que
pelo menos a empresa seja equilibrada em termos de gestão.

VE: Admite fechar o Segalab?
FC: Já pusemos essa hipótese, mas fomos confrontados com as
implicações que isso teria.

VE: E os serviços ali prestados?
FC: Parte deles iriam para o Laboratório Interprofissional ALIP [em
Lousada] e a outra parte seríamos nós a assegurar, prestando serviço
aos produtores. O nosso primeiro objectivo é a organização e as
organizações participadas. Claro que este contexto não é o melhor, mas
tenho procurado as melhores soluções. E não podemos esquecer os
produtores e que temos um negócio central que é o leite, sendo esse o
nosso principal objectivo.

VE: Como tem sido a relação com os produtores, nomeadamente quanto ao
preço do leite?
FC: De há alguns anos a esta parte algumas cooperativas começaram a
perceber que este não era o caminho. Criou-se alguma decepção, mas o
objectivo é chamá-los novamente à organização, integrá-los e
fazer-lhes perceber que o grupo é deles e para eles. E o nosso
trabalho está focado no interesse de dar as melhores condições aos
produtores.

VE: O sector leiteiro está perante desafios importantes: a nova PAC e
a liberalização das quotas leiteiras a partir de 2015. Que impacto é
que isto vai ter na Agros?
FC: Eu diria na fileira, porque todos já percebemos que a nova PAC vai
promover um impacto muito negativo no sector da produção de leite.
Espero que isso seja diluído. Nós temos um nível de apoios e se, de um
momento para o outro, diminuem é muito complicado. Depois temos a
perspectiva da liberalização do sector. É mais ou menos assente o fim
das quotas e a liberalização do mercado. Temos de nos preparar. Nós
temos custos de produção muito elevados, pouca área, uma tendência
muito grande de importação de matérias-primas. Temos de pensar em ter
cada vez menos essa dependência do mercado externo. E não é fácil. E
quem vai ficar no mercado são os produtores competitivos. As pessoas
têm interiorizado que o futuro vai ser esse e temos de ir preparando
terreno para, dentro do possível, termos custos de produção o mais
baixos possível e não estarmos tão dependentes dos mercados exteriores
em termos de matérias-primas.

"Se não fosse a Lactogal, já não tínhamos produção de leite em Portugal"
O presidente da Agros continua a "acreditar na produção de leite na
região [Norte] e no país", mas admite que, com a redução das ajudas da
nova PAC e o fim das quotas leiteiras em 2015, "alguns produtores de
leite irão ficar pelo caminho".

"Neste momento, na Agros, somos pouco mais de 1600, já não somos
muitos, mas este processo não é uma escolha. As pessoas que têm
condições de estar no mercado continuam, quem não tiver, infelizmente,
tem de abandonar", admite Fernando Capela. Acredita, contudo, que
"aqueles que ficarem serão realmente competitivos e irão singrar".

Questionado sobre o projecto Lactogal e se acredita na
auto-suficiência do abastecimento de leite à indústria de lacticínios,
o presidente da Agros não hesita: "O projecto Lactogal é um sucesso" e
"se não fosse a Lactogal, já não tínhamos produção de leite em
Portugal".

FONTE: Vida Económica

http://www.anilact.pt/informacao-74/6851-agros-reorganiza-actividade-do-grupo

Abrantes Tecnopolo do Vale do Tejo investe em máquina inovadora no sector agro-alimentar

O Tecnopolo do Vale do Tejo apresentou o primeiro equipamento do País
de conservação por aquecimento óhmico, uma tecnologia alternativa à
pasteurização convencional.
Lusa ECONOMIA
10:14 - 23 de Dezembro de 2012 | Por Lusa
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Instalado no Tecnopolo do Vale do Tejo - Tagus Valley, em Abrantes,
este é um equipamento que implicou um investimento de 540 mil euros e
que vai ajudar ao desenvolvimento de produtos na área agro-alimentar,
ficando disponível para todas as empresas portuguesas que o queiram
utilizar e sem terem de investir na aquisição da máquina óhmica.

O aquecimento óhmico é um processo que, por aplicação de corrente
eléctrica no alimento, promove o aquecimento do produto.

Este processo de conservação alimentar pode ser usado em sopas, purés,
polpas, sumos e pastas, entre outros, e apresenta várias vantagens em
relação às tecnologias de pasteurização convencionais, tais como um
aquecimento rápido e uniforme.

Segundo informa o tecnopolo, o equipamento não necessita de
superfícies para transferência de calor, é ideal para alimentos
sensíveis ao stresse térmico, tem controlo simples e com custos de
manutenção reduzidos e possibilidade de aumentos de eficiências
energéticas.

"As empresas do sector alimentar podem agora fazer experiências no seu
processo de fabrico e testar protótipos dos produtos que pretendem
lançar no mercado, ao nível da conservação", disse à agência Lusa a
presidente da direcção do Tecnopolo.

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"É mais um equipamento estruturante para o parque tecnológico e para
as empresas do sector", notou Maria do Céu Albuquerque, tendo
observado que o mesmo pretende contribuir para o "aumento da
competitividade das empresas portuguesas agro-alimentares", que
poderão utilizar este processo sem ter que comprar o equipamento.

"Todos os fundamentos, vantagens e as principais aplicações do
aquecimento óhmico na indústria alimentar vão estar a partir de agora
ao dispor das empresas que necessitem de utilizar esta ferramenta
tecnológica, a partir de um processo onde as correntes eléctricas
atravessam os alimentos para os aquecer", destacou.

Para Carlos Sousa, do AgroCluster do Ribatejo, este é um "investimento
reprodutivo", tendo referido que o mesmo se configura como uma
"ferramenta de desenvolvimento e inovação" para o sector alimentar.

"O desafio, agora, é tirar partido deste equipamento e as empresas do
sector devem usar e abusar deste recurso que pode e deve assumir uma
dimensão nacional, ao serviço das empresas e de Portugal", advogou.

http://www.noticiasaominuto.com/economia/30886/tecnopolo-do-vale-do-tejo-investe-em-m%C3%A1quina-inovadora-no-sector-agro-alimentar#.UN1sY29NUZk

Mel gourmet de Portugal chega à China

Publicado a 25 DEZ 12 às 13:22
Três toneladas de mel português chegaram à China. Este negócio é
inédito porque os chineses são os maiores produtores de mel em todo o
mundo. O exportador é um transmontano de Vimioso que foi contactado
pelos empresários da China através da Internet.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=2963663

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Cortiça volta a conquistar quota no mercado global

Onze anos depois do funeral encenado em Nova Iorque, vendas de rolhas crescem


Procura renovada das rolhas de cortiça
D.R.
24/12/2012 | 12:01 | Dinheiro Vivo
A guerra é antiga e está longe do fim. Se é que alguma vez cortiça e
vedantes alternativos deixarão de esgrimir argumentos um contra o
outro, na tentativa de conquistar clientes. Uma batalha que fez mossa
na indústria portuguesa, líder mundial do setor, levando à perda de
vendas, ao desaparecimento de empresas e de postos de trabalho.
Mas muitos dos que anunciaram o recurso aos vedantes alternativos
estão de volta à rolha de cortiça, designadamente grandes produtores
do Novo Mundo vitivinícola, o território mais "amigável" dos
alternativos.
"Já começamos a ver sinais de inversão em países e mercados que
lideraram a promoção às 'screwcaps' (as tampas metálicas de rosca),
com o regresso anunciado por nomes como as caves Rusden Barossa e
Haselgrove, na Austrália, Klein Constantia, na África do Sul e
Rutherford, nos EUA", diz o responsável de marketing da Corticeira
Amorim. Carlos de Jesus lembra que a cortiça "nunca deixou de ser o
produto de eleição dos grandes vinhos", e aponta este posicionamento
"premium" como uma das questões que tem alavancado a recuperação de
vendas.
"Entre as 100 marcas de vinhos mais vendidas nos EUA, o valor médio de
uma garrafa com cortiça é 1,10 euros mais caro do que as que têm
vedantes artificiais, o que mostra que o consumidor está disposto a
pagar mais por uma rolha de cortiça", diz, citando um estudo da
Nielsen.
Portugal é responsável por metade da produção mundial de cortiça e por
mais de 60% das exportações totais do setor. Desde 2009 a 2011, as
exportações de cortiça cresceram mais de 15%, para 806,1 milhões de
euros. Este ano, de janeiro a outubro, as exportações cresceram 4,6%,
totalizando 717 milhões de euros. Recorde-se que o ano de ouro das
exportações de cortiça foi 2000, com 917 milhões de euros. As rolhas
representam cerca de 70% das vendas totais do setor para o exterior.
E como sabem que a cortiça está a recuperar terreno? "A indústria do
vinho cresceu cerca de 1,5%, nós estamos com crescimentos superiores
nas exportações de rolhas, obviamente estamos a ganhar quota. Isso
aconteceu em 2010, repetiu-se em 2011 e tudo indica que volte a
acontecer este ano", diz Carlos de Jesus.
A Corticeira Amorim é a líder mundial na transformação de cortiça,
sendo o maior produtor e fornecedor de rolhas de cortiça, com uma
produção anual de 3,6 mil milhões de unidades. A empresa exporta 95%
da sua produção, contando com uma carteira de 15 mil clientes e mais
de 100 países. A unidade de negócios de rolhas assegura 59% das vendas
totais da Amorim para o exterior.
A melhoria da performance técnica das rolhas é outro dos fatores que
sustentam a inversão de tendência, a par da sustentabilidade do setor,
assegurada pelo uso de um material 100% natural, reutilizável e
reciclável.

A investigação e desenvolvimento tem sido "determinante" para resolver
questões técnicas como o famoso TCA, vulgarmente designado por "gosto
a rolha". Só a Corticeira Amorim afeta, anualmente, cinco milhões de
euros a I&D, "parte significativa" dos quais se destinam ao negócio de
rolhas. "Temos um 'gas chromatograph', um aparelho muito citado na
série americana CSI, e fazemos 14 mil análises por mês. O valor
comercial de uma análise dessas num laboratório ronda os cem euros",
diz.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO082998.html?page=0

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Distribuição prevê "quebra acentuada" no consumo em 2013

2012.12.24 (00:00) Portugal
A Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) prevê um
agravamento da crise na área de consumo em Portugal no próximo ano,
devido à "quebra acentuada do poder de compra dos consumidores". De
acordo com o barómetro de vendas da APED, divulgado na semana passada,
"o setor da distribuição está a ser fortemente afetado pela crise
económica, sobretudo a área não alimentar".



As empresas do sector vão continuar a desenvolver no próximo ano "uma
forte política de promoções e apostar nos descontos para ajustar as
propostas de valor ao bolso das famílias", refere a APED no relatório.

As vendas na área da distribuição recuaram 1,5% no terceiro trimestre,
face a igual período de 2011, para 6.269 milhões de euros, com o
segmento alimentar a evitar uma maior quebra. A área alimentar subiu
1,1% para 3.962 milhões de euros, enquanto o segmento não alimentar
recuou 5,8% para 2.307 milhões de euros.

Neste segmento, as vendas de bens de equipamento caíram 4% (para 479
milhões de euros), as de entretenimento e papelaria recuaram 12,2%
(102 milhões de euros), o vestuário perdeu 8,3% (487 milhões de euros)
e as de medicamentos não sujeitos a receita médica registaram uma
quebra de 0,9% (107 milhões de euros).

A quebra de 12,4% das vendas no segmento de linha branca (para 113
milhões de euros), de telecomunicações (-9,4% para 55 milhões de
euros) e da informática (-3% para 139 milhões de euros) contribuíram
para o recuo registado nos bens de equipamento. Apenas o comércio de
pequenos eletrodomésticos, cujas vendas subiram 9,8% para 47 milhões
de euros, e as de eletrónica de consumo, que aumentaram 0,3% para 125
milhões de euros, foram os únicos itens a registar aumentos.

Grandes superfícies perderam 6 mil postos de trabalho
Desde o início do ano as grandes superfícies já dispensaram 6 mil
trabalhadores, avançou a Associação Portuguesa das Empresas de
Distribuição. A grande queda no consumo está a ter reflexos no volume
de negócios do sector que, entre Julho e Setembro registou uma
diminuição de 1,5% do volume de vendas.

"É mais um reflexo no ajustamento que está a ser feito pelos
operadores. Recordo que em 2012 pela primeira vez houve o encerramento
de um grande hipermercado", disse Ana Isabel Trigo de Morais,
directora geral da associação, referindo-se ao hipermercado Jumbo, da
Auchan, em Santarém.

Entre Janeiro e Setembro encerraram 24 lojas, a maioria na área não
alimentar. Ao mesmo tempo, abriram 43 unidades. Ana Isabel Trigo de
Morais diz que o desemprego no sector não foi motivado apenas pelos
encerramentos registados. Numa altura em que os operadores lutam por
conquistar clientes, o corte de custos e rentabilidade são prioridade.
"Todos olham para a margem com cuidado" e isso "obriga a ajustamentos
na mão-de-obra". "É inevitável", afirma a directora-geral da APED.

FONTE: Agência Lusa/Público

http://www.anilact.pt/informacao-74/6843-distribuicao-preve-qquebra-acentuadaq-no-consumo-em-2013

Três mil vespas asiáticas mortas a maçarico

Publicado em 2012-12-24
NUNO CERQUEIRA

Um ninho com um metro de altura e com cerca de três mil vespas
asiáticas foi ontem à noite destruído a maçarico na zona de Real, em
Braga. Os vizinhos tinham alertado Alfredo Marques, apicultor que
reside naquela zona, que percebeu de imediato que se tratava de uma
espécie invasora.


foto PAULO JORGE MAGALHÃES / GLOBAL NOTÍCIAS

O ninho estava a 15 metros de altura, numa árvore junto ao Hospital Veterinário

"Esta vespa veio da China para França e está a espalhar-se pela
Europa. Atualmente os franceses têm brigadas de combate a este tipo de
vespa", explicou, enquanto a PSP de Braga cortava a variante de Real,
sob o olhar de centenas de curiosos que temiam um ataque "asiático".
"Da China só vem porcaria", protestava um habitante na zona, enquanto
as autoridades realizavam um perímetro de segurança.

Uma vez que o ninho estava a 15 metros de altura, numa árvore junto ao
Hospital Veterinário, os Sapadores de Braga utilizaram um auto-escada
para se aproximarem. "Vamos queimar, pois é uma das formas de combater
esta vespa que destrói as produções de mel dos apicultores", explica
Luís Quinteiro, da loja Colmeia.

"É uma vespa agressiva. O veneno que contém é suficiente para inchar
um braço. Um pouco por todo o Alto Minho é uma ameaça séria", refere o
apicultor. O ninho de vespas foi queimado e a combustão durou cerca de
vinte minutos, sob o olhar de muita gente.

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Braga&Concelho=Braga&Option=Interior&content_id=2962864

sábado, 22 de dezembro de 2012

Agricultura “com ciclo virtuoso”

Iniciativa Correio da Manhã

Não interrompam o ciclo virtuoso da agricultura", pediu ontem o
presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), João
Machado, na cerimónia que distinguiu dez exemplos de sucesso do sector
com o 'Prémio Agricultura 2012'. A iniciativa, promovida pelo CM, com
o apoio do Ministério da Agricultura e do Continente, vale três
milhões de euros em comunicação para as empresas que representam o que
de melhor se faz na agricultura nacional. A sessão encerrou o ciclo de
conferências 'Escolha Portugal', que percorreu todo o País nos últimos
meses.
1h00Nº de votos (1) Comentários (0)
Por:João Vaz/Sofia Piçarra




Na cerimónia, a ministra da Agricultura e do Ambiente, Assunção
Cristas, respondeu ao apelo anunciando um protocolo assinado ontem com
a banca e que vai criar linhas de crédito para o sector no valor de
1,5 mil milhões de euros. Para a governante, o acordo "significa que o
interesse pela agricultura é transversal", num sector que, apesar da
crise, "cresce 2,8% e representa 10% das exportações de bens
transaccionáveis, 20% se juntarmos o sector florestal". Na lista de
boas notícias, Assunção Cristas trazia ainda os dados
daexecuçãoorçamental de 2012, garantindo que os planos serão
cumpridos. "Vamos executar tudo o que estava programado,acima do ano
passado, serão pelo menos 690 milhõesdeeuros", anunciou.
Ainda a combater o estigma de ser uma actividade pouco relevante
economica e socialmente, na agricultura nacional "temos hoje gente a
produzir bem e cada vez a vender melhor", garante a governante. A
ideia faz eco do que já João Machado tinha declarado na conferência de
imprensa que antecedeu a entrega dos prémios.
"Nos últimos cinco anos, um investimento de 5,9 mil milhões de euros
criou 30 mil postos de trabalho", sublinhou o presidentedaCAP.
Paraajudarasempresas agrícolas a semearemmaissucessos,oresponsável diz
que a receita é simples: "Não interrompendo o ciclo virtuoso, o
regresso do jovens e o investimento".
CASCAIS ACOLHEU CERIMÓNIA
A Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, acolheu a entrega de
prémios que contou com o presidente da autarquia, Carlos Carreiras, a
ministra Assunção Cristas, e o presidente da Cofina, Paulo Fernandes.
PRÉMIO CARREIRA A FRANCISCO AVILLEZ
Professor emérito do Instituto Superior de Agronomia da Universidade
Técnica de Lisboa e também agricultor, Francisco Avillez recebeu ontem
uma distinção especial de Carreira, atribuída pelo júri do Prémio
Agricultura 2012. A importância do seu trabalho na área da economia
agrícola e noutras questões do mundo rural foi destacada pelo colega e
amigo Sevinate Pinto e sublinhada com fortes aplausos dos presentes no
auditório da Casa das Histórias, em Cascais.
FALTA DIMENSÃO E MASSA CRÍTICA
"Cerca de 90% das vendas de produtos frescos são nacionais e cerca de
70% dos produtos de marca própria também", garantiu ontem o
administrador da Sonae no debate. Mário Pereira afirma que, "para
competir com a produção externa, é preciso ganhar dimensão e massa
crítica".
APOIAR INOVAÇÃO AGRÍCOLA NO PAÍS
Para o administrador da Cofina Pedro Araújo e Sá "é fundamental
demonstrar que há empresas inovadoras" na agricultura, o que justifica
a iniciativa que contou com o apoio do CM e do 'Jornal de Negócios'. A
missão será cumprida com o apoio das campanhas publicitárias no valor
de 3 milhões de euros.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/agricultura--com-ciclo-virtuoso

Excesso de produção de Vinho do Porto conduz a baixa acentuada de preços no mercado externo



Por esta altura do ano, o Vinho do Porto é presença frequente na mesa da Natal dos portugueses, mas nos últimos anos as vendas têm descido. Um estudo confirma agora uma realidade bem conhecida por quem trabalha no setor. O excesso de produção dos últimos anos levou a uma baixa acentuada de preços que está a prejudicar a imagem internacional do Vinho do Porto.

http://sicnoticias.sapo.pt/vida/2012/12/21/excesso-de-producao-de-vinho-do-porto-conduz-a-baixa-acentuada-de-precos-no-mercado-externo

GNR detem treze pessoas a furtar azeitona em Avis e Campo Maior

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FracoBom
Treze pessoas foram detidas hoje nos concelhos de Avis e Campo Maior,
no distrito de Portalegre, por furto de azeitona, tendo as autoridades
apreendido mais de uma tonelada de azeitona, disse à agência Lusa
fonte da GNR.

De acordo com a mesma fonte, os detidos, seis homens e sete mulheres,
com idades compreendidas entre os 17 e 57 anos, residem no concelho de
Monforte e foram surpreendidos pelas autoridades em flagrante delito.

A mesma fonte indicou que os furtos ocorreram na freguesia de Ervedal
(Avis) e em Campo Maior, tendo ainda sido apreendidos pela GNR duas
viaturas e objectos que serviam para recolher a azeitona.

O processo passou a inquérito, aguardando os seis homens e as sete
mulheres o julgamento em liberdade, sujeitos à medida de coação de
Termo de Identidade e Residência (TIR).

As detenções ocorreram no âmbito da operação Colheita de
Azeitona-2012, que decorre até meados de Janeiro.

Na mesma operação, desenvolvida pela GNR em 2011, foram efectuadas
três detenções, ao passo que no decorrer da acção deste ano a força de
segurança já efectuou 34 detenções pela prática do crime de furto de
azeitona.

http://www.elvas.com.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2816%3A-gnr-detem-treze-pessoas-a-furtar-azeitona-em-avis-e-campo-maior&catid=3%3Adestaques&Itemid=78

Fumeiro de Bragança faz sucesso no estrangeiro

Primeiro Emprego

O caminho já conta quase oitenta anos, mas os objectivos continuam a
ser ambiciosos. Depois de ter conquistado o paladar dos portugueses, a
Bísaroavança com sucesso para os marcados internacionais
21 Dezembro 2012Nº de votos (3) Comentários (1)
Por:Secundino Cunha


A carne do porco bísaro tem um paladar inconfundível e dá enchidos de
excelência". A afirmação é de Alberto António Fernandes, o
administrador da Bísaro – salsicharia tradicional, que tem sede na
freguesia de Gimonde, concelho de Bragança.
Tudo começou nesta terra que abre as portas do Parque Natural de
Montesinho, em 1935, quando o pai de Alberto Fernandes resolveu abrir
uma casa de comidas, bebidas e mercearia, junto à estrada nacional (na
altura a única) que liga Bragança à fronteira de Quintanilha.
Os petiscos começaram rapidamente a conquistar grande fama, muito
graças aos enchidos, feitos com carne de porco bísaro. Alberto
Fernandes aproveitou a ideia fundamental e fez crescer o negócio.
Em 1987, criou a Bísaro e apostou na produção de produtos fumados,
como alheira, chouriça, salpicão, presunto ou o tradicional butelo,
que acompanha as vargens de feijão cozidas com a casca.
E enquanto atirava lenha ao fumeiro, ia dando gás ao restaurante (D.
Roberto), que ocupou a antiga taberna, e avançava para a recuperação
de algumas casas antigas que pertenciam à família, convertendo-as em
unidades de alojamento turístico.
Assim, aproveitando toda a ruralidade que a região empresta, coroada
pela soberba paisagem quase virgem do Parque Natural de Montesinho, e
as originalidades da agricultura, criou um negócio integrado que tem
dado os seus frutos.
"Por cá, não só aqui em Bragança, mas em todo o País, os nossos
fumeiros conquistaram rapidamente uma boa quota de mercado, sobretudo
ao nível da restauração. Agora, estamos a apostar na
internacionalização e digo-lhe com satisfação que temos ficado
admirados com a recepção que os nossos produtos têm tido no
estrangeiro, nomeadamente em países como a França e a Itália", afirma
Alberto António Fernandes.
Neste negócio de cariz familiar, a área dos fumeiros foi a que mais
cresceu, tendo atingido no ano passado a transformação de cerca de 40
porcos de raça bísara por semana, o que a tornou uma referência
nacional no sector.
"São enchidos da melhor carne de porco que há, que é o porco bísaro,
aquele que, antigamente, as nossas mães e avós criavam em casa e que
tem realmente um paladar inconfundível", acrescenta o empresário.
A Bísaro, que está presente nas maiores cadeias de hipermercados e nas
lojas Gourmet de todo o País, é hoje responsável por 42 postos de
trabalho directos. Com a perspectiva de crescimento ao nível dos
mercados internacionais, é muito provável que o leque de colaboradores
tenha de ser alargado.
Um dos segredos do sucesso desta empresa reside na aposta numa
diversidade integrada, ou seja, na fomentação de actividades
diferentes (restauração, alojamento no espaço rural e produtos
fumados), mas que se complementam.
"Eu entendo que muitas das potencialidades da agricultura, aos mais
diversos níveis, estão ainda por explorar. A apanha da castanha, por
exemplo, é uma actividade agrícola que pode ser vendida como produto
turístico, permitindo venda de castanha e ocupação das unidades
hoteleiras. Há muito para fazer", diz Alberto António Fernandes.

http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentID=41BF713F-60DD-4678-8A42-B53639637728&channelID=00000011-0000-0000-0000-000000000011

Máquina de Colheita de Azeitona da Universidade de Évora entre os nomeados do Concurso Nacional de Inovação BES 2012

Sexta-feira, 21 de Dezembro de 2012


O projeto Máquina de Colheita em Contínuo de Azeitona (MCCA) promovido
pela Universidade de Évora foi um dos três nomeados na fase final do
Concurso Nacional de Inovação BES no setor Recursos Naturais &
Alimentação.

Através do Grupo de Mecanização do Departamento de Engenharia Rural da
Escola de Ciência e Tecnologia, participa neste projeto da
Universidade de Évora a empresa de construção mecânica dos setores
florestal e industrial VICORT – Victor Cardoso, Ld.ª.

O objetivo do projeto que liga a academia e a investigação à
comunidade empresarial é produzir um sistema de colheita de azeitona
para os modernos olivais intensivos sem que o desenvolvimento das
árvores venha a impor limites à prestação da máquina, fomentando assim
a sua utilização em cultivares regionais e não apenas em cultivares
escolhidas pelo seu crescimento limitado.

Após a construção da versão protótipo/fase I e seu ensaio na campanha
de 2011/2012, o projeto finaliza, presentemente, a construção da
versão protótipo/fase II, o qual será ensaiado intensivamente nesta
campanha de colheita. Os resultados permitirão a definição dos
parâmetros da máquina de pré-produção.

MCCA é o projeto ADI/QREN nº 3457 (2009/2012) financiado pelo Sistema
de Incentivos à I&DT, Projetos de Empresas em Copromoção.

UELine - 21.12.2012

http://www.portaldoazeite.com/2012/12/maquina-de-colheita-de-azeitona-da.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PortalDoAzeite+%28Portal+do+Azeite%29

Norma Portuguesa de Sistemas de Gestão Florestal Sustentável: inquérito público até 22 de dezembro

Gestão Florestal Sustentável
Norma Portuguesa de Sistemas de Gestão Florestal Sustentável em
inquérito público até 22 de dezembro.

Encontra-se em fase de inquérito público, até dia 22 de dezembro, a
proposta de Norma Portuguesa de Sistemas de Gestão Florestal
Sustentável . Aplicação dos critérios pan-europeus para a gestão
florestal sustentável – NP 4406:2012, podendo a mesma ser consultada
em aqui.http://www.ipq.pt/backfiles/prNP004406_2012.pdf

Trata-se de um processo de revisão e melhoria da atual Norma NP4406:2009.

Qualquer comentário a este projeto deverá ser enviado para o Instituto
Português da Qualidade - IPQ, através do endereço nor@mail.ipq.pt .

http://www.icnf.pt/portal/icnf/noticias/destaques/norma-portuguesa-de-sistemas-de-gestao-florestal-sustentavel

Culturas agrícolas atingiram o seu pico global

SEGURANÇA ALIMENTAR

Publicado em 19 de Dezembro de 2012.
A quantidade de terra usada para cultivo em todo o mundo está no seu
auge e uma área com duas vezes o tamanho de França pode voltar à
natureza em 2060, devido à maior produtividade dos solos e a um
crescimento mais lento da população.
Um relatório divulgado esta semana diz que a humanidade alcançou o
pico das culturas agrícolas. Isto entra em conflito com estudos da ONU
que adiantam que serão necessárias mais terras cultiváveis nas
próximas décadas, de modo a evitar o aumento da fome e dos preços, à
medida que a população mundial cresce além dos sete mil milhões.
Este novo estudo calcula que a utilização de mais culturas para
biocombustíveis e um maior consumo de carne em economias emergentes,
como a China ou a Índia – exigindo mais terras cultiváveis para
alimentar o gado –, não irão compensar a queda do pico causado por uma
melhor produtividade.
Se isto se confirmar, a terra libertada a partir das colheitas será
10% da que está actualmente em uso – o equivalente a 2,5 vezes a área
total de França ou mais do que todo o território arável agora
cultivado na China.
"Acreditamos que a humanidade atingiu o pico das suas culturas e que
as muitas terras estão prontas para voltar à natureza", explicou Jesse
Ausubel, director do Programa para o Meio Ambiente Humano, da
Universidade Rockefeller, em Nova Iorque. "Felizmente, a causa não é o
esgotamento da terra arável, como muitos temiam, mas sim a moderação
da população e os gostos dos agricultores", escreveu ele.
O relatório, fornecido à Reuters por Ausubel, projecta que cerca de
150 milhões de hectares possam ser restabelecidos para as suas
condições naturais, como florestas, em 2060. Esta previsão é
equivalente a 1,5 vezes a área do Egipto.
O estudo avança que a terra arável mundial e as áreas de cultivo
permanente subiram de 1.370 mil milhões de hectares em 1961 para 1.53
mil milhões em 2009. E prevê uma queda para 1.38 mil milhões de
hectares em 2060.
O estudo de Ausubel admite fazer muitas suposições – a produtividade
agrícola crescente, o abrandamento do crescimento populacional, o
aumento relativamente lento no uso de plantas para produzir
biocombustíveis, o aumento moderado no consumo de carne – que podem
distorcer o resultado obtido se estiverem erradas.
Também não foram tidas em conta as grandes mudanças climáticas que os
estudos da ONU dizem que poderiam interromper a produção agrícola,
como o aumento das temperaturas, as chuvas menos previsíveis, mais
inundações, secas, desertificação e as ondas de calor.

http://greensavers.sapo.pt/2012/12/19/culturas-agricolas-atingiram-o-seu-pico-global/

Bancos estão empenhados em ajudar o sector agrícola

Faria de oliveira

Maria Teixeira Alves
21/12/12 16:22


O presidente da APB falava na cerimónia de assinatura do protocolo
entre o IFAP e oito bancos.

"Este protocolo evidencia o compromisso dos bancos para contribuir
para a recuperação económica, contribuindo para a sua insubstituível
missão de financiar as instituições, as empresas e os cidadãos", disse
o presidente da APB, que elogiou o contributo do sector primário
(agricultura, pescas e agro-industria) para as exportações
portugueses.

"Por outro lado insere-se no objectivo da política económica de
recentrar o desenvolvimento na economia real, em particular em dar um
novo impulso à produção agrícola, agro-industrial, florestas e pescas.
Todos sabemos que o ajustamento a que estamos vinculados deve ser o
mais rápido possível, para não prolongar o período de austeridade e de
perda de nível de vida, e que a recuperação económica deverá ser
lenta. Para acelerar a passagem da recessão para o crescimento
económico é preciso o aumento do PIB, que é essencial para atingir o
equilíbrio das finanças públicas", disse o banqueiro.

Faria de Oliveira reafirmou a importância do investimento, da
recapitalização, e do financiamento das empresas e diz que os bancos
estão preparados para contribuir para esses objectivos, "para as
empresas viáveis e ainda contribuir para a reestruturação das que se
justificam".

Os oito bancos que vão contribuir com 1,5 milhões de euros em linhas
de crédito são o BCP, o BES, o BPI, o Santander Totta, o Banco
Popular, o Grupo Crédito Agrícola, a CGD e o Montepio, para
financiamento de projectos no âmbito do PRODER e do PROMAR. Cada banco
contribui com montantes que oscilam entre os 150 e 250 milhões de
euros soube o Diário Económico.

Assunção Cristas, ministra da Agricultura, disse que actualmente
instalam-se por mês 240 jovens na agricultura.

http://economico.sapo.pt/noticias/bancos-estao-empenhados-em-ajudar-o-sector-agricola_159069.html

Cristas quer apoio de Barroso para desenvolvimento rural no orçamento da UE pós-2013

7:08 Quinta feira, 20 de dezembro de 2012

Bruxelas, 20 dez (Lusa) -- A ministra da Agricultura vai ser recebida
hoje em Bruxelas pelo presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso,
ao qual vai transmitir as preocupações de Portugal relativamente às
verbas do próximo orçamento comunitário plurianual no domínio do
desenvolvimento rural.

"O objetivo é sensibilizar o presidente da Comissão Europeia, que é o
nosso comissário, portanto é quem pode ser portador das preocupações
específicas de Portugal em relação às questões ligadas à agricultura,
muito particularmente ao desenvolvimento rural, no quadro das
perspetivas financeiras", disse hoje Assunção Cristas.

A ministra da Agricultura e Pescas falava no final da longa "maratona"
negocial de pescas que se prolongou por toda a madrugada em Bruxelas
para fixar os totais admissíveis de capturas e as quotas nacionais de
pescas e a apenas algumas horas do encontro com o presidente do
executivo comunitário, ao final da manhã de hoje.


http://expresso.sapo.pt/cristas-quer-apoio-de-barroso-para-desenvolvimento-rural-no-orcamento-da-ue-pos-2013=f775117

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Preço europeu do leite desceu 4,1% em Outubro

2012.12.21 (00:00) Europa
O preço médio do Leite na União Europeia foi de 34,04 cêntimos em
Outubro, o que representa um aumento de 3,62% em relação a Setembro,
mas uma descida de 4,1% face a Outubro de 2011. Se forem analisados os
preços nos vinte-e-sete Estados-membro verifica-se que em quase todos
houve aumentos face a Setembro, com excepção de França, que com um
preço de 30,96 cêntimos/kg apresentou uma quebra de 4,08%.

No caso francês, as cotações lácteas reduziram-se em 8,7% num ano. Em
relação à Alemanha, primeiro produtor lácteo da União Europeia, os
preços situaram-se em 33,60 cêntimos/kg em Outubro, com um incremento
de 8,94% face ao mês anterior e uma variação interanual negativa de
7,76%.

Por outro lado, Espanha figura entre os países que viram crescer as
suas entregas de leite entre Janeiro e Outubro, com mais 2,2 % em
relação ao volume entregue em 2011. Os aumentos de entregas mais
destacáveis registaram-se em Portugal (+2,2%), França (+0,3%),
Alemanha (+1,4%), Polónia (+7,6%), Grécia (+3,7%), Eslovénia (+2,3%),
Eslováquia (+6,1%), Hungria (+8,1%), a República Checa (+4,8%),
Dinamarca (+3,7%), Áustria (+3,2%), Letónia (+4,9%), Lituânia (+10,1%)
e Estónia (+6,6%).

Pelo contrário, reduções em Irlanda (-2,5%), Itália (-2,6%),
Luxemburgo (-0,8%), Reino Unido (-0,2%) e Bulgária (-0,5%). No resto
dos países, apenas variaram as entregas lácteas, segundo a Comissão
Europeia.

FONTE: Agroinformación

http://www.anilact.pt/informacao-74/6834-preco-europeu-do-leite-desceu-41-em-outubro

China cancela maior compra de soja dos EUA em 14 anos

20 de dezembro de 2012 • 17h02 • atualizado 18h11

A China desistiu da compra de 540 mil t de soja dos Estados Unidos,
disse o Departamento de Agricultura americano nesta quinta-feira, no
maior cancelamento do maior importador mundial da oleaginosa em pelo
menos 14 anos.
Foi o segundo cancelamento nesta semana. Na terça-feira o USDA afirmou
que a China cancelou a compra de 300 mil t de soja, e traders disseram
que outro cancelamento de 120 mil t por destino desconhecido pode
também ter sido feito para a China.
Por lei, exportadores devem reportar imediatamente a venda de 100 mil
t ou mais de uma mesma commodity, feita em um dia a um único destino.
Vendas de menores quantidades são reportadas semanalmente.
Segundo traders, os cancelamentos devem estar ocorrendo pela boa safra
do Brasil, segundo maior exportador de soja do mundo, onde a China
pode agendar suas cargas a preços mais baixos.
Garrett Toay, consultor de risco da Toay Commodities Futures Group em
Des Moines, Iowa, disse que a China deve estar cancelando a soja extra
dos EUA, comprada como seguro no caso de uma baixa safra
sul-americana. "A China está assumindo que não há nada de errado com a
safra brasileira", disse Toay.
Após algumas preocupações iniciais sobre o clima afetando a safra de
soja do Brasil, o País parece estar no caminho para colher uma boa
safra no início do próximo ano.
As vendas de exportação dos EUA no ano comercial 2012/13
(setembro/agosto) totalizaram mais de 30,3 milhões de t em 13 de
dezembro - quase 83% da estimativa da USDA, de 36,61 milhões. A
maioria das vendas - quase 19 milhões de t, ou 62% - foi para a China.
Os dados do USDA mostraram que 3,1 milhões de t foram vendidas a
"destinos desconhecidos", e traders acreditam que uma grande parte do
volume foi comprado pela China.

http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201212201902_RTR_SPE8BJ05L

Miranda do Douro:Grupo de investigadores funda Associação de Tração Animal

Regional

Um grupo de pessoas oriundas de diversas áreas constituiu uma
associação que visa recuperar as antigas técnicas de tração animal e
adaptá-las aos tempos modernos. A APTRAN está sediada na aldeia de
Duas igrejas, no concelho de Miranda do Douro, região onde a tração
animal é utilizada com recurso a burros, bois e cavalos.

A Associação Portuguesa de Tração Animal (APTRAN), "uma entidade de
caráter educativo, técnico e científico, tem como principais objetivos
investigar, salvaguardar e dar a conhecer o património nacional
relativo à tração animal, assim como promover, valorizar e divulgar
novas formas de utilização, numa perspetiva moderna e atual, e
adaptando novos conhecimentos", explicou João Rodrigues, um dos sócios
fundadores da nova associação.
O responsável afirma que esta é a primeira associação do género em
Portugal e que pretende o fomento de modelos de desenvolvimento
sustentáveis com a promoção de práticas culturais compatíveis com a
preservação da agrobiodiversidade e a conservação do solo, assim como
a inclusão do conceito de tração animal moderna numa estratégia lógica
de desenvolvimento rural.
Visa ainda "salvaguardar as técnicas ancestrais utilizadas na tração
animal que nas regiões do interior do país são ainda utilizadas no
cultivo da terra ou no transporte de matérias agrícolas, sendo por
isso importante preservar o que está feito e ao mesmo tempo adaptar as
técnicas, a um conceito mais moderno, virado para a agricultura
biológica", explicou o técnico.
Para a realização dos seus objetivos, à APTRAN compete promover e
apoiar a realização de estudos científicos, cursos, congressos,
conferências e outras atividades afins, formações de âmbito académico
e profissional, reuniões de trabalho, exposições, prémios, bolsas de
estudo e publicações periódicas.
A associação pretende desenvolver e intensificar relações de
cooperação entre indivíduos e entidades nacionais e internacionais com
interesse comum, promovendo o intercâmbio de conhecimento e
experiências, assim como informar e sensibilizar a comunidade
científica e a opinião pública, promovendo a sua aproximação de
objetivos.
A APTRAN lançou o desafio para se tornarem sócios fundadores a
investigadores a nível nacional das áreas da botânica, agricultura, em
modo de produção biológica, maquinaria agrícola, florestal,
pertencentes as várias instituições de ensino superior.

http://www.rba.pt/noticias.php?id=3515

UE/Pescas: PS acusa Assunção Cristas de discurso "lastimável e demagógico" sobre quotas

18:02 Quinta feira, 20 de dezembro de 2012

Lisboa, 20 dez (Lusa) - O PS acusou hoje a ministra das Pescas,
Assunção Cristas, de ter um discurso "lastimável e demagógico" sobre
as quotas de pesca comunitárias negociadas na quarta e quinta-feira em
Bruxelas.

"A senhora ministra faz uma declaração lastimável, sem memória e rigor
do ponto de vista político e científico", disse o deputado Miguel
Freitas à agência Lusa, em resposta a declarações da ministra, que
anunciou hoje um aumento global das quotas de pesca de 2,5% para 2013,
o resultado de "uma boa negociação", que durou 15 horas, em Bruxelas.

"Foi uma boa negociação, dura, intensa, mas com um bom resultado",
disse a ministra na capital belga.



http://expresso.sapo.pt/uepescas-ps-acusa-assuncao-cristas-de-discurso-lastimavel-e-demagogico-sobre-quotas=f775286

Acidente com trator deixou agricultor ferido com gravidade

Publicado ontem
EDUARDO PINTO



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Um homem de 68 anos ficou ferido com gravidade, esta quinta-feira de
manhã, na sequência de um acidente com o seu trator agrícola, em
Besteiros, concelho de Carrazeda de Ansiães.


foto EDUARDO PINTO / JN

O local do acidente situa-se num vale acentuado, o que não facilitou o socorro

Depois de assistido no local pelos Bombeiros Voluntários de Carrazeda
e a seguir pela equipa da ambulância SIV de Mirandela, foi evacuado no
helicóptero do INEM para o Hospital de Bragança, com traumatismos nas
pernas e ferimentos na cabeça. Apesar dos ferimentos, a vítima esteve
sempre consciente.

O agricultor João Lopes saiu cerca das 8 horas da manhã de casa, em
Fontelonga, para ir apanhar azeitona numa propriedade situada numa
zona conhecida como "pousado grande". Antes de chegar ao destino, "o
condutor ter-se-á distraído e o trator saiu do caminho agrícola. Ao
tombar na ribanceira apanhou-o nas pernas e na cabeça", disse, ao JN,
o comandante dos Bombeiros de Carrazeda, Abílio Félix.

O local do acidente situa-se num vale acentuado, o que não facilitou o
socorro. Foi preciso a ajuda do jipe da GNR para rebocar uma carrinha
em cuja caixa foi transportado o sinistrado até às ambulâncias, que
tiveram de ficar na estrada municipal que liga Besteiros a Seixo de
Ansiães.

O helicóptero conseguiu aterrar num terreno agrícola a poucos metros dali.

O local do acidente situa-se num vale acentuado, o que não facilitou o socorro

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Bragan%E7a&Concelho=Carrazeda%20de%20Ansi%E3es&Option=Interior&content_id=2957830

Arquivado processo contra Portugal por incumprimento das regras para galinhas poedeiras

por Ana Rita Costa 21 de Dezembro - 2012

A ministra da Agricultura foi informada pelo comissário da Saúde e
Defesa do Consumidor de que o contencioso contra Portugal por
incumprimento da legislação sobre galinhas poedeiras foi arquivado por
Bruxelas.

A ministra afirmou que este anúncio é "uma nota muito importante",
porque há um ano que Portugal tinha este problema com a Comissão.

"Ficámos a saber que a queixa contra Portugal no que diz respeito à
diretiva das galinhas poedeiras foi arquivada. Portugal já terá sido
notificado, a carta ainda não nos chegou, mas soubemos em primeira mão
pelo comissário. Recebemos as felicitações por parte do novo
comissário porque conseguimos fazer a reconversão das nossas
galinhas", revelou Assunção Cristas, à saída de uma reunião com o
comissário Tonio Borg.

Havia a possibilidade de encerramento de aviários por falta de
adaptação às novas normas para o bem-estar das galinhas. Assunção
Cristas já garantiu aos deputados da comissão parlamentar de
Agricultura que já foram tomadas medidas sem encerrar explorações, nem
abater animais.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6863&bl=1

Iogurte que matou operário tinha veneno

Publicado em 2012-12-19
SANDRA BRAZINHA *



81 5 0
O veneno que matou, no início do mês, no Barreiro, um homem de 42
anos, depois de ter ingerido um iogurte, é, segundo a PJ, um produto
de origem industrial e terá sido introduzido na embalagem após a
produção, algures entre a distribuição e o consumo.



O cenário de suicídio está afastado e a PJ tenta agora saber se se
trata de homicídio ou de um acidente.

Álvaro Luís Marques, funcionário da fábrica de fibras sintéticas
Fisipe, morreu no domingo, dez dias depois de se ter sentido mal após
ingerir um iogurte.

Fonte policial adiantou ao JN que, segundo os exames laboratoriais já
efetuados, Álvaro Leite terá ingerido, misturado com o iogurte, um
veneno, composto por um produto tóxico de origem industrial.
Desconhece-se ainda como, onde e porquê terá ocorrido a mistura que,
ao que tudo indica, aconteceu entre a distribuição e o consumo. A PJ,
entretanto, descartou qualquer responsabilidade da marca do iogurte.

O acidente ocorreu pelas 17.30 horas de 6 de dezembro no interior da
Fisipe - Fibras Sintéticas de Portugal, localizada na Quimiparque, no
Lavradio, Barreiro. Foi a própria empresa que chamou uma ambulância
assim que Álvaro Leite, operador químico, se queixou de dores fortes
na garganta.

Com queimaduras internas, nomeadamente na zona do esófago, o homem foi
transportado para o Hospital do Barreiro, de onde foi transferido para
o Hospital de São José, em Lisboa, onde morreu dez dias depois.

~

"Estava num estado considerado estável, mas o veneno acabou por causar
outras complicações e o homem morreu", esclarece a PJ. A Lusa adianta,
citando fonte dos bombeiros, que o iogurte ingerido foi oferecido uns
dias antes por um camionista, tendo sido guardado num frigorífico para
ser bebido mais tarde.

O cadáver de Álvaro Leite foi autopsiado esta quarta-feira de manhã no
Instituto de Medicina Legal de Lisboa, por ordem do Departamento de
Investigação e Ação Penal de Lisboa, referiu fonte do instituto à
Lusa.

O funeral realiza-se na quinta-feira, pelas 11 horas, para o Cemitério
do Lavradio.

* com Carlos Varela

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=2956467&page=-1

Coca-Cola faz primeiro investimento directo em marca láctea

2012.12.20 (00:00) EUA
A Coca-Cola Company está a unir-se à Select Milk Producers, dos
Estados Unidos, para investir na marca da bebida láctea proteica, Core
Power, e criar um portfólio complementar de produtos lácteos
nutritivos com valor acrescentado.

O investimento na companhia Fair Oaks Brands, responsável pelo Core
Power, está a ser liderado pelo grupo Venturing&Emerging Brands (VEB),
da Coca-Cola, uma entidade que identifica marcas com alto potencial de
crescimento no mercado de bebidas norte-americano. Essa parceria é
importante porque marca o primeiro passo da Coca-Cola directamente no
sector lácteo dos Estados Unidos, onde actua nos sectores dos sumos,
águas e refrigerantes.

Em Junho, o presidente do VEB, Deryck van Rensburg, identificou o
segmento das bebidas lácteas desportivas como uma "categoria
excitante, nos estágios iniciais de um potencial crescimento". A
Coca-Cola Refreshments assumiu a responsabilidade de distribuição da
marca Core Power, disponível nas versões de 20 gramas e 26 gramas de
proteína, em embalagens PET recicláveis e com prazo de validade
alargado, de 340 mililitros.

A Coca-Cola e a Select Milk Producers (um grupo independente de 87
produtores de leite americanos) disseram que o investimento validou o
potencial de ambas as empresas em oferecer bebidas de maior qualidade
e valor acrescentado, visando promover a saúde e o bem-estar dos
consumidores.

O director de comunicações da Fair Oak Farms, Anders Porter, disse que
o sucesso da marca Core Power está no seu sabor. "Quando as pessoas
descobrem que a nossa proteína é balanceada na mesma proporção das
proteínas do soro do leite e da caseína, elas passam a incorporar o
produto nas suas rotinas de treino".

FONTE: BeverageDaily.com/MilkPoint

http://www.anilact.pt/informacao-74/6804-coca-cola-faz-primeiro-investimento-directo-em-marca-lactea

ESPANHA: Nos primeiros dois meses de campanha produz metade do azeite no passado

O óleo produzido na campanha de dois meses totalizaram 88.200
toneladas, metade da temporada passada, mas achei muito perto da
quantidade produzida em 2010/11. As oliveiras 588.469 toneladas foi
moído, com um rendimento médio de 14,98% (-1,69 pontos abaixo da
temporada anterior), de acordo com os dados mais recentes da Agência
de Azeite em 30 de novembro .

As importações, os dados provisórios relativos aos meses de outubro e
novembro, estão estimados em 13.500 toneladas.

As vendas totais nos últimos meses atingiu 210.600 toneladas, um
decréscimo de -12% em relação ao ano anterior, embora quase igual à
média dos últimos quatro. A produção mensal média dos dois meses foi
de 105.300 toneladas.

As exportações para os dados provisórios para os meses de outubro e
novembro, são quantificados por 135 mil toneladas, um decréscimo de
-16% em relação ao ano anterior e um aumento de 1% em comparação com a
média das últimas quatro temporadas . A produção média mensal neste
período foi de 87.500 toneladas.

O mercado interno aparente ascendeu a 75.600 toneladas, menor do que
-5% na última temporada e -1% para a média das quatro temporadas
anteriores. A produção mensal média dos dois meses foi de 37.800
toneladas.

O volume total de ações é 583.100 toneladas, um aumento em relação à
média dos últimos quatro estações em um 77%. Nas usinas são
armazenados 423.000 toneladas, um aumento de 104% em relação à média
dos quatro anteriores, enquanto nos frigoríficos, refinarias e outros
operadores são colocadas 160.100 toneladas.

Lembrou continuar através de operações de armazenagem privada
aprovados pela Comissão Europeia, 99.500 t de virgem e azeite virgem
extra, reduzindo o estoque disponível para 483.600 toneladas.


http://www.agrodigital.com/PlArtStd.asp?CodArt=87530

Os preços dos ovos em 2012 aumentaram 75%

Durante 2012, os preços dos ovos têm experimentado um aumento
dramático. O preço médio semanal de ovos em classe L em 2012
(considerando até a semana 47) atingiu 1,29 € dúzia / de acordo com o
Ministério.

No início deste ano de 2012, o preço subiu e segurou durante janeiro e
fevereiro ligeiramente acima de 1 € dúzia /, nunca o limite alcançado
nos anos anteriores. No entanto, não foi até março, quando a escalada
começou a grande pico 1,55 € dúzia /. A partir de junho, os preços são
revistos em baixa, mas sem redução de 1,23 € / kg e não superior a
1,28 € dúzia /.

O preço médio em 2012 aumentou 74,3% em relação a 2011, quando chegou
a 0,74 € dúzia /. No entanto, deve notar-se que, em 2011 e em 2010
(com um preço médio semelhante a 2011) os preços dos ovos diminuiu em
relação aos anos anteriores, que viam € 0,80 / dúzia em 2007, 0,87 € /
dúzia em 2008 e 0,88 € dúzia / em 2009.

A principal razão para este aumento de preços foi devido a um
desequilíbrio entre a oferta ea demanda. Uma das principais razões
para essa menor oferta foi a entrada em vigor em 1 de bem-estar
Política de janeiro 2012 das galinhas poedeiras.

http://www.agrodigital.com/PlArtStd.asp?CodArt=87537

Linha de crédito de 1,3 milhões de euros para sector agrícola

21-12-2012



A ministra da Agricultura assina, esta sexta-feira, com sete bancos
portugueses protocolos para a abertura de linhas de crédito para o
sector agrícola e pesca avaliadas em 1.350 milhões de euros.

Em declarações ao Diário Económico, Assunção Cristas avançou que os
protocolos serão assinados com o Millennium BCP, BES, Banco Popular,
BPI, Santander Totta, Caixa Central de Crédito Agrícola e CGD.

De acordo com a ministra, podem apresentar candidatura projectos que
tenham o apoio dos fundos Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) e
Programa Operacional de Pescas (PROMAR).

Até 15 de Outubro, no âmbito do PRODER apresentaram-se a concurso 300
candidaturas que correspondem a um investimento de 200 milhões de
euros. Enquanto na componente de pescas, no âmbito do PROMAR, já foram
aprovados projectos avaliados em 97 milhões de euros.

As empresas que já tenham projectos contratualizados junto do
ministério podem contar «com uma análise mais célere por parte destas
instituições bancárias» que já terão uma garantia e retorno desses
negócios.

Fonte: Diário Económico

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45466.aspx

Portalegre:produção de azeite na COOPOR reduzida para metade em relação ao ano passado mas qualidade surpreende pela positiva

Publicado em quarta, 19 dezembro 2012 14:36

A Cooperativa Agrícola de Portalegre (COOPOR) anunciou hoje que vai
produzir este ano cerca de 200 mil litros de azeite, metade da
produção de 2011, devido a uma quebra na produtividade de azeitona na
atual campanha.

O gerente da COOPOR, Paulo Estorninho, estima que até ao final da
campanha, recebam na cooperativa cerca de 1,5 milhões de quilos de
azeitona, dos 800 produtores com que habitualmente trabalham.

O mesmo responsável mostrou-se surpreendido com a qualidade dos
azeites produzidos até agora, que apresenta uma acidez na ordem dos 5
a 6 décimos, explicando que estavam à espera de uma acidez superior
devido a um ataque de mosca-da-azeitona durante o período de maturação
do fruto.

Os azeites produzidos na COOPOR são comercializados a nível nacional e
no estrangeiro, sobretudo em França, no Luxemburgo e na Bélgica, mas a
cooperativa quer agora entrar nos mercados brasileiro e ucraniano.

Além de se afirmar pela qualidade do azeite que produz, a COOPOR,
ambiciona agora traçar um caminho no setor turístico.

De acordo com José Fernando, a cooperativa está disponível para
integrar um roteiro turístico para mostrar aos turistas como é que o
azeite é produzido.

Gabriel Nunes/Carla Aguiã

http://www.radioportalegre.pt/index.php/8-radio/974-portalegre-producao-de-azeite-na-coopor-reduzida-para-metada-em-relacao-ao-ano-passado-mas-qualidade-surpreende-pela-positiva