As companhias aéreas que desde o passado domingo, dia 1 de Janeiro,
voem para os aeroportos europeus passam a estar obrigadas a pagar as
suas emissões de CO2, uma medida que está ao abrigo do sistema de
comércio de emissões da União Europeia mas que está a ser alvo de
forte contestação.
De acordo com este sistema, todas as companhias aéreas que voem para
aeroportos europeus gozam de uma quota de emissões de CO2, devendo
pagar todas as emissões que excedam a quota previamente definida pela
Comissão Europeia.
A medida é apontada pela Comissão Europeia como uma forma de combate
às alterações climáticas e permite que as companhias que excedam a sua
quota possam comprar mais emissões à União Europeia ou às
transportadoras aéreas que não ultrapassem o seu limite.
O problema são os custos que este sistema deve acarretar para as
companhias aéreas, uma vez que, alega a IATA, estes devem ascender a
mais de 1,2 mil milhões de euros só este ano, o equivalente a um
quarto do lucro previsto para este ano na industria da aviação.
Além dos custos, a IATA salienta também que a medida é injusta para as
companhias de aviação, argumentando que o sector representa apenas 2%
das emissões totais de CO2.
I.M.
03/01/2012
http://www.turisver.com/article.php?id=55219
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