sábado, 21 de janeiro de 2012

Governo promete reunião em breve com a Adega Cooperativa do Algarve

Projeto aprovado no âmbito do PRODER para a construção de novas
instalações em causa
O governo prometeu reunir em breve com a Adega Cooperativa do Algarve,
de forma a encontrar "as soluções mais adequadas" à questão do projeto
aprovado no âmbito do PRODER, para a construção de novas instalações.
O Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território respondeu, assim, a um requerimento efetuado em dezembro
por dois deputados do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Sá e
Agostinho Lopes, sobre a "grave situação financeira" da instituição.
Segundo o ministério, o projeto para a construção de uma nova adega
foi "aprovado" e "está já contratado", envolvendo um investimento na
ordem dos 6 milhões de euros e um subsídio de 2,5 milhões de euros.
"Para a obtenção de financiamento próprio, está previsto a adega
proceder à alienação de terreno em Lagoa, mas têm-se verificado
algumas dificuldades na concretização da venda", assinala o governo,
na resposta ao PCP.

A Adega Cooperativa do Algarve estará a procurar parcerias com
privados que lhe permitam encontrar alternativa à venda do terreno e
assim poder prosseguir com o seu plano de investimento, acrescenta o
Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território.
Relativamente ao local onde o projeto vai ser implantado, já está
acordado com o Ministério das Finanças a "cedência" de um terreno do
estado, sob a forma de direito de superfície por 80 anos.
O governo promete agendar para breve uma reunião com a Adega
Cooperativa do Algarve, a direção regional de Agricultura e Pescas do
Algarve e a Autoridade de Gestão do PRODER para "tentar encontrar as
soluções mais adequadas".
Nesta resposta ao requerimento dos deputados comunistas, o Ministério
da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território
reconhece como "importante" a atividade vitivinícola na região, que
tem um peso de 0,4% no contexto da produção nacional de vinho, na
média do período de 2005 a 2011.
O crescimento recente de 1% na comercialização de vinho pelos
operadores algarvios, "embora ténue", é sustentado pelo crescimento
dos vinhos com denominação de origem (+36%) e nos vinhos com indicação
geográfica (+26%), "o que evidencia a dinâmica que está a haver em
torno dos vinhos algarvios".
O governo recorda que, para apoiar os esforços no reconhecimento
internacional do vinho algarvios, os produtores podem beneficiar de
apoios de 50% do investimento em promoção externa.
Em paralelo, por forma a melhorar a qualidade das uvas e plantas as
castas mais adequeadas, os produtores podem igualmente ter apoio à
reestruturação das vinhas. Entre 2000 e 2010, assinala o ministério,
foram reestruturados 340 hectares com apoios na ordem dos 2,2 milhões
de euros.
Redacção DORS
20:08 sexta-feira, 20 janeiro 2012
http://www.regiaosul.pt/noticia.php?refnoticia=124067

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