quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Novos desafios para o olival na PAC 2013, marcam VII edição do azeite novo

17-01-2012 - 14:39


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Mirandela está a ser palco de mais um festival de sabores de azeite
novo. Esta VII teve inicio dia nove de Janeiro e termina amanhã dia
15. O programa apresentou-se de uma forma bastante prático, tal como
já tem vindo a ser habito, "o festival do azeite novo foi sempre um
festival de cultura, e nesse sentido chamamos as escolas, instituições
para divulgar a cultura do azeite e tudo o que está associado a ele.
Tivemos retorno porque conseguimos passar a mensagem. O importante é
que se entenda que esta cultura é económica, para que as pessoas se
possam ligue a esta cultura", descreve António Branco, presidente do
município de Mirandela.
Este ano a produção de azeite não foi superior à dos anos anteriores,
contudo, a ideia era precisamente vencer na qualidade e nem tanto na
quantidade, e a taxa de sucesso desse novo projecto é alta, António
Branco explica que "este ano a campanha foi bastante interessante,
porque do ponto de vista da qualidade, conseguimos ter uma campanha
curta, mas com bastante qualidade. A mensagem de começar cedo, foi
muito bem acolhida pelos nossos agricultores, e como se prontificaram
a apostar na apanha da azeitona mais cedo que o habitual conseguiu-se
um azeite bastante bom, de excelente qualidade", sublinha.
Esta Edição do festival de Sabores do Azeite Novo, teve inserido no
programa um seminário sobre os novos desafios para o olival na
Politica Agrícola Comum(PAC) após 2013, "este seminário é importante
na medida em que é necessário conhecer as alterações que vamos poder
assistir na PAC, é necessário debater esse assunto, estamos num
momento importante para as fileiras agrícolas, não só olivícola, mas
como todas as outras porque estamos perante a alteração da PAC. Do
ponto de vista desta politica está previsto um conjunto de medidas que
podem ser interessantes ou penalizantes para a região", explica o
edil.
As alterações da PAC podem eventualmente penalizar os agricultores da
região, daí a importância do seminário, "estamos perante a componente
greening dos pagamentos directos, actualmente qualquer agricultor da
região recebe o seu pagamento directo, um valor bruto por hectare,
esse valor bruto pode ser compensado ou diminuído em 30 por cento
correspondente a essa componente ecológica, o debate que queremos
lançar é até que ponto na região cumprimos essa percentagem ou
podemos ser penalizados na futura PAC com menos 30 por cento nos
nossos pagamento directos, é que estamos a falar aqui dos subsídios
correntes e habituais que o agricultor recebe e pode colocar em causa
o rendimento de muitas famílias", termina António Branco.

http://www.imprensaregional.com.pt/jornal_terra_quente/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiIxNzg3IjtzOjk6ImlkX3NlY2NhbyI7Tjt9

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