24 de Janeiro - 2012
A região vitivinícola do Tejo foi, entre as demais regiões de vinhos
nacionais, a que registou o maior crescimento global em 2011, em
termos de exportações e vendas internas, tendo aumentado o seu
desempenho em 28% face ao ano anterior, revela a Comissão Vitivinícola
Regional do Tejo (CVR Tejo) em comunicado.
Este crescimento foi fortemente impulsionado por um aumento de 74% nas
exportações globais (União Europeia e países terceiros), número que
traduz a venda de aproximadamente 6,7 milhões de garrafas para os
mercados internacionais,
José Pinto gaspar, presidente da CVR Tejo, sublinha que estes
resultados superaram "as nossas melhores expectativas".
Entre os principais mercados importadores de vinhos do Tejo, a Suécia
foi o que registou uma maior evolução, tendo aumentado em 494% o
volume de litros de vinho adquiridos, sendo actualmente o segundo
melhor cliente mundial de vinhos da região.
Nesse capítulo, a liderança continua a pertencer a Angola, mercado em
que os vinhos do Tejo voltaram a crescer em 2011, aumentando em 60% o
seu desempenho na exportação para aquele país face ao ano anterior.
Seguem-se, respetivamente, Inglaterra, mercado que em 2011 aumentou em
81% o volume de litros de vinhos do Tejo importados, e China, país
aumentou 20% as importações destes vinhos.
Embora ciente de que o atual cenário de crise e retração no consumo
dificultem o desempenho do setor vitivinicola nacional, José Pinto
gaspar está confiante de que 2012 será ainda um ano de crescimento,
embora a um ritmo mais moderado. "No último ano exportamos 43% do
total de vinho produzido na região e é alicerçados nos mercados
internacionais que, apesar do atual cenário de crise, estimamos poder
continuar a registar um crescimento global de 2 a 3%", antecipa.
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