sábado, 25 de fevereiro de 2012

Agricultura e serviços juntam-se à "task force" para a internacionalização

24 Fevereiro 2012 | 13:09
António Larguesa - alarguesa@negocios.pt
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O Conselho Estratégico de Internacionalização da Economia propôs ao
Governo a inclusão da tutela e confederação dos agricultores e da
Confederação do Comércio e Serviços neste órgão que funciona na
dependência do primeiro-ministro.
De acordo com a nota de imprensa enviada pelo gabinete de Passos
Coelho, na sequência da primeira reunião do CEIE, em que se aprovou o
regulamento interno, foram "auscultadas as prioridades dos
representantes do sector privado no que diz respeito aos mercados-alvo
e ao suporte político e diplomático para a prossecução das respectivas
estratégias".

Na reunião inaugural do Conselho, que visa a avaliação e articulação
das políticas públicas e iniciativas privadas para a promoção da
internacionalização da economia e captação de investimento
estrangeiro, foram ainda debatidos "factores de melhoria transversal
de competitividade".
Entre elas, acrescenta a mesma fonte, estão "as condições financeiras
para a internacionalização, medidas de simplificação administrativa,
nomeadamente licenciamentos, e o enquadramento fiscal da
internacionalização".
O Conselho Estratégico de Internacionalização da Economia, criado em
Outubro, decidiu também propor ao Governo o alargamento da sua
composição, para envolver o Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e
Ordenamento do Território (MAMAOT) e a Confederação dos Agricultores
de Portugal (CAP), "tendo presente a particular relevância do sector
agro-alimentar e florestal para a internacionalização da economia
portuguesa".
Como representante de "sectores com elevado potencial de
internacionalização", também a Confederação do Comércio e Serviços de
Portugal (CCP) deverá juntar-se ao CEIE – onde participam, além do
chefe de Governo, também os ministros Vítor Gaspar (Finanças), Paulo
Portas (Negócios Estrangeiros) e Álvaro Santos Pereira (Economia e
Emprego).
Citado no mesmo documento, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho,
sublinha que este Conselho será o "ponto de encontro privilegiado
entre o Governo e as organizações empresariais, onde se abordarão
reformas estruturais concebidas para apoiar a internacionalização da
economia portuguesa".
Pedro Passos Coelho frisou "o notável desempenho das exportações" em
2011, que contribuiu "para uma significativa melhoria da balança de
pagamentos, apesar de um contexto marcado pela crise das dívidas
soberanas na Zona Euro".
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