quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Copa-Cogeca: Novos estudos sobre biocombustiveis não são fiáveis

08-02-2012

O Copa-Cogeca manifestou grande preocupação perante as novas
informações publicadas sobre a avaliação de impacto das alterações de
uso das terras sobre as emissões de gases com efeitos de estufa e em
relação à procura de biocombustiveis em 2020, alertando para o facto
de conterem dados pouco fiáveis
As informações, pedidas pela Comissão Europeia ao Instituto
Internacional de Investigação sobre Política Alimentar (IFPRI) e ao
Centro conjunto de Investigação (CCI). Numa carta enviada aos
comissários da União Europeia (UE), Connie Hedegaard, Günther
Oettinger e Dacian Ciolos, o secretário-geral da organização, Pekka
Pesonen, comunica que o modelo de IFPRI que utiliza o estudo e o
método de CCI baseia-se numa séria de dados incertos, As análises dos
efeitos das alterações climáticas indirectas do uso das terras
continua a ser impossível de realizar devido à ausência de modelos e
de dados apropriados. Por conseguinte, Pesonen declarou que as mesmas
continuam a ser insuficientes para que se possa realizar uma avaliação
de impacto das opções políticas para a adopção de uma proposta
legislativa da União Europeia em 2012.

Pekka Pesosns insistiu no facto dos biocombustiveis apresentarem
numerosas vantagens em termos de redução das emissões, par além de
criar postos de trabalho nas zonas rurais comunitárias. Por outro
lado, também podem ser produzidos na União Europeia (UE) de forma
sustentável, sem que ocasionem mudanças indirectas na utilização das
terras.
A crescente produção de biocombustiveis na UE também serve para que se
reduza a pressão exercida nas terras nos países extracomunitários e,
desta forma, contribuir para o combate contra a desflorestação das
florestas tropicais.
O Copa-Cogeca assegura que ao ter em conta os valores propostos pelo
CCI para um documento legislativo serão aniquilados os investimentos e
os postos de trabalho criados nas zonas rurais da UE graças ao
desenvolvimento do sector dos biocombustivies durante os últimos 20
anos, para além de proporcionar a diminuição das alterações
indesejáveis do uso das terras nos países terceiros.
Fonte: Copa-Cogeca
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia43348.aspx

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