terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Corticeira Amorim teve os maiores lucros e vendas de sempre

27 Fevereiro 2012 | 16:52
Rui Neves - ruineves@negocios.pt
Imprimir|Enviar|Reportar Erros|Partilhar|Votar|Total: 1 VotoTamanho
O exercício de 2011 foi o melhor de sempre da Corticeira Amorim, ao
fechar o ano com lucros de 25,3 milhões de euros e vendas de 494,8
milhões de euros, o que se traduziu num aumento do resultado em 23,1%
e da facturação em 8,3% face ao ano anterior.
O crescimento das vendas "acima da média" do negócio das rolhas "foi o
principal responsável pelo aumento das vendas consolidadas" da
Corticeira Amorim, tudo apontando assim para que "em 2011 a rolha de
cortiça tenha ganho (como em 2010) quota em relação aos vedantes
plásticos e de alumínio e que o peso da Corticeira Amorim tenha também
sido reforçado", refere a empresa, em comunicado enviado para a CMVM.
Em termos financeiros, regista-se que o EBITDA corrente aumentou 9,7%,
para os 72,4 milhões de euros, tendo este rácio sobre as vendas
melhorado relativamente a 2010, atingindo os 14,6%, "tendo atingido um
dos melhores rácios da história da Corticeira Amorim", enfatiza o
grupo presidido por António Amorim.

Por unidade de negócio, a de rolhas contribuiu com 37,4 milhões de
euros e a de matérias-primas com 19,6 milhões de euros para o EBITDA
consolidado. Em termos comparativos há a salientar o desempenho da UN
Revestimentos, cujo EBITDA evoluiu de 6,3M€ em 2010 para 10,3M€ em
2011.
A margem bruta percentual atingiu os 51,2%, uma ligeira descida face
ao valor histórico de 51.6% registados no ano transacto, tendo
aumentado para cerca de 18 milhões de euros, um acréscimo de 7,7%,
ligeiramente abaixo da subida de vendas.
Já os gastos operacionais correntes aumentaram 6,2%, adversamente
afectados pelo crescimento dos fornecimentos e serviços externos (mais
10,5%). "Os aumentos verificados nos preços dos combustíveis, da
electricidade e dos transportes afectaram adversamente a
competitividade da Corticeira Amorim, bem como, certamente, de toda a
indústria portuguesa. As medidas de racionalização destinadas a
contrariar os efeitos destes aumentos foram entretanto iniciadas",
adianta a empresa.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=540811

Sem comentários:

Enviar um comentário