sábado, 24 de março de 2012

Portugal disponibiliza-se para formar quadros angolanos no sector das águas

22 Março 2012 | 21:31
Lusa
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Portugal disponibilizou a sua experiência no sector das águas para
formar quadros angolanos, disse hoje em Luanda a ministra da
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território
portuguesa.
Portugal disponibilizou a sua experiência no sector das águas para
formar quadros angolanos, disse hoje em Luanda a ministra da
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território
portuguesa.

Assunção Cristas, que termina na sexta-feira uma visita oficial de
cinco dias a Angola, manifestou a disponibilidade portuguesa no final
de um encontro com o ministro da Energia e Água angolano, João Borges.

"Temos total abertura para receber pessoas da Administração Pública
angolana nos nossos organismos, nomeadamente na Agência Portuguesa do
Ambiente, que neste momento tem a parte da água, mas também na
entidade reguladora, e temos também disponibilidade para enviar
técnicos para ajudar a formar em Angola", disse a ministra.

Durante o encontro, os dois governantes decidiram intensificar a
execução dos protocolos já existentes e, anunciou Assunção Cristas,
formalizar um protocolo que abrangerá o reforço da cooperação
bilateral no sector das águas.

"A reunião foi muito útil para reforçar os laços que existem ao nível
da cooperação institucional, da capacitação da própria administração
pública angolana ao nível da água, da gestão dos recursos hídricos",
precisou a governante portuguesa.

João Borges deu como exemplo da participação de Portugal, no apoio à
formação e capacitação institucional, as necessidades angolanas no
processo negocial com países vizinhos para a rubrica de acordos de
recursos hídricos, a reabilitação de toda a rede higrométrica
nacional, "para permitir que Angola possa fazer uma gestão mais
criteriosa dos seus recursos hídricos".

"Estamos a elaborar a Lei de água, do programa 'Água para Todos'.
Temos um conjunto de acções a desenvolver que julgamos poderem também
ser acompanhadas e contar com a experiência de Portugal", acentuou.

"Angola tem 47 bacias hidrográficas. É o segundo país de África,
depois do (República Democrática do) Congo, com maior volume de
recursos hídricos, e neste momento precisamos urgentemente de gerir
essas bacias", acrescentou João Borges.

O ministro angolano recordou que recentemente foi criado o Instituto
Nacional de Recursos Hídricos, e sublinhou a necessidade de o
preencher com recursos humanos.

"E para isso contamos com Portugal. Por essa razão acordámos (com
Assunção Cristas) ajustar o conteúdo do acordo que tinha sido já
discutido em 2010 e vai poder permitir essas acções e outras, ligadas
à análise da qualidade de água e formação de pessoal", sublinhou o
ministro angolano.

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