quinta-feira, 15 de março de 2012

Vendas de vinho para a China quase duplicaram em 2011

EXPORTAÇÕES
por LusaHoje
As exportações de vinhos portugueses para a China quase duplicaram em
2011, pelo segundo ano consecutivo, para 8,23 milhões de euros,
realçou hoje um responsável do setor.
Não contando com o Porto e Madeira, as exportações de vinhos para a
China cresceram 91,7 por cento no ano passado, fazendo daquele país o
quinto maior mercado de Portugal fora da Europa, precisou à agência
Lusa em Pequim a gestora da Vini Portugal para a Ásia e África, Sónia
Fernandes.
"As perspetivas são muito boas. Até 2015, a China vai ser um dos
maiores consumidores mundiais de vinho", disse a especialista.
"O mercado existe, mas temos de trabalhar muito a marca Portugal", acrescentou.
Sónia Fernandes deslocou-se esta semana à China para preparar as
próximas ações de promoção da Vini Portugal em Pequim, Xangai e outras
cidades chinesas.

"A China é um dos nossos mercados prioritários. A principal
dificuldade é a distribuição", realçou.
Mesmo assim, "este mercado está a crescer muito rapidamente" e há já
três empresas portuguesas (Sogrape, Enoport e Enoforum) com
escritórios em Xangai, a maior e mais cosmopolita cidade chinesa, com
mais de vinte milhões de habitantes.
"Há apenas uma década, a China quase não aparecia na lista dos 25
países para onde mais exportávamos. Hoje, está em 13º lugar e fora da
Europa, ocupa já a quinta posição, a seguir a Angola, Estado Unidos,
Brasil e Moçambique", indicou também Sónia Fernandes.
Em 2010, as exportações de vinhos portuguesas para a China aumentaram
93 por cento em relação ao ano anterior, somando 4,3 milhões de euros.
Pelas contas da Vini Portugal, em 2011, em termos de volume, as
exportações portuguesas cresceram 123 por cento, para 6,1 milhões de
litros, o que corresponde a cerca de 7,5 milhões de garrafas, dois
terços das quais tinto.
"Portugal está a exportar cada vez mais vinho. Há uns anos, o consumo
interno absorvia 60 por cento da nossa produção e só 40 por cento ia
para a exportação. Hoje é o contrário", referiu Sónia Fernandes.
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2363404&page=-1

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