quinta-feira, 26 de abril de 2012

Copa-Cogeca acolhe com satisfação plano de acção para sector olivícola da UE

26-04-2012




O Copa-Cogeca aprova a decisão da comissão para iniciar um plano de
acção para o sector olivícola da União Europeia, sublinhando que é uma
necessidade urgente para o mercado.

A organização considera que o plano anunciado pelo comissário europeu
da Agricultura, Dacian Ciolos, é urgente para melhorar a viabilidade,
a longo prazo, do sector e para evitar que a actual crise se repita.

O presidente do grupo de trabalho "Azeite" do Copa-Cogeca, Rafael
Sánchez de Puerta, declarou que «o mercado passa por uma profunda
crise. Os produtores estão presos entre os preços baixos e os elevados
custos de produção. As avaliações avançadas pela Eurostat demonstram
que o valor da produção de azeite caiu 3,4 por cento em 2011, frente a
2010, e os preços do azeite na União Europeia (UE) não alcançaram nem
a metade do seu valor em termos reais em 2002», acrescentando que a
organização tem vindo a solicitar um Plano Estratégico a longo prazo
para o sector, de forma a evitar que estas distorções se repitam.



Por seu lado, o secretário-geral do Copa.Cogeca, Pekka Pesonen,
adiantou que por esta razão «acolhem com satisfação a iniciativa da
Comissão, que dará inicio ao plano de acção em Maio», sublinhando que
frente «ao poder de compra de um grupo de supermercados, deve ser útil
agora reforçar a posição doa agricultores na cadeia alimentar, por
exemplo, mediante o desentupimento das organizações de produtores,
como as cooperativas, pelo que é preciso actualizar o mecanismo de
activação do armazenamento privado».

Pesonen afirmou que o Copa-Cogeca defende a criação de medidas de
promoção da União Europeia, em matéria de flexibilidade e eficácia,
assinalando que esta cultura é vital para os principais países
produtores, nomeadamente, Portugal, Espanha, Itália, Grécia e a
França, sobretudo para a manutenção do emprego nas zonas rurais e, em
particular, perante a actual crise económica.

Fonte: Copa-Cogeca

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia43852.aspx

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