quinta-feira, 10 de maio de 2012

"Quem são os fornecedores que se queixam?"

SOARES DOS SANTOS SOBRE O PINGO DOCE

por LusaHoje


Soares dos Santos Fotografia © Pedro Granadeiro/ Global Imagens
O presidente do grupo Jerónimo Martins desafia os fornecedores que se
queixam da Jerónimo Martins a darem-se a conhecer. Em entrevista à SIC
Notícias admitiu que afinal sabia da existência da campanha, mas não
da data. Iniciativa rendeu 27 milhões de euros. "Política agressiva" é
para continuar.

«Diga-me quem são essas pessoas e traga-as. Eu gostava de saber quem
são esses fornecedores que se queixam que a Jerónimo Martins deu cabo
deles", disse na entrevista concedida ao programa "Negócios da Semana,
do jornalista José Gomes Ferreira.
O presidente do grupo Jerónimo Martins alegou que na campanha não
houve prática de "dumping" (venda a preço inferior ao do custo),
embora tenha admitido que possa ter havido "um ou outro preço errado"
em 16.000 referências de produtos.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) concluiu ter
havido ilegalidades na campanha promocional do Pingo Doce e entregou o
processo à Autoridade da Concorrência.
O líder da empresa garantiu que campanhas como esta não se voltarão a
repetir, mas a "política agressiva" continua. "Não queremos perder
vendas (...). A prioridade é a venda, não é o lucro", justificou, em
entrevista à SIC Notícias, Alexandre Soares dos Santos, que lidera o
grupo proprietário da cadeia de supermercados Pingo Doce.
Soares dos Santos adiantou que campanha do feriado do Dia do
Trabalhador, com a qual os clientes obtinham 50 por cento de desconto
para compras superiores a 100 euros, destinou-se a recuperar "vendas
perdidas" e rendeu 25 a 27 milhões de euros.
Um dia depois da campanha, a Jerónimo Martins assegurara que a "ação
comercial" era uma das várias iniciativas do género previstas para
este ano.
O Pingo Doce optou por abrir as suas lojas no feriado do Dia do
Trabalhador e deu descontos de 50 por cento aos clientes que faziam
compras superiores a 100 euros.
A campanha promocional resultou numa grande afluência às lojas,
provocando, nalguns casos, desacatos e agressões, que levaram à
intervenção da PSP.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2508915&page=-1

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