sábado, 30 de junho de 2012

Delegação oficial chinesa visita IVDP

China é o quinto maior consumidor mundial de vinho



Conhecer a realidade da Região Demarcada do Douro e dos vinhos aí
produzidos foi o principal objetivo da visita da delegação oficial
chinesa, chefiada pelo vice-governador da província de Liaoning, no
Nordeste da China, realizada hoje, dia 29, ao Instituto dos Vinhos do
Douro e do Porto (IVDP). A delegação, integrando cientistas da
Universidade de Dalian e da Universidade de Shenyang, foi recebida por
Manuel Novaes Cabral, presidente do IVDP, e teve como especial
interesse o contacto com as estruturas técnicas de certificação da
Denominação de Origem Porto e Douro, concretamente o laboratório e a
câmara de provadores. A China é o quinto maior consumidor mundial de
vinho, com 17 milhões de hectolitros anuais.

No IVDP, a delegação chinesa teve oportunidade de conhecer o exigente
sistema de controlo de qualidade dos vinhos, as metodologias
analíticas mais inovadoras, bem como o rigor e a sofisticação com que
a câmara de provadores exerce funções.

Durante a deslocação a Portugal, esta delegação realizou contactos com
as autoridades governamentais portuguesas, tendo esta quinta-feira,
dia 28 de junho, sido celebrado um Protocolo de Cooperação Científica
entre o Instituto Nacional da Investigação Agrária e Veterinária
(INIAV) e a Universidade de Shenyang, prova da relevância que o setor
assume nas relações China-Portugal.

Segundo dados recentes da Organização Internacional da Vinha e do
Vinho (OIV), a China tem vindo a crescer no panorama vitivinícola
mundial, registando desde 2000 um crescimento da superfície de vinha
de 87 por cento e uma produção de vinho de cerca de 13 milhões de
hectolitros. Este crescimento posiciona a China no top dez dos países
produtores de vinho, com uma taxa de crescimento de seis por cento, em
média, nos últimos cinco anos.

A visita da delegação chinesa a Portugal e o interesse que demonstrou
pela Região dos Vinhos do Porto e do Douro e pela qualidade dos vinhos
nacionais permitem antever um futuro promissor para os produtores
portugueses no mercado chinês, um dos maiores e de maior dinâmica a
nível mundial.

fonte: mediana

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