terça-feira, 10 de julho de 2012

Mário Simões: Propôs à ministra da Agricultura a criação de um Banco Verde…

Regional | 07:00 | 10-07-2012

Criar um Banco Verde para garantir forragens em quantidade e qualidade
ao efectivo pecuário na região Alentejo foi a proposta que o deputado
do PSD, eleito por Beja, Mário Simões, fez à ministra da Agricultura.
Assunção Cristas fez saber que "o Governo vê com bons olhos a
iniciativa". A breve trecho agricultores, Direcção Regional de
Agricultura do Alentejo e EDIA sentar-se-ão à mesma mesa para
materializar o projecto.

Numa tentativa de minorar os condicionalismos para a produção animal
um grupo de agricultores fez chegar às mãos do deputado Mário Simões
um projecto que designaram de Banco Verde e que se propõe suprir o
Alentejo de forragens e pastos em quantidade e qualidade, mesmo que em
tempo de seca extrema como o que se está a atravessar.


O parlamentar apoia a proposta e apresentou o projecto à ministra da
Agricultura e Assunção Cristas comprometeu-se a dar-lhe sequência
frisando que "o Governo vê com bons olhos a iniciativa".

A curto prazo será realizada também, uma reunião entre a Direcção
Regional de Agricultura do Alentejo, os agricultores que estão a
dinamizar o projecto e a EDIA, no sentido de materializar o Banco
Verde.

No projecto Banco Verde, os agricultores frisam que, em termos
produtivos, "há necessidade de garantir pouco mais de 200 mil
toneladas de forragens" e que "para produzir esta massa vegetal é
necessária uma área com cerca de 20 mil hectares e uma outra para
armazenamento, com cerca de 100 mil metros cúbicos".

"Desta forma a criação do Banco Verde, implicaria a utilização de água
de Alqueva e a aplicação de um modelo produtivo planeada com base nas
quantidades necessárias de forragens e pastos e também na capacidade
de armazenamento disponível". Em paralelo, os promotores do Banco
Verde propõem a criação de locais de armazenamento, que consideram
"potencialmente conciliáveis" com as estruturas subaproveitadas dos
silos da EPAC, à escala regional, e onde o agricultor poderia
abastecer-se.

Ana Elias de Freitas

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/49788

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