sábado, 11 de agosto de 2012

Governo aposta na desburocratização dos apoios aos pequenos agricultores

O secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque,
sublinhou, em São Pedro do Sul, a aposta do Governo em
«desburocratizar» os processos de incentivos e apoios aos pequenos
agricultores.

Na cerimónia de inauguração de uma loja do Projecto Terras, nas Termas
de São Pedro do Sul, o governante sublinhou a importância da criação
de instrumentos que permitam um melhor escoamento da produção dos
pequenos agricultores, objectivo que está na génese deste espaço.

A loja Terras, uma iniciativa da Associação de Desenvolvimento Dão,
Lafões e Alto Paiva (ADDLAP), pretende ser um ponto de facilitação
entre o produtor e o consumidor, apresentando essencialmente bens
produzidos localmente, dos produtos agrícolas ao artesanato.

Para reafirmar a aposta do executivo, José Diogo Albuquerque lembrou
que a «competitividade não é uma questão apenas global», com as
grandes cadeias de distribuição e as grandes produções, mas que passa
também pelos pequenos produtores com estruturas adequadas para a
distribuição.

O secretário de Estado sublinhou que o Governo «tem na agricultura um
sector estratégico» porque, «cada vez mais», a segurança alimentar é
essencial e os seus protagonistas, os agricultores, «têm um papel
fundamental no desenvolvimento económico».

Recordou que Portugal tem uma balança comercial negativa e é aposta do
Governo conseguir a auto-suficiência alimentar até 2020, apontando os
pequenos produtores como parte importante neste objectivo.

«A agricultura não é só palavras, são actos», disse José Diogo
Albuquerque, assumindo que é «questão de maior relevância» a aposta na
criação ou integração dos agricultores em organizações para prosseguir
o surgimento de «uma cadeia alimentar mais transparente».

O governante alertou que o próximo Programa de Desenvolvimento Rural
(ProDeR) vai consubstanciar «majorações e subsídios mais relevantes»
para os agricultores constituídos em organizações do sector.

Na sua intervenção, José Diogo Albuquerque reconheceu, ainda, que
«noutros tempos», o país gastou mais do que tinha, apontando agora
como meta a «recuperação do crédito e a dignidade dos agricultores».

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/08/10a.htm

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