12-09-2012
O grupo de alto nível do Vinho reúne-se no próximo dia 21 de Setembro,
sendo provável a apresentação das grandes linhas a conter numa
proposta de regulamento em relação com a gestão da produção de vinho.
Na reunião informal do Conselho de Ministros da Agricultura celebrada
no Chipre esta semana, o comissário europeu da Agricultura, Dacian
Ciolos, reiterou à imprensa que a Comissão não aposta por prorrogar o
actual sistema de direitos de plantação depois de 2015, mas tudo
indica que houve qualquer alteração de orientação, com Ciolos a falar
de uma posposta para um sistema renovado de gestão da produção.
Segundo o novo sistema, as interprofissionais de cada Denominação de
Origem Protegida (DOP) ou de Indicação Geográfica Protegida (IGP),
seriam as que tomariam as decisões de aumentar ou não o seu número de
vinhas, ou seja, decidirem sobre as novas plantações. Nos casos dos
vinhos sem denominação, a situação está menos definida, sendo que a
regulação do seu potencial de produção poderia ser realizada pelos
Estados-membros e/ou o sector.
Em 2008, os Estados-membros acordaram a supressão dos direitos de
plantação a partir de 2015. Nos últimos meses, o Parlamento Europeu e
15 Estados-membros, nomeadamente, Portugal, França, Alemanha, Itália,
Chipre, Luxemburgo, Áustria, Hungria, Roménia, Republica Checa,
Grécia, Espanha, Eslovénia, Eslováquia e a Bulgária, manifestaram-se a
favor da manutenção dos direitos.
Em Agosto passado a França, Alemanha, Espanha e Itália anunciaram a
criação de uma plataforma comum para evitar a supressão dos mesmos.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44644.aspx
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