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5 de Setembro, 2012
A ministra da Agricultura disse hoje, no Cartaxo, estar totalmente
disponível para ir ao Parlamento responder às questões dos deputados
sobre os incêndios, estando a tentar encontrar disponibilidade de
agenda.
A ministra da Agricultura foi chamada, juntamente com o ministro da
Administração Interna, Miguel Macedo, pela oposição parlamentar, para
ir à Assembleia da República explicar o que aconteceu nos incêndios de
Julho no Algarve.
«Com certeza que é preciso trabalhar em muitas áreas para poder ajudar
a prevenir o mais possível e sobretudo reagir o mais possível», disse,
referindo a necessidade de intervir em áreas como a gestão da
floresta, o cadastro, o conhecimento da propriedade, a existência de
políticas activas de mobilização dessa propriedade, e de uma «grande
articulação das forças no terreno», matérias que abordará no
parlamento.
Por outro lado, Assunção Cristas sublinhou que o grupo
interdisciplinar está a trabalhar sobre o problema da seca e das
alterações climáticas, de forma a encontrar «vários domínios de
respostas prontas, de forma a prevenir as dificuldades que fazem parte
do clima».
Assunção Cristas visitou hoje a Agroglobal, Feira do Milho e das
Grandes Culturas, que decorre até quinta-feira em Valada, onde
participou numa mesa redonda sobre 'o que tem a agricultura para dar
aos portugueses', que contou ainda com as participações de António
Borges e de João Ferreira do Amaral.
A ministra adiantou que a área ardida antes dos grandes incêndios
desta semana estava em cerca de 70.000 hectares, faltando contabilizar
as áreas agora afectadas.
A ministra recusou ver no requerimento da sua ida ao Parlamento
qualquer «ataque da esquerda» à sua pasta, declarando-se disponível
para «dar todas as explicações».
Assunção Cristas recusou ainda comentar referências a uma possível
remodelação governamental que incluiria o seu nome, afirmando apenas
que o seu ministério passou a coordenar um conjunto de áreas que têm a
ver muito umas com as outras.
«Nada disso me perturba. Sinto-me muito confortável a fazer o que me
foi pedido», disse, considerando que a «extensão» do seu ministério é
uma «oportunidade para resolver matérias que nunca foram resolvidas».
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=58449
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