Por Ana Patrícia Alves
23 de Outubro - 2012
O Conselho Superior de Biotecnologia Francês rejeitou as conclusões de
um estudo realizado por uma universidade francesa que relaciona um
aumento da ocorrência de tumores em ratos com a alimentação com milho
geneticamente modificado, fabricado pela Monsanto, avança o portal
revista Globo Rural.
O portal avança que a equipa independente que aconselha o governo
francês, disse que o estudo não foi capaz de provar a relação causal
entre o aumento da taxa de tumores e a alimentação com o milho
geneticamente modificado por causa de falhas no método de pesquisa. "O
comité científico do conselho concluiu que o estudo não traz
informações científicas capazes de sustentar a identificação de um
risco sanitário", afirmou o órgão, recomendando uma investigação mais
aprofundada.
O estudo foi lançado no mês passado, juntamente com fotos de ratos de
laboratório que mostram enormes deformidades apresentadas como
tumores. A Monsanto negou a veracidade dos resultados da pesquisa.
A França tem confrontado os parceiros da União Europeia sobre outra
variedade de milho geneticamente modificado da Monsanto. As
autoridades francesas têm bloqueado a sua utilização, mesmo sendo
autorizada no resto da União Europeia, apesar do Conseil d'Etat,
principal tribunal administrativo francês, ordenar o fim da proibição.
Na Europa, muitos consumidores continuam céticos sobre o uso de
organismos geneticamente modificados.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6733&bl=1
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