quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A viticultura duriense amiga da natureza

Vinhos

A crítica semanal do especialista da VISÃO, José António Salvador
0:00 Quinta feira, 1 de Novembro de 2012

A viticultura duriense amiga da natureza

Para esta edição especial da Visão Verde regresso ao primeiro vinho do
Porto "biológico", o Fonseca Terra Prima, ao projeto de José Maria
Soares Franco/João Portugal Ramos, o Duorum, (im)plantado em Castelo
Melhor e à Quinta das Carvalhas, joia da Real Companhia Velha, situada
junto ao Pinhão.

Comecemos por aqui, onde as preocupações pela biodiversidade são razão
de estudo e ensaios para uma viticultura sustentável (ver foto), como
é propósito crescente dos responsáveis pela empresa fundada pelo
Marquês de Pombal.

Mais adiantada, porque já produziu um vinho do Porto biológico, vai a
Fonseca, que em 1992 reconverteu parte da vinha da Quinta do Panascal,
no vale do Távora, a viticultura biológica. Esta prática agrícola foi
estendida posteriormente a outras propriedades do grupo (Taylor's,
Croft) sendo devidamente certificada. Dez anos depois, em 2002, a
Fonseca obteve também aguardente elaborada a partir de uvas de
viticultura biológica.

Poderia multiplicar aqui os exemplos de viticultura "verde" no Douro
(dos grupos Symington e Sogrape, entre outros agentes económicos do
setor), mas reporto-me agora ao caso mais jovem, o Duorum, localizado
em Castelo Melhor, em Vila Nova de Foz Coa. Aqui as vinhas foram
plantadas a partir de novembro de 2007 no lugar do Vinteiro, zona de
proteção especial da Rede Natura 2000 no Parque Natural do Douro
Internacional, onde nidificam a Águia de Bonelli e a Águia Real.
Videiras e águias vivem em conjunto.

http://visao.sapo.pt/a-viticultura-duriense-amiga-da-natureza=f693789

Sem comentários:

Enviar um comentário