quinta-feira, 8 de novembro de 2012

IVDP defende valorização turística e económica da Região Demarcada do Douro

Presidente do Instituto é um dos convidados da Beni culturali e
Ambientali Florens 2012

O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) é um dos convidados
de honra da Beni culturali e Ambientali Florens 2012 , organizada da
Fundação Florença, sob o tema "Cultura, Qualidade de Vida". O
encontro, denominado como um "laboratório da economia dos bens
culturais e ambientais" que reúne, em Florença, prestigiados nomes da
cultura, gastronomia e vinhos do todo o mundo, vai discutir, na
próxima sexta-feira, dia 9, a importância das paisagens como produto
económico e cultural. A Região Demarcada do Douro, como património
classificado pela Unesco, não poderia deixar de estar representada.
Manuel de Novaes Cabral, presidente do IVDP, defende o reforço da
Região Demarcada do Douro na economia portuguesa como região
turística. No entanto, para o próprio, para potenciar ainda mais a
vertente turística da região, é necessário "apostar na vertente social
da sustentabilidade, ou seja, as pessoas que participam no processo
produtivo (na região) têm de ser justamente remuneradas, bem como os
cidadãos da região têm de ter níveis adequados de educação e de
conforto. Se queremos ter um turismo de nível elevado, as pessoas que
vivem na região têm de se sentir bem; só assim vão receber bem quem
nos procura".

Manuel de Novaes Cabral, presidente do IVDP, vai defender, na Beni
culturali e Ambientali Florens 2012, na próxima sexta-feira que "na
região Demarcada do Douro, o vinho, com a gastronomia e a cultura que
lhe está associada, representa hoje um potencial económico de primeira
valia". Mas para Manuel Cabral, o envolvimento do poder nacional para
potenciar esta região é crucial. "É claro que só é possível retirar o
partido adequado deste triângulo se tivermos os agentes locais bem
conscientes do que ele representa e capazes de rumar no bom sentido.
E, bem mais importante, se tivermos os cidadãos convergentes na ação
de valorizar um produto âncora e um território".

Para o presidente do IVDP, não basta valorizar os vinhos do Douro e do
Porto e encetar ações de promoção a nível internacional. "É necessário
também trabalhar coletivamente para criar emprego na região, não só
para reter os seus jovens, como para atrair novos valores".

Apesar de considerar que tem havido, na região, um aumento de novos
projetos ligados à viticultura, assim como projetos que se tornam uma
nova fonte de receita para quem apenas estava dependente do vinho, é
necessário que se veja a reabilitação e "educação" da Região

Demarcada do Douro como um investimento. Até porque, de acordo com
Manuel Cabral, há, "em torno do vinho um sem número de atividade que
permitem a criação de emprego e de riqueza", e que deve ser potenciado
e apoiado pelas Instituições Públicas, não numa perspetiva de despesa,
mas sim numa lógica de investimento com retorno a médio/longo prazo.
Para o presidente do IVDP, a ligação forte do Douro à segunda maior
metrópole de Portugal também deve ser aproveitada até porque "em
termos turísticos, o Porto e o Douro não podem ser dissociados".

fonte: mediana

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