sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Abrantes Tecnopolo do Vale do Tejo investe em máquina inovadora no sector agro-alimentar

O Tecnopolo do Vale do Tejo apresentou o primeiro equipamento do País
de conservação por aquecimento óhmico, uma tecnologia alternativa à
pasteurização convencional.
Lusa ECONOMIA
10:14 - 23 de Dezembro de 2012 | Por Lusa
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Instalado no Tecnopolo do Vale do Tejo - Tagus Valley, em Abrantes,
este é um equipamento que implicou um investimento de 540 mil euros e
que vai ajudar ao desenvolvimento de produtos na área agro-alimentar,
ficando disponível para todas as empresas portuguesas que o queiram
utilizar e sem terem de investir na aquisição da máquina óhmica.

O aquecimento óhmico é um processo que, por aplicação de corrente
eléctrica no alimento, promove o aquecimento do produto.

Este processo de conservação alimentar pode ser usado em sopas, purés,
polpas, sumos e pastas, entre outros, e apresenta várias vantagens em
relação às tecnologias de pasteurização convencionais, tais como um
aquecimento rápido e uniforme.

Segundo informa o tecnopolo, o equipamento não necessita de
superfícies para transferência de calor, é ideal para alimentos
sensíveis ao stresse térmico, tem controlo simples e com custos de
manutenção reduzidos e possibilidade de aumentos de eficiências
energéticas.

"As empresas do sector alimentar podem agora fazer experiências no seu
processo de fabrico e testar protótipos dos produtos que pretendem
lançar no mercado, ao nível da conservação", disse à agência Lusa a
presidente da direcção do Tecnopolo.

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"É mais um equipamento estruturante para o parque tecnológico e para
as empresas do sector", notou Maria do Céu Albuquerque, tendo
observado que o mesmo pretende contribuir para o "aumento da
competitividade das empresas portuguesas agro-alimentares", que
poderão utilizar este processo sem ter que comprar o equipamento.

"Todos os fundamentos, vantagens e as principais aplicações do
aquecimento óhmico na indústria alimentar vão estar a partir de agora
ao dispor das empresas que necessitem de utilizar esta ferramenta
tecnológica, a partir de um processo onde as correntes eléctricas
atravessam os alimentos para os aquecer", destacou.

Para Carlos Sousa, do AgroCluster do Ribatejo, este é um "investimento
reprodutivo", tendo referido que o mesmo se configura como uma
"ferramenta de desenvolvimento e inovação" para o sector alimentar.

"O desafio, agora, é tirar partido deste equipamento e as empresas do
sector devem usar e abusar deste recurso que pode e deve assumir uma
dimensão nacional, ao serviço das empresas e de Portugal", advogou.

http://www.noticiasaominuto.com/economia/30886/tecnopolo-do-vale-do-tejo-investe-em-m%C3%A1quina-inovadora-no-sector-agro-alimentar#.UN1sY29NUZk

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