sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Trás-os-Montes: A excelência de uma região

A necessidade de evidenciar, com marca de qualidade, os produtos
alimentares, ou os alimentos advém da proliferação de oferta
desconhecendo-se a sua origem, a forma de produção e a quantidade de,
por vezes, ter aditivos e outros produtos para fomento comercial.
A partir do Ministério da Agricultura, e ajustados a programas
europeus, é pois possível qualificar os nomes dos produtos autênticos
e que mais garantias nos dão. E Trás-os-Montes e Alto Douro são ricos
nessa lista. Para o Vinho não vou fazer mais anotações pela atitude
percursora na nossa região, desde o Marquês de Pombal, e selo de
garantia e denominação a que todos nos habituámos.
Um produto de excelência é o azeite. E um elemento transversal na
cozinha portuguesa. Com a denominação de "Azeite de Trás-os-Montes",
DOP, anualmente vemos o nosso azeite premiado em concursos
internacionais. Neste capítulo associado ao azeite temos a "Azeitona
de conserva Negrinha de Freixo", DOP. Sem critérios de ordem
alfabética ou grupo de produtos vou tentar citar todos os produtos que
têm já denominações reconhecidas. Sei que há outros produtos em
percurso de qualificação, mas ficarão para outra oportunidade. Nas
carnes começo pela "Carne Barrosã" - DOP, "Carne de Ovino Cruzado dos
Lameiros de Barroso" - IGP, "Carne Maronesa" - DOP, "Carne Mirandesa"
- DOP, "Cabrito do Barroso" - IGP, "Cabrito Transmontano" - DOP,
"Borrego Terrincho" - DOP, "Cordeiro Bragançano" – DOP, "Cordeiro de
Barroso" – IGP e "Carne de Bísaro Transmontano" – DOP. Temos a "Batata
de Trás-os-Montes" – IGP, a "Amêndoa Douro" – DOP, "Castanha da
Padrela" – DOP e "Castanha da Terra Fria" – DOP. As siglas DOP
significam Denominação de Origem Protegida, e IGP Indicação Geográfica
Protegida. Vejamos agora os produtos transformados, que todos
conhecemos mas que mereceram o reconhecimento de qualidade: "Alheira
de Barroso" – IGP, "Alheira de Vinhais" – IGP, "Butelo de Vinhais" –
IGP, "Chouriça de Carne de Barroso" – IGP, "Chouriça de Carne ou
Linguiça de Vinhais" – IGP, "Chouriça Doce de Vinhais" – IGP,
"Chouriço Azedo de Vinhais" – IGP, "Chouriço de Abóbora de Barroso" –
IGP, "Salpicão de Barroso" – IGP, "Salpicão de Vinhais" – IGP,
"Sanguinheira de Barroso" – IGP, "Mel de Barroso" – DOP, "Mel do
Parque de Montesinho" – DOP, "Mel da Terra Quente" – DOP, "Presunto do
Barroso" – IGP, "Presunto de Vinhais" – IGP, "Queijo de Cabra
Transmontano" – DOP e "Queijo Terrincho" – DOP. Só isto dá para nos
encher de orgulho. Muito mais nomes de produtos estão em percurso para
o reconhecimento legal de qualificação. Não vou aqui descrever os
produtos atrás identificados. Os mais interessados poderão sempre ler
a fichas elaboradas pela Qualifica – Associação Nacional de Municípios
e de Produtores para a Valorização e Qualificação dos Produtos
Qualificados, disponíveis no site QUALIFICA, que tem tido um trabalho
relevante e meritório para mostrar, preservar e divulgar aquilo que é
"nosso".

http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=450&id=18091&idSeccao=4038&Action=noticia

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