sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

UE-27: Rendimentos médios agrícolas por trabalhador aumentam um por cento

13-12-2012




O rendimento agrícola real por trabalhador na União Europeia dos 27
aumentou cerca de um por cento em 2012, depois de um crescimento de
oito por cento em 2011 e de 12,6 em 2010.

Esta subida resulta de um aumento de 0,5 por cento do rendimento
agrícola de uma redução da mão-de-obra, de menos 0,5 por cento,
segundo os últimos dados avançados pelo Eurostat. Entre 2005 e 2012,
estima-se que o rendimento agrícola real por trabalhador na União
Europeia dos 27 (UE-27) tenha avançado cerca de 29,7 por cento,
enquanto a mão-de-obra reduziu 20 por cento.

Esta subida na UE-27 deve-se a um aumento dos preços pagos ao produtor
pela produção agrícola em termos reais, de 1,8 por cento, apesar de os
custos também sofrerem um acréscimo de 1,6 por cento.

Dos 27 Estados-membros da UE, o rendimento subiu em 16 e diminui em
11, prevendo-se maiores crescimentos para a Bélgica, de 30 por cento;
Países Baixos, com mais 14, 9; Lituânia, 13,6, e na Alemanha, com mais
12,1 por cento, enquanto para a Roménia, Hungria e Eslovénia
aguardam-se as maiores descidas de menos 16,4; 15,7 e 15,1 por cento,
respectivamente.

Em 2012, o valor da produção agrícola a preços de produtor prevê-se
que aumentem 1,8 por cento, devido, sobretudo, a uma pequena subida em
termos reais de 0,5 por cento e maior na produção animal, de 3,8 por
cento.

Os volumes caíram na maioria das culturas, como plantas e flores, com
menos 0,8 por cento; hortícolas frescas, menos 2,0 por cento;
beterraba açucareira, menos 6,2; frutas, com menos 6,5; menos 7,5 nos
cereais; oleaginosas com menos 7,9 por cento e, em particular, para as
batatas, com uma quebra de menos 13,8 por cento e o vinho, menos 15,6
por cento.

As cotações subiram para todos os grupos de culturas, nomeadamente a
beterraba açucareira, 1,2 por cento; plantas e flores, 1,4; batatas,
mais 3,2 por cento; frutas, 4,7; o vinho com um acréscimo de 6,2;
hortícolas frescas, 7,8; oleaginosas, 8,8 e cereais com um aumento de
9,1 por cento. O azeite é o único produto que mostra um aumento tanto
em volume como em preço, de 9,2 e 0,9 por cento, respectivamente.

Na produção animal, o incremento em valor deve-se principalmente ao
aumento dos preços, de 3,9 por cento; enquanto o volume reduziu
ligeiramente menos 0,2 por cento, com destaque para a carne de bovino,
menos 2,4; ovos, menos 1,8; ovinos e caprinos com uma quebra de 1,2
por cento e suínos, com uma descida de 10,2 pontos percentuais.

Em relação aos custos de produção estima-se que vão sofrer um aumento
de 1,6 por cento em termos reais devido à subida de 3,2 por cento dos
preços, em particular para a manutenção de edifícios, com mais 3,5 por
cento; alimentos, as sementes e material de plantação com um acréscimo
de 4,7 por cento; energia e combustíveis, com mais 6,3 por cento; os
serviços de intermediação financeira sobem 6,6 por cento e abonos e
fertilizantes e alterações do solo aumentam 6,7 por cento.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45426.aspx

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