sábado, 1 de setembro de 2012

Criada embalagem de vinho feita de jornal e água

31 de Agosto - 2012
A empresa canadiana UFP Technologies desenvolveu uma embalagem para
vinhos feita, na íntegra, de jornais e água. O produto permite reduzir
custos e é 100% reciclável.


A UFP criou "uma solução barata e sustentável para as embalagens de
vinho", refere a empresa.

Feita de fibra moldada a partir de jornais reciclados, o molde é
transformado em pasta com adição de água e convertido em embalagens
personalizadas, de acordo com o tamanho e número de vinhos a
transportar.

Além de "amiga do ambiente", esta solução assegura proteção para as
garrafas, uma vez que a fibra que a compõe amortece impactos e é
flexível.

http://www.enovitis.com/news.aspx?menuid=8&eid=5475&bl=1

INÍCIO DE SETEMBRO COM TEMPERATURAS ELEVADAS

2012-08-31 (IM)
O estado do tempo em Portugal Continental está sob a influência de um
anticiclone localizado a sudoeste das Ilhas Britânicas que se estende
em crista em direção ao Golfo da Biscaia e transporta na sua
circulação de leste, uma massa de ar quente e seco.

Assim, o Centro de Previsão do Instituto de Meteorologia, I.P. na
sequência da subida de temperatura de hoje, sexta-feira, dia 31 de
agosto, prevê a continuação de tempo quente e seco até ao próximo dia
6 de setembro, quinta-feira, em todo o território do continente.

Prevê-se que a temperatura máxima do ar atinja valores de 32ºC no
Porto no domingo, Lisboa e Leiria com 35ºC na segunda-feira, Évora e
Beja com 34ºC durante o fim-de-semana e Bragança com 30ºC no domingo.

http://www.meteo.pt/pt/media/noticias/newsdetail.html?f=/pt/media/noticias/textos/inicio_setembro_quente.html

Cristas anuncia pagamento de 13,7 milhões de euros a agricultores

Ministra da Agricultura anunciou o pagamento antecipado de ajudas
agroambientais ao setor agrícola.
18:19 Sexta feira, 31 de agosto de 2012


Assunção Cristas anunciou o pagamento nos Açores
José Sena Goulão/Lusa
O Governo iniciou hoje o pagamento antecipado de ajudas agroambientais
aos agricultores, no valor de 13,7 milhões de euros, anunciou a
ministra da Agricultura, Assunção Cristas, durante uma visita às ilhas
do Faial e do Pico, nos Açores.

Assunção Cristas, que se deslocou ao arquipélago na qualidade de
vice-presidente do CDS-PP, afirmou à Lusa que se trata de um "esforço
de antecipação" dos apoios destinados ao setor agrícola, no âmbito das
medidas agroambientais e de compensação pelas intempéries que o
executivo decidiu pagar mais cedo.

A ministra, que falava no final de uma visita à Cooperativa Agrícola
de Laticínios do Faial (CALF), defendeu, por outro lado, a necessidade
de uma maior valorização do leite produzido nos Açores devido ao
previsível fim do regime de quotas leiteiras na União Europeia.

"Guerra" pelas quotas leiteiras

Para Assunção Cristas, a "guerra" pela manutenção do regime de quotas
leiteiras "ainda não está terminada", apesar de reconhecer que "é
difícil" reverter a decisão já anunciada pela Comissão Europeia.

"Seria necessário uma maioria qualificada de dois terços para reverter
essa decisão", frisou a ministra, para quem é importante encontrar
"mecanismos de apoio" para os agricultores açorianos ao abrigo das
ajudas às regiões ultraperiféricas da Europa.

Quebra na produção de vinha

Assunção Cristas deslocou-se depois à vizinha ilha do Pico, onde
visitou a Cooperativa Vitivinícola para se inteirar dos problemas
resultantes da fraca produção de vinho prevista para este ano devido
às más condições climatéricas.

Os vitivinicultores estimam uma quebra na produção de vinho de cerca
de 80%, em comparação com a média dos anos anteriores, mas a ministra
da Agricultura não se quis comprometer com uma ajuda financeira
concreta para este caso.

"Nuns anos corre melhor, noutros pior", afirmou, acrescentando que a
"instabilidade" é um dos fatores mais marcantes desta atividade,
sobretudo quando se verificam "constrangimentos ambientais".

Assunção Cristas admitiu, no entanto, que é necessário encontrar
mecanismos que possam assegurar um "rendimento sustentável" para os
vitivinicultores, de forma a não colocar "em risco a própria
atividade".


http://expresso.sapo.pt/cristas-anuncia-pagamento-de-137-milhoes-de-euros-a-agricultores=f750250

Produtores de leite manifestam-se em Lisboa, frente ao Parlamento, no dia 4 de Setembro

Os produtores de leite estão a organizar e mobilizar-se para uma
manifestação / concentração em Lisboa, frente ao parlamento, na
próxima terça-feira, dia 4, às 15h00, para exigir resposta e acção do
poder político face à crise do sector.

Segundo a APROLEP, esta não será uma manifestação desta ou de qualquer
outra associação específica, mas será apoiada pelas associações da
produção leiteira.

Hoje mesmo o Grupo Parlamentar do PCP requereu a audição urgente da
Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território na Comissão de agricultura e Mar, da Assembleia da
República, sobre o sector leiteiro.

Os produtores de leite reclamam a "urgente" intervenção dos ministros
da Agricultura e da Economia, "com o patrocínio do primeiro-ministro",
para regular o preço do leite pago ao produtor.

Esta posição surge após "a maioria dos produtores de leite
portugueses" ter sido "informada da baixa de mais um cêntimo por litro
de leite vendido à indústria a partir de Setembro", o que veio
confirmar "as piores expectativas" da APROLEP. Simultaneamente,
"muitos produtores tomaram conhecimento da subida de dois cêntimos por
quilo de ração para alimentação dos animais para o mesmo mês".

Fonte: Aprolep

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/08/31c.htm

PCP requer audição urgente da MAMAOT sobre a situação no sector leiteiro

Assembleia da República:

O Grupo Parlamentar do PCP requereu ao Presidente da Comissão de
Agricultura e Mar da Assembleia da República que, com urgência, se
realize uma audição da Ministra da Agricultura, para avaliação da
situação e das necessárias medidas do Governo para responder aos
sucessivos e dramáticos apelos dos produtores de leite, das suas
associações e outras entidades da fileira, para que se impeça a
"extinção do sector".

Argumenta o PCP que a evolução recente do sector leiteiro, com uma
significativa degradação dos preços à produção – menos cerca de 10%
relativamente aos valores pagos em Janeiro – conjugada com uma
drástica subida dos preços das rações, ligada à especulação dos preços
dos cereais e da soja nos mercados internacionais, está a tornar
completamente inviável a produção de leite em Portugal.

No seu requerimento o GP do PCP recorda que as explorações enfrentavam
uma situação já claramente muito difícil, decorrente da pressão em
baixa dos preços à produção, muito ligada à invasão do País por leite
do norte da Europa, e mesmo de Espanha via Grande Distribuição, (há
informações deste mês, de lojas a vender leite da Galiza a 34
cêntimos/litro) em contraposição com o brutal agravamento de todos os
custos de produção (rações, electricidade, gasóleo, crédito, fármacos
veterinários, fertilizantes, etc.) As últimas reduções de preços ao
produtor e altas nas rações, são o golpe mortal para muitas
explorações, algumas a braços também com insustentáveis serviços de
dívida.

O Grupo Parlamentar do PCP tem vindo a alertar o Governo e o
Ministério da Agricultura para a grave situação de um sector
estratégico da agricultura (um dos poucos que é auto-suficiente),
nomeadamente em sucessivas audições da Ministra da Agricultura, em que
se tem reclamado um Plano de Emergência para salvar a produção
nacional.

Fonte: Grupo Parlamentar do PCP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/08/31b.htm

Subida dos preços da alimentação ameaça milhões de pessoas, alerta Banco Mundial

30.08.2012 - 22:14 Por Lusa
Votar | 0 votos 16 de 16 notícias em Mundo« anterior
A subida dos preços mundiais da alimentação, devido à seca nos EUA e
na Europa de Leste, "ameaça a saúde e o bem-estar" de milhões de
pessoas, alertou hoje o presidente do Banco Mundial (BM), noticia a
AFP.

Jim Yong Kim, através de um comunicado, afirmou que "os preços
alimentares aumentaram de forma brutal e ameaçam a saúde e o bem-estar
de milhões de pessoas", destacando que a África e o Médio Oriente
estavam "particularmente vulneráveis".

Entre Junho e Julho, os preços internacionais do milho e do grão de
soja aumentaram respectivamente 25 e 17%, elevando-se a níveis
"inéditos", como indicou o Banco Mundial.

Neste período, os preços alimentares no seu conjunto subiram 10% e
deverão "permanecer elevados e voláteis no longo prazo", inquietou-se
o BM.

A organização não-governamental Oxfam considerou que esta informação
"deveria fazer despertar os governos e levá-los a tomar consciência da
necessidade urgente de uma acção sobre a volatilidade dos preços
alimentares".

A alta de preços foi particularmente brutal em certos países. É o caso
de Moçambique, onde o preço do milho subiu 113% num mês, enquanto o
sorgo, utilizado por vezes como alternativa ao milho, viu o seu custo
aumentar 22% no Sudão do Sul e 180% no Sudão, detalhou o Banco
Mundial.

Esta instituição financeira internacional disse que as condições
meteorológicas desempenharam "um papel crucial" nesta alta de preços.

"A seca nos Estados Unidos (EUA) prejudicou consideravelmente as
colheitas de milho e soja, de que o país é o primeiro exportador
mundial", sublinhou o BM, que acrescenta que o Verão também foi
particularmente seco na Federação Russa, Ucrânia e no Cazaquistão.

O BM diz-se "pronto" a aumentar o seu programa de assistência à
agricultura, ao qual dedicou mais de nove mil milhões de dólares (sete
mil milhões de euros) em 2012.

Na terça-feira, o G-20 estimou que a situação actual nos mercados
agrícolas era "preocupante", mas considerava que "nenhuma ameaça"
pesava sobre a segurança alimentar mundial.

Os vinte principais países industrializados e emergentes decidiram
então esperar as próximas previsões agrícolas nos Estados Unidos,
esperadas para 12 de Setembro, antes de decidirem eventuais medidas.

"Esta atitude expectante é inaceitável", denunciou Oxfam, que entende
que estes países "devem agir já, antes que a evolução dos preços fique
completamente fora de controlo e não ponha mais pessoas com fome".

Em 2007-2008, a subida dos preços alimentares causou os designados
motins da fome em vários países, designadamente em África.

http://www.publico.pt/Mundo/subida-dos-precos-da-alimentacao-ameaca-milhoes-de-pessoas-alerta-banco-mundial-1561094

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Preço da soja aumentou hoje 3,5% devido a compras da China

Actualizado em 29 de Agosto, às 07:39
Fonte: Lusa
Etiquetas
China, EUA, Preço, soja

5/5

O preço da soja subiu ontem 3,5 por cento no mercado norte-americano,
depois de a China ter comprado mais destas plantas leguminosas ricas
em proteínas para alimentar a sua população crescente, noticia a AP.

A China está a comprar soja aos Estados Unidos a um ritmo mensal de
cinco milhões de toneladas. O Ministério da Agricultura dos EUA disse
ontem que a China comprou 110 mil toneladas adicionais para entrega
depois de 01 de setembro.

A oferta global de soja estava criticamente baixa antes de ocorrer a
seca devastadora que está a afetar a produção nos Estados do Centro
dos EUA.

Em relação a domingo, cerca de 38 por cento da produção de soja estava
em condição pobre ou muito pobre.

Um analista da Northstar Commodity, Jason Ward, afirmou que ao ritmo a
que a China está a comprar soja a oferta dos EUA pode esgotar-se em
Fevereiro.

Esta situação, disse, faz aumentar a importância dos produtores
sul-americanos, que devem fazer grandes plantações para ajudar a
satisfazer a procura global.

http://www.dnoticias.pt/actualidade/mundo/342029-preco-da-soja-aumentou-hoje-35-devido-a-compras-da-china

ONU diz que ainda é possível evitar nova crise de preços dos cereais

Preços dos alimentos voltaram a disparar em Julho


As Nações Unidas acreditam ainda ser possível evitar numa crise de
preços dos cereais semelhante à de 2008. Após a cotação do milho e do
trigo terem subido mais de 6%, o director-geral da organização da ONU
para a Alimentação e Agricultura (FAO em inglês) sugeriu aos países
que fizessem reservas agrícolas para enfrentar os preços altos.

Cristina Amaral, responsável da FAO em Roma, disse à Renascença que a
crise de há cinco anos acabou por criar mecanismos para evitar
situações de ruptura de "stocks" e subidas drásticas dos preços de
cereais associadas à especulação. "Os países estão preparados. Muitos
investiram mais na agricultura dos últimos anos", acrescentou ainda.

Os alarmes soaram nas últimas semanas com os preços dos alimentos a
dispararem, contudo ainda estão longe dos registados em 2007/2008
quando os aumentos chegaram aos 50%.

Os preços dos alimentos voltaram a disparar em Julho, com uma subida
de 6% face ao mês anterior, depois de três meses sempre a descer. Uma
variação que ficou a dever-se à pior seca dos últimos 50 anos nos
Estados Unidos, um dos maiores produtores mundiais de milho e trigo.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=75299

Baixo Mondego: 9 ME em obras do regadio em curso e mais 5 M em breve -- Secretário de Estado

20:18 Quarta feira, 29 de agosto de 2012

Coimbra, 29 ago (Lusa) - O secretário de Estado das Florestas e
Desenvolvimento Regional disse hoje, em Coimbra, que o regadio do
Baixo Mondego possui nove milhões de euros de obras em curso e que
mais cinco milhões serão adjudicados em breve.

Durante a visita a infraestruturas e trabalhos em curso na obra de
fomento hidroagrícola do Mondego, Daniel Campelo adiantou que o
Governo tem um "plano" para incentivar o regadio em todo o país "e
concluir aquilo que é justo e é desejável" no vale do Mondego.

A visita do secretário de Estado ficou, no entanto, marcada por um
incidente envolvendo a Associação de Agricultores do Vale do Mondego:
esta alegou que o governante "traiu" os agricultores dos concelhos de
Soure, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz, por alegadamente o programa
da visita de hoje ter sido alterado, passando a contemplar só o
concelho de Coimbra.


http://expresso.sapo.pt/baixo-mondego-9-me-em-obras-do-regadio-em-curso-e-mais-5-m-em-breve-secretario-de-estado=f749769

Douro/Granizo: PS acusa MAMAOT de "apenas" apoiar viticultores nos produtos químicos

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
13:13 Quinta feira, 30 de Agosto de 2012

Vila Real, 30 ago (Lusa) -- O PS acusou hoje o Ministério da
Agricultura de "apenas" ajudar os viticultores do Douro que foram
afetados pela queda de granizo com um apoio financeiro nos encargos
com os produtos químicos.

A queda de granizo atingiu alguns concelhos da Região Demarcada do
Douro em maio e julho, provocando elevados prejuízos em vinhas e
pomares.

Após as intempéries, os deputados do PS eleitos pelo distrito de Vila
Real, Rui Santos e Pedro Silva Pereira, questionaram por duas vezes o
Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e Ordenamento do
Território (MAMAOT).


http://visao.sapo.pt/dourogranizo-ps-acusa-mamaot-de-apenas-apoiar-viticultores-nos-produtos-quimicos=f683562

Vale do Sousa: Produção de melão casca de carvalho aumenta, mas o quilo pode custar seis eurosa

17:17 Quarta feira, 29 de agosto de 2012
0 0

Comente
Lousada, 29 ago (Lusa) - O melão casca de carvalho, do Vale do Sousa,
regista em 2012 um dos melhores anos das últimas décadas, em termos
qualitativos, com o preço por quilo a atingir os seis euros, disse à
Lusa o maior produtor.

"Posso assegurar que o nosso melão este ano é dos melhores de sempre e
a quantidade também é elevada", afirmou José Magalhães, admitindo que
2012 é "um ano atípico".

O agricultor, que é proprietário, em Lousada, de 1,5 hectares de
produção desta variante de melão, atribui o elevado preço do fruto
(cada melão pode chegar aos 25 euros) ao facto de grande parte da
produção não poder ser comercializada, por não ter qualidade.


http://expresso.sapo.pt/vale-do-sousa-producao-de-melao-casca-de-carvalho-aumenta-mas-o-quilo-pode-custar-seis-euros=f749731

Penafiel: "Venda de produtos aumentou na Agrival porque as pessoas estão a voltar à agricultura"

O aumento nas vendas de alfaias e adubos na Feira Agrícola do Vale do
Sousa - Agrival, que terminou no domingo, em Penafiel, traduz o
regresso de muitas pessoas à agricultura, considerou o responsável
pelo certame.

"Em resultado das dificuldades económicas, as pessoas estão a voltar a
cultivar os seus pequenos quintais", disse à Lusa o vereador Adolfo
Amílcar.

Segundo o autarca, verificou-se, na edição deste ano, um crescimento
muito significativo da venda de produtos e utensílios que têm a ver
com a actividade agrícola.

"As famílias sentem necessidade de compensar as suas dificuldades
económicas com produtos que podem cultivar nas suas hortas, daí que
tenham necessidade de adquirir na Agrival alfaias, adubos e outros
produtos", acrescentou Adolfo Amílcar.

O aumento da procura reflectiu-se num volume de negócio mais
expressivo dos expositores da maior feira agrícola do norte do país,
nomeadamente dos que se dedicam à comercialização de produtos
agrícolas.

"Estão muito satisfeitos, posso garantir", observou o vereador,
reportando-se ao levantamento que a organização costuma fazer no final
do certame, que este ano cumpriu a sua 33ª edição.

O sector agrícola também se evidenciou na venda de melão casca de
carvalho, que registou um crescimento, reflectindo, segundo o autarca,
o trabalho que tem sido desenvolvido no concelho de Penafiel,
nomeadamente através da respectiva confraria, para melhorar a
qualidade e a quantidade do produto.

Também a venda de cebola, um dos produtos mais apreciados na Agrival,
registou um aumento, ultrapassando as 300 toneladas.

Na pecuária, "os negócios também correram de feição aos produtores",
que conseguiram, segundo Adolfo Amílcar, vender a totalidade dos
animais expostos.

"Além dos clientes portugueses, vindos de vários pontos do país,
verificámos a afluência à Agrival de um número crescente de Galegos",
salientou.

Questionado sobre a razão desse interesse, o edil atribuiu-o à
qualidade dos produtos agrícolas e também ao seu preço.

A Agrival representa para muitos comerciantes da área agrícola que ali
expõem o momento mais importante do ano, porquanto, sustenta o
autarca, ali são realizados negócios e contactos que "alimentam a
actividade ao longo de vários meses".

Segundo a organização, em relação aos demais sectores que expuseram na
feira, o balanço também é positivo, apesar de alguns admitirem volumes
de negócios ligeiramente mais baixos.

Na 11ª edição da Mostra Nacional de Gastronomia, incluída na Agrival,
o número de clientes também idêntico ao de anos anteriores.

"Acho que resistimos bem à crise, o que, admito, me surpreendeu
positivamente", anotou o vereador, apontando também o número de
visitantes, que chegou aos 111.000, um pouco menos do que em 2011,
quando se atingiu os 120.000.

"Posso assegurar que, mais uma vez, face ao número de visitantes, a
sustentabilidade financeira da feira foi novamente alcançada, o que é
muito reconfortante", disse.

A 33ª Agrival decorreu de 18 a 26 de Agosto no pavilhão de exposições
de Penafiel, com 350 empresas e ocupando uma área de 25.000 metros
quadrados.

A organização estima que o volume de negócios tenha ultrapassado os
quatro milhões de euros.

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/08/30d.htm

Sumol+Compal passa de lucros a prejuízos de 1,7 ME

PRIMEIRO SEMESTRE DE 2012

por Lusa, texto publicado por Sofia FonsecaOntem

A Sumol+Compal registou prejuízos de 1,7 milhões de euros no primeiro
semestre deste ano, que comparam com lucros de 2,3 milhões em igual
período do ano passado, informou hoje a empresa.
A inversão de rumo, diz a Sumol+Compal em comunicado endereçado às
redações, deve-se à queda das vendas em Portugal e ao aumento dos
custos de produção, "designadamente das matérias-primas".
O volume de negócios da empresa registou, no primeiro semestre de
2012, uma queda de 14,8 por cento para 136,5 milhões de euros,
"reflectindo a contracção do consumo privado em Portugal, consequência
da situação económica do país e do agravamento da fiscalidade dirigida
ao sector das bebidas".
As vendas, nota a Sumol+Compal, "acabaram também por reflectir esta
situação menos favorável, regredindo 14,4 por cento para 130,7 milhões
de euros, com o valor das prestações de serviços a descerem para 5,7
milhões de euros".
"Apesar deste ambiente económico pouco favorável, foi possível reduzir
a dívida remunerada líquida, ao longo do primeiro semestre, em 23
milhões de euros para 303,6 milhões de euros", sublinha também a
companhia.
O EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e
depreciações) atingiu 13,2 milhões de euros, um decréscimo de 40 por
cento em relação ao mesmo período do ano anterior, ao passo que os
resultados operacionais (EBIT) regrediram para 6,9 milhões de euros,
nota a empresa.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2743682

Produção europeia de cereais pouco afectada pela seca

Ao contrário dos Estados Unidos

A seca afectou pouco a produção europeia de cereais que deve descer
apenas 2,2 por cento, segundo estimativas da Comissão Europeia, ao
contrário de Portugal, que teve as maiores quebras dos últimos sete
anos.
13h51Nº de votos (0) Comentários (0)



A seca está a afectar gravemente a produção cerealífera nos Estados
Unidos e a fazer disparar os preços para níveis recorde, mas Bruxelas
prevê que na Europa a campanha 2012/2013 não seja muito diferente da
anterior: 278,6 milhões de toneladas face aos 284,7 milhões da
campanha precedente.
A produção de milho deve diminuir 11 por cento face à campanha
anterior e a de trigo 1,0 por cento.
Ainda assim, a produção 2012/2013 deve ser significativamente maior do
que a terrível campanha 2007/2008 que ficou 25 milhões de toneladas
abaixo destas previsões.
Comparando a média dos últimos cinco anos, a produção de trigo devem
manter-se estável nos 127,3 milhões de toneladas e a de milho deve
subir 2 por cento, para 60,2 milhões de toneladas, segundo a Comissão
Europeia.
A Europa fica assim como exportadora líquida, com um excedente de 10
milhões de toneladas, contrariamente ao que aconteceu em 2007/2008,
quando se registou um défice de 8 milhões de toneladas.
A nível mundial, os preços do milho atingiram níveis recorde em
agosto, devido à redacção da produção nos EUA, enquanto o trigo seguiu
também uma trajectória ascendente.
A Comissão Europeia prevê que os preços se mantenham elevados devido à
volatilidade.
O comissário europeu da Agricultura, Dacian Ciolos, considerou que os
preços altos, nomeadamente do milho e da soja, "ameaçam desestabilizar
certos sectores da agricultura europeia".

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/producao-europeia-de-cereais-pouco-afectada-pela-seca

Recuperação de área ardida no Algarve deve custar mais de 3,7 milhões de euros

Incêndios

30.08.2012 - 23:17 Por Idálio Revez
Votar | 0 votos 9 de 12 notícias em Sociedade« anteriorseguinte »

Populações viram arder os seus haveres enquanto os meios aguardavam
por ordens para avançar (Foto: Adriano Miranda)
Mais de 3,7 milhões é a estimativa de custos só da estabilização do
solo e remoção do material ardido do incêndio da serra do Caldeirão. O
valor é avançado num relatório elaborado pela Unidade de Defesa
Florestal, do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas,
destinado a minimizar os efeitos da erosão com a queda das primeiras
chuvas.

No entanto, contando com a recuperação do potencial agrícola e apoio
social às famílias afectadas, os prejuízos atingirão os 12 milhões de
euros no concelho de Tavira, mais 13 milhões no município de São Brás
de Alportel.

O fogo, que teve início em 18 de Julho na Catraia, alastrou ao
concelho vizinho de São Brás de Alportel. O presidente da Câmara de
Tavira, Jorge Botelho, lembra que o levantamento feito pelas entidades
responsáveis pela área das florestas "fica-se apenas pela
estabilização do solo, para evitar que se dê contaminação dos
aquíferos, logo que se verifiquem as primeiras chuvadas".

Além dos prejuízos agrícolas, o incêndio, que queimou 24.843 hectares
de mato, sobreiros e pinheiro-manso, "afectou ainda cerca de 17% da
zona especial de conservação e zona de protecção especial do
Caldeirão", registando-se ainda um "impacto negativo considerável na
actividade apícola".

A nível social, o Governo disponibilizou 600 mil euros, a dividir
pelos dois concelhos atingidos pelo incêndio, para recuperar as casas
ardidas e garantir as necessidades básicas das famílias mais
carenciadas. O apoio, de 400 euros por pessoa do agregado familiar, em
prestação única, começou a ser pago. As candidaturas estão abertas até
2 de Outubro.

Quanto aos milhões que serão necessários para repor, dentro do
possível, o que foi destruído, Jorge Botelho aguarda pelo cumprimento
das promessas governamentais. "Espero que haja a possibilidade de
apresentar, em breve, candidaturas no sector agrícola, com 75% a fundo
perdido, através do Proder [Programa de Desenvolvimento Rural]". As
pessoas que viram desaparecer pomares, motores de rega e árvores de
cultivo, sublinha, "têm expectativas de que serão ajudadas".

O relatório sobre a avaliação dos impactos nos espaços florestais, diz
o autarca, refere valores "abaixo dos preços de mercado". A título de
exemplo, exemplifica, cinco euros para corte e remoção de cada árvore
ardida parece-lhe "baixo". Situação idêntica verifica-se na limpeza de
valetas: 15 mil euros para intervir em 100 quilómetros de rede viária
está abaixo do que a câmara tem pago para esse tipo de trabalho.
Porém, interpreta os valores como "referência" e "uma estimativa".

O perigo de contaminação das linhas de água surge como uma das
primeiras preocupações ambientais. O fogo afectou a bacia hidrográfica
do rio Gilão, que desagua na ria Formosa, e as sub-bacias da Foupana e
de Odeleite, afluentes do rio Guadiana. Os efeitos dos primeiros
chuvas, salienta o relatório do director da Unidade de Defesa da
Floresta, Rui Almeida, "poderão provocar a erosão dos solos,
arrastando-os e transportando-os para as zonas de vales e linhas de
água, assoreando campos e poços".

Proteger origem da água

A área afectada pelo incêndio, acrescenta o documento, apresenta
"condições propícias à erosão por ravinamento". Por outro lado, o
facto de a albufeira de Odeleite ser a origem do abastecimento público
de água do Sotavento algarvio, "exige uma atenção redobrada" nas
acções a desenvolver "como forma de salvaguardar a origem da água". O
fogo atingiu também a zona de protecção especial da serra do
Caldeirão, que abriga algumas espécies protegidas e em risco,
destacando-se o lince ibérico, a águia de Bonelli, águia cobreira e o
bufo real. Ao nível do património cinegético, o incêndio atingiu 33
zonas de caça.

No âmbito do Proder deverão ser apoiados projectos, entre 50 a 100%,
para "estabilização de emergência"; "restabelecimento do potencial
silvícola"; "controlo de pragas e doenças em espécies florestais", e
"controlo de espécies invasoras".

Por seu lado, António Eusébio, presidente da Câmara de São Brás de
Alportel, defende um "novo ordenamento florestal" para que uma
catástrofe semelhante não se repita. A serra da Caldeirão, recorda, de
tempos a tempos - em períodos inferiores a dez anos - é fustigada
pelas chamas. "Um sobreiro leva 50 anos a dar a primeira cortiça". Por
isso, acrescenta o autarca, se não existir uma "outra visão" na forma
com se olha o interior do Algarve, "de nada valerão os planos de
defesa da floresta, onde as câmaras têm investido muito
dinheiro".Falhas no combate

Apesar de mais de mil bombeiros e meios aéreos para combater as chamas
que tiveram início na Catraia (Tavira), as populações viram arder os
seus bens, com os bombeiros parados nas estradas, a aguardar ordens
para entrar em acção. O comandante da Autoridade Nacional de Protecção
Civil assumiu "falhas de coordenação", mas o Governo pediu uma segunda
avaliação para apurar eventuais responsabilidades.

http://www.publico.pt/Sociedade/florestas-estimam-em-37-milhoes-de-euros-recuperacao-de-area-ardida-no-algarve-1561052?all=1

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

FENELAC: Comunicado de Imprensa

Nos últimos dias, a situação dos produtores de leite nacionais mereceu
a atenção dos órgãos de comunicação social pois assiste-se, no
contexto europeu e mesmo mundial, a uma quebra significativa das
cotações dos preços do leite na produção, à qual manifestamente
Portugal não tem margem de manobra para escapar e que importa
esclarecer com maior detalhe.

Os produtores de leite nacionais passam por grandes dificuldades na
sua actividade, em resultado da menor valorização da matéria-prima e
dos aumentos generalizados dos custos de produção, nomeadamente das
matérias alimentares, como sejam os cereais (cujas cotações têm
sofrido aumentos sucessivos), mas também dos combustíveis e da energia
eléctrica.

Acresce que a actual situação económica, financeira e social do nosso
país, por todos reconhecida como muito difícil e complexa, tem
conduzido a sérios constrangimentos no rendimento das famílias e na
consequente retracção das quantidades consumidas, afectando também o
segmento lácteo, além de que assiste uma transferência da opção de
compra para as gamas mais acessíveis.

Representando a FENALAC o sector leiteiro Cooperativo, será sempre a
missão das suas Federadas transmitir para os Produtores que representa
o maior Valor possível, através da remuneração do leite adquirido, sem
no entanto descurar a imprescindível sustentabilidade da operação,
requisito fundamental para garantir a perenidade do desígnio
fundamental de defesa da Produção de leite nacional.

No contexto actual em que a actividade leiteira no seu conjunto
(Produção e Indústria) se encontra manietada entre as duas realidades
referidas, isto é, o aumento dos custos de produção e a retracção do
mercado, julgámos como imprescindível que a Distribuição altere os
seus comportamentos, de forma a não asfixiar ainda mais um importante
sector económico do país, nomeadamente através:

- da redução das importações de produtos lácteos, na medida em que
Portugal é auto-suficiente na produção leite e estas importações a
baixo preço visam exclusivamente pressionar o mercado interno e os
operadores nacionais,

- da retracção das estratégias agressivas das "marcas brancas" da
distribuição as quais, actuando num quadro de concorrência mais
favorável que as marcas comerciais, prejudicam seriamente a actividade
dos operadores económicos, e

- do arrefecimento do clima de autêntica guerra comercial entre os
maiores operadores da Distribuição em Portugal, a qual é alimentada
pela pressão crescente sobre os seus fornecedores.

Nesta matéria, a intervenção governativa é, também, decisiva pois
aguarda-se há vários meses a introdução de regras mais vigorosas na
regulação das relações entre a Grande Distribuição e os seus
fornecedores, de forma a evitar os recentes abusos registados, os
quais foram sancionados com coimas ridículas, face aos valores das
transacções envolvidos. A este respeito, é de registar a recente
actuação de diversos governos europeus, nomeadamente do nosso vizinho
Espanhol, junto das cadeias de Distribuição, apelando vigorosamente
para que as mesmas contribuíam para a defesa da Agricultura desses
países.

Ressalvámos que qualquer acção qui proposta não implica um maior
encargo para os consumidores, tanto mais que os preços praticados em
Portugal no segmento lácteo são dos mais baixos de todo o espeço
europeu. Com efeito, move-nos somente o propósito da defesa de um
importante sector produtivo nacional, o qual merece um tratamento
digno e justo por parte de todos os intervenientes no mercado.

Porto, 29 de Agosto de 2012

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/08/30a.htm

Caça: GNR interpreta aplicação de multas

"Em caso de dúvida", autoridades recorrem à entidade administrativa competente

A Guarda Nacional Republicana (GNR) afirmou esta quarta-feira que "faz
a sua interpretação da aplicação" das normas para o levantamento de
autos de contra-ordenação a caçadores e que, "em caso de dúvida",
recorre à entidade administrativa competente.

29 Agosto 2012Nº de votos (2) Comentários (4)



A Federação Portuguesa de Caça (FENCAÇA) considerou hoje "inútil,
abusivo e sem base legal" o levantamento de autos de contra-ordenação
pelo Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), que
pertence à GNR, a caçadores sem guias de transporte das espécies
migradoras.
Num esclarecimento enviado à agência Lusa, o SEPNA/GNR refere que, "no
âmbito das suas competências e na qualidade de entidade fiscalizadora,
faz a sua interpretação da aplicação das normas referentes às
infracções para as quais tem competência para actuar, consultando, em
caso de dúvida, a entidade administrativa com competência para decidir
sobre as contra-ordenações verificadas".
Verificadas as infracções pelo SEPNA, prossegue o comunicado da GNR,
"os autos seguem os trâmites legais previstos" para as
contra-ordenações, acrescentando ainda que cabe aos seus autores
recorrer aos tribunais, "caso não concordem com a decisão da
autoridade administrativa".
De acordo com a FENCAÇA, desde a abertura da época da caça, a 19 de
Agosto, o SEPNA começou a levantar autos por ter alterado a
interpretação de um artigo do decreto regulamentar da caça, tal como o
Instituto de Conservação da Natureza e Florestas.
"Não deram conhecimento prévio desse facto às organizações do sector
da caça, aos caçadores e entidades gestoras de zonas de caça", afirma
a FENCAÇA.
A federação protestou junto do secretário de Estado responsável por
considerar que tanto o "Instituto de Conservação da Natureza e
Florestas como o SEPNA focaram a sua prioridade não na informação dos
caçadores, mas sim na repressão".
Para a FENCAÇA, que aguarda uma resposta da Secretaria de Estado das
Florestas, "salvo melhor opinião, o Instituto de Conservação da
Natureza e Florestas e o SEPNA estão a desenvolver um trabalho inútil,
abusivo e sem base legal, porque aos caçadores não deve ser exigida a
exibição de guias de transporte de aves migradoras mortas, na época
venatória em curso".

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/caca-gnr-interpreta-aplicacao-de-multas

Portugal Fresh à conquista do mercado asiático

30 de Agosto - 2012
Entre os dias 5 e 7 de setembro, a Portugal Fresh, associação para a
promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal, vai estar presente
na Asia Fruit Logística, em Hong Kong (China), a única feira asiática
com foco exclusivo no setor hortofrutícola.


Depois de dinamizar a participação em várias plataformas comerciais -
como Berlim, Madrid, Servia, Marrocos e Copenhaga – a Portugal Fresh
procura promover a "internacionalização do setor hortofrutícola e
flores nacionais".

"Tratando-se a China de um país em crescimento e com uma economia
dinâmica, esta ação assume-se igualmente como uma prospeção de
mercado, com vista ao estabelecimento de pontes comerciais e ao
fortalecimento da 'marca' Portugal", sublinha a Associação em
comunicado.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6615&bl=1

Produtores de leite reclamam regulação dos preços

PEDEM INTERVENÇÃO DO GOVERNO

por Lusa, texto publicado por Sofia FonsecaOntem

A Associação dos Produtores de Leite de Portugal (Aprolep) reclamou
hoje a "urgente" intervenção dos ministros da Agricultura e da
Economia, "com o patrocínio do primeiro-ministro", para regular o
preço do leite a produtor.
"Face à subida vertiginosa dos custos de produção nos últimos meses,
propomos que a senhora ministra da Agricultura e o ministro da
Economia, com o patrocínio do primeiro-ministro, promovam, com caráter
de urgência, negociações extraordinárias entre a indústria e a
distribuição para atualizar o preço ao produtor para um nível superior
aos custos de produção", sustenta a Aprolep em comunicado.
Esta posição surge após "a maioria dos produtores de leite
portugueses" ter sido "informada da baixa de mais um cêntimo por litro
de leite vendido à indústria a partir de setembro", o que veio
confirmar "as piores expectativas" da associação.
Simultaneamente, destaca a Aprolep, "muitos produtores tomaram
conhecimento da subida de dois cêntimos por quilo de ração para
alimentação dos animais para o mesmo mês".
"Esta é uma situação incompreensível e insustentável economicamente
que está deixar os produtores revoltados, indignados e desiludidos",
afirma a associação, considerando que, "apesar das boas intenções
manifestadas por todos os intervenientes da cadeia de valor e Governo,
o facto é que o leite já baixou 3,5 cêntimos por litro, em sentido
inverso aos custos com a alimentação animal, que subiram".
"A dura realidade - alerta - é que não temos tempo para aguardar pelos
resultados de propostas legislativas que o Governo prometeu apresentar
em setembro. Entre a apresentação, debate, aprovação, promulgação,
publicação e regulamentação passará demasiado tempo, aumentarão as
dívidas e fecharão as portas muitas explorações".
Para além de reclamar a "urgência" da intervenção do Governo, a
Aprolep desafia também "os responsáveis das várias associações
agrícolas, cooperativas, indústria e distribuição a pronunciarem-se
publicamente sobre a situação atual dos produtores e a avançarem com
propostas concretas e positivas para a sobrevivência da produção de
leite em Portugal".

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2741624&page=-1

Publicado programa de acção para zonas vulneráveis

2012-08-28

O Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território fez publicar a Portaria n.º 259/2012, que estabelece o
programa de acção para as zonas vulneráveis de Portugal continental,
já identificadas na a Portaria n.º 164/2010, de 16 de Março, a saber:
Esposende -Vila do Conde; Estarreja -Murtosa;Litoral
Centro;Tejo;Beja;Elvas;Estremoz -Cano;Faro; e Luz -Tavira.
Diz o documento que dois anos depois de publicado o programa de acção,
é «essencial reforçar as medidas destinadas a reduzir a poluição das
águas causada ou induzida por nitratos de origem agrícola e a impedir
a propagação desta poluição», devido à insuficiência das medidas em
vigor e a necessidade de as articular com a legislação entretanto
publicada.
As zonas foram, no entanto, alargadas e foi realizada a sua
caracterização. Os destinatários da são os agricultores titulares de
explorações agrícolas localizadas nas zonas vulneráveis que terão de
ver aprovada pela Direcção Regional de Agricultura e Pescas de um
plano de utilização das águas drenadas das culturas, no prazo de um
ano a contar da data da entrada em vigor da Portaria.
Sublinhando que a produção pecuária e a consequente produção de
efluentes deve respeitar a necessidade de promover o uso eficiente da
água, fomentando a redução do seu consumo e, sempre que possível e
adequado, procedendo à sua reutilização. O MAMAOT manda que as
instalações pecuárias sejam dotadas de um sistema de drenagem próprio
das águas pluviais não contaminadas que permita a sua separação dos
efluentes pecuários, assim como ao encaminhamento para o local de
recolha das
águas de lavagem dos alojamentos e dos equipamentos das actividades
pecuárias, bem como as escorrências das nitreiras e dos silos. Ainda
assim, as actividades têm de possuir uma capacidade suficiente de
armazenamento, «de forma a assegurar o equilíbrio entre a produção e a
respectiva utilização ou destino».

http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=12530

Vaticano quer acção dos mais ricos para evitar escalada no preço dos alimentos

Santa Sé defende água como bem "público"

28.08.2012 - 18:20
Votar | 3 votos 11 de 17 notícias em Sociedade« anteriorseguinte »

Vaticano pede prioridade à alimentação ligada à vida humana (Miguel Manso)
O Vaticano quer que os países mais industrializados façam todos os
esforços possíveis para enfrentar a seca que se regista em várias
zonas do mundo e evitar uma nova escalada de preços dos alimentos.

Em entrevista à Rádio Vaticana, o arcebispo Silvano Maria Tomasi,
observador permanente da Santa Sé na ONU, disse, a propósito de uma
reunião de responsáveis do G20, que as maiores economias mundiais
devem "enfrentar a política global da alimentação no mundo de hoje".

Citado pela agência Ecclesia, Tomasi acrescentou que é necessário
entender "as causas" da escassez alimentar. Estas, disse, não se
limitam à seca que afecta várias regiões do globo: "Há uma grande
quantidade de alimentos, de produtos agrícolas que são usados para
produzir biocombustíveis. Por isso é necessário "equilibrar" a
necessidade de defender o meio ambiente com a "prioridade" da
alimentação, ligada à vida humana.

O arcebispo italiano acrescenta que o G20 deve ter em conta a
"especulação financeira" ligada aos alimentos e que tem consequências
nas "faixas mais pobres e necessitadas da população".

Tomasi refere ainda, de acordo com a mesma fonte, os 170 milhões de
crianças com problemas provocados pela alimentação desadequada,
sobretudo em países como o Iémen, Somália e Sudão do Sul e na região
do Sahel africano. A seca nos Estados Unidos, Rússia, Austrália e
outros países que produzem cereais pode levar ao agravamento da crise
alimentar e ao aumento do preço dos alimentos. Uma situação idêntica
em 2007 e 2008 provocou protestos em mais de 30 países.

Água é um bem público

Numa outra frente, mas relacionada com questões idênticas, o Vaticano
enviou uma mensagem à 22ª Semana Mundial da Água, que decorre até
sexta-feira em Estocolmo, na qual afirmas que a água é um bem
"público".

No documento, citado pela Ecclesia, o Vaticano diz que é necessária
uma acção "urgente" da comunidade internacional para assegurar o
acesso de todas as populações à água, que não é "um bem meramente
mercantil".

Esta já não é a primeira vez que o Vaticano defende este princípio,
considerando que a água é um "elemento essencial para a vida". A
última vez foi em Março, em Marselha (França), no 6.º Fórum Mundial da
Água. Antes, na mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2010 (1 de
Janeiro), o Papa Bento XVI dizia que este recurso está "fortemente
ameaçado na sua estabilidade pelas alterações climáticas". E em 2007,
na mensagem a propósito do Dia Mundial da Água, acrescentava que "a
água é um direito inalienável" que deve estar acessível a todos, "em
particular quem vive em condições de pobreza".

No documento, o Vaticano acrescenta: "Se é compreensível e lógico que
os actores privados tendam a desenvolver actividades rentáveis, eles
não devem esquecer que a água tem um valor social e deve ser acessível
para todos", diz o texto do Vaticano.

O texto afirma que são necessárias mais do que "declarações de
intenções" num momento em que "milhares de milhões de pessoas estão
sem água em quantidade ou qualidade suficientes para uma vida digna,
segura e confortável". E acrescenta que os números da sede estão
"subestimados", por ser necessária ver o direito à água como "acesso
regular e constante a água potável que seja acessível economicamente,
legalmente e de facto".

Segundo estes critérios, o Vaticano diz que 1,9 mil milhões de pessoas
têm à sua disposição apenas água insalubre e que 3,4 mil milhões de
pessoas utilizam ocasionalmente água de "qualidade insegura".

A Santa Sé, cita ainda a Ecclesia, apela à tomada de "decisões
incisivas". O aquecimento global e as alterações climáticas afectarão
os recursos disponíveis e "milhões de pessoas poderiam ficar privadas
da água", avisa, ao mesmo tempo que pede uma melhor gestão da água por
parte das autoridades públicas, dos operadores privados e da sociedade
civil, recordando a "importância da sobriedade nos consumos".

http://www.publico.pt/Sociedade/vaticano-quer-accao-dos-mais-ricos-para-evitar-escalada-no-preco-dos-alimentos-1560756

Associação de Jovens Agricultores rejeita que agricultura seja setor para pessoas sem capacidades

Elsa Ferreira
29 Ago, 2012, 09:41 / atualizado em 29 Ago, 2012, 10:58

Armando Pacheco, da Associação dos Jovens Agricultores, rejeita
categoricamente que a agricultura seja uma área onde a exigência
escolar e intelectual seja mínima, manifestando-se assim contra o
projeto do governo de canalizar para o ensino básico vocacional,
ensino onde as crianças e jovens irão aprender profissões como
cozinheiro, talhante ou agricultor, alunos com notas mais fracas.
(C/Elsa Ferreira)

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=582621&tm=8&layout=123&visual=61

Crise no sector do leite: Capoulas Santos exige reacção da Comissão Europeia

Capoulas Santos mostra-se inconformado com a inacção das instâncias
europeias perante o cenário de crise que atravessa o sector leiteiro,
particularmente em Portugal. O eurodeputado socialista interpelou esta
semana por escrito a Comissão Europeia (CE) sobre que acções esta
pretende empreender neste contexto afirmando que os decisores
políticos "não podem permanecer indiferentes", pode ler-se.

No texto enviado à CE, Capoulas Santos defende uma adequada regulação
do mercado do leite para que seja possível "garantir preços à produção
minimamente remuneradores", admitindo ser necessário prever
derrogações à lei da concorrência, de forma a ter em conta a
especificidade da actividade agrícola, tal como reconhecida nos termos
da legislação comunitária.

Os produtores de leite têm vindo a sofrer o esmagamento das suas
margens de lucro, tendo em conta o "efeito conjugado da baixa dos
preços pagos à produção e do aumento do custo das matérias primas para
a alimentação dos animais, que tudo indica irá continuar (...)",
refere o eurodeputado, sendo os produtores portugueses particularmente
afectados.

Segundo Capoulas Santos, "o preço pago aos produtores mal cobre os
custos com a alimentação animal", estimando que cerca de 80% das
receitas por exploração correspondem ao custo com a alimentação
animal. " Muitos produtores estão desesperados, como tive oportunidade
de confirmar pessoalmente há poucos dias no meu país. A não serem
urgentemente adoptadas medidas, muitas explorações fecharão as portas
a muito curto prazo."

Fonte: Delegação Portuguesa
Grupo dos Socialistas & Democratas no Parlamento Europeu

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/08/29c.htm

PCP: Governo responde à pergunta sobre a «suspensão dos PROF»

O Deputado do PCP Agostinho Lopes entregou em 27 de Junho, na
Assembleia da República, uma Pergunta em que solicitou ao Governo que
lhe fossem prestados esclarecimentos sobre a «suspensão dos PROF»,
Pergunta e Resposta que se passam a transcrever.

PERGUNTA:

Destinatário: Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território

Na Audição em sede da Comissão de Agricultura e Mar, de 26 de Junho,
questionada pelo PCP sobre o assunto em epígrafe, a ministra da
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território e o
secretário de Estado das Florestas responderam que já estavam
suspensos pelo governo anterior (metas e objectivos), por
desactualização!

Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis,
solicito ao Governo que, por intermédio da Ministra da Agricultura, do
Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, me sejam prestados os
seguintes esclarecimentos:

1. Quando foram suspensos os PROF? Quem os suspendeu departamento e governo?
2. Que razões foram avançadas então para essa suspensão? Solicitava
informação suficiente sobre o que significa a sua dita
desactualização.
3. Que novas metas e objectivos estão definidos para os PROF
reformulados? Que outras vertentes vão/foram alterados?
Palácio de São Bento, quarta-feira, 27 de Junho de 2012

Deputado(a)s

AGOSTINHO LOPES (PCP)

RESPOSTA de 26 de Julho do Ministério da Agricultura, do Mar, do
Ambiente e do Ordenamento do Território

Pergunta 1 - Quando foram suspensos os PROF? Quem os suspendeu
departamento e governo?

R: A aplicação de alguns artigos dos Planos Regionais de Ordenamento
Florestal (PROF) foi suspensa, pelo prazo de 2 anos, pela Portaria n.º
62/2011, de 2 de Fevereiro. Esta suspensão parcial da aplicação dos
PROF abrange apenas os artigos do regulamento relativos às "Metas" e à
"Defesa da Floresta Contra Incêndios", mantendo-se em vigor as
restantes componentes destes planos (normas e modelos de silvicultura,
orientações para as matas públicas e comunitárias, etc.).
Foram emissores dessa Portaria os ministérios da Agricultura, do
Desenvolvimento Rural e das Pescas e do Ambiente e do Ordenamento do
Território, nos termos do disposto no n.º 2 do art.º 24.º do
Decreto-Lei n.º 16/2009, de 14 de Janeiro.

Pergunta 2 - Que razões foram avançadas então para essa suspensão?
Solicitava informação suficiente sobre o que significa a sua dita
desactualização.

R: Nos termos do regime jurídico em vigor, a "verificação de
ocorrência de facto relevante para efeitos de alteração ou revisão dos
PROF" consta da Portaria n.º 62/2011, a qual elenca no seu artigo 1.º,
alíneas a) a f), os factos relevantes que justificaram o início de
procedimentos de alteração e revisão dos PROF e, paralelamente, a
suspensão das componentes dos planos que dificultavam a aplicação de
medidas de política florestal ajustadas à situação actual do país.
De forma mais desenvolvida, e seguindo de perto o texto da proposta
submetida pela Autoridade Florestal Nacional em Dezembro de 2010,
foram os seguintes motivos estruturais e cumulativos que justificaram
o início do processo de revisão dos PROF:

- Existência de nova informação de base referente aos recursos florestais;
- Alteração do enquadramento fitossanitário;
- Alteração do enquadramento silvo-industrial e dos mercados de
biomassa para energia;
- Adaptação das metas estabelecidas para as espécies produtoras de
lenho e fruto de crescimento lento;
- Integração do sector florestal no esforço nacional de equilíbrio
económico-financeiro e de internacionalização da economia portuguesa;
Pergunta 3 - Que novas metas e objectivos estão definidos para os PROF
reformulados? Que outras vertentes vão/foram alterados?

R: A revisão dos PROF carece de informação actualizada do Inventário
Florestal Nacional, a qual só estará disponível no Outono de 2012 (ao
nível de áreas das principais espécies florestais; no caso dos volumes
e produtividades apenas se prevê dispor dessa informação em 2013).
Por outro lado, a referida revisão deve ser subsequente à da
Estratégia Nacional para as Florestas, a qual se encontra também em
fase inicial de revisão, no âmbito do Instituto da Conservação da
Natureza e das Florestas, I.P.

Fonte: Grupo Parlamentar do PCP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/08/29b.htm

Patrulha a cavalo vigia floresta em Vouzela

Segunda, 30 Julho 2012
Pelo segundo ano consecutivo, uma equipa constituída por dois homens a
cavalo está a patrulhar a floresta do concelho de Vouzela. De segunda
a sexta-feira, e esporadicamente também ao fim-de-semana, esta equipa
percorre cerca de 40km pela floresta, vigiando o Monte da Sr.ª do
Castelo, a Serra da Manga, a Penoita e a zona da Foz.


Depois de cumprirem a sua jornada diária de trabalho, estes dois
voluntários da vila de Vouzela estão ao dispor da protecção civil das
17.30 até às 21h.

O município de Vouzela espera que a presença desta patrulha a cavalo
tenha um efeito dissuasor de actos de fogo posto, naqueles que são
alguns dos pontos mais sensíveis do concelho, a nível de perigosidade
de incêndio.

http://www.cyberjornal.net/index.php?option=com_content&task=view&id=16705&Itemid=30

Vinho: Associação de agricultores de Setúbal preocupada com preço a pagar aos produtores

16:34 Terça feira, 28 de agosto de 2012
0 0

Comente
Setúbal, 28 ago (Lusa) - O presidente da Associação de Agricultores do
distrito de Setúbal afirmou hoje esperar que este seja um bom ano da
produção de uva, em quantidade e qualidade, mas está preocupado com o
preço que vai ser pago aos produtores.

"É uma situação muito melhor do que em 2011, que foi um ano muito
problemático, com percas elevadas para os produtores, que trouxeram
problemas para avançarem com o cultivo em 2012. Este ano o tempo
esteve de feição e temos uma uva espetacular, de alta qualidade",
disse Joaquim Caçoete, em declarações à Lusa.

No entanto, há preocupações sobre os preços que vão ser pagos aos produtores.


http://expresso.sapo.pt/vinho-associacao-de-agricultores-de-setubal-preocupada-com-preco-a-pagar-aos-produtores=f749486

Descontos de 50% do Pingo Doce salvam retalho alimentar

Consumo

Dírcia Lopes
30/08/12 00:05



As vendas dos grupos de grande distribuição caíram 0,4% no segundo
trimestre. A subida do ramo alimentar foi insuficiente para impedir a
queda.

A campanha de 50% de desconto promovida pelo Pingo Doce no feriado do
1º de Maio foi decisiva para o crescimento de 2,2% registado nas
vendas do retalho alimentar no segundo trimestre. "Vemos neste número
[crescimento de 2,2%] o impacto dessa acção promocional desse nosso
associado", explica a directora-geral da Associação Portuguesa das
Empresas de Distribuição (APED), Ana Isabel Trigo de Morais, ao Diário
Económico.

A mesma responsável explica que a campanha do Pingo Doce foi
acompanhada pela "restante dinâmica promocional que é comum a todos os
operadores do sector e faz crescer o mercado".
O aumento da inflação, o agravamento da taxa de IVA nalgumas
categorias alimentares e a alteração dos hábitos de consumo alimentar
são também responsáveis pelo desempenho positivo do ramo alimentar,
cujo volume de vendas ascendeu a 2.844 milhões de euros no período
entre Abril e Junho, de acordo com o "Barómetro de Vendas do 2º
Trimestre de 2012", divulgado ontem pela APED.

http://economico.sapo.pt/noticias/descontos-de-50-do-pingo-doce-salvam-retalho-alimentar_150787.html

Morte do touro legalizada há uma década

Barrancos

As tradicionais festas com 'touros de morte' arrancam hoje em
Barrancos, com a missa e procissão em honra de Nossa Senhora da
Conceição, padroeira da vila alentejana.
28 Agosto 2012Nº de votos (4) Comentários (19)
Por:A.M.S.




Mas o primeiro momento alto das festas, legalizadas há uma década em
Assembleia da República através de uma lei de excepção, está marcado
para as 18h00 de amanhã, altura em que serão mortos os primeiros dois
dos cinco touros que vão ser lidados na improvisada arena de madeira
da praça da Liberdade.
Realizadas ininterruptamente pelos barranquenhos desde 1928, as
touradas são contestadas pela Associação Animal, que pede o fim da lei
de excepção por ser "um espectáculo demoníaco e assustador".

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/morte-do-touro-legalizada-ha-uma-decada

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Produtores de leite vão receber menos em setembro e pedem intervenção do Governo

29 de Agosto - 2012
A partir do dia 1 de setembro os produtores de leite portugueses vão
receber menos um cêntimo por litro, afirma a Aprolep, que diz que os
produtores já foram informados desta redução e, em sentido inverso, da
subida de dois cêntimos por kg do valor da ração para alimentação dos
animais. O eurodeputado socialista, Capoulas Santos, exige "reação" da
Comissão Europeia (CE) pela "crise no setor do leite".


Em comunicado, a Aprolep sugere que a ministra da Agricultura,
Assunção Cristas, juntamente com o Ministério da Economia, "promovam
com caráter de urgência", negociações entre a indústria e a
distribuição, de forma a atualizar o preço ao produtor para um nível
superior aos custos de produção.

Paralelamente, Capoulas Santos, do Grupo dos Socialistas e Democratas
no Parlamento Europeu, interpelou por escrito a CE mostrando-se
"inconformado com a inação das instâncias europeias" perante o cenário
de "crise" do setor leiteiro.

O eurodeputado português defende uma "adequada regulação" do mercado
do leite para que se garantam "preços à produção minimamente
remunerados".

Segundo Capoulas Santos, "o preço pago aos produtores mal cobre os
custos com a alimentação animal", estimando que cerca de 80% das
receitas por exploração correspondem ao custo com as rações. "Muitos
produtores estão desesperados, como tive oportunidade de confirmar
pessoalmente há poucos dias no meu país", interpelou o deputado.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6610&bl=1

Exportações portuguesas para Moçambique crescem 31%

29 de Agosto - 2012
As exportações das empresas portuguesas para Moçambique cresceram 31%
no primeiro semestre do ano, para os 184 milhões de euros, em
comparação com igual período de 2011.


Segundo a Lusa, o secretário de Estado Adjunto da Economia e
Desenvolvimento Regional, António Almeida Henriques, considera que "há
hoje oportunidades sólidas e um clima favorável para as empresas
portuguesas no projeto de desenvolvimento moçambicano", nomeadamente
nos setores dos transportes e comunicações, ambiente e energia,
construção, turismo, agroalimentar e floresta.

Para António Almeida Henriques, estes números das exportações para
Moçambique "exprimem a dinâmica da economia exportadora [portuguesa] e
o ambiente favorável em Moçambique para o seu crescimento".

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6608&bl=1

EUA devem plantar mais soja e menos milho em 2013

29 de Agosto - 2012
Os produtores norte-americanos devem plantar mais soja no próximo ano,
numa área que deverá ocupar cerca de 31 milhões de hectares, mais 1,2%
do que atualmente. As perspetivas apontam para uma diminuição de 4% na
área de milho, em 2013.


Segundo a revista americana Farm Futures, apesar da escalada das
cotações favorecer o cultivo do milho, os EUA vão apostar na soja.

Já as plantações de trigo deverão aumentar, em termos de área, cerca de 1,8%.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6611&bl=1

Vendas na área alimentar sobem 2,2% e recuam 4,2% no não alimentar no 2.º trimestre -- APED

11:33 Quarta feira, 29 de agosto de 2012

Lisboa, 29 ago (Lusa) -- As vendas no segmento alimentar aumentaram
2,2 por cento no segundo trimestre, face ao período homólogo, e
recuaram 4,2 por cento no não alimentar, segundo o barómetro da
Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) hoje
divulgado.

Entre abril e junho deste ano, as vendas no segmento alimentar
totalizaram 2.844 milhões de euros e as da não alimentar -- que inclui
eletrónica, vestuário, entre outros itens -- ascenderam a 1.822
milhões de euros.

Segundo a APED, a "inflexão da tendência negativa" na área alimentar,
que subiu mais de 2 por cento, deveu-se ao "reforço promocional das
insígnias de distribuição moderna, aumento da inflação,
reclassificação de algumas categorias de produto em sede de IVA e
alteração dos hábitos de consumo alimentar".


http://expresso.sapo.pt/vendas-na-area-alimentar-sobem-22-e-recuam-42-no-nao-alimentar-no-2-trimestre-aped=f749617

Confirmam-se as piores expectativas para os produtores de leite em Setembro

A maioria dos produtores de leite portugueses foi já informada da
baixa de mais um cêntimo por litro de leite vendido à indústria a
partir de um de Setembro. Em sentido inverso, muitos produtores
tomaram conhecimento da subida de dois cêntimos por Kg de ração para
alimentação dos animais para o mesmo mês.

Esta é uma situação incompreensível e insustentável economicamente que
está deixar os produtores revoltados, indignados e desiludidos.

Apesar das boas intenções manifestadas por todos os intervenientes da
cadeia de valor e Governo, o facto é que o leite já baixou 3,5
cêntimos por litro em sentido inverso aos custos com a alimentação
animal que subiram.

A dura realidade é que não temos tempo para aguardar pelos resultados
de propostas legislativas que o Governo prometeu apresentar em
Setembro. Entre a apresentação, debate, aprovação, promulgação,
publicação e regulamentação passará demasiado tempo, aumentarão as
dívidas e fecharão as portas muitas explorações. Assim:

- Face à subida vertiginosa dos custos de produção nos últimos meses,
propomos que a Senhora Ministra da Agricultura e o Ministro da
Economia, com o patrocínio do Primeiro-ministro, promovam, com
carácter de urgência, negociações extraordinárias entre a indústria e
a distribuição para actualizar o preço ao produtor para um nível
superior aos custos de produção;

- Desafiamos também os responsáveis das várias associações agrícolas,
cooperativas, indústria e distribuição a pronunciarem-se publicamente
sobre a situação actual dos produtores e a avançarem com propostas
concretas e positivas para a sobrevivência da produção de leite em
Portugal.

Sim à partilha de esforços e valores; Não à asfixia da produção!

29 de Agosto de 2012

Associação dos Produtores de Leite de Portugal

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/08/29a.htm

Produzir pinha e vender pinhão

24-08-2012


Fonte: ANSUB


Presente na conferência da UNAC sobre Floresta Mediterrânica, a ANSUB1
apontou o muito que ainda pode ser feito para profissionalizar a
produção de pinha e criar valor na fileira do pinhão.

Só nos anos mais recentes é que a pinha deixou de ser encarada como
uma produção secundária. Esta mudança resultou sobretudo do aumento da
procura, e consequentemente das exportações (Gráfico1). Isto aconteceu
em parte devido a problemas bióticos noutros mercados produtores, como
o italiano, que puxaram os preços para cima.

No entanto, de acordo com a ANSUB, há ainda oportunidades para
rentabilizar os rendimentos provenientes deste produto. O principal
avanço passa por "o produtor subir na cadeia de valor, ou seja, deixar
de vender pinha e passar a vender pinhão negro2". Um aspecto positivo
deste cenário de mercado é que o pinhão negro pode ser armazenado, até
à sua transformação em pinhão branco3, por um período até 3 anos. Além
disso o pinhão negro está indexado ao preço do pinhão branco, e não ao
preço da pinha, o que é vantajoso para o produtor.

Há dois métodos para abrir as pinhas e separar o pinhão: abertura da
pinha através de água e calor; e abertura da pinha através de
exposição solar.

O primeiro método é mais dispendioso, porque representa algum
investimento, e tem a desvantagem de o pinhão negro dever ser
imediatamente transformado em pinhão branco.

No segundo método a abertura é feita por exposição ao sol numa eira de
cimento, o que fica muito mais económico, e tem a vantagem de se poder
armazenar o pinhão. Ainda assim, o processo requer alguns cuidados. Há
que garantir que os pinhões não se deterioram, o que pode acontecer se
ficarem expostos a excesso de calor ou a humidade. Depois de aberta a
pinha é metida numa máquina que separa e limpa o pinhão. Desse
processo resultam alguns materiais sobrantes, como o cascabulho e as
impurezas, que podem ser vendidos como biomassa e gerar também uma
mais-valia adicional.

Descarregar pdf do artigo completo aqui:
http://www.abolsamia.pt/pdf/noticias/pinhao.pdf

http://www.abolsamia.pt/news.php?article_id=2691&article_type=noticia

A Floresta Mediterrânica em análise

17-08-2012


Fonte: UNAC e FNAPF


A conferência sobre "Floresta Mediterrânica – abordagens inovadoras na
gestão e nos mercados", organizada recentemente pela Unac em Santarém,
debateu as dificuldades com que a nossa floresta se confronta. Os
trabalhos estiveram essencialmente centrados no sobreiro e no pinheiro
manso, e foram apontadas algumas recomendações para a fileira ser
sustentável e produzir rentabilidade económica.

O mercado da cortiça

No que respeita ao montado, e mais concretamente à cortiça, a sua
principal fonte de rendimento, a UNAC mostrou alguns gráficos com
dados da última década, onde é notório o aumento dos custos de
produção. Tanto os custos intermédios inerentes à produção silvícola
em geral como os custos de extração, calculados em valor por arroba,
aumentaram consideravelmente. No entanto o dado mais inquietante, e
que os produtores têm vindo a sentir na pele, é a evolução negativa do
preço médio da cortiça na pilha; teve uma queda de 35% entre 2003 e
2011.

Mais: http://www.abolsamia.pt/pdf/noticias/flo_med.pdf

http://www.abolsamia.pt/news.php?article_id=2690&article_type=noticia

MADEIRA: Produtores de vinho de mesa satisfeitos com a qualidade da uva deste ano

Actualizado ontem, às 14:24
Lusa

Os produtores de vinho de mesa madeirenses estão confiantes na
campanha da apanha de uva deste ano, que consideram de "excelente
qualidade" e propensa à produção de bons vinhos.

Tito Brazão, da Quinta do Barbusano, a única empresa madeirense
exportadora de vinho de mesa para o mercado internacional,
designadamente para o Brasil (branco 100 por cento de casta verdelho),
para os Estados Unidos e, em vias de fechar negócio, para a Suíça,
considera que as uvas deste ano têm uma "maturação muito boa e
homogénea" ao ponto de a firma estar a pensar produzir este ano "um
reserva ou um grande escolha".

Rafael Jardim, um dos sócios da empresa Sociedade Produtora de Vinhos
do Seixal, que hoje apresenta os seus vinhos Seiçal Branco e Rosé
(cinco mil e duas mil garrafas, respetivamente) também entende que as
uvas deste ano "estão com muita qualidade".

"Prevemos uma produção igual à do ano passado, de cerca de 15 mil
garrafas. A ideia é progredir dentro da contingência do mercado, a
empresa está consolidada e já estabilizamos a produção, é uma aposta
para continuar, procurando fazer sempre com maior qualidade", declara.

Também Duarte Caldeira, produtor do vinho Terra do Avô (branco e
tinto, versão normal e de grande escolha), diz que, se o tempo
continuar como está, a vindima deste ano vai ser ótima".

"Estou confiante principalmente na qualidade da uva. Os vinhos de mesa
estão de boa saúde e a qualidade tem vindo sempre a melhorar",
reitera.

De acordo com o Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da
Madeira, em 2011 a produção de vinhos de mesa DOP (Denominação Origem
Protegida Madeirense) e IGP (Indicação Geográfica Protegida Terras
Madeirenses) foi de 114.603 litros e rendeu 804.478,49 euros.

O instituto estima que a vindima deste ano atinja as 4,6 milhões de toneladas.

A partir de quinta-feira e até 02 de setembro, a baixa da cidade do
Funchal acolhe a Festa do Vinho Madeira, com animação, exposições
etnográficas, 'quadros vivos', música tradicional e gastronomia.

No dia 01 de setembro haverá a habitual festa tradicional no Estreito
de Câmara de Lobos, com a apanha da uva e um cortejo etnográfico.

A Secretaria da Cultura, Turismo e Transportes prevê uma ocupação
hoteleira para este período de 63 por cento, menos sete por cento do
que em 2011.

O investimento feito neste cartaz turístico é de 110 mil euros.

http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/341922-produtores-de-vinho-de-mesa-satisfeitos-com-a-qualidade-da-uva-deste-ano

Ministério da Agricultura condiciona uso de fertilizantes em Beja

Foi ontem publicada em Diário da República a nova portaria que
estabelece o programa de acção para as zonas vulneráveis de Portugal.
Beja é um das 9 zonas vulneráveis do país. O programa tem como
objectivos "reduzir a poluição das águas causada ou induzida por
nitratos de origem agrícola e impedir a propagação desta poluição nas
zonas vulneráveis".
De acordo com a portaria do Ministério da Agricultura é "essencial
reforçar as medidas destinadas a reduzir a poluição das águas causada
ou induzida por nitratos de origem agrícola" e "impedir a propagação
desta poluição".
Os agricultores com explorações agrícolas em zonas vulneráveis estão
sujeitos ao disposto na Lei. A portaria, que entra hoje em vigor,
prevê restrições ao uso de determinados fertilizantes.
A zona vulnerável de Beja tem uma área de 328,6 km2, abrange parte dos
concelhos de Ferreira do Alentejo, Beja e Serpa e o sistema aquífero
dos Gabros de Beja.

http://www.radiopax.com/noticias.php?d=noticias&id=16109&c=1

Queijo de Castelo Branco conquista ouro em concurso internacional

Publicado a 27 AGO 12 às 13:22
O queijo de Castelo Branco DOP Sabores de Idanha conquistou uma
medalha de ouro no concurso internacional Great Taste Awards 2012,
anunciou a Cooperativa de Produtores de Queijo da Beira Baixa.


O concurso é organizado pelo Guild of Fine Food, uma organização
britânica criada em 1995 para aproximar produtores e retalhistas e que
conta com 1300 membros em todo o país.
O queijo de Castelo Branco esteve entre 8800 produtos de vários
países, avaliados em provas cegas que envolveram mais de 300
especialistas.
A Cooperativa de Produtores de Queijo da Beira Baixa iniciou em 2011 a
participação em concursos internacionais, conquistando o ouro com o
Queijo Amarelo da Beira Baixa DOP no Concurso Mundial de Queijos,
também em Inglaterra.
Em Portugal, o organismo obteve seis medalhas no Concurso Nacional de
Queijos, durante a última Feira Nacional da Agricultura, em Santarém.
A entrega dos prémios Great Taste Awards acontece a 3 de setembro em Londres.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=2738088

Porque ardem as florestas em Portugal?

- Ardem porque a floresta produtiva portuguesa hoje, no meio rural,
não gera expectativas de negócio (salvo em situações específicas), não
gera riqueza, não proporciona emprego, nem bem-estar às populações,
facto visível no incontrolável êxodo rural que grassa no País
(catastroficamente registado pelo INE, censo após censo).

As florestas em Portugal encontram-se, desde há anos, numa situação de
sustentabilidade duvidosa, sujeita simultaneamente a situações de
subaproveitamento e de sobre-exploração, não se garantindo hoje sequer
a conservação dos recursos naturais que lhe estão associados.

Segundo dados da autoridade florestal nacional (atualmente com a
designação de Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas),
apesar da ausência de cadastro rústico em parte significativa do
Território, a área florestal nacional é em mais de 90% detida por
proprietários privados, dos quais 75% possuem propriedades com menos
de 20 hectares (área insuficiente para viabilizar economicamente uma
exploração florestal). Este grupo específico de proprietários é
caracterizado pela ausência ou por investimentos residuais nas suas
explorações, nas quais predominam espécies de produção lenhosa
(fundamentalmente o pinheiro bravo e o eucalipto), estando as práticas
de gestão e o rendimento gerado associados à satisfação de
necessidades económicas conjunturais.

Apesar dos tradicionais números imputados ao setor silvo-industrial
português, sobejamente identificados nos discursos políticos e
empresariais, quer o peso no PIB, nas exportações (agora em moda),
quer no emprego (industrial), o facto é que, segundo os dados
publicados nas Contas Económicas da Silvicultura, do INE, as florestas
em Portugal geram cada vez menos expectativas de negócio (se ainda
geram). Importa então analisar os dados menos publicitados da Floresta
Portuguesa.

Nos últimos 11 anos (2000-2010), a atividade silvícola e de exploração
florestal, que está na base da fileira de atividades económicas
relacionada com a indústria transformadora da madeira e da cortiça,
registou um declínio progressivo. Segundo o INE, em 2000, o Valor
Acrescentado Bruto (VAB) atingiu o valor máximo da década, tendo
terminado em 2010 com um valor real inferior em cerca de 19,2%. Quando
ao peso do VAB da silvicultura no VAB nacional, verificou-se no
período uma perda de importância do setor silvícola na economia
nacional, passando de 0,8% em 2000, para 0,4% em 2010 (dados
provisórios), ou seja, uma quebra de 50%. A Produção registou no
período uma taxa de variação média anual de -2,0% em volume e de -2,3%
em valor, facto que reflete a diminuição dos preços no produtor. Por
sua vez, no que respeita à relação entre o Consumo Intermédio da
silvicultura e a Produção, o INE registou, para o período em análise,
um acréscimo de 7,1% desfavorável ao produtor florestal. A diminuição
dos preços ao produtor e o aumento dos consumos intermédios traduzem
claramente uma situação adversa à atividades silvícola. Refletindo o
comportamento da Produção e do VAB, o Rendimento Empresarial Líquido
registou no período um decréscimo acentuado (superior a ¼ de milhar de
milhões de euros):


Fonte: INE – CES 2010

Simultaneamente, com base nos dados do Inventário Florestal Nacional,
especialistas nacionais identificaram indícios do aumento de situações
de deficiência ou, mesmo, ausência de gestão florestal nas duas
principais espécies florestais produtoras de madeira, o pinheiro bravo
e o eucalipto. No caso do eucalipto, a espécies que nos últimos 30
anos registou maior acréscimo de áreas, os dados recolhidos podem
mesmo significar um aumento acentuado de eucaliptais abandonados entre
1992 e 2005 (últimos dados oficiais). Importa registar que, em
Portugal se encontram em estado de abandono ou semi-abandono cerca de
1,5 a 2 milhões de hectares, o correspondente a cerca de 20% do
Território Nacional (não haveria do País de estar na situação
económica em que se encontra).

Com impacto determinante nas florestas produtivas nacionais,
regista-se que nas três principais fileiras silvo-industriais são
evidentes relações comerciais impostas pelo setor industrial. A
produção florestal portuguesa, por incapacidade de exportar
diretamente os seus produtos, vê-se na dependência da indústria
transformadora, a qual determina os preços à porta da fábrica. Importa
ter presente que, em cada uma das três fileiras: a do pinheiro bravo,
a do eucalipto e a do sobreiro; existe uma empresa industrial que tem
posição dominante no mercado respetivo, seja o Grupo Sonae do setor do
pinho, seja o Grupo Portucel Soporcel no setor do eucalipto, seja o
Grupo Amorim no setor corticeiro. Curiosamente, por tradição, o
Ministério que tutela a atividade florestal em Portugal, abstém-se de
intervir no acompanhamento das relações comerciais no setor,
acentuando a dependência da produção florestal nacional face à
indústria que lhe está a jusante. Não estarão os imponentes números do
setor silvo-industrial português associados ao declínio da produção
florestal nacional? Importa ter presente que a indústria entrará
posteriormente em declínio (já iniciou), ou deslocalizar-se-à para o
exterior. Em todo o caso, o País dificilmente se livrará do
despovoamento e da desertificação que grassam no interior.

Ao nível dos apoios públicos às florestas, exige-se uma mudança de
paradigma, com uma aposta obrigatória na gestão florestal, na
organização dos espaços florestais, seja através de Zonas de
Intervenção Florestal (conceito a atualizar), de Sociedades de Gestão
Florestal, de Fundos de Investimento Imobiliário Florestal ou de
bolsas de terras, na investigação e na melhoria das qualificações das
empresas e dos profissionais do setor. O País não pode continuar a
desperdiçar fundos públicos, originados do esforço dos contribuintes,
para derreter em sistemáticas florestações, muitas delas destinadas a
arder. Importa ter presente que, no período 1989-2005, foram gastos,
só em novas arborizações de pinheiro bravo, cerca de 700 milhões de
euros, tendo a área desta espécie, ao invés de aumentar, regredido
quase 400 mil hectares, um desperdício criminoso.

Ao nível da investigação florestal, tendo em vista quer o aumento das
produtividades, mas também a diversificação dos produtos (que não
apenas a madeira e a cortiça) e a prestação de serviços ambientais,
existe um longo caminho por percorrer. A este nível o investimento tem
sido insignificante. O Estado tem de definir uma estratégia clara para
a investigação aplicada, sobretudo nas áreas relacionadas com a
quantificação e a qualificação de bens e de serviços intangíveis, ou
seja atualmente sem valor de mercado, criando os meios para que a
Sociedade possa remunerar o recreio e lazer, a conservação do solo, o
sequestro de carbono, entre outros proporcionados pelos espaços
florestais.

Recorrendo a meios públicos, privados e mistos, o País tem de fornecer
à produção florestal portuguesa meios de assessoria técnica. Em
ligação com a investigação aplicada, tem de ser criado um serviço de
extensão florestal (ou rural), que proporcione a transmissão da
informação até ao agricultor e produtor florestal, ou a outros
gestores de espaços agroflorestais. Este é um instrumento fundamental
para gerar expectativas de negócio nestes espaços, quer para uma maior
e melhor produção de madeira, ou de cortiça, para a produção de
aproveitamento racional da biomassa, quer para uma utilização em
regime de multifuncionalidade dos espaços agroflorestais, com a
diversificação de produtos e serviços, gerando assim emprego em meio
rural (ao contrário do que hoje acontece com as grandes unidades da
indústria transformadora), proporcionando melhores condições de
bem-estar às populações, combatendo o êxodo rural e a desertificação.

Em conclusão, para uma verdadeira defesa da floresta contra os
incêndios (mas também das pragas e das doencas), urge definir uma
aposta politica nos fatores de sucesso das florestas portuguesas. São
eles:

A extensão florestal (ou rural) - ligar a investigação, a formação e a
assessoria técnica a produção florestal;

O acompanhamento das relações comerciais nas fileiras
silvo-industriais - ajustar o peso dos diferentes agentes, regulando
as posições de monopólio industrial;

A quantificação e a qualificação de outros bens e serviços -
diversificando as opções de negocio para os espaços florestais.

O objetivo fundamental e garantir a gestão florestal ativa,
desejavelmente sustentável, dos espaços florestais em Portugal.

A condição de base - as florestas tem de gerar expectativas de negocio
aos seus detentores e gestores.

Lisboa, 28 de Agosto de 2012

A Direcção da Acréscimo

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/08/28a.htm

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Aldeia de xisto promove adopção de sobreiros para atrair visitantes

Penela

28.08.2012 - 16:10 Por Orlando Cardoso
Votar | 0 votos 4 de 6 notícias em Local« anteriorseguinte »

O sobreiro é uma árvore protegida por lei (Foto: Paulo Ricca)
Os moradores de Ferraria de São João, concelho de Penela, estão a
apelar à adopção de oito dezenas de sobreiros com vista a cativar o
interesse de habitantes e visitantes para a causa da conservação da
natureza e para esta aldeia de xisto.

Criada para dinamizar a aldeia, no limite dos concelhos de Penela
(Coimbra) e de Figueiró dos Vinhos (Leiria), a Associação de Moradores
de Ferraria de São João adquiriu 87 sobreiros que fazem parte de um
sobreiral centenário situado junto à povoação. De acordo com o
vice-presidente da associação, Paulo Mourão, trata-se de um "espaço
único, fantástico para um piquenique, ou uma sesta em dias de Verão".

Como forma de angariar os 4300 euros do custo das árvores, que embora
sendo propriedade particular se encontram num espaço público, mas
principalmente para assegurar a sua manutenção e a beneficiação do
espaço, a associação decidiu lançar um programa de adopção. Qualquer
pessoa que queira "juntar-se a esta causa da defesa de uma espécie
protegida por lei" pode aderir, explica Paulo Mourão.

Os sobreiros foram divididos em três tipologias - pequeno, médio e
grande -, de acordo com o seu tamanho e idade, correspondendo o valor
de adopção, respectivamente, a 40, 60 e 80 euros. Durante um período
de nove anos, o adoptante terá como contrapartida a possibilidade de
personalizar o seu sobreiro com iniciais ou símbolos pintados na
cortiça e beneficiar de uma parte do valor da venda desta e ainda da
oferta das quotas como membro da associação durante seis meses.

Além de "manter um património cultural da aldeia de enorme
importância, em bom estado e com acesso público", a iniciativa
pretende "cativar o interesse de habitantes e não habitantes para a
aldeia e para a conservação da natureza".

O dirigente da associação destaca a importância de o projecto
"beneficiar a aldeia e os seus espaços públicos com a criação e
beneficiação de áreas de lazer na mata". Os sobreiros encontram-se num
terreno que é considerado "logradouro da aldeia", figura que, segundo
Paulo Mourão, é semelhante à do baldio, na medida em "não tem dono nem
registo de propriedade". O sobreiral em questão, acrescenta, tem
também uma função de protecção contra os incêndios florestais, visto
serem uma "barreira natural" contra a sua propagação. "Basta verificar
que no último e recente incêndio que nos fustigou, foi esta mancha
florestal que ajudou a salvar a aldeia."

Além do mais, salienta, "os sobreiros constituem um património
histórico e cultural a preservar, pois em tempos passados, quando a
aldeia tinha perto de 1000 cabeças de gado (ovino e sobretudo caprino)
era da sua ramagem que se dava alguma alimento aos animais nos
invernos em que a neve não os deixava ir para a serra".

A 23 de Setembro, no quadro do programa "A Pé pelos Caminhos do Xisto
2012", decorrerá um acto formal de adopção no sobreiral, associado a
um piquenique. Paulo Mourão refere que as câmaras de Penela e de
Figueiró dos Vinhos prometeram apoiar a ideia e também colaborar "nas
tarefas de limpeza da mata e poda das árvores". Por seu lado, a
Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto também
se manifestou disponível para se "associar à iniciativa como adoptante
de relevo".

"Penso que a ideia é muito interessante, pois promove o envolvimento
da sociedade civil numa causa pública, cruzando e aproximando
habitantes da aldeia e visitantes com uma motivação comum", diz Pedro
Pedrosa, residente há pouco tempo na aldeia. Justifica ter adoptado
sobreiros por ser uma "espécie ameaçada num território que tende a ser
dominado pela monocultura de eucalipto, que traz diversos perigos,
nomeadamente dos incêndios". Também Mário Gaspar, que costuma fazer
"caminhadas" na zona, defende que ao adoptar um sobreiro está a
"contribuir para a sua conservação e preservação".

Integrada na freguesia de Cumieira, a aldeia de Ferraria de São João
encontra-se numa crista montanhosa no extremo sul da serra da Lousã,
tendo como ex-líbris os antigos abrigos dos animais. Segundo a Rede de
Aldeias do Xisto, descobre-se ali como o xisto e o quartzo "se casam
numa união tão perfeita".

http://www.publico.pt/Local/aldeia-de-xisto-promove-adopcao-de-sobreiros-para-atrair-visitantes-1560739