sábado, 6 de outubro de 2012

Um morto devido a colisão de comboio de carga com tractor agrícola

inShare

4 de Setembro, 2012
colisão de um comboio de carga com um tractor agrícola que atravessava
a linha ferroviária, provocou hoje à tarde um morto no ramal de Neves
Corvo, concelho de Castro Verde, disseram fontes dos bombeiros e da
GNR.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja
adiantou à agência Lusa, que a vítima mortal é um homem de 75 anos que
conduzia o tractor, tendo o corpo sido encaminhado para a morgue do
hospital de Beja, para ser efectuada a autópsia.

Segundo a mesma fonte, o comboio de carga transportava minério.

O alerta foi recebido no CDOS de Beja às 16h43, e foram mobilizados
para prestar socorro ao acidente quatro bombeiros da corporação de
Castro Verde, apoiados por duas ambulâncias, e uma viatura médica de
emergência e reanimação (VMER), de Beja.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=58389

Frutas e legumes do Oeste em destaque no Mercado dos Sabores de Lisboa

Publicado a 5 de Outubro de 2012 . Na categoria: Actuais Economia .
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Várias empresas da região vão marcar presença entre os dias 12 e 14 de
Outubro, no Mercado dos Sabores que o Continente leva a cabo no
Pavilhão Atlântico, em Lisboa. Nesta 3ª edição da iniciativa que
pretende dar a conhecer o que de melhor se faz em Portugal na área da
produção alimentar, participam a Frutalvor (Caldas da Rainha), a
Frubaça (Évora de Alcobaça), a Narc Frutas (Alfeizerão), a Horta
Pronta (Atouguia da Baleia), a Horto São Silvestre (Rio Maior); e a
Campotec In, Lda. (Torres Vedras).
O Mercado dos Sabores, que antes de chegar a Lisboa ainda passa este
fim-de-semana pelo Porto, é "uma excelente oportunidade para os
produtores da região divulgarem os seus produtos, fomentando a
aproximação dos consumidores, valorizando a produção nacional, os
melhores produtos gastronómicos e sabores de Portugal", diz o
Continente em comunicado.
As empresas que marcam presença nesta iniciativa pertencem ao Clube de
Produtores Continente. Além das Frutas e Legumes, há ainda produtos de
talho, peixaria, charcutaria, padaria e pastelaria para ficar a
conhecer melhor nesta acção de apoio à produção nacional. Ao todo, são
70 os representantes do Clube de Produtores Continente, vindos de
cinco regiões do país, a participar na iniciativa por onde vão ainda
passar os chefs Justa Nobre, Hélio Loureiro, Luís Baena e Henrique Sá
Pessoa.
"Numa verdadeira viagem às raízes da gastronomia portuguesa, os
visitantes irão poder degustar e adquirir os produtos, fazer provas de
vinhos, de azeite, assistir aos Show cookings com chefs, entre outras
atividades", salienta o Continente, acrescentando que haverá um espaço
próprio para os mais novos, onde a mascote Popota vai guiar uma viagem
pela história das cozinhas portuguesas. Os bilhetes custam três euros.
J.F.

http://www.gazetacaldas.com/26003/frutas-e-legumes-do-oeste-em-destaque-no-mercado-dos-sabores-de-lisboa/

Conferências Vida Rural com o tema "Olival e Azeite: os novos desafios do mercado", que terá lugar dia 10 de outubro, em Lisboa já tem programa definitivo

Quinta-feira, 4 de Outubro de 2012
A 2ª edição das Conferências Vida Rural com o tema "Olival e Azeite:
os novos desafios do mercado", que terá lugar dia 10 de outubro, em
Lisboa já tem programa definitivo



A revista VIDA RURAL vai organizar a 2ª edição das Conferências Vida
Rural com o tema Olival e Azeite: os novos desafios do mercado, que
terá lugar dia 10 de outubro, em Lisboa.

Numa altura em que a produção de azeite caminha para a
autossuficiência, é importante esclarecer e discutir os desafios que o
setor enfrenta.

Esta é a oportunidade para juntar olivicultores e produtores numa
tarde de networking, onde serão discutidos temas como a escolha dos
sistemas de condução, a gestão da produtividade e da qualidade do
azeite, a análise de rentabilidade em diferentes tipos de olival e a
importância da exportação como estratégia de criação de valor.

A conferência vai contar com a apresentação de case studies de sucesso
e um painel de reconhecidos especialistas para discutir as últimas
novidades em técnicas e tecnologias, otimização na extração de azeite;
estratégias de investimento, de reconversão e de adaptação ao mercado,
perspetivas de preços e ajudas disponíveis, apoios à exportação,
análise de mercados e planos de diferenciação nos mercados.

Uma oportunidade única de juntar produtores, técnicos, investigadores
e agentes económicos numa conferência exclusiva para profissionais.

A entrada é livre, sendo obrigatório pré-registo online.


14h30 BOAS VINDAS, APRESENTAÇÃO DOS CONVIDADOS E INTRODUÇÃO AO TEMA
Isabel Martins, diretora - Revista VIDA RURAL

14h40 AS NOVAS TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DO OLIVAL EM SEBE
.Benefícios agronómicos e económicos do olival em sebe
.Investigação, desenvolvimento e inovação do olival em sebe
.Novos compassos de plantação
.Adaptação do olival em sebe ao recurso de água
.Exemplos de produtividade em campo
.Seguimento e resultados das variedades adaptadas ao olival em sebe
Engª Marisa Fernandez - Todolivo

15h00 ANÁLISE DE RENTABILIDADE EM DIFERENTES TIPOS DE OLIVAL
.Enquadramento do setor do azeite e evolução mundial
.Evolução do setor em Portugal nos últimos anos
.Quais as alterações de pressupostos face ao anterior quadro?
.Análise de rentabilidade do investimento em olival
.Que tipo de olival plantar ou reestruturar?
.Continua a valer a pena investir em olival em Portugal?
Engª Manuela Nina Jorge - Agrogés

15h20 FLINT: INOVAÇÃO FUNGICIDA PARA A OLIVICULTURA
Engº Avelino Balsinhas - Bayer Portugal

15h40 GESTÃO DA PRODUTIVIDADE E DA QUALIDADE DO AZEITE
.Otimização na extração de azeite
.Produtividade versus potencial aromático
.Perfis organoléticos
.Controlo de acidez
.Adaptação ao mercado
Engº Francisco Pavão - Associação Olivicultores de Trás os Montes e
Alto Douro (AOTAD)*

16h00 Pausa para café

MESA REDONDA
16h30 A EXPORTAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE CRIAÇÃO DE VALOR
.Conhecer os mercados alvo
.Apoios à exportação
.Análise da concorrência
.Diferenciação e definição de preço nos mercados internacionais
.Marca versus granel
.O valor da Origem e a importância das denominações

MODERADORA
Isabel Martins, diretora - Revista VIDA RURAL

PARTICIPANTES
Engº Pepe Ocanã – Olivais do Sul
Dr. José Cortês Lobão - Herdade Maria da Guarda
Engº André Lopes - Ourogal
Engº Pedro Falcato- Terra Premium
Dr. Pedro Cruz- Casa do Azeite/Gallo

18h00 Conclusões e encerramento

Consulte o programa definitivo:
http://www.conferenciasvidarural.ife.pt/ResourcesUser/ICM_CONFERENCIASVIDARURAL11_PRD/CONFERENCIAS_2012/DOCUMENTOS/A4_programa.pdf

http://www.portaldoazeite.com/2012/10/a-2-edicao-das-conferencias-vida-rural.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PortalDoAzeite+%28Portal+do+Azeite%29

O triunfo do vinho: da taberna aos bares da moda

Nos últimos anos, o vinho ganhou em Portugal um novo estatuto.
Tornou-se um produto de charme, valorizado pelos consumidores com
maior poder de compra e que tem conquistado o mercado externo


Longe vai o tempo em que o vinho era visto como produto menor, até
mesmo rude, desvalorizado pelas classes mais abastadas e associado a
um consumo pouco glamoroso, vendido a granel e em tascas sem requinte.
Nos últimos anos, e seguindo a tendência de outros países da Europa
com forte tradição nesta área, o vinho ganhou em Portugal um novo
estatuto. Hoje, é visto como um produto de charme, bastante valorizado
entre os consumidores com maior poder de compra, que, acima de tudo,
apreciam qualidade e que, não raras vezes, não se importam de pagar
mais pela bebida do que pela comida.
O vinho saiu também do circuito normal da mesa de refeição e já começa
a ser comum beber-se em bares, esplanadas ou mesmo discotecas. Em
torno deste produto gravitam hoje várias outras áreas de negócio que
vão além da comercialização do vinho como bebida, como o enoturismo e
outras actividades turísticas relacionadas com o sector e espaços
próprios em torno da cultura vínica.
Em Portugal, "o vinho já não é só uma bebida. Faz parte de um modo de
vida" e "é sinónimo de convívio e bem--estar", diz Carlos Fonseca,
responsável pela Companhia do Sanguinhal (Bombarral), que acredita que
este novo estatuto associado ao vinho não resulta apenas de uma moda,
mas sim de "uma mudança de hábitos".
Esse é também o entendimento de André Gomes Pereira, que faz parte da
quinta geração a produzir vinhos na Quinta do Montalto, em Ourém. Para
este jovem produtor, a mudança de estatuto do vinho resultou, em
parte, de "uma alteração de hábitos alimentares", com o "fim do
consumo diário" desta bebida às refeições. "O vinho é hoje consumido
em momentos especiais e é muito mais do que uma bebida", diz.
Para Catarina Vieira, responsável pela Herdade do Rocim, com
explorações no Alentejo e em Leiria, a elevação do estatuto do vinho
tem muito a ver com o facto deste ser hoje um produto "qualitativo e
com propriedades benéficas para a saúde, se bebido com moderação". A
jovem empresária considera ainda que o marketing à volta do vinho, a
promoção das suas "propriedades benéficas" e o facto de "haver cada
vez mais pessoas a falarem e a escreverem sobre vinho reflecte-se numa
maior divulgação deste produto".


Uma "coisa sexy"
Director da Revista Vinhos, Luís Lopes encara o estatuto que o vinho
alcançou no País nos últimos anos como "uma transformação natural",
com Portugal a adaptar-se progressivamente ao que se passava em
mercados mais evoluídos. "A partir dos anos 80 do século passado, o
sector começou a apostar numa cultura de qualidade, uma evolução que
se registou quer ao nível dos produtores quer dos consumidores",
realça. O especialista diz mesmo que o vinho é hoje encarado em
Portugal como "coisa sexy e interessante" e "com estatuto social".
Para Luís Lopes, a chave do sucesso passa essencialmente pela
qualidade, até porque, com a crise que grassa, não só em Portugal mas
também a nível internacional, "produzir muito não faz sentido". O
fundamental é oferecer um produto "com qualidade e a preços
competitivos".
André Gomes Pereira realça também a importância da forma como se
apresenta e promove o produto. "Hoje já não basta ter um bom produto.
É preciso apresentá-lo em embalagens com design e rótulo atractivos e
aplicar as melhores técnicas de marketing", defende o produtor, que
nota que a apresentação pode determinar o impulso de escolher uma
garrafa em detrimento de outra. "Quem não tiver esta consciência está
´morto´ como produtor ou para aí caminha", afirma, sublinhando, no
entanto, que, se o vinho não tiver qualidade, não será a embalagem a
"salvá-lo". "Se o que estiver dentro da garrafa não corresponder às
expectativas criadas pelo ´embrulho´, o consumidor não repetirá a
compra", adverte.
Proprietária da Quinta da Sapeira, em Azoia, Inês Bernardino destaca o
papel da promoção na alteração do estatuto do vinho. A produtora dá o
exemplo da região de Leiria, cujo vinho tinha, até há alguns anos,
"uma conotação negativa associada à venda a granel, apesar de haver
muitos com qualidade". Mas, a conquista de alguns prémios
internacionais, uma maior divulgação, associando o vinho à
gastronomia, e sua presença em lojas gourmet e em eventos de produtos
regionais, contribuiu para alterar esse estigma.
Apesar de a actividade vitivinícola estar hoje em alta, com o aumento
das exportações e a captação de novos públicos, nomeadamente entre os
jovens, o director da Revista Vinhos diz que o sector precisa de
combater alguns "vícios" com os quais cresceu. "Pensava-se que este
era um ´negócio da China´, com lucro no imediato. Mas este é um
negócio de geração, onde o que se constrói hoje só beneficiará os
filhos ou até mesmo os netos, porque uma vinha leva dez ou 20 anos a
atingir o pico de produção", nota Luís Lopes, que antevê que, daqui a
dez ou 20 anos, "Portugal terá metade dos produtores", mas estes serão
"bastante mais profissionais e competitivos".



Paixão pelo mundo rural
Sector seduz empresários
Com negócios e carreiras consolidadas em áreas que nada têm a ver com
a agricultura, vários são os empresários que, no País e também na
região, têm vindo a investir no sector do vinho, na maioria dos casos
para satisfazer sua paixão pelo mundo rural. Rui Nabeiro, fundador dos
Cafés Delta, é um desses exemplos. Depois de ter construído um império
em torno do negócio do café, criou a Seatur (Sociedade Empreendedora
de Agricultura e Turismo), que tem várias explorações vitivinícolas no
Alentejo. "São as paixões que nos movem. Quando criamos qualquer
coisa, motiva-nos sempre algo que envolve um largo conjunto de
emoções, desejos, pessoas, locais e objectivos. Foi sempre assim e não
é diferente no mundo dos vinhos", diz Rui Nabeiro numa mensagem
disponível no site do Grupo Nabeiro. Henrique Granadeiro, presidente
do Conselho de Administração da Portugal Telecom, e José Roquette,
ex-presidente do Sporting, são outros exemplos de empresários com
negócios na área dos vinhos. Na região, Rui Filinto, chairman da
empresa Key Plastic Portugal, José Monteiro, administrador da
Matceramica, Cândido Ferreira, médico e antigo proprietário da clínica
Eurodial, também têm investimentos no sector vitivinícola, onde a
Respol, empresa de Leiria ligada à produção de resinas, está a
apostar.
Pedro Santos, director de produção da Herdade do Brejinho, em
Grândola, conta que o projecto começou há cerca de cinco anos, com o
objectivo de rentabilizar terrenos que a empresa tinha naquela zona e
de "aproveitar as relações" da Respol com o mercado externo. Com a
vinha ainda na fase inicial de produção, a Herdade do Brejinho já
pensa na exportação, apontando Macau e Brasil como mercados a
explorar.

Provas, vindimas e visitas em diversas adegas da região
Portugueses e estrangeiros rendidos ao enoturismo

Actividade muito procurada no Alentejo e no Douro, o enoturismo ganha
cada vez mais adeptos na nossa região, depois de diversos produtores
terem percebido que, além do vinho, existe uma história, uma paisagem,
cheiros e rituais a ele associados, que, nesse conjunto, podem captar
e alimentar o interesse de visitantes portugueses e de turistas
estrangeiros.
O JORNAL DE LEIRIA visitou várias quintas e adegas que, em parceria
com restaurantes e hotéis da região, proporcionam momentos de
descontração, na vindima, e de degustação, em provas de vinhos, além
do contacto com as gentes, a arquitectura e a paisagem natural
circundante.
Uma das entidades que promove enoturismo há mais tempo, e de forma
regular, é a Companhia Agrícola do Sanguinhal, que tem várias quintas,
situadas nos concelhos de Óbidos e do Bombarral. De acordo com Carlos
Fonseca, responsável pela Companhia, as visitas de turistas foram
sempre uma constante, sendo que, nos últimos 14 anos, e depois dos
investimentos avultados nas infra-estruturas das quintas, a actividade
adquiriu uma outra pujança.
Neste caso, foi construído um programa de enoturismo que "estimula o
espírito da descoberta e da experimentação" dos turistas, através de
visitas aos jardins do século XIX, às vinhas, a uma antiga destilaria
e a uma cave, além de provas de vinhos, acompanhadas por diversas
iguarias.
Carlos Fonseca reconhece que o projecto tem beneficiado da proximidade
das quintas à vila medieval de Óbidos, e aos campos de golfe, assim
como de parcerias com hotéis e outras empresas, que têm sabido
trabalhar em conjunto na captação regular de turistas que, muitas
vezes, chegam em visitas organizadas.
Apesar de recente, a Adega Joaquim d´Avó é outro projecto de
enoturismo que tem tido êxito junto de público de diversas faixas
etárias. Desde que foi oficialmente inaugurado em Março do ano
passado, cerca de dez mil pessoas visitaram este espaço localizado em
Santa Catarina da Serra. A chave do sucesso, explica Rita Marques, é
proporcionar aos visitantes, além da prova do vinho, o conhecimento da
história e do processo de produção. E não são apenas os estrangeiros
quem se interessa pelo vinho e pela vinha. Nem apenas os mais
citadinos. Há muitos turistas que, apesar de viverem no campo, se
deslocam à adega, para recordar os trabalhos, os cheios e os sabores
que se vão perdendo nas suas terras. Quanto às crianças, este é todo
um mundo novo que têm para conhecer, aponta a proprietária.
A ideia nasceu quando duas irmãs (Rita e Raquel Marques) herdaram a
vinha do avô, situada em Abrantes, e esta adega, em Fátima. Para não
deixar morrer o legado, e aproveitando o interesse crescente dos
turistas, decidiram abrir a adega ao público para mostrar, ao vivo,
como tudo é feito.
Os visitantes assistem a um filme sobre a história da quinta e
aprendem como de uma uva se chega ao copo de vinho, conhecem os
equipamentos necessários à produção, e, no fim, provam o vinho,
acompanhado de enchidos e queijos.
As jovens empresárias foram criando sinergias com empresas, agências
de viagens e outras entidades, e conseguiram cativar o interesse de
quem visita o Santuário, a Praia da Nazaré ou a região de Tomar. A
maior parte chega através de visitas organizadas, e muitos acabam por
repetir a experiência, individualmente. O público estrangeiro é
sobretudo espanhol, sendo que foram recentemente estabelecidos
contactos para captar turistas norte-americanos, holandeses e
dinamarqueses.
Também a Divinis, produtora de vinhos e de azeites, de Ourém, tem
vindo a aproveitar as suas infra-estruturas, principalmente a adega,
para acolher casamentos, baptizados e outras celebrações, tirando
partido de um público interessado nas tradições seculares de
viticultura no concelho. De acordo com Nuno Filipe, enólogo da
Divinis, a empresa confirma o potencial do enoturismo, e adianta que
tem na forja um novo projecto, que espera poder avançar em 2013, e
que tem na mira, como público-alvo, a forte comunidade judaica da
região.
Outros produtores da região reconheceram também o potencial deste
negócio, mas consideraram que o grande investimento exigido para
avançar com a actividade, nas infra-estruturas e na animação, os
impede de realizar programas de enoturimo. Centram-se, por isso, na
produção e na comercialização do vinho.

Vinhos de Leiria apreciados nos quatro cantos do mundo
Persistência e qualidade pesam na balança comercial


Fazer sobressair uma marca de vinho entre uma colecção infindável de
insígnias disponíveis no mercado não é fácil, admitem todos os
produtores ouvidos pelo JORNAL DE LEIRIA. A dificuldade cresce no
estrangeiro, onde as marcas portuguesas concorrem "com todo o mundo".
Mas quando o mercado interno é "pequeno" e "dominado por grandes
superfícies", exportar torna-se a melhor forma de escoar a produção.
Catarina Vieira, administradora do Grupo Movicortes (que detém a
Herdade do Rocim), entende que, para os vinhos portugueses, a
estratégia deve passar por uma "acção constante, profissional, e de
marketing muito dirigido", sendo indispensável "criatividade, boa
imagem e boa qualidade". Esse empenho na qualidade e na promoção -
apoiada por comissões vitivinícolas, Viniportugal e AICEP – já tem
obtido resultados, visíveis no volume das exportações. No ano passado,
o vinho exportado pelo País atingiu 358 milhões de euros de euros,
tendo o distrito de Leiria contribuído para esse bolo com vendas de
oito milhões de euros.
Pedro Rosado, um dos sócios-gerentes do Paço das Côrtes, explica que a
empresa de Leiria se dedica exclusivamente à produção de vinhos
tintos, que exporta quase na totalidade (97% da produção) para Angola,
Noruega, Polónia, Brasil e China. No seu ponto de vista, os nossos
vinhos evoluíram bastante na última década, conseguiram boa relação
qualidade--preço, e são altamente competitivos. No caso do Paço das
Côrtes, o investimento inclui a produção de vinho, mas também garrafa,
rótulo, enólogo de prestígio, presença em feiras e concursos, onde os
prémios arrebatados despertam a curiosidade do público.
Também a Vidigal Wines, de Leiria, exporta cerca de 95% da produção
para mais de 30 países (cerca de três milhões de euros), encontrando
na Escandinávia, China, Angola, Estados Unidos, Alemanha e Canadá os
seus maiores mercados. António Lopes, director-geral, nota que
conquistar mercado externo é como "partir pedra", sobretudo quando a
imagem de Portugal "já não vende sonhos, mas pesadelos". Admite ter
algum apoio por parte da ViniPortugal, mas nota que 70% das vezes está
"sozinho" na captação de mercado, o que passa muito por feiras e
comunicação boca--a-boca.
A Quinta do Montalto, em Ourém, produtora de vinho biológico, exporta
cerca de 90% da produção. Para André Pereira, uma das vantagens do
vinho português é o facto de ainda ter pouca massificação técnica, o
que é apreciado por mercados que olham o vinho como arte, com cultura
e saber associados.
A Divinis, do mesmo concelho, exporta cerca de 40% da produção para
Canadá, Brasil, Angola, França, Polónia e Estados Unidos, e está a
estabelecer contactos no mercado asiático. Nuno Filipe, enólogo, diz
que também no seu caso o segredo do êxito tem sido "vinho de grande
qualidade a preços apetecíveis", e uma presença assídua em feiras.
Atendendo à retracção de consumo interno, também Inês Bernardino, da
Quinta da Sapeira, em Azóia, espera aumentar a exportação, que hoje se
situa em cerca de 40% da produção.
Menos expressiva, apesar de diversificada, é a exportação da Companhia
Agrícola do Sanguinhal, de Bombarral - vende 30% da produção para
Alemanha, China, Macau, Angola, Inglaterra, Holanda, Bélgica, Polónia,
Brasil e Estado Unidos - e da Adega Cooperativa da Batalha, que vende
apenas 10% da produção (cerca de 50 mil euros) para China, Suíça e
Inglaterra.

Colheitas de 2012
Mais quantidade e qualidade
Com as vindimas ainda a decorrer, já é possível apurar que as
colheitas deste ano trouxeram, no geral, mais quantidade e melhor
qualidade em relação ao ano passado. A Companhia do Sanguinhal, no
Bombarral, espera um aumento da produção na ordem dos 30%. "Os brancos
serão de qualidade excepcional. Quanto aos tintos ainda é cedo para
perceber", adianta o responsável da empresa, Carlos Fonseca. Pedro
Rosado, um dos sócios da empresa Paço das Côrtes, em Leiria estima que
a campanha deste ano traga um aumento de produção na ordem dos 5% nas
vinhas que têm na região e de 10% nas que possuem na zona de Lisboa.
Também optimista está André Gomes Pereira, da Quinta do Montalto, onde
algumas castas "duplicaram" a produção e se espera que as uvas
colhidas antes da chuva se traduzam em vinho "extraordinário". Na
Vidigal Wines, em Leiria, espera-se "mais qualidade e quantidade",
enquanto na Quinta da Sapeira, localizada também naquele concelho,
haverá uma "ligeira quebra" na produção.

Textos: Daniela Franco Sousa e Maria Anabela Silva

Fotos: Ricardo Graça

http://www.jornaldeleiria.pt/portal/index.php?id=8151

Má gestão, crise e negligência "queimam" florestas mediterrânicas - WWF

A organização internacional WWF alertou hoje para a má gestão
florestal, que se junta à crise económica e à negligência, para
ameaçar as florestas mediterrânicas com incêndios, e aponta o exemplo
de Tavira, com várias espécies ameaçadas.

Em comunicado, a organização de conservação da natureza apela aos
governos mediterrânicos para concretizarem medidas de conservação das
florestas, com aposta na prevenção de fogos, na gestão florestal
sustentável, "mais eficiente do que o financiamento de gigantescos
mecanismos de combate a incêndios", e na sensibilização da população.

A WWF refere que mais de 300 mil hectares de florestas e terrenos
agrícolas, com elevado valor económico e ambiental, em Portugal,
Itália, Grécia, Espanha e Turquia, foram "severamente atingidos por
incontroláveis" incêndios florestais.

"Grandes áreas de importantes ecossistemas e valiosos terrenos
produtivos, como os parques nacionais de Garajonay nas Ilhas Canárias
e de Cabañeros no Centro de Espanha, importantes áreas rurais como as
terras de goma de aroeira (Pistacia lentiscus var chia), na ilha de
Chios, Grécia, ou o Sítio Natura Serra do Caldeirão, no Sul de
Portugal, foram gravemente afetados pelos fogos", lista a WWF.

Citando o Relatório de Avaliação dos Impactes sobre Espaços Florestais
Decorrentes do Incêndio Florestal de Catraia (Tavira), refere que o
incêndio na Serra do Caldeirão atingiu uma área de 24.843 hectares,
cerca de 17% da sua superfície total, dos quais 8.090 hectares
pertencem à Zona de Proteção Especial (ZPE) e Sítio de Importância
Comunitária (SIC) do Caldeirão.

Este incêndio afetou áreas com espécies ameaçadas como a
águia-de-Bonelli, a águia-cobreira e o bufo-real e ainda habitats com
condições adequadas ao lince-Ibérico.

A WWF refere ainda que este incêndio afetou também cerca de 25 mil
hectares onde ocorrem espécies endémicas (só existem nesta região) da
Península Ibérica, como o tritão-de-ventre-laranja, a rã de focinho
pontiagudo, o sapo-parteiro-Ibérico e a cobra-de-pernas-pentadáctila.

Este fogo, que atingiu também 33 zonas de caça, ocorreu a poucos
quilómetros do limite superior dos aquíferos de São Brás de Alportel,
Peral-Moncarapacho e Malhão, podendo afetar áreas importantes para a
recarga destas massas de água subterrâneas, salienta.

Segundo o relatório citado, o custo da recuperação da área ardida no
Algarve será superior a 3,7 milhões de euros, em intervenções com
vista a reduzir os efeitos da erosão ao nível das linhas de água,
encostas e infra-estruturas.

"Apesar da natureza inflamável da floresta Mediterrânica, as
alterações climáticas, a negligência humana e, sobretudo, a falta de
uma adequada gestão florestal que atue ao nível da prevenção dos
incêndios, formam uma combinação letal que ameaça as florestas e meios
de subsistência das populações", concluiu a WWF.

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=130895

Sector alimentar aposta em feira em busca de novos mercados

Exposalão

A construção de esculturas com alimentos, pelo cozinheiro Pedro
Beltrão, é um dos atractivos da 1ª edição da Intergal – Feira
Internacional de Produtos Alimentares Portugueses, que abriu esta
manhã e decorre até sábado, no Exposalão – Centro de Exposições da
Batalha.
04 Outubro 2012Nº de votos (0) Comentários (0)
Por:Isabel Jordão


A Intergal reúne uma centena de empresas do sector alimentar e
dirige-se a profissionais, sendo aguardada com expectativa a visita de
importadores do chamado mercado da saudade da Europa e dos PALOP –
onde estão enraizadas as comunidades portuguesas -, assim como de
representantes de empresas e grandes grupos económicos multinacionais.
"O objectivo é reunir os produtores e fabricantes de produtos
alimentares portugueses e promovê-los à escala nacional e
internacional, com vista a dinamizar o mercado e fomentar o aumento
das exportações", disse ao CM o administrador do Exposalão, José
Frazão, salientando que o certame é uma oportunidade para os
empresários contactarem "novos mercados" e estabelecerem relações
comerciais "com futuro".
Refira-se que os produtos alimentares e bebidas exportados por
Portugal renderam, no último ano, 4 149 milhões de euros, segundo
dados do Instituto Nacional de Estatística. Só o sector dos vinhos
exportou 2,97 milhões de hectolitros, que renderam 675 milhões de
euros, registando este ano um aumento nas vendas para os outros
países.
Os queijos, enchidos, doçaria, azeite, congelados, vinhos e licores
contam-se entre os produtos representados pelos expositores.

http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentID=38F2772F-7F28-4532-B16A-C492A5D6578C&channelID=00000011-0000-0000-0000-000000000011

McDonald´s lança «Sundae com Pera Rocha do Oeste»

04-10-2012 às 16:090

inShareA Pera Rocha do Oeste é o mais recente sabor a integrar a gama
de gelados Sundae da McDonald´s, informou hoje a cadeia de fast-food.
O Sundae Origens com cobertura de Pera Rocha do Oeste de Denominação
de Origem Protegida (DOP), reforça a aposta nos sabores portugueses e
na fruta de origem nacional.


Desenvolvido em Portugal, em exclusivo para o mercado nacional, este
novo gelado é fornecido pela Frulact - o mais recente parceiro
nacional da McDonald´s - em colaboração com a Associação Nacional de
Produtores de Pera Rocha (ANP).

Com o mote «Prove um sabor cá dos nossos», a campanha de comunicação,
desenvolvida pela TBWA/Lisboa, está patente nos 136 restaurantes
nacionais, onde o novo Sundae pode ser saboreado até final de
Dezembro.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=595126

Produtor transmontano lança azeite com ouro

Publicado em 2012-10-04



37 3 0
Um produtor de Alfândega da Fé vai lançar no mercado uma mistura do
tradicional azeite com folha de ouro comestível.


foto ARQUIVO GLOBAL IMAGENS


"Tem mesmo ouro de 23 quilates", assegurou Artur Aragão à agência
Lusa, explicando que se trata de uma mistura do tradicional azeite com
folha de ouro comestível. O consumidor não irá ver o ouro, mas
saborear a combinação de dois produtos com benefícios para a saúde.

Segundo a Casa Aragão, às vantagens inerentes ao azeite, uma gordura
natural rica em várias vitaminas, juntam-se os benefícios do ouro,
utilizado há mais de seis mil anos pelos egípcios no combate a doenças
como arteriosclerose, reumatismo, do aparelho digestivo, e até como
afrodisíaco.

A inspiração surgiu de outros produtos que existem já nos mercados
internacionais que contêm ouro. Artur Aragão deu o exemplo de "um
sorvete de Nova Iorque, nos Estado Unidos da Amércia, que custa 2500
dólares (1936 euros), um hambúrguer também com folha de ouro, em Las
Vegas, ao preço de 666 dólares (515 euros)", e algumas bebidas.

O preço do novo azeite será mais modesto, embora "um pouco mais caro"
do que os azeites tradicionais. Uma garrafa de 250 mililitros do
azeite com ouro custará cinco euros, quase o triplo dos outros azeites
certificados comercializados por este produtor com Denominação de
Origem Protegida (DOP) e biológicos.

O novo produto destina-se "a outros mercados" e o objetivo é "abrir
portas" para o exterior a uma empresa onde as exportações
representaram, em 2011, 40% da faturação de um milhão de euros.

Os mercados asiático e dos Estados Unidos da América são a aposta do
produtor, que ainda recentemente conseguiu conquistar novos
apreciadores em Macau, na China e na Indonésia com o primeiro azeite
biológico para bebés e crianças, o Alfandagh Kids.

O Brasil é um dos principais mercados internacionais deste produtor
transmontano, que exporta também para vários países da Europa.

O azeite com ouro será o primeiro desta casa sem certificação porque
não pode, segundo o empresário, ser um azeite DOP ou biológico, já que
as regras não permitem adicionar nada ao azeite - nem mesmo ouro.

O lançamento deste azeite com ouro será feito, esta quinta-feira à
noite, em Alfândega da Fé, com um concerto, no lagar de azeite da Casa
Aragão, a cargo de duas bandas pop/rock, com a intenção de chegar à
população mais jovem, dos 18 aos 30 anos, que em geral presta menos
atenção a este produto.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2809883&page=-1

Projecto Douro Boys de divulgação de vinhos nos finalistas para prémios europeus

04 Outubro 2012 | 13:30
Lusa

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A marca Douro Boys surgiu de uma cooperação entre cinco produtores de
vinho e tem como objectivo promover a região do Douro e os seus vinhos
através de uma estratégia de 'marketing' comum.
O projecto de desenvolvimento da marca Douro Boys de divulgação dos
vinhos da região a nível mundial está entre os finalistas dos
candidatos aos Prémios Europeus de Promoção da Iniciativa
Empresarial, anunciou hoje a Comissão Europeia.

A marca Douro Boys surgiu de uma cooperação entre cinco produtores de
vinho e tem como objectivo promover a região do Douro e os seus vinhos
através de uma estratégia de 'marketing' comum.

Entre 2002 e 2011, as exportações dos cinco produtores aumentaram de
4,7 milhões para os 11 milhões de euros, um crescimento de 134%, sendo
os Douro Boys candidatos aos prémios na categoria do apoio à
internacionalização das empresas.

O projeto reúne os produtores dos vinhos Quinta do Vallado, Niepoort:
Quinta de Nápoles, Quinta do Carril, Quinta do Crasto, Quinta do Vale
Dona Maria e Quinta do Vale Meão.

Os Prémios Europeus de Promoção da Iniciativa Empresarial reconhecem a
inovação e premeiam o êxito dos organismos públicos e das parcerias
público-privadas na promoção das empresas, tanto a nível nacional ou
regional como local.

Os vencedores de cada uma das cinco categorias serão anunciados na
primeira Assembleia das pequenas e médias empresas, que se realizará
no Chipre, a 15 de Novembro de 2012. Um dos projectos receberá
igualmente o prestigioso Grande Prémio do Júri.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=582415

Seca: CONFAGRI critica "discriminação" na pecuária e produção de leite

13:40 Quinta feira, 4 de outubro de 2012
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Lisboa, 04 out (Lusa) -- A Confederação Nacional das Cooperativas
Agrícolas e do Credito Agrícola de Portugal (CONFAGRI) acusou hoje o
Ministério da Agricultura de discriminar os produtores de leite e
pecuária, ao ficarem fora da linha bonificada de crédito.

Em comunicado, a CONFAGRI nota que nas medidas para as consequências
da seca ficaram de fora da linha de crédito com bonificação de juros
"toda a produção pecuária intensiva e a produção leiteira".

A CONFAGRI considera que "o acesso à referida Linha de Crédito com
bonificação de juros é imprescindível para a sobrevivência dos
setores, face às quebras de rendimento decorrentes do forte aumento
dos custos com a alimentação animal consequência da seca", justifica a
confederação.


http://expresso.sapo.pt/seca-confagri-critica-discriminacao-na-pecuaria-e-producao-de-leite=f757925

Preços dos produtos lácteos foram os que mais subiram a nível mundial

quinta-feira, 4 de Outubro de 2012 | 12:56
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Os preços dos alimentos no mundo sofreram um ligeiro aumento de 1,4%
em setembro, depois de dois meses de estabilidade, com base no preço
do trigo e arroz, segundo o índice mensal de preços alimentares
divulgado hoje pela FAO.

Depois da alta nos preços dos grãos no mês de agosto, os preços dos
cereais não aumentaram mais que 1% em setembro graças à baixa do preço
do milho, mas a carne (+2,1%) e os produtos lácteos (+7%) justificam o
aumento do índice de três pontos em relação a agosto, a 263 pontos,
explicou a Organização das Nações Unidas para Agricultura e
Alimentação (FAO).

A organização sublinhou, num comunicado, que está "preocupada" com as
reservas de trigo devido às pequenas quantidades disponíveis para a
exportação.

"As projeções mais recentes da FAO confirmam para 2012 a baixa da
produção de cereais no mundo, que registou um nível recorde em 2011",
indicou a organização, avançando a perspetiva de uma redução de 2,6%
em relação ao ano passado.

"Isso deverá traduzir-se numa redução significativa de reservas de
cereais no mundo até ao final da colheita em 2013", na ordem de 28
milhões de toneladas para atender 449 milhões de toneladas, precisou a
nota da FAO.

Diário Digital com Lusa

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=20&id_news=187948

Crise leva a cada vez mais abandono de animais

DIA MUNDIAL DO ANIMAL



As dificuldades económicas das famílias atingem cada vez mais os seus
animais de estimação e fazem aumentar o número de cães e gatos
abandonados ou deixados nas instituições que, sobrelotadas, apelam à
adoção de um "amigo de quatro patas".

Estas situações de animais sem casa distribui-se por todo o país,
embora seja mais acentuada, segundo a Liga, nas grandes cidades, como
Coimbra, Porto ou Lisboa.
Imagem: LUSA/José Sena Goulão
O Dia Mundial do Animal, que hoje se assinala, é aproveitado para
chamar a atenção para os efeitos da crise: "o número de pessoas a
pedir para [alguém] ficar com o seu animal tem crescido imenso", assim
como o número de pessoas a abandonar, "num ato de desespero", relatou
hoje a presidente da Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais.

As associações "já não comportam mais animais, estão sobrelotadas",
assim como os serviços das câmaras municipais dedicados a esta área,
igualmente muito requisitados, acrescentou à agência Lusa Maria do Céu
Sampaio.

A Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais organiza no próximo fim de
semana, como todos os anos, um encontro em Belém, em Lisboa, visando o
convívio entre donos e amigos dos animais, mas também a adoção
fomentada por mais de 20 associações.

"Cada animal adotado é espaço que é criado para recolher os que
necessitam", disse a presidente da Liga.

O Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território
(MAMAOT) divulgou a realização de uma iniciativa visando a prevenção
de mordeduras de cães, igualmente em Lisboa.

Maria do Céu Sampaio salientou que, "principalmente desde o meio do
ano passado, tem aumentado o número de animais abandonados" e a Liga é
todos os dias contactada por pessoas que têm de deixar os seus
animais.

Alguns "não têm condições para os ter, mas uma maioria muito
significativa [transmite] desgosto de ter de separar-se do seu
animal", relatou.

Entre os casos em que os donos dos animais ficam sem alternativa estão
aqueles que perderam a sua habitação e vão para casa de familiares que
não podem receber o animal, ou outros que apresentam questões "da
vida", como divórcios.

Estas situações de animais sem casa distribui-se por todo o país,
embora seja mais acentuada, segundo a Liga, nas grandes cidades, como
Coimbra, Porto ou Lisboa.

http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/crise-leva-a-cada-vez-mais-aband_4957.html

Associações de Moçambique, Angola e Cabo Verde vão trabalhar em parceria no fórum sobre agricultura no Senegal

15:13 Sexta feira, 5 de outubro de 2012
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Maputo, 05 out (Lusa) - A Confederação das Associações Económicas de
Moçambique, a Associação Industrial de Angola, e a Agência para o
Desenvolvimento Empresarial e Inovação de Cabo Verde serão parceiros
no Fórum AgriBusiness, agendando para novembro em Dakar, anunciou a
associação moçambicana.

Segundo um comunicado da Confederação das Associações Económicas de
Moçambique (CTA), as três organizações empresariais vão trabalhar em
conjunto na promoção do Fórum AgriBusiness 2012, uma instância de
debate sobre a agricultura empresarial em África, para garantir uma
participante de vulto dos seus países no evento.

"É desta forma que este conjunto de países representativos da
comunidade lusófona do continente africano afirma a importância do
AgriBusiness 2012 no desenvolvimento sustentável do sector agrícola e
agroalimentar de África", refere a nota.

http://expresso.sapo.pt/associacoes-de-mocambique-angola-e-cabo-verde-vao-trabalhar-em-parceria-no-forum-sobre-agricultura-no-senegal=f758189

Seca: Ministério da Agricultura esclarece que produtores pecuários também podem recorrer a linha de crédito

17:54 Quinta feira, 4 de outubro de 2012
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Lisboa, 04 out (Lusa) -- O ministério da Agricultura esclareceu hoje
que a linha de crédito aos produtores pecuários não exclui os
produtores de leite, após críticas da Confederação Nacional das
Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (CONFAGRI).

A CONFAGRI tinha acusado o ministério da Agricultura (MA) de
discriminar os produtores de leite e pecuária, ao deixarem de fora da
linha de crédito com bonificação de juros nas medidas para as
consequências da seca "toda a produção pecuária intensiva e a produção
leiteira".

Esta entidade considerou que "o acesso à referida Linha de Crédito com
bonificação de juros é imprescindível para a sobrevivência dos
setores, face às quebras de rendimento decorrentes do forte aumento
dos custos com a alimentação animal consequência da seca", justifica a
confederação.


http://expresso.sapo.pt/seca-ministerio-da-agricultura-esclarece-que-produtores-pecuarios-tambem-podem-recorrer-a-linha-de-credito=f758013

Agroalimentar exportou 4 mil milhões de euros

O setor agroalimentar (frutas, legumes, enchidos, queijos, vinhos,
carne, doçaria, entre outros) exportou cerca de 4 mil milhões de euros
em 2011.
18:15 Quinta feira, 4 de outubro de 2012
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O responsável da Exposalão Batalha, onde decorre uma feira
internacional de promoção no mercado externo de produtos alimentares
portugueses, estimou hoje em 4 mil milhões de euros a contribuição do
setor agroalimentar para as exportações nacionais em 2011.

"Se a economia está bem nas exportações, temos de especificar o que
está bem. O setor agroalimentar [frutas, legumes, enchidos, queijos,
vinhos, carne, doçaria, entre outros] exportou em 2011 cerca de 4 mil
milhões de euros e representa mais de 60 por cento de mão-de-obra",
disse hoje à agência Lusa José Frazão, no dia de abertura da primeira
edição da Intergal, que decorre até sábado.

As 80 empresas expositoras estão presentes "por conta própria" e a
Exposalão assume os custos das deslocações de Lisboa à Batalha e
estadia dos visitantes e potencias clientes estrangeiros - 60 empresas
de 20 países, como os Emirados Árabes Unidos, China ou Japão, entre
outros.

Exportar para fora da Europa

"Temos de alargar o mais possível o mercado para fora da Europa, temos
chineses interessados na carne portuguesa, por exemplo", disse José
Frazão, embora na Intergal também existam clientes europeus de países
como a Inglaterra, França, Suíça, Alemanha, Luxemburgo, Bélgica e
Holanda, locais onde existem empresas "detidas por portugueses que
importam produtos nacionais".

O responsável do centro de exposições da Batalha assinalou ainda que a
AICEP (Agência para o Desenvolvimento e Comércio Externo de Portugal)
contribui "em larga medida" com ações de divulgação da feira, embora
José Frazão lamente a "baixa participação" de empresários portugueses,
concretamente de micro e pequenas empresas, em iniciativas de formação
que aquele organismo realiza.

"Por vezes o proprietário é o pilar da empresa, são empresas muito
pequenas, com cinco a dez empregados, se ele sair é difícil manter a
produção", frisou.

Apostar na estratégia de vendas

Por outro lado, defendeu que Portugal "tem de deixar a cultura do
produto" para se concentrar na "cultura" das vendas. "A Coca-Cola é 76
por cento publicidade e comunicação e o resto produto. Em Portugal uma
empresa abre e quer começar logo a faturar, era importante mudar esta
ideia", alegou.

Para José Frazão mais do que a necessidade de "fazer para ter" é
preciso "vender para depois mandar fazer" o produto. "Temos de mudar a
forma de atuar: não vale a pena ter a casa cheia de produto que depois
é escoado por qualquer preço, quando temos é de apostar em amostras,
ir vender primeiro, cativar clientes e depois produzir", defendeu.

Frisou ainda que os empresários portugueses "têm de apostar mais" em
parcerias dentro do mesmo setor: "se se juntar um bom produto a um bom
vendedor ficam ricos num instante", ilustrou.



http://expresso.sapo.pt/agroalimentar-exportou-4-mil-milhoes-de-euros=f757993

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

FAO: preço dos alimentos sofre aumento de 1,4%

OE2013Conselho de Ministros reúne-se no domingo
Economia

Organização está «preocupada» com reservas de trigo devido às pequenas
quantidades disponíveis para a exportação

PorRedacção CPS 2012-10-04 11:10
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Os preços dos alimentos no mundo sofreram um ligeiro aumento de 1,4
por cento em setembro, depois de dois meses de estabilidade, com base
no preço do trigo e arroz, segundo o índice mensal de preços
alimentares divulgado esta quinta-feira pela FAO.

Depois da alta nos preços dos grãos no mês de agosto, os preços dos
cereais não aumentaram mais que um por cento em setembro graças à
baixa do preço do milho, mas a carne (+2,1 por cento) e os produtos
lácteos (+7 por cento) justificam o aumento do índice de três pontos
em relação a agosto, a 263 pontos, explicou a Organização das Nações
Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

A organização sublinhou, num comunicado citado pela Lusa, que está
«preocupada» com as reservas de trigo devido às pequenas quantidades
disponíveis para a exportação.

«As projeções mais recentes da FAO confirmam para 2012 a baixa da
produção de cereais no mundo, que registou um nível recorde em 2011»,
indicou a organização, avançando a perspetiva de uma redução de 2,6
por cento em relação ao ano passado.

«Isso deverá traduzir-se numa redução significativa de reservas de
cereais no mundo até ao final da colheita em 2013», na ordem de 28
milhões de toneladas para atender 449 milhões de toneladas, precisou a
nota da FAO.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/fao-alimentos-precos-agencia-financeira/1380461-1730.html

CNA e CCP preocupadas com medidas anunciadas por Vítor Gaspar

Publicado ontem às 18:55
A CNA lembra que a subida de impostos anunciada por Vítor Gaspar
resultará em poder de compra e pior escoamento da produção nacional. A
CCP adivinha que dentro de alguns meses se voltará a falar de novas
medidas de austeridade.

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João Dinis prevê ruína de milhares de explorações agrícolas
João Vieira Lopes entende que solução fiscal apresentada por Vítor
Gaspar é mais equilibrada

A Confederação Nacional da Agricultura prevê que as medidas anunciadas
esta quarta-feira pelo ministro das Finanças contribuam para a «ruína
de milhares de explorações agrícolas familiares e a redução da
produção nacional».
«Se os portugueses já estão sem dinheiro para comprar alimentos, com
mais impostos em cima vamos ficar ainda com menor poder de compra e
portanto não há escoamento da produção nacional e o mercado interno
definha cada vez mais», lembrou o líder da CNA.
Em declarações à TSF, João Dinis entende ainda que esta situação
levará ainda ao «comprometimento ainda mais da soberania e da própria
segurança nacional em bens alimentares».
Já a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal entende que
acredita que apesar do otimismo demonstrado por Vítor Gaspar dentro de
alguns meses se estará novamente a discutir mais medidas de
austeridade.
O líder da CCP considerou ainda mais equilibrada a solução fiscal
anunciada por Vítor Gaspar através do IRS do que a que implicava a
descida da TSU para as empresas e a subida para os trabalhadores.
«Continuamos a ver uma deficiência muito grande em termos de propostas
para a dinamização da economia e investimento, porque é por aí que se
criam postos de trabalho», concluiu João Vieira Lopes.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2807917&page=-1

Acidentes com tractores tornam perigosa estrada do campo de Benavente

Condutores usam a via para pouparem tempo e combustível mas GNR desaconselha



A estrada do campo que liga Benavente à Recta do Cabo (Vila Franca de
Xira) está a ser cada vez mais utilizada pelos condutores de veículos
ligeiros que querem fugir ao trânsito dos centros de Benavente, Samora
e Porto Alto, mas a GNR alerta para o perigo devido à circulação de
máquinas agrícolas e estreiteza da via.


Edição de 2012-10-04


O tráfego automóvel na chamada estrada do campo (Estrada Municipal nº
1451) tem aumentado e os acidentes envolvendo viaturas agrícolas
também, sobretudo nos últimos três meses. Período em que já houve
colisões com alguma gravidade. Os condutores usam esta via de acesso a
propriedades agrícolas para pouparem tempo e combustível na ligação
entre a ponte de Benavente e a Recta do Cabo, na zona da antiga
estalagem do gado bravo. A GNR, perante a situação, vem desaconselhar
os automobilistas a circularem nesta estrada.

Na entrada para a estrada existe uma placa a advertir que este é um
caminho destinado ao trânsito agrícola, mas que não é levada em conta
pelos condutores que preferem arriscar a enfarinharem-se no intenso
trânsito da Estrada Nacional 118 e nos centros de Benavente, Samora
Correia e Porto Alto. O problema é que a estrada é demasiado estreita
e com muitas curvas. O piso encontra-se cheio de buracos e em algumas
zonas a visibilidade é muito reduzida e a sinalização de trânsito é
praticamente inexistente. "É uma via com características de utilização
para viaturas agrícolas, o que de todo não se verifica", nota o
oficial de relações públicas da GNR de Santarém, tenente-coronel
Joaquim Nunes.

A circulação na estrada tem-se agravado com a circulação diária de
centenas de camiões que transportam produtos agrícolas, como tomate.
"Por causa da crise, muitos condutores estão a optar em ir pela
estrada do campo. Por mais sinalização que coloquemos, de nada serve.
O perigo que se corre é muito porque a estrada não está preparada",
alertou também o presidente da Câmara de Benavente, António José
Ganhão (CDU).

Paulo Santos é um dos condutores que utiliza a estrada do campo
porque, salienta, chega mais rapidamente a Vila Franca de Xira. "Nunca
tive problemas porque também não vou a acelerar. O que mais gosto até
é de poder ir observando os campos e a paisagem", explica o condutor,
realçando que não se atreve a ir por lá em dias de mais chuva. Segundo
o Comando Territorial de Santarém, o acréscimo de veículos a circular
na estrada do campo regista-se nos meses mais secos, entre Abril e
Setembro. A GNR confirma que costuma realizar algumas acções de
fiscalização nesta via.

http://semanal.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=&id=86206&idSeccao=9618&Action=noticia

Vaca geneticamente modificada produz leite hipoalérgico

Cientistas neozelandeses criaram uma vaca geneticamente modificada
cujo leite não contém a proteína que causa alergias em muitos bebés.
Alexandre Costa (www.expresso.pt)
22:43 Quarta feira, 3 de outubro de 2012

Cientistas neozelandeses clonaram uma vaca acrescentando material
genético de modo a anular o gene natural responsável pela produção da
beta-lactoglobulin do leite, proteína que não existe no leite humano e
que é responsável por muitas alergias de bebés ao leite de vaca.

"Todas as amostras de leite da vitela transgénica não continham
vestígios detetáveis de beta-lactoglobulin" referem os resultados da
experiência da AgResearch e da Universidade Waikato na Nova Zelândia
divulgados na publicação cientifica "Proceedings of the National
Academy os Sciences ".

Os cientistas envolvidos no projeto esperam que este seja um primeiro
passo para criar vacas que produzam leite hipoalérgico.

Cerca de três por cento dos bebés são alérgicos ao leite de vaca no
primeiro ano de vida.

Falta comprovar diversos fatores

Outros cientistas alertam contudo que ainda falta comprovar diversos factores.

A vitela ainda não engravidou e só produziu leite devido ao uso de
hormonas para desencadear o processo.

Nasceu sem cauda, mas os investigadores consideram pouco provável que
isso esteja relacionado com a manipulação genética.

Resta também saber se os efeitos da manipulação genética se vão manter
ao longo da vida da vaca e serão passados para futuras gerações.



http://expresso.sapo.pt/vaca-geneticamente-modificada-produz-leite-hipoalergico=f757794

Sogrape, Esporão e Crasto antecipam crescimento das vendas em 2012

Vinho
Sónia Santos Pereira
04/10/12 00:05

1 Leitores Online 1 Pageviews Diários


As condições climatéricas atrasaram as vindimas, mas na generalidade
as empresas do sector estão optimistas com a colheita.



Com as vindimas a acabar, as empresas de vinho concentram esforços no
mercado externo.

As condições climatéricas atrasaram as vindimas, mas na generalidade
as empresas do sector estão optimistas com a colheita. A qualidade das
uvas apresenta-se elevada, embora ao nível da quantidade se registe um
pequeno decréscimo face à campanha de 2011. Ainda sem terem concluído
a vindima desta época, as empresas concentram-se, para já, na
perspectiva de subida das vendas para este ano, com as maiores
expectativas nos mercados internacionais.

A Sogrape, a maior empresa portuguesa de vinhos, prevê fechar o ano
com vendas na ordem de 207 milhões de euros, facturação impulsionada
pela aquisição no início deste ano da produtora espanhola Lan. Sem
esse contributo, as vendas da Sogrape deverão registar um crescimento
de 4 a 5% face aos 180 milhões de 2011. Nos primeiros seis meses do
ano, as vendas cresceram 3,5%.

É dos mercados internacionais que chega o maior contributo para essa
performance, como assegura o presidente do maior grupo português do
sector, Salvador Guedes: "O crescimento orgânico vem do exterior". O
mercado interno, garante o empresário, apresenta-se "razoável, muito
em linha com 2011". A Sogrape estima que as exportações representem
mais de 70% das vendas deste ano. Na Europa, os desempenhos estão a
ser na Bélgica, Alemanha, Itália e Suíça, enquanto fora da Europa
destacam-se os Estados Unidos, Canadá, Angola, América do Sul e Ásia.

http://economico.sapo.pt/noticias/sogrape-esporao-e-crasto-antecipam-crescimento-das-vendas-em-2012_153149.html

Vinho decide concurso na AR

Fornecimento

Propostas a concurso foram excluídas por falta de variedade de bebidas
alcoólicas. Uma história para ler no CM
03 Outubro 2012Nº de votos (5) Comentários (3)
Por:Raquel Oliveira




A Assembleia da República excluiu as nove propostas que se
apresentaram a concurso para fornecimento das cafetarias do Parlamento
por insuficiência de oferta na carta de vinhos e de bebidas
espirituosas, de acordo com o relatório do júri a que o CM teve
acesso. Contactada, fonte do Parlamento garante que se trata de um
"relatório preliminar".
Variedades insuficientes de Portos brancos, de xaropes, de Verde
branco do Minho e de vermutes, vodka e whisky são alguns dos
requisitos não observados pelos concorrentes e razão pela qual o júri,
no relatório preliminar, justifica a exclusão.
Ao todo, os requisitos integravam 14 alíneas, desde o preço, até ao
plano de manutenção e produtos. Ao que o CM apurou, o concurso lançado
pelo Parlamento é "único" em exigência, não havendo qualquer outra
entidade em Portugal com este nível de variedade e qualidade. Uma vez
que não se trata de um concurso normal, as empresas candidatas
envolveram dezenas de pessoas na preparação de propostas, desde
comerciais a nutricionistas.
Fonte da AR, garantiu ao CM que o júri ainda não tomou a decisão final.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/vinho-decide-concurso-na-ar

“Algumas empresas irão desaparecer”

Entrevista

Sónia Santos Pereira
04/10/12 00:05

3 Leitores Online 143 Pageviews Diários


Jorge Monteiro é o presidente da Vini Portugal.
Jorge Monteiro vê espaço para os vinhos portugueses no mundo. Mas é
preciso ser consistente na qualidade.

O sector assiste a uma transferência do consumo para vinhos a preços
mais competitivos, que rondam 1,90 euros. Como analisa este
comportamento?
É normal quando a generalidade do consumidor vê o seu poder de compra
fortemente reduzido. O deslocamento para produtos mais baratos, que
geram menor margem é sempre um sinal de preocupação, acentuado quando
o volume consumido não cresce. Esta tendência pressiona os agentes
económicos a orientarem-se para os mercados internacionais. Mas nem
todos estão preparados para este desafio. O valor das exportações
cresce de modo consistente, mas não é de esperar que estes ganhos
compensem as perdas no mercado doméstico. Algumas empresas irão
desaparecer, com certeza.

Qual é actualmente a imagem do vinho português no mundo? Tem espaço
para vencer?
Tem havido progressos na conquista de notoriedade internacional pelos
vinhos portugueses. É esse um dos objectivos para a marca Wines of
Portugal, gerida pela ViniPortugal. Portugal tem de se afirmar pela
diferenciação, fugindo a estratégias de volume. A estratégia para a
marca passa pela proposta de vinhos diferentes, tirando partido do
vasto leque de castas. Temos de apresentar produtos de qualidade
consistente e uma boa relação preço/benefício.

Que balanço faz da campanha "A Copo"?
É cedo para fazermos um balanço. A campanha A Copo visa alterar
hábitos de consumo, o que exige tempo e persistência. É notória a
crescente receptividade da parte dos restaurantes e bares.

http://economico.sapo.pt/noticias/algumas-empresas-irao-desaparecer_153148.html

Ciolos alerta sobre possíveis reduções no orçamento para a PAC

O Comissário Ciolos mostrou-se muito preocupado pela possibilidade de
que seja negociado um quadro orçamental para 2014-2020 com fortes
cortes no capítulo agrícola e alertou os produtores para os perigosos
rumores que circulam. Foi isto que manifestou na sua intervenção
durante o Congresso dos Agricultores Europeus organizado pelo
COPA-COGECA, em Budapeste, esta semana.

A Comissão, desde que apresentou a sua proposta de reforma da PAC em
12 de Outubro de 2011, tem reiterado que o orçamento é nem mais nem
menos o que necessita o sector. No entanto, circulam rumores de que a
França e a Alemanha poderiam ter acordado uma redução de 5-6% das
ajudas agrícolas.

Quanto à componente verde da PAC, parece que Ciolos se mostrou miss
receptivo. Enquanto que há meses, se mostrava inamovível e falava de
uma linha vermelha em relação às três normas ambientais propostas
(diversificação de culturas, manutenção de pastagens permanentes e
áreas de interesse ecológico) agora parece que aceitaria medidas
equivalentes, que poderiam justificar-se e que seriam muito
controladas para observar a sua eficácia.

Fonte: Agrodigital

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/04f.htm

Direcção-geral de Veterinária deve 630 mil euros a laboratórios

inShare

3 de Outubro, 2012
A Direcção-geral de Alimentação e Veterinária deve cerca de 630 mil
euros ao Instituto Nacional de Investigação Alimentar e Veterinária
(INIAV), entidade detentora dos laboratórios nacionais de referência
responsáveis pelas análises no âmbito da segurança alimentar.
A informação consta das respostas dadas pelo ministério da Agricultura
ao deputado comunista Agostinho Lopes, que questionou o Governo, em
Agosto, sobre o que considerou ser «o escândalo do controlo da
qualidade e segurança alimentar» motivado «pela obsessão pelo défice
orçamental».

Em causa estavam notícias surgidas na comunicação social em Julho,
segundo as quais não foram feitas colheitas de amostras em Janeiro e
Fevereiro, ao contrário do que era habitual, bem como o facto de os
laboratórios não terem dinheiro para fazer as análises.

Segundo o ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território (MAMAOT), a dívida da Direcção Geral de
Alimentação e Veterinária (DGAV) ao INIAV relativa à execução
laboratorial de planos de 2010 e 2011 ascendia a 981 mil euros, tendo
sido liquidados este ano 352 mil euros.

O Governo confirmou que o INIAV destruiu algumas amostras «uma vez que
o tempo decorrido entre a colheita da amostra e a sua possível
execução analítica era superior a um ano» e adiantou que, em 2012,
foram enviadas para laboratórios europeus 680 amostras.

A situação, acrescenta o MAMAOT, deve manter-se durante o resto do ano
e em 2013, «uma vez que os laboratórios nacionais estão a tentar
colmatar falhas na validação e acreditação de algumas metodologias».

Quanto à falta de recolha de amostras em Janeiro e Fevereiro, o MAMAOT
afirma que a legislação não obriga a recolher amostras alimentares
todos os meses, indicando apenas que as colheitas devem ser feitas «a
intervalos variáveis ao longo do ano».

No documento enviado ao PCP, datado de 5 de Setembro, o MAMAOT
responde ainda que não houve alteração de agentes de colheitas,
cabendo à ASAE recolher amostras no âmbito do Plano Nacional de
Pesquisa de Resíduos, enquanto a Direcção Geral de Alimentação e
Veterinária colhe amostras dos animais em vida, nas explorações.

Segundo o Ministério da Agricultura a ASAE é responsável pela colheita
de amostras nos matadouros, centros de classificação de ovos,
explorações de leite e apicultores, enquanto a DGAV colhe amostras em
explorações em vida, aquaculturas e também em matadouros.

Quanto ao total de colheitas, em 2011 estava planeada, no âmbito do
Plano de Controlo dos Resíduos de Pesticidas, a recolha de 962
amostras tendo sido colhidas 889.

Este ano estão planeadas 983 amostras e já foram colhidas 292.

No âmbito do Plano Nacional de Pesquisa de Resíduos, foram colhidas
7.860 amostras em 2011, face às 7.620 planeadas, enquanto este ano
estão previstas 7.500 e foram recolhidas 3.476.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=60344

ONU financia agricultura em 19 distritos de Moçambique com 39ME

11:10 Quarta feira, 3 de outubro de 2012

Maputo, 03 out (Lusa) - O Fundo Internacional para o Desenvolvimento
Agrícola (FIDA) vai disponibilizar 30 milhões de euros para financiar
a agricultura em 19 distritos de três províncias moçambicanas, no
âmbito de um acordo hoje assinado na capital italiana, Roma.

Denominado Projeto de Desenvolvimento das Cadeias de valor nos
corredores de Maputo e Limpopo (PROSUL), a iniciativa do FIDA, agência
das Nações Unidas, visa apoiar pequenos produtores através de uma
intervenção na cadeia de valores: horticultura irrigada, mandioca e
pecuária.

O projeto permitirá os produtores "melhorarem os índices de produção e
produtividade, facilitar as ligações de mercado e melhorar a
organização dos produtores", indica um comunicado de imprensa hoje
divulgado pelo Ministério da Planificação e Desenvolvimento de
Moçambique.


http://expresso.sapo.pt/onu-financia-agricultura-em-19-distritos-de-mocambique-com-39me=f757589

CONFAGRI

No âmbito das medidas de mitigação dos efeitos da seca, o Ministério
da Agricultura discrimina toda a produção pecuária intensiva e a
produção leiteira ao excluir estes sectores da linha de crédito com
bonificação de juros.

A CONFAGRI considera que o acesso à referida Linha de Crédito com
bonificação de juros é imprescindível para a sobrevivência dos
sectores, face às quebras de rendimento decorrentes do forte aumento
dos custos com a alimentação animal consequência da seca.

A CONFAGRI estranha que tendo o Ministério da Agricultura recentemente
defendido no Conselho de Ministros da União Europeia as dificuldades
que estão a atravessar os produtores de leite nacionais, não faça o
mesmo com as medidas que aplica em território nacional.

A CONFAGRI considera, com carácter urgente, que a Linha de Crédito
para a Alimentação Animal com bonificação de juros, recentemente
alargada aos sectores vegetais, passe a incluir também a pecuária
intensiva e a produção leiteira.

A CONFAGRI alerta o Ministério da Agricultura a defender a preservação
da produção agrícola nacional.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/04d.htm

Estado poupa 6 M€ pagando seguros agrícolas com fundos comunitários

quarta-feira, 3 de Outubro de 2012 | 15:57
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Os seguros de colheitas devem ser integralmente financiados com fundos
comunitários até 2014, permitindo poupar ao Estado até seis milhões de
euros, disse à Lusa o secretário de Estado da Agricultura.
José Diogo Albuquerque falou à Lusa após uma reunião destinada a
preparar o novo sistema de seguros no âmbito da reforma da Política
Agrícola Comum (PAC) e explicou que o novo modelo, que já cobre os
setores do vinho e das frutas e hortícolas, vai estender-se às
restantes atividades.
"Já estamos a poupar dois milhões de euros só com a apólice da
CVR-Vinhos Verdes e CVR-Tejo para proteger os vinhos. Em 2013, a
poupança com o SIPAC (Sistema Integrado de Proteção Contra as
Aleatoriedades Climáticas) deverá ser de seis milhões de euros",
adiantou o secretário de Estado.

O governante acrescentou que o SIPAC tem uma dívida acumulada com as
seguradoras que ronda, atualmente, os 31 milhões de euros, mas que
pode vir a atingir 84 milhões de euros, estimando que a partir de
2014, com a alteração dos seguros para um sistema comunitário seja
acelerado o pagamento das dívidas.

O secretário de Estado sublinhou ainda que o objetivo é também
conseguir prémios mais baratos para os agricultores e coberturas mais
abrangentes, incluindo novos riscos.

Diário Digital com Lusa

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=1&id_news=187885

Ovelha com cabeça ao contrário torna-se atracção

No Reino Unido
(COM VÍDEO)
Apesar de levar uma rotina normal, junto do seu rebanho, a ovelha
'Terry' tem uma característica que a tornou numa atracção no Reino
Unido: nasceu com a cabeça ao contrário.
13h08Nº de votos (4) Comentários (6)
Por:R.P.V.




Apesar da má-formação, o animal não sofre dores nem vê a sua acção
condicionada, segundo referem veterinários citados pelo site 'G1'.

Embora tenha a cabeça virada para baixo, 'Terry' come erva, dorme e
pasta junto do seu rebanho.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/insolito/ovelha-com-cabeca-ao-contrario-torna-se-atraccao-com-video

Barragens vazias agravam a seca

Albufeiras: Falta de chuva agrava situação

Os níveis de armazenamento da água nas barragens continuam a descer
drasticamente, prolongando a situação de seca no País. De acordo com o
último relatório do Instituto da Água (INAG) referente a Setembro,
verificou-se uma descida no volume armazenado em todas as bacias
hidrográficas monitorizadas. A falta de chuva está a contribuir para
que a quantidade de água existente se aproxime dos níveis de 2005,
quando ocorreu a pior seca dos últimos 100 anos.
03 Outubro 2012Nº de votos (1) Comentários (1)
Por:Manuela Guerreiro




De acordo com o INAG, das 57 albufeiras monitorizadas, apenas uma
apresenta uma disponibilidade hídrica superior a 80% do volume total.
Trata-se da albufeira de Salamonde, no rio Cávado, que serve
unicamente para produzir energia. Dezassete albufeiras têm
disponibilidade inferior a 40% do volume total.
A situação mais grave ocorre na bacia do Arade (Algarve) com as duas
albufeiras de irrigação abaixo dos 20%: Arade (16,6%) e Funcho (8,6%).
Douro, Sado e Oeste apresentam uma quota de armazenamento abaixo dos
50%. De destacar ainda as oito bacias cujo volume de água é inferior à
média dos últimos 20 anos: Douro, Cávado, Mondego, Tejo, Guadiana,
Sado, Arade e Barlavento.
A situação deverá continuar a piorar, uma vez que as previsões do
Instituto de Meteorologia apontam para a continuação do calor. A
cidade mais quente deverá ser Coimbra, onde amanhã se esperam 30 graus
centígrados. Castelo Branco, Évora e Leiria, deverão registar 29
graus.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/barragens-vazias-agravam-a-seca

Adegas do Douro preocupadas com preço da aguardente

Valor duplicou em dois anos

O presidente da União das Adegas da Região Demarcada do Douro
(UNIDOURO) queixou-se esta quarta-feira da escassez de aguardente
vínica necessária para a produção de vinho do Porto e da "brutalidade"
do preço que duplicou em dois anos.
03 Outubro 2012Nº de votos (2) Comentários (0)



Segundo Ilídio Santos, líder da UNIDOURO, o preço por litro de
aguardente "já passa os três euros", o que considerou uma
"brutalidade". "Em dois anos, passou para o dobro do preço",
salientou.
Este é um ingrediente indispensável para a elaboração de vinho do
Porto. Cada pipa de 550 litros de generoso pode levar entre os 65 e os
120 litros de aguardente.
O conselho inter-profissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto
(IVDP) fixou em 96500 o número de pipas (550 litros cada) a beneficiar
nesta vindima (quantidade de mosto que cada viticultor pode destinar à
produção de vinho do Porto).
Ilídio Santos referiu que o aumento do preço da aguardente se deve a
factores como a quebra de produção de vinho em Portugal e Espanha, o
fim das ajudas comunitárias à destilação de vinhos para o fabrico de
aguardente vínica e ao aumento da procura por parte de países como a
Rússia.
Em resultado, verificou-se também uma dificuldade por parte de alguns
produtores em encontrar e adquirir aguardente nesta vindima.
O aumento do preço deste produto repercute-se num acréscimo dos custos
de produção para estas cooperativas durienses, grande parte das quais
atravessa graves problemas financeiros.
Só que, segundo o responsável, as adegas não conseguem elevar o preço
de venda do vinho para compensar os custos de laboração. A maior parte
das cooperativas durienses vende o vinho do Porto a granel para as
casas exportadoras.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/adegas-do-douro-preocupadas-com-preco-da-aguardente

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Estado poupa 6 milhões pagando seguros agrícolas com fundos comunitários

Por Agência Lusa, publicado em 3 Out 2012 - 15:55 | Actualizado há 6
horas 22 minutos


Os seguros de colheitas devem ser integralmente financiados com fundos
comunitários até 2014, permitindo poupar ao Estado até seis milhões de
euros, disse à Lusa o secretário de Estado da Agricultura.

José Diogo Albuquerque falou à Lusa após uma reunião destinada a
preparar o novo sistema de seguros no âmbito da reforma da Política
Agrícola Comum (PAC) e explicou que o novo modelo, que já cobre os
setores do vinho e das frutas e hortícolas, vai estender-se às
restantes atividades.

"Já estamos a poupar dois milhões de euros só com a apólice da
CVR-Vinhos Verdes e CVR-Tejo para proteger os vinhos. Em 2013, a
poupança com o SIPAC (Sistema Integrado de Proteção Contra as
Aleatoriedades Climáticas) deverá ser de seis milhões de euros",
adiantou o secretário de Estado.

O governante acrescentou que o SIPAC tem uma dívida acumulada com as
seguradoras que ronda, atualmente, os 31 milhões de euros, mas que
pode vir a atingir 84 milhões de euros, estimando que a partir de
2014, com a alteração dos seguros para um sistema comunitário seja
acelerado o pagamento das dívidas.

O secretário de Estado sublinhou ainda que o objetivo é também
conseguir prémios mais baratos para os agricultores e coberturas mais
abrangentes, incluindo novos riscos.

http://www.ionline.pt/dinheiro/estado-poupa-6-me-pagando-seguros-agricolas-fundos-comunitarios-sec-estado

Alqueva com investimentos de 3,2 mil mihões

O investimento do Estado ascende a €2,5 mil milhões e os privados já
investiram perto de €700 milhões. Os agricultores são responsáveis por
€500 milhões e a EDP por quase €200 milhões. Já foram criados 2000
empregos diretos.


http://expresso.sapo.pt/alqueva-com-investimentos-de-32-mil-mihoes=f754843

Novas regras para o sector do leite em vigor

Preparação para o fim das quotas de produção

As novas regras para o sector do leite, que visam preparar o mercado
para o fim das quotas de produção, em 2015, entram esta quarta-feira
em vigor na sua totalidade, anunciou a Comissão Europeia.
12h37Nº de votos (0) Comentários (0)



As novas regras têm como objectivo reforçar a posição dos produtores
na cadeia de abastecimento, estando prevista a possibilidade de serem
feitos contratos escritos entre os produtores e os transformadores de
leite.
Bruxelas salvaguarda também a possibilidade de negociação colectiva
das condições contratuais através das organizações de produtores, de
modo a equilibrar o poder negocial dos produtores de leite com o dos
grandes transformadores, regras da União Europeia (UE) específicas
para as organizações inter-profissionais e medidas destinadas a
melhorar a transparência no mercado.
Estas medidas serão válidas até 2020, com duas revisões intercalares,
em 2014 e 2018.
Segundo as novas regras, os produtores podem negociar colectivamente
os contratos através de organizações.
Bruxelas fixou ainda limites para o volume a negociar, para colocar os
produtores em pé de igualdade com as grandes centrais leiteiras,
mantendo simultaneamente uma concorrência adequada na cadeia de
abastecimento de leite cru.
Os limites fixados correspondem a 3,5% da produção global da UE e a
33% da produção nacional, sendo estabelecidas salvaguardas específicas
para evitar prejuízos elevados, em especial para as Pequenas e Médias
Empresas.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/novas-regras-para-o-sector-do-leite-em-vigor

Serviços secretos russos acusam Al-Qaeda de estar na origem de fogos florestais na UE

03.10.2012 10:34
MUNDO

O diretor do Serviço Federal de Segurança (ex-KGB, FSB) da Rússia,
Alexandre Bortnikov, declarou hoje que os incêndios florestais na
União Europeia (UE) são obra da organização terrorista Al-Qaeda e
fazem parte da estratégia das "mil picaduras".
"Este método permite causar sérios prejuízos económicos e morais sem
necessidade de preparação prévia de meios técnicos e sem despesas
financeiras significativas", declarou Bortnikov numa reunião
internacional de chefes de serviços de espionagem, realizada na
capital russa.

A técnica das "mil picaduras" consiste assim em realizar várias
pequenas ações em vez de atentados de grande envergadura.

"A probabilidade de os incendiários serem descobertos pelos serviços
secretos é mínima", acrescentou.

Bortnikov disse também entre as forças sírias que combatem o regime
de Bashar al-Assad e no Afeganistão se encontram elementos originários
de repúblicas do Cáucaso do Norte russo.

"Eles são para aí enviados pela organização terrorista Emirato do
Cáucaso para "estágio", frisou.

O Emirato do Cáucaso é uma organização muçulmana radical que luta pela
separação das repúblicas muçulmanas do Cáucaso do Norte da Federação
da Rússia: Chechénia, Daguestão, Inguchétia, Daguestão,
Cabardino-Balcária, Karachaevo-Cherkéssia.

http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2012/10/03/servicos-secretos-russos-acusam-al-qaeda-de-estar-na-origem-de-fogos-florestais-na-ue

Penafiel: Explorações agrícolas escoam 40 toneladas/mês para escolas e instituições sociais

terça-feira, 2 de Outubro de 2012 | 17:17
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Quinze explorações agrícolas de Penafiel escoam mensalmente 40
toneladas de produtos consumidos em instituições sociais, escolas e
estabelecimentos comerciais do concelho, através de uma parceria entre
o município e a cooperativa local.
Com este modelo, em prática há cerca de um ano, os agricultores de
Penafiel resolvem o problema do escoamento e comercialização dos
respetivos produtos, assegurando um rendimento regular, revelou à Lusa
fonte do município.

"Os agricultores conseguem vender tudo o que produzem", garantiu a
fonte, frisando tratar-se de um projeto único no país.

Ao mesmo tempo, as instituições conseguem produtos com preços mais
competitivos e com uma qualidade superior, porque todas as explorações
agrícolas aderentes trabalham no modo integrado, evitando utilização
de produtos químicos e utilizando métodos naturais.

A fonte revela que "as escolas têm vindo a adaptar as ementas aos
produtos da época, ficando com a garantia de que recebem produtos de
origem conhecida e controlada".

Além disso, "os mercados conseguem produtos com preços mais
acessíveis, graças a uma ausência de intermediários para além da
cooperativa.

Todos os dias, a rede designada "Da nossa terra" distribui mais de uma
tonelada de produtos agrícolas, sobretudo hortícolas e frutos, a
partir da cooperativa.

Uma viatura percorre diariamente o concelho, cumprindo um percurso
previamente definido para distribuir os produtos.

Atualmente, a oferta já não consegue, em determinados momentos,
satisfazer as necessidades das instituições que aderiram à rede.

Segundo a autarquia, já estão a ser dados passos para atrair mais
explorações agrícolas de Penafiel interessadas em reforçar a rede "Da
nossa terra".

Trata-se de um objetivo que não deverá ser difícil de alcançar, porque
se prevê, segundo a fonte, que no concelho haja 30 explorações
agrícolas a trabalhar no modo integrado, o que equivale a uma área
de300 hectares.

Paralelamente, está em curso no concelho um projeto de apoio à
agricultura biológica, com vários apoios públicos. Este programa
permitiu que em apenas dois anos aumentasse de dois para 18 o número
de explorações de modo biológico.

Prevê-se que alguns destes agricultores venham a aderir à rede de
distribuição de produtos.

Diário Digital com Lusa

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=6&id_news=187805

PepsiCo incentiva agricultores do Alqueva

A multinacional PepsiCo quer tornar-se autossuficiente na produção de
amendoim na Europa, estando a promover um projeto para incentivar
agricultores, nomeadamente os da área do Alqueva, a produzirem o fruto
seco para a empresa.


foto REINALDO RODRIGUES / GLOBAL IMAGENS

Alqueva tem "grande potencial" para a produção de amendoim

O projeto "Euronuts" foi apresentado, esta quarta-feira, em Beja, a
agricultores da área de influência do Alqueva, pela Torriba -
Organização de Produtores de Hortofrutícolas, parceira da PepsiCo, o
segundo maior grupo mundial do mercado de alimentação e bebidas.

Através do projeto, "a PepsiCo quer tornar-se, gradualmente,
autossuficiente na produção de amendoim na Europa" para "reduzir o seu
grau de dependência" em relação aos mercados tradicionais daquele
fruto seco, os continentes americano e asiático, disse à agência Lusa
Inês Vinagre, da Torriba.

Para tal, explicou, a PepsiCo quer "fomentar o desenvolvimento da
cultura" e "precisa de parceiros" para produzir amendoim na Europa,
sobretudo na Península Ibérica, onde pretende chegar aos 10 mil
hectares de produção do fruto seco em 2015.

Neste sentido, a PepsiCo lançou à Torriba o "desafio" de procurar
novas áreas com potencial para a produção de amendoim em Portugal e a
organização sugeriu a zona de influência do Alqueva, contou.

O Alqueva tem "boas características" e um "grande potencial de
crescimento" para a produção de amendoim, uma cultura de regadio, e,
por isso, a Torriba, a pedido da PepsiCo, está a "tentar implementar a
cultura" na zona.

A Torriba, através da intermediação da Empresa de Desenvolvimento e
Infraestruturas do Alqueva (EDIA), está a "incentivar" os agricultores
da região a aderirem ao projeto para produzirem amendoim para a
PepsiCo.

Segundo Inês Vinagre, a "grande vantagem" da cultura de amendoim
através do projeto "Euronuts" é que "a PepsiCo garante o escoamento do
produto", ou seja, o agricultor, quando semeia, sabe para quem semeia,
quem vai ficar com o produto e a que preço é que o vai vender.

Trata-se de "três fatores muitíssimo valiosos para qualquer produtor",
frisou, referindo que a PepsiCo, que produz e comercializa produtos
alimentares e bebidas em Portugal e Espanha, vai descascar, pelar e
torrar o amendoim e vendê-lo em "snacks".

Por outro lado, sublinhou, os resultados da fase experimental do
projeto, que decorreu durante dois anos em cerca de 320 hectares nas
regiões do Alentejo e do Ribatejo, foram "altamente animadores".

Os resultados comprovaram que a cultura de amendoim é "uma
oportunidade para os agricultores", porque é "viável" e uma
alternativa "conciliável" e com "condições para entrar num programa de
rotações" com as culturas tradicionais da área do Alqueva, disse,
frisando que as expetativas de adesão dos agricultores alentejanos ao
projeto são "boas".

O projeto vai dar prioridade a explorações com pelo menos 20 hectares,
a área mínima para se poder fazer colheita mecanizada, e os contratos
para compra do amendoim com os agricultores poderão durar no mínimo 10
anos, disse Inês Vinagre.

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=%C9vora&Concelho=Portel&Option=Interior&content_id=2807051&page=-1

Queijos Serra da Estrela. Chegou a versão low cost

Por Miguel Branco, publicado em 2 Out 2012 - 03:10 | Actualizado há 1
dia 10 horas
Élio Silva é um pequeno produtor de Seia que decidiu criar queijos com
o mesmo sabor, menos peso e mais baratos

Já lá vai o tempo em que um queijo Serra da Estrela era devorado em
dois dias quase sem ir ao frigorífico. E ainda havia quem chorasse
quando sentia o cheiro e já só via a casca. Talvez por isso, mais as
ovelhas e os hectares por cuidar, Élio Silva, dono da Quinta da
Cerdeira em Seia, decidiu investir num queijo Serra da Estrela
distinto. Com um formato triangular e um peso muito inferior ao comum
– 150 gramas ao invés de 1 quilo – este produto pretende voltar às
casas dos portugueses sem que seja um incómodo. E por apenas 5€.

Élio Silva confirma as nossas suspeitas e explica a origem do
conceito. "A ideia partiu sobretudo porque o queijo da serra é um
queijo grande. Basta pensarmos nas famílias portuguesas, são cada vez
mais pequenas têm um ou dois filhos, muitas vezes são monoparentais ou
até famílias sem filhos. Para estas não faz sentido comprarem um
queijo de um quilo, porque para além de ser dispendioso, acaba por se
desperdiçar muito queijo. Além de que vai perdendo as suas qualidades
se passar do frigorífico para a mesa durante várias semanas." A
acrescentar a isto, Élio, com 21 anos de trabalho no ramo, mão no
queijo e olho para o negócio, sentiu necessidade de criar algo que
aproximasse as pessoas da produção. "Quisemos fazer um produto
diferenciado, inclusive fizemos uma forma que não existe no mercado,
que tem um formato triangular e que resultasse em 150 gramas de peso
por unidade. Posteriormente registámos uma marca – O melhor queijo do
mundo – no Instituto Nacional de Propriedade Industrial", explica.

A Quinta da Cerdeira, em Maceira, Seia, foi adquirida pela família de
Élio Silva há 21 anos e desde aí que se dedica aos queijos. Estes mais
recentes começaram a ser feitos há um ano, além disso fizeram um
investimento em agro-turismo há cerca de dois anos, que lhes permite
ter seis suites e alguns visitantes durante o ano. "Neste momento
estamos quase em exclusivo a trabalhar com os queijos triangulares,
que cremos ser o futuro da nossa produção, pois os maiores já não são
rentáveis", diz ao i. E alerta para eventuais confusões: "existe um
queijo que é vendido como Serra da Estrela e que é um queijo
industrial, feito com leite de ovelha, mas é um queijo massificado,
logo fica a um custo muito inferior do que nós, pequenos produtores,
temos. E que cumprimos todas as normas do queijo Serra da Estrela".

TAMANHO IMPORTA Como factores de diferenciação Élio destaca a
apresentação e o tamanho, que fogem ao comum e que devem assumir a
posição de imagem de marca da quinta, bem como a sua forma de
sobreviver e resistir à crise. As dificuldades ainda não pararam de
bater à porta, até porque, apesar dos esperançosos contactos que
reuniu no estrangeiro – Angola e Brasil – Élio ainda não conseguiu
encontrar um distribuidor em Portugal. "Não tem sido fácil encontrar
um distribuidor, porque os comerciantes são muito conservadores.
Enquanto estes acharem que o outro queijo normal se continua a vender
bem e o vizinho do lado também o vender, é sempre difícil convencê-los
de que tendo um produto diferenciado poderão ter mais benefícios ao do
que os vizinhos vendem", argumenta o proprietário.

Por agora, o melhor para quem quer provar a iguaria é enviar um email
para a quinta (quintadacerdeira@gmail.com ) a pedir um queijo. No dia
a seguinte deve recebê-lo em sua casa. Tal como nós o fizemos e não há
arrependimentos, bem pelo contrário, há quilos a mais. Bom proveito.

Saiba mais em www.quintadacerdeira.com

http://www.ionline.pt/boa-vida/queijos-serra-da-estrela-chegou-versao-low-cost