sábado, 27 de outubro de 2012

Fraca colheita de trigo no Brasil com impacto nos fluxos globais

A colheita de trigo no Brasil, que começou este mês, parece bastante
fraca quantitativa e qualitativamente no sul do país, o que pode vir a
favorecer as exportações francesas para o Magrebe.

O Brasil, segundo maior importador mundial de trigo, poderá ter que
importar na campanha 2012/2013 cerca de 1 milhão de toneladas mais que
na campanha anterior, absorvendo, assim, maior volume nas habituais
exportações da Argentina, do Uruguai e do Paraguai. A Argentina e o
Uruguai teriam, então, uma capacidade de oferta limitada no
aprovisionamento da Argélia e de Marrocos, a quem vendeu 2 milhões de
toneladas em 2011/2012.

No que respeita à Argentina, a contenção deve ser maior, pois a
superfície de trigo nunca foi tão baixa como nesta campanha e, além
disso, as culturas sofreram fortes inundações na província de Buenos
Aires.

Este contexto poderia, portanto, promover as exportações de França
para Argélia e Marrocos, que teve este ano uma colheita fraca,
contrariamente aos três anos precedentes.

Mas é possível também que o Brasil se vire para os Estados Unidos,
como também pode acontecer com a Argélia e Marrocos.

Muito dependerá ainda, na composição dos fluxos do comércio
internacional, da campanha de trigo na Austrália, a mais tardia do
hemisfério sul, ainda muito difícil de avaliar.

Fonte: AGPB

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/26m.htm

Deputados do PSD defendem a urgente normalização dos portos nacionais

Assembleia da República


Os parlamentares do PSD na Comissão de Economia e Obras Públicas
consideram que a greve nos portos nacionais tem afectado gravemente as
empresas exportadores, com prejuízos registados que poderão ascender a
um valor superior a Mil Milhões de Euros.

Em pergunta dirigida ao Governo, os deputados sublinham o esforço
notável realizado pelos «empresários e por um significativo número de
PMEs que em contexto internacional adverso têm sabido encontrar e
conquistar novos mercados garantindo a colocação dos seus produtos»,
contribuindo assim para o esforço nacional de recuperar a
independência financeira do País.

«Não é novidade que o sector exportador tem constituído o principal
motor de uma economia deprimida, e nesse sentido assumindo uma
particular relevância não só para essas PMEs mas para todo o País,
dando um sinal de combatividade e esperança que todos gostariam de ver
multiplicar-se», acrescentam os parlamentares do PSD.

Considerando que «o direito à greve é um direito inalienável,
consagrado na lei fundamental, e como tal um instrumento utilizável
desde que de forma responsável», os deputados afirmam que se exige e
espera que num Estado de Direito seja obrigatório preservar o bem
comum.

E o interesse colectivo, com o prolongar de greves no sector
portuário, mais concretamente os portos de Lisboa, Setúbal e Figueira
da Foz, poderá a estar a ser comprometido, com consequências graves no
esforço que o País está a fazer para recuperar a sustentabilidade e
independência financeira externa.

Os deputados do PSD indicam que são vários os sectores exportadores a
registar prejuízos substanciais, alguns dos quais já irrecuperáveis
como, por exemplo, os produtores de pêra rocha do Oeste, a Autoeuropa
ou o Sector Cervejeiro.

Neste quadro os parlamentares pedem ao Governo soluções urgentes para
resolver este "embargo" às exportações nacionais, em resultado do
prolongar da greve nos portos, e apelam à consciência dos
trabalhadores para os graves prejuízos que esta situação está a
provocar às empresas portuguesas e ao País.

Fonte: GP/PSD

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/26o.htm

Baldios querem criar grupos para «ganhar escala»

Dezenas de representantes de unidades de baldios dos distritos de
Viana do Castelo e Braga vão discutir no domingo, em Ponte de Lima, a
criação de Grupos de Baldios como forma de «ganhar escala».

«O Governo está a querer prescindir do actual regime de co-gestão dos
baldios, localmente, para passar essas competências para as
Comunidades Intermunicipais (CIM). Mas a nossa proposta vai no sentido
contrário», disse à agência Lusa Eugénio Vítor, presidente da
Associação para a Cooperação Entre Baldios (ACEB).

Neste encontro será apresentado aos representantes destas unidades,
cada uma pode reunir centenas de proprietários de terrenos, um
documento que defende a criação de Grupos de Baldios, os quais poderão
congregar a gestão de várias comunidades locais.

«Cada grupo poderá reunir duas ou três unidades de baldios, o que
permitirá ganhar escala e capacidade técnica. O objectivo é termos um
documento final que dê força a esta proposta», apontou ainda Eugénio
Vítor.

O responsável acrescenta que, apesar de «formalmente» assumir a
co-gestão destes terrenos em conjunto com as unidades de baldios, o
Estado «pouco tem feito» nesse sentido nos últimos anos.

«Se acontece isto com a administração central, como é que será
possível inverter o cenário ao passar as responsabilidades de gestão
para as CIM, tendo em conta as suas capacidades, ainda mais
limitadas?», questiona o responsável da ACEB.

Este encontro de unidades de baldios do Minho realiza-se em Ponte de
Lima, no domingo, a partir das 10:00 horas, e a organização é
partilhada com a Federação Nacional de Baldios.

A discussão também deverá abordar os efeitos da agregação de
freguesias na gestão destes terrenos, em face de um possível «vazio de
poder» durante este processo, entre outros assuntos.

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/26l.htm

AR: Comissão de Ambiente envia processos sobre suiniculturas de Rio Maior para PGR e Provedoria de Justiça

A comissão parlamentar de Ambiente vai enviar o processo relativo ao
funcionamento de três explorações pecuárias no concelho de Rio Maior
para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e para a Provedoria de
Justiça.

A decisão foi tomada por unanimidade, na quarta-feira, na sequência de
um requerimento da deputada socialista eleita pelo distrito de
Santarém Idália Serrão.

O requerimento surgiu no âmbito da apreciação de uma petição
apresentada por cidadãos do concelho de Rio Maior, que deu entrada na
Assembleia da República em Janeiro de 2011.

Nesse documento, os cidadãos pediam que fosse avaliado o cumprimento
da legislação por parte de três pecuárias localizadas nas freguesias
de Ribeira de S. João e S. João da Ribeira, referindo os maus cheiros
e a contaminação das linhas de água.

No requerimento aprovado pela comissão parlamentar de Ambiente,
Ordenamento do Território e Poder Local, a que a Lusa teve acesso,
Idália Serrão refere que, «ao longo dos anos, os vários organismos da
Administração foram actuando de forma isolada, assumindo apenas as
suas responsabilidades sectoriais, e pouco ou nada contribuindo para
que o problema em apreço, e os conflitos que dele decorrem, se
resolvesse de forma integrada».

Considerando que estão em causa «direitos constitucionalmente
consagrados», a deputada sublinha o facto de a comissão ter esgotado
«todas as figuras regimentais possíveis», restando apenas o recurso à
Procuradoria-Geral da República e à Provedoria de Justiça.

«O meu objectivo não é encerrar as explorações», mas «que seja
cumprida a legislação e que as mesmas operem sem perturbar quem com
elas partilha o território, como, de resto, nos solicitaram as
populações», afirma.

No seu entender, as informações de que dispõe a comissão levantam
«dúvidas sobre o papel que assumiram todas as entidades envolvidas» e
apontam para a existência de «indícios que relevam para o exercício de
acção penal».

O trabalho desenvolvido pela comissão aponta para situações de
incumprimento da legislação que se arrastam há vários anos, referindo
deliberações da Câmara de Rio Maior e várias infracções apontadas
pelas entidades fiscalizadoras, Comissão de Coordenação e de
Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Direcção Regional
de Agricultura e Pescas, Administração da Região Hidrográfica do Tejo.

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/26g.htm

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Lisboa abre concursos para novas hortas urbanas

AMBIENTE

por por Agência Lusa, publicado por Patrícia Jesus22 outubro 2012


A Câmara Municipal de Lisboa (CML) abriu hoje concursos para a
atribuição de talhões de cultivo em dois novos parques hortícolas -
Quinta de Nossa Sra. da Paz e Telheiras, ambos na freguesia do Lumiar.

Os concursos para atribuição de 29 talhões "para a prática da
agricultura em modo biológico" estão abertos até às 17.00 de dia 31,
segundo comunicado da autarquia.
Estão disponíveis nove talhões com cerca de 100 m2 no novo Parques
Hortícola da Quinta de Nossa Sra. da Paz (freguesia de Lumiar) e 20
talhões com áreas entre os 80m2 e os 120m2 no Parque Hortícola de
Telheiras (freguesia de Lumiar)", refere a nota.
O valor a pagar por metro quadrado é de 1,55 euros. Os candidatos
podem usufruir de um desconto de 20%, desde que o valor total não seja
inferior a 56,71 euros. A este montante "acresce o pagamento do
montante estimado de vinte euros, a título de comparticipação pelos
custos suportados pela CML com o funcionamento e manutenção das partes
comuns dos Parques Hortícolas".
Além do talhão, os "hortelãos" terão direito a "abrigos coletivos para
aprovisionamento de alfaias e materiais de apoio ao cultivo e acesso a
água para rega".
Para mais informações sobre estes concursos, os interessados deverão
dirigir-se às instalações da CML do nº 25 do Campo Grande ou consultar
o site da autarquia (www.cm-lisboa.pt).

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2839382&seccao=Sul

Exportações de produtos alimentares estão a crescer

26-10-2012

Ministra da Agricultura no SIAL em Paris


"Há um ambiente de otimismo nas empresas exportadoras de produtos
alimentares" - afirmou Assunção Cristas. A ministra da Agricultura
esteve há dias no SIAL, em Paris, contactando os exportadores
portugueses presentes nesta feira profissional. O SIAL é um dos
maiores salões de alimentação do Mundo, ocupando toda a área
disponível do Parque de Exposições de Paris Villepinte.

"Podemos ver muito entusiasmo neste setor, com as exportações a
crescerem e a mostrarem que os produtos portugueses do setor alimentar
têm despertado muito interesse. Hoje as geografias onde estão os
nossos produtos são cada vez mais diversificadas. É um bom ano que se
vive aqui em Paris neste salão" - disse a ministra.
A presença portuguesa envolveu o stand coletivo da Portugal Foods e
vários stands individuais num total de quase 40 empresas.
"As exportações no setor alimentar aumentam acima da média das
exportações em Portugal" - referiu Assunção Cristas. O último dado
apurado é o de Agosto e mostra que as exportações cresceram mais 13%.
"Temos um setor muito dinâmico, muito vivo e com grande potencial de
crescimento e sabemos que a população mundial vai crescer e há muitas
zonas do globo onde hoje as pessoas estão a viver melhor, com mais
poder de compra e portanto também têm mais possibilidade de conhecer
os nossos produtos, que são muitíssimo bons, de grande qualidade e que
são muito apreciados" -acrescentou.
Segundo a ministra, na área alimentar temos um défice comercial na
casa dos 30%, mas estamos a progredir e o objetivo a médio prazo a
2020 é chegar a um momento de equilíbrio na nossa balança.
"Há sinais muito positivos; por exemplo, este ano, o setor do azeite,
aliás aqui bastante representado, em termos de valor, já atingiu a
autossuficiência. Mas há outras áreas que também estão a progredir.
O que sentimos é um interesse das empresas portuguesas em valorizar os
produtos portugueses, em inovar. Estamos com os olhos postos naquilo
que é acrescentar valor à nossa matéria-prima que é de grande
qualidade, mas que pode ser muito valorizada" - referiu.
Questionada pela "Vida Económica", Assunção Cristas manifestou o
empenho em simplificar os processos para aumentar o investimento e a
produção de produtos agrícolas.
"Estamos muito empenhados em simplificar tudo o que podemos na área da
agricultura. Como é sabido, é uma área de Política Agrícola Comum. Há
muitos constrangimentos que têm que ver com os regulamentos
comunitários, mas estamos neste momento a trabalhar intensamente para
simplificar tudo o que pudermos em todas as áreas.



Menos exigência de licenciamento

"Estamos a trabalhar em todas as áreas para simplificar os
licenciamentos e em muitos casos para deixar de ter processos em
licenciamento e há já exemplos concretos em vários domínios, por
exemplo em matérias de reabilitação urbana, seja com o processo em
discussão que tem a ver com a florestação, em que se exige hoje
licenciamentos em áreas onde provavelmente vamos deixar de o exigir.
Não quer dizer que não se mantenha a fiscalização, mantêm-se as
regras, mas porventura bastará termos de responsabilidade e
comunicações prévias sem licenciamento. Esse é um trabalho fulcral
para nós. Agora é tempo de olhar com detalhe para todos os processos"
- referiu.

http://www.vidaeconomica.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ve.stories/86042

Ataques de lobos : Câmara de São Pedro do Sul pede ajuda

Controlo de Alcateias

O aumento dos ataques de lobos aos rebanhos comunitários das serras de
Montemuro e Gralheira, São Pedro do Sul, levaram a Câmara Municipal a
pedir a intervenção do Governo para controlo das alcateias.
12h13Nº de votos (2) Comentários (1)



O conjunto montanhoso constituído pelas serras de Montemuro,
Gralheira, Arada e Freita alberga as mais importantes alcateias
portuguesas a sul do Douro e as mais meridionais da Europa.
Os especialistas reconhecem que estas alcateias têm nos rebanhos
domésticos uma das fontes principais da sua alimentação, como admitiu
Gonçalo Brotas, da Associação de Preservação do Habitat do Lobo
Ibérico (ACHLI).
Perante as crescentes queixas das populações de investidas das
alcateias sobre os animais domésticos, as últimas das quais pelo
presidente da Junta de Freguesia de Covas do Rio, José Cruz, a ACHLI
tem em curso um programa para substituir as presas dos lobos.
Covas do Rio situa-se na área que concentra alguns dos mais
importantes rebanhos de cabras e manadas de bovinos com
características comunitárias e que constituem uma das principais
fontes de rendimento das comunidades.
Enquanto os projectos de alteração de hábitos alimentares das
alcateias não produzem efeitos, nomeadamente com a reintrodução de
espécies que desapareceram destas serras, como o corço, a Câmara de
São Pedro do Sul pediu a intervenção do Ministério da Agricultura,
nomeadamente uma acção de controlo das alcateias.
Como lembra o presidente da junta de Covas do Rio, os ataques, nos
últimos meses, têm-se repetido "todas as semanas e mais que uma vez"
por semana.
A solução está a ser preparada com o plano de reintrodução do corço,
espécie que abundava na região até há cerca de um século, bem como a
constatação de que o javali é outra das espécies que está a regressar
em grande número a este conjunto montanhoso.
Para que o regresso do corço seja um sucesso e passe a substituir
gradualmente os animais domésticos na alimentação das alcateias, a
ACHLI tem, há mais de um ano, um programa de adaptação controlada de
espécie, numa cerca situada no Montemuro.
Foi para proporcionar presas naturais ao lobo que este projecto de
reintrodução do corço surgiu, como contou à Lusa o dirigente da ACHLI.
"Nesta região, o lobo depende muito dos rebanhos e faz sentido a
reintrodução de presas naturais porque as alcateias preferem estas aos
animais domésticos", disse Gonçalo Brotas.
No imediato, porém, as populações exigem maior controlo sobre as
alcateias, apesar de os prejuízos que resultam dos ataques dos lobos
serem objecto de uma compensação financeira legal, aplicada no âmbito
da protecção a esta espécie protegida.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/ataques-de-lobos--camara-de-sao-pedro-do-sul-pede-ajuda

CDS sublinha sucessão "de boas notícias" na agricultura, PCP assinala "esforço notável" para defender Cristas

18:07 Quinta feira, 25 de outubro de 2012

Lisboa, 24 out (Lusa) -- O CDS elogiou hoje no Parlamento as "boas
notícias" que se têm sucedido no setor da agricultura, tendo os
comunistas assinalado o "esforço notável", mas insuficiente da bancada
democrata-cristã para defender a ministra Assunção Cristas.

O deputado Adão e Silva, do CDS, usou hoje o período dedicado às
declarações políticas no plenário da Assembleia da República para
sublinhar o "momento histórico" que vive o país por ter alcançado um
excedente comercial nos primeiros oito meses do ano.

Neste contexto, destacou as "boas notícias" que chegam do setor
agrícola e o contributo dos produtos alimentares e hortícolas para o
aumento das exportações, saudando por isso os agricultores e as suas
associações, mas também a ministra Assunção Cristas, do CDS.



http://expresso.sapo.pt/cds-sublinha-sucessao-de-boas-noticias-na-agricultura-pcp-assinala-esforco-notavel-para-defender-cristas=f762339

AR: PCP questiona Governo sobre «distribuição gratuita de leite com o apoio da União Europeia»

O Deputado do PCP Agostinho Lopes entregou na Assembleia da República
uma Pergunta em que solicita ao Governo que lhe sejam prestados
esclarecimentos sobre a «distribuição gratuita de leite com o apoio da
União Europeia», Pergunta que se passa a transcrever.

Destinatários: Ministro da Solidariedade e da Segurança Social

PERGUNTA:

O Grupo Parlamentar do PCP teve recentemente conhecimento, no quadro
da distribuição gratuita de alimentos apoiada pela União Europeia,
Programa 2012, da tutela do Ministério da Solidariedade e da Segurança
Social e do IFAP, I.P., que o leite entregue sob a marca Vale Verde
(pacotes de um litro, meio gordo), tinha sido produzido na Bélgica
(Solares, S.D.) e distribuído em Portugal pela Sociedade Europeia de
Arroz – SEAR, SA. (Vale de Matanças – Apartado 8, Santiago do Cacém).

Regista-se que o orçamentado para o Programa suportado pela PAC, em
2013, é de cerca de 500 milhões de euros!

Sendo estranho que os alimentos distribuídos no referido programa
comunitário 2012 tenham como origem outros países da União Europeia
quando Portugal os produz, e particularmente porque a União Europeia,
por não dispor de existência proveniente de intervenção pública para o
Programa de 2013, tem que os adquirir no mercado comunitário,

Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis,
solicitamos ao Governo que, por intermédio do Ministro da
Solidariedade e da Segurança Social, nos sejam prestados os seguintes
esclarecimentos:

1. Que outros produtos agro-alimentares distribuídos ao abrigo do
referido programa em 2012 tinham como origem outros países da União
Europeia? Qual a razão para não ter sido dada preferência à produção
nacional?

2. A que preço pagou a União Europeia o leite Vale Verde distribuído
em Portugal em 2012? Qual o valor do custo dos transportes até ao
nosso País? Quais os custos da distribuição atribuídos à Sociedade
Europeia de Arroz – SEAR, SA?

3. Não considera o governo português que tal «importação» de produtos
agroalimentares, mesmo com o objectivo correcto – distribuição
gratuita a quem tem dificuldades para os adquirir no mercado – acaba
por se transformar em prejuízo da produção nacional? Como pode a
produção Nacional participar no fornecimento à União Europeia de tais
produtos?

Palácio de São Bento, quarta-feira, 24 de Outubro de 2012

Deputado(a)s

AGOSTINHO LOPES (PCP)

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/26d.htm

AR: PCP questiona Governo sobre o «atraso na aprovação de candidaturas ao ProDeR»

O Deputado do PCP João Ramos entregou na Assembleia da República uma
Pergunta em que solicita ao Governo que lhe sejam prestados
esclarecimentos sobre o «Atraso na aprovação de candidaturas ao
ProDeR», Pergunta que se passa a transcrever.

Destinatários: Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território

PERGUNTA:

A ASFOALA - Associação de Produtores Florestais do Alto Alentejo,
contactou a Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar, dando a
conhecer atrasos consideráveis em candidaturas ao ProDeR promovidas
por aquela entidade.

As candidaturas que propõem a intervenção em cerca 9500 hectares nos
concelhos de Grândola e de Santiago do Cacém constituem um processo
que decorre desde Julho de 2011.

Até agora a entidade não conseguiu resposta positiva apesar do
conjunto de peripécias em que se tem envolvido com os serviços
responsáveis pela apreciação. Pelo que nos é dado a conhecer existem
problemas informáticos que não tem sido possível contornar e
entretanto já passaram 15 meses.

Posto isto, e com base nos termos regimentais aplicáveis, vimos por
este meio e com carácter de urgência, perguntar ao Governo, através do
Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território, o seguinte:

1. O ministério tem conhecimento deste atraso?

2. Que problema inultrapassável pode atrasar um ano a aprovação de candidaturas?

3. O que está a ser feito para ultrapassar o problema?

4. Que outras candidaturas têm vindo a ser penalizadas por estas dificuldades?

5. Quando estarão aprovadas as candidaturas submetidas pela ASFOALA?

Palácio de São Bento, quarta-feira, 24 de Outubro de 2012

Deputado(a)s

AGOSTINHO LOPES (PCP)
JOÃO RAMOS (PCP)

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/26e.htm

AR: PCP questiona Governo sobre o «encerramento de delegações e serviços das Direcções Regionais de Agricultura e Pescas»

O Deputado do PCP Agostinho Lopes entregou na Assembleia da República
uma Pergunta em que solicita ao Governo que lhe sejam prestados
esclarecimentos sobre o «Encerramento de delegações e serviços das
Direcções Regionais de Agricultura e Pescas - o caso da delegação do
Ave da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, em
Cabeceiras de Basto», Pergunta que se passa a transcrever.

Destinatários: Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território

PERGUNTA:

Prosseguindo a política de governos anteriores, nomeadamente dos
governos PS/Sócrates, o governo PSD/CDS decidiu encerrar a Delegação
da DRAP Norte em Cabeceiras de Basto, criada em 2007. A referida
delegação do Ave da DRAP Norte servia ainda os concelhos de Fafe,
Guimarães, Celorico de Basto, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso, Santo
Tirso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vizela, cujo
atendimento dos agricultores terá sido transferido para Penafiel.

Numa intervenção autoritária e avessa a qualquer diálogo, o governo
nem sequer consulta as autarquias e associações agrícolas afectadas
pelo encerramento.

Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis,
solicitamos ao Governo que, por intermédio da Ministra da Agricultura,
do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, nos sejam
prestados os seguintes esclarecimentos:

1) Que reorganização está em curso nos serviços desconcentrados das
DRAP? Solicitava uma informação dos encerramentos previstos e dos
encerramentos já decididos, por DRAP?

2) Tem o governo em conta as dificuldades e os custos acrescidos para
os agricultores, nomeadamente com transportes, com os pressupostos
encerramentos, que se juntam aos realizados pelos governos anteriores?

3) Como é possível que tais decisões sobre serviços públicos
desconcentrados sejam realizadas sem audição de autarquias e
associações agrícolas, directamente afectadas?

4) Solicitava uma informação sobre a localização dos serviços das DRAP
para responder aos problemas das comunidades piscatórias (a informação
deve referir qual a localização dos serviços do Ministério da
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território para
cada comunidade piscatória da costa continental).

Palácio de São Bento, quarta-feira, 24 de Outubro de 2012

Deputado(a)s

AGOSTINHO LOPES (PCP)
JOÃO RAMOS (PCP)

Fonte: Grupo Parlamentar do PCP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/26b.htm

Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã apresenta a FRUIT LOGISTICA 2013

A Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, na qualidade de
representante oficial em Portugal da Feira de Berlim, efectua uma
apresentação sobre a feira FRUIT LOGISTICA 2013 - Feira Internacional
para Marketing de Frutas e Legumes no dia 6 de Novembro de 2012, das
15h00 às 17h30, no Hotel TIVOLI ORIENTE LISBOA, Rua Av. Dom João II -
Lote 1.14.03, Parque das Nações, em Lisboa.

Estará presente um representante da Direcção da Portugal Fresh –
Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal
que fará uma breve intervenção sobre o sucesso da participação
colectiva de empresas portuguesas neste certame internacional, assim
como sobre a importância da Fruit Logistica para a internacionalização
do sector nacional.

A FRUIT LOGISTICA em Berlim é a feira líder a nível mundial dos
sectores do comércio, marketing e logística de fruta e de legumes,
tendo atraído em 2012 mais de 2.500 expositores e mais de 56.000
visitantes provenientes de 83 países.

Estatisticamente, nove em cada dez visitantes da FRUIT LOGISTICA
ficaram satisfeitos com a visita à Feira, em 2012. No total, 98% dos
participantes obtiveram resultados comerciais positivos para a sua
empresa. Também em 2013 a qualidade e o elevado nível de contactos vão
estar certamente garantidos.

As exportações portuguesas do sector agro-alimentar têm vindo a
registar um crescimento assinalável. Para estas empresas, que cada vez
mais apostam na exportação para fazer face à difícil situação do
mercado interno, a participação em eventos desta natureza pode ser
fundamental para abrir portas além-fronteiras, não só para o
competitivo mercado alemão, mas para todo o mundo.

Segundo o seu representante, através da FRUIT LOGISTICA poderá em
apenas três dias vivenciar, num único local, todo o sector do comércio
internacional da fruta: efetuar novos contatos com fornecedores e
clientes de todo o mundo, encontrar novas ideias para impulsionar o
negócio, encontrar parceiros de negócio e amigos de longa data e
conhecer as mais recentes inovações, bem como observar a concorrência.

A FRUIT LOGISTICA oferece ainda um extenso programa de conferências,
palestras, workshops e seminários, tais como o 32.º Fórum Fresco de
Frutas e Legumes.

Uma novidade para 2013 será a criação de duas rotas para produtos
biológicos e de conveniência que permitirá aos visitantes encontrar
rapidamente os fornecedores destes dois grupos especialmente
interessantes.

Fonte: AICEP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/26a.htm

Produtores da costa alentejana querem mostrar que no litoral também se faz bom vinho

25-10-2012




Dez produtores de vinho da costa alentejana associaram-se para
divulgar a influência positiva do mar na qualidade dos seus produtos e
promover o turismo na região, realizando um primeiro encontro em
Grândola, na sexta-feira.

Miguel Palma, director comercial da Herdade da Comporta, no concelho
de Alcácer do Sal, explicou à agência Lusa que a proximidade com o
oceano Atlântico é «a grande diferença» entre os vinhos produzidos no
litoral e os que são feitos no interior do Alentejo.

Nas zonas de Beja e Évora, as vindimas terminam no final de Agosto,
devido aos «calores mais fortes», enquanto no litoral esta fase se
prolonga até à terceira semana de Setembro, garantindo vinhos com «boa
acidez» e «bastante frescos», realçou o gestor, que é também o
porta-voz dos produtores vitivinícolas.

Miguel Palma referiu que «a maioria» dos produtores desta região são
«desconhecidos», não só porque se trata de «projectos recentes», mas
também porque são de «pequena dimensão».

Os produtores sentiram necessidade de se «organizar» para «falar nos
vinhos produzidos no litoral» e «promover» a região, realizando-se, na
sexta-feira, o primeiro encontro do sector, na Herdade das Barradas da
Serra, em Grândola, disse o porta-voz.

A iniciativa, promovida pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo
Litoral e pela Associação de Desenvolvimento do Litoral Alentejano,
junta dez produtores de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira e Santiago
do Cacém, que irão divulgar os seus produtos junto de profissionais da
hotelaria, da restauração, do comércio e da comunicação social.

Miguel Palma afirmou que a Herdade da Comporta tem «expectativas
grandes» para este encontro e manifestou-se convencido de que «as
pessoas vão ter algumas surpresas relativamente àquilo que vão
encontrar».

Para José Eduardo, relações públicas das Cortes de Cima, adega
instalada na Vidigueira mas com vinhas na zona de Vila Nova de
Milfontes (Odemira), o evento de sexta-feira servirá para «estender a
marca» para a costa alentejana.

O responsável vincou que o encontro tem também o objectivo de
«potenciar» a região, que considera «ostracizada», e demonstrar que
«há potencial para muito mais em termos de turismo», além das praias.

O presidente Entidade Regional de Turismo do Alentejo Litoral, Carlos
Beato, considerou que o vinho «ainda não tem um papel muito relevante
na economia» da região, realidade que pretende ver alterada.

Carlos Beato realçou que «tornar os vinhos conhecidos é um bom
objectivo», mas que os «responsáveis turísticos» e o «próprio
território» também beneficiam com esta divulgação.

Fonte: Lusa

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44908.aspx

Reduzir preços para competir com as marcas brancas

2012.10.26 (00:00) Conjuntura
A Danone deve reduzir, de maneira significativa, os preços dos seus
productos lácteos em algumas partes da Europa para conseguir competir
com os baixos preços das marcas brancas, de acordo com a opinião do
gigante bancário francês Societé Générale. A preocupação inicial com a
forte quebra do consumo lácteo europeu deu lugar à emissão de uma
advertência sobre os resultados da Danone no final do semestre.

Os produtos lácteos da Danone nos países emergentes reportaram um
sólido crescimento de venda, bem como nos Estados Unidos e Rússia, mas
as suas operações na Europa apenas apresentaram um crescimento de 0,7%
no período terminada a 30 de Setembro. As vendas no Sul da Europa,
durante o terceiro trimestre apresentaram uma quebra de 10%
relativamente ao mesmo período de 2011.

De acordo com uma nota do director da Société Générale e responsável
da European Food Production Research, Warren Ackerman, as descidas de
preços teriam que rondar os 30% para poderem ser competitivas com os
preços das marca mais baratas e accionarem uma recuperação do consumo.

Não há soluções de curto prazo
"A Danone reportou perdas em Espanha, Itália e Alemanha superiores a
10% no terceiro trimestre de 2012. Se bem que os restantes negócios,
em particular nos mercados emergentes, apresentem um bom desempenho, o
crescimento do grupo encontrará obstáculos, até que vejamos
estabilização nestes países", referiu Ackerman. Em Espanha e Itália,
onde os preços de produtos como os iogurtes da Danone são o dobro dos
equivalentes das marcas brancas, as vendas caíram dez por cento. A
Danone confirmou que só agora está a pensar reduzir preços, mas não
avançou em relação às percentagens dessas reduções.

De acordo com Warren Ackerman, as significativas descidas de preços
por parte da Danone tentarão voltar a atrair os consumidores de países
como Espanha, Itália e Grécia, onde o desempenho chega a ser de
quebras a rondar os 25%. "Acreditamos que as descidas de preços não
poderão ser inferiores a 30%, para além de mais promoções",
acrescentou.

http://www.anilact.pt/informacao-74/6552-reduzir-precos-para-competir-com-as-marcas-brancas

Vinhos de Lisboa chegam aos consumidores chineses e estão em contraciclo económico

13:49 Quinta feira, 25 de outubro de 2012

Torres Vedras, 25 out (Lusa) - Os Vinhos de Lisboa estão a entrar nos
mercados de quem não tinha estes hábitos de consumo, como os chineses,
e estão em contraciclo económico, revelou hoje a Comissão Vitivinícola
Regional (CVR) de Lisboa.

"Estamos a produzir mais vinhos certificados, porque o consumo tem
aumentado nos mercados nacional e externo", disse Vasco Avillez,
presidente da CVR, que promove na sexta-feira e no sábado, em Oeiras,
o Simpósio Vitivinícola da Região de Lisboa.

À China, onde os consumidores não tinham o hábito de beber vinho,
chegam em média por ano 400 mil garrafas de vinhos da região de
Lisboa, correspondentes a quase 01% da produção e a um milhão de euros
de ganhos financeiros.

http://expresso.sapo.pt/vinhos-de-lisboa-chegam-aos-consumidores-chineses-e-estao-em-contraciclo-economico=f762222

Medronheiro é opção rentável para iniciar recuperação da área ardida no Algarve

Um especialista em agronomia defendeu ontem a plantação de
medronheiros, planta lenhosa cujo fruto é o medronho, como forma de
regenerar as áreas ardidas em Julho em São Brás de Alportel e Tavira.

"O medronho tem a possibilidade de ser rentável a curto prazo enquanto
outras espécies serão rentáveis num prazo mais alargado", explicou à
Lusa Jorge Santos.

O especialista, docente da Escola Profissional da Sertã, frisou a
capacidade de recuperação e desenvolvimento do medronheiro em
ambientes agrestes como os solos devastados pelo fogo e a diversidade
de produtos feitos a partir do medronho que podem ser comercializados.

A aguardente de medronho, as compotas e doces são alguns dos produtos
mais conhecidos deste fruto que tem uma longa relação com a serra
algarvia, exemplificou Jorge Santos.

Sob o lema "fazer das fraquezas forças", o especialista defende ainda
que é possível aproveitar a cinza resultante do incêndio como
fertilizante natural.

"É um recurso que agora está infelizmente presente no local e que tem
propriedades como o potássio, o fósforo e o azoto", referiu,
sublinhando que estudos internacionais comprovam que a cinza tem o seu
benefício como fertilizante mas também para a cura de pragas, como a
da chamada "borboleta da batata".

O modelo de regeneração defendido pelo docente tem por base os casos
de recuperação de áreas ardidas na Sertã e da área florestal da
Guarda, que foi transformada em Reserva da Faia Brava.

As alfarrobeiras e os sobreiros são outras das espécies indicadas para
a replantação de áreas ardidas. Contudo, a sua rentabilização surge a
médio e a longo prazo, ao contrário dos medronheiros, rentáveis num
período mais curto de tempo.

A figueira-da-índia pode também ser usada como solução para travar o
fogo, sendo ainda uma fonte de selénio, substância muito procurada
pela indústria farmacêutica para comercialização.

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/26.htm

Representantes eleitos e profissionais da AREV juntam-se em Bruxelas para dizer não ao desmantelamento da viticultura europeia

A presidência da Assembleia das Regiões Europeias Vitícolas (AREV)
está a organizar uma reunião de presidentes, vice-presidentes,
ministros, assessores e conselheiros das 71 regiões e Länder, membros
da AREV, em Bruxelas no dia 07 de Novembro, para demonstrar o seu
determinação na manutenção dos direitos de plantação, crucial para as
economias regionais.

Jean-Paul Bachy, presidente do Conselho Regional de Champagne-Ardenne,
que preside desde 2008 à AREV foi convidado em 21 de Setembro, para
apresentar na terceira reunião do Grupo de Alto Nível da Comissão
Europeia o estudo científico sobre "os impactos socio-económicos e
territoriais da liberalização dos direitos de plantação de vinha" que
AREV tinha solicitado ao professor Etienne Montaigne da Universidade
de Montpellier. Os riscos claramente identificados pelo estudo do
Prof. Montaigne são significativos.

Os representantes da Comissão que acompanham o Grupo de Alto Nível
manifestaram claramente querer ignorar as posições da AREV que se
opõe, como a maioria do Parlamento Europeu e do Comité das Regiões, ao
desaparecimento dos direitos de plantação.

O Presidente Bachy e o Vice-Presidente Leonardy esperavam muito deste
diálogo, mas a recente proposta do Director-Geral da Agricultura
(manutenção da liberalização para vinhos sem IG) vai claramente contra
a corrente de todas as posições expressas há desde meses, por quase
todas as partes interessadas. Isso denota tanto um profundo
desconhecimento de como o mercado do vinho, como uma vontade mascarada
de preservar a total desregulamentação iniciada pelo Comissário
anterior.

Como forma de apelar para o sentido da audição e da responsabilidade
do Comissário Ciolos antes da reunião final do Grupo de Alto Nível (23
de Novembro), o presidente da AREV, Jean-Paul Bachy decidiu mobilizar
em Bruxelas, os representantes eleitos e profissionais das 71 regiões
e Länder, membros da AREV.

Fonte: AREV

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/25g.htm

Assunção Cristas visita participantes portugueses na Feira Internacional de Frutas e Legumes em Madrid

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
15:57 Quarta, 24 de Outubro de 2012
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Madrid, 24 out (Lusa) - A ministra da Agricultura, Assunção Cristas,
desloca-se esta semana a Madrid para visitar os expositores
portugueses que participam, a partir de hoje, na Fruit Attraction, um
dos maiores certames de frutas e legumes da Europa.

Trinta e dois expositores portugueses participam na edição deste ano,
que reúne 600 empresas, numa área aproximada de 16.900 metros
quadrados, segundo informou à Lusa a delegação do AICEP em Madrid.

A Portugal Fresh - Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e
Flores de Portugal participa no certame com um total 32 empresas,
apostando fortemente na divulgação internacional dos seus produtos.

http://visao.sapo.pt/assuncao-cristas-visita-participantes-portugueses-na-feira-internacional-de-frutas-e-legumes-em-madrid=f692846

Portugal Aqui Tão Perto: Jovens Agricultores (VIDEO)

25 OUT 2012
Duração: 56 min
Jovens Agricultores Novos Rurais – os jovens de regresso à terra
Convidados:
- Luís Alves (fundador da empresa "Cantinho das Aromáticas";
- José Martino (administrador da empresa de consultoria agrícola e
agroindustrial "Espaço Virtual");
- Fernanda Machado (fundadora da empresa de frutos vermelhos "Bio Berço").
Música: Ricardo Azevedo (temas do último álbum).

VER EPISODIO AQUI:
http://www.rtp.pt/programa/tv/p29221/e15

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Euribor renovam mínimos históricos

Juros
Económico
25/10/12 11:31

A taxa a seis meses desceu hoje para os 0,398%.

As taxas Euribor continuam hoje a descer em todos os prazos,
fixando-se a taxa a seis meses, a que serve em Portugal de referência
ao crédito à habitação, nos 0,398%, em mínimos de sempre. A Euribor, a
seis meses, deslizava, assim, 0,001 pontos.

Por sua vez, a taxa interbancária no prazo dos três meses, que serve
de indexante ao crédito às empresas, caía também 0,001 pontos, para
0,201%, segundo a fixação diária da Federação Europeia de Bancos.

A Euribor a doze meses, caiu 0,003 pontos para 0,631%.

As taxas de juro interbancárias têm caído de forma consistente desde
Dezembro de 2011. Esta evolução das taxas interbancárias dá-se numa
altura em que a taxa de juro de referência do Banco Central Europeu
(Refi) está nos 0,75%, também em mínimos de históricos.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de
bancos está disposto a emprestar dinheiro a outros no mercado
interbancário.

http://economico.sapo.pt/noticias/euribor-renovam-minimos-historicos_154756.html

Produção mundial de carne desacelera

Por Ana Patrícia Alves
25 de Outubro - 2012
A produção global de carne subiu 297 milhões de toneladas em 2011 e
deve atingir os 302 milhões de toneladas até ao final de 2012, mas a
tendência é de desaceleração. A análise é do Worldwatch's Nourishing
the Planet para o Institute's Vital Signs Online, e refere que a
produção de carne subiu 2,6% em 2012 e 20% desde 2001.


A causa destes valores deve-se ao surto de doenças que atingiram os
animais do Centro-Oeste dos Estados Unidos e ao aumento dos preços das
rações, em 2011 e 2012, referem Danielle Nierenberg e Laura Reunolds.

Danielle Nierenberg, coautor e diretor do projeto Worldwatch's
Nourishing the Planet, diz que "os sistemas de agricultura industrial
contribuem para os surtos de doenças de diversas formas", e explica
que "os produtores mantêm os animais em espaços apertados e muitas
vezes com más condições, proporcionando um bom ambiente para o
desenvolvimento de doenças. Alimentam os animais com dietas que não
possuem os nutrientes necessários para combater a doença, e muitos
animais tomam antibióticos como medida preventiva, em vez de terem um
tratamento terapêutico. Os humanos que consomem este tipo de carnes
acabam por ganhar resistência aos antibióticos".

A seca que se fez sentir na China, Rússia, Estados Unidos e no Corno
de África, contribuiu para uma menor produção de carne e um aumento de
preços, em 2010 e 2011. Esta combinação entre preços elevados e o
surto de novas doenças nos animais, em 2011, permitiu que houvesse uma
redução no consumo de carne, explica o instituto em comunicado.

De acordo com o relatório de 2012 realizado pelo International
Livestock Research Institute, as doenças dos animais podem causar 2,7
milhões de mortes humanas por ano e são responsáveis por 75% das
doenças infecciosas.

Para contrariar a tendência de décadas, o consumo de carne em todo o
mundo diminuiu em 2011 para 42,5kg por pessoa e em 2010 para 42,3kg.
Contudo, desde 1995, o consumo per capita de carne aumentou 15%, nos
países em desenvolvimento, e nos países industrializados aumentou
apenas 2%. Embora haja esta diferença de valores, o consumo de carne
continua elevado, sendo que uma pessoa de um país em desenvolvimento
consumiu 32,3 kg de carne em 2011, e uma pessoa dos países
industrializados consumiu em média 78,9 kg, no mesmo período.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6741&bl=1

Quinta-Touriga Nacional distinguida com medalha de bronze

Por Ana Patrícia Alves
25 de Outubro - 2012
A parcela Quinta-Touriga Nacional da Casa da Ínsua foi galardoada com
a medalha de bronze, na segunda edição do concurso "As Melhores Vinhas
do Dão 2012". Esta iniciativa foi promovida pela Comissão Vitivinícola
Regional do Dão, em conjunto com a Confraria dos Enófilos do Dão.


Este concurso visa homenagear e premiar todos os que trabalham na
vinha e ajudam a contribuir para a qualidade dos vinhos produzidos na
região do Douro. Estiveram em concurso 18 parcelas de vinha referentes
a 11 viticultores.

A Casa da Ínsua, em comunicado, destaca que a parcela Quinta-Touriga
Nacional tem "produzido colheitas que já conquistaram medalhas de
vinhos", fazendo referência para o Tinto Reserva 2006, que ganhou uma
medalha de prata no 19º Concurso Mundial de Bruxelas e o Vinho Tinto
Colheita 2008 que foi distinguido com uma medalha de prata no Concurso
Selezione del Sindicado, em Itália.

Na mesma parcela, a empresa informa que, ainda foi produzido o Vinho
Tinto Reserva 2008, lançado em julho deste ano.

http://www.enovitis.com/news.aspx?menuid=8&eid=5527&bl=1

Especialista defende medronheiro como opçãp rentável para recuperação da área ardida no Algarve

25-10-2012




fruto é o medronho, como forma de regenerar as áreas ardidas em São
Brás de Alportel e Tavira, em Julho.

«O medronho tem a possibilidade de ser rentável a curto prazo enquanto
outras espécies serão rentáveis num prazo mais alargado», explicou à
Lusa Jorge Santos. O especialista, docente da Escola Profissional da
Sertã, frisou a capacidade de recuperação e desenvolvimento do
medronheiro em ambientes agrestes como os solos devastados pelo fogo e
a diversidade de produtos feitos a partir do medronho que podem ser
comercializados.

A aguardente de medronho, as compotas e doces são alguns dos produtos
mais conhecidos deste fruto que tem uma longa relação com a serra
algarvia, exemplificou Jorge Santos. Sob o lema "fazer das fraquezas
forças", o especialista defende ainda que é possível aproveitar a
cinza resultante do incêndio como fertilizante natural.

«É um recurso que agora está infelizmente presente no local e que tem
propriedades como o potássio, o fósforo e o azoto», referiu,
sublinhando que estudos internacionais comprovam que a cinza tem o seu
benefício como fertilizante mas também para a cura de pragas, como a
da chamada "borboleta da batata".

O modelo de regeneração defendido pelo docente tem por base os casos
de recuperação de áreas ardidas na Sertã e da área florestal da
Guarda, que foi transformada em Reserva da Faia Brava.

As alfarrobeiras e os sobreiros são outras das espécies indicadas para
a replantação de áreas ardidas. Contudo, a sua rentabilização surge a
médio e a longo prazo, ao contrário dos medronheiros, rentáveis num
período mais curto de tempo.

A figueira-da-índia pode também ser usada como solução para travar o
fogo, sendo ainda uma fonte de selénio, substância muito procurada
pela indústria farmacêutica para comercialização.

Fonte: Lusa

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44913.aspx

Portugal Aqui Tão Perto: Mateus Rosé (VIDEO)

Portugal Aqui Tão Perto


24 OUT 2012
Duração: 55 min
Mateus Rosé Mateus Rosé – um dos vinhos de mesa mais vendidos no
mundo. A marca surge nos anos 40 do século 20 e dá origem ao império
Sogrape.
Convidados:
- Salvador Guedes (presidente da Sogrape Vinhos, empresa que criou o
Mateus Rosé);
- Miguel Pessanha (enólogo da Sogrape; criou cinco novos Mateus Rosé
no último ano);
- José Silva (crítico de vinhos);
- Chef Delfim, Euclides Soares e alunos da Escola de Hotelaria do
Porto (criaram 3 cocktails com Mateus Rosé + ementa de dois pratos
para acompanhar com o vinho).
Música: Frei Fado (3 temas do novo álbum).

VER EPISODIO AQUI:
http://www.rtp.pt/programa/tv/p29221/e14

Na maratona do desempenho ambiental, Portugal vai no pelotão da frente

Por Pedro Rainho, publicado em 24 Out 2012 - 03:10 | Actualizado há 1
dia 17 horas
Entre 132 países, fechámos a contagem do primeiro terço. Mas segundo
um estudo da universidade de Yale, as hipóteses de progressão para
Portugal são boas

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Portugal surge no 41.o lugar de uma lista de 132 países avaliados pela
Universidade de Yale para integrar o ranking dos melhores desempenhos
ao nível do ambiente. O Índice de Performance Ambiental foi lançado
este mês e mede 22 parâmetros, agrupados em dez categorias (como a
saúde ambiental, a poluição atmosférica, as florestas, a agricultura
ou as alterações climáticas), e no topo da lista surge a Suíça, com
uma pontuação de quase 77 pontos em 100 possíveis, graças ao
"desempenho no controlo da poluição". Para os perto de 58 pontos
conseguidos por Portugal contribuem, pela positiva, uma boa qualidade
global do ar, uma rede eficaz de saneamento básico e a forte cobertura
florestal no território do país. No outro braço da balança estão,
quase em contraciclo, a falta de desenvolvimento de novas gerações de
árvores, as perdas de parcelas de florestas existentes e o grande
desperdício de água.

"Vinte anos após o marco que foi a Cimeira do Rio [Rio de Janeiro,
1992], os governos ainda se esforçam por mostrar uma performance
ambiental melhorada, através de medidores quantitativos, num panorama
que abarca do controlo de poluição à gestão de recursos naturais",
refere o relatório de quase 100 páginas, coordenado pelo professor
John Wallace Emerson. Sem esquecer o clima de depressão económica que
atravessa grande parte do mundo ocidental, os autores do índice
referem que existe uma "crescente pressão para mostrar resultados
tangíveis dos seus investimentos ambientais".

Percorrendo a tabela dos 132 países analisados – e ao verificar a
discrepância de resultados entre o grupo de países de- senvolvidos (no
topo do ranking) e os países em vias de desenvolvimento (que asseguram
as últimas posições da lista) – os investigadores do Centro para a
Política e Lei Ambiental de Yale e do Centro para a Rede Internacional
de Informação para a Ciência da Terra da Universidade de Columbia
referem que as questões do ambiente têm evoluído a diferentes ritmos.

Para os países que compõem o primeiro grupo (na tabela apresentada em
baixo estão os dez melhores classificados), "algumas das questões
surgem do impacto sobre os recursos e da poluição, resultado dos
processos de industrialização", refere o relatório que suporta o
índice. Os principais sinais dessa industrialização passam pela
degradação da qualidade do ar e pela subida dos níveis de
desperdícios. No segundo grupo – em que constam nomes como o Iraque, o
Turquemenistão, o Usbequistão, a África do Sul e o Cazaquistão – "os
desafios estão muitas vezes associados à pobreza e ao subinvestimento
em estruturas ambientais básicas", como o acesso a água potável e a
saneamento básico.

O ESTADO DA NAÇÃO Para construir o índice contribuíram sobretudo as
questões relacionadas com a "vitalidade do ecossistema", que na soma
final de todos os factores em análise tiveram um peso de 70% na
classificação final. É precisamente nesse campo que Portugal perde
caminho para a concorrência, com um desempenho que põe o país quase no
final do primeiro terço da tabela, para ficar ao mesmo nível que
países como a Nova Zelândia, a Bélgica, Espanha, os Estados Unidos da
América ou a Grécia. Ainda assim, está entre os que garantem a
avaliação de "forte desempenho" dos investigadores, apesar de ter
caído seis pontos desde a última, em 2010.

Mas há campos em que Portugal dá cartas no panorama internacional. À
cabeça surge a avaliação positiva à rede de saneamento básico, o
tópico com a melhor classificação do conjunto. Ao mesmo nível de
desempenho estão ainda a protecção aos habitats naturais sob ameaça,
as emissões de dióxido de carbono por habitante e a cobertura
florestal, nos quais o país lidera o ranking mundial dos países
avaliados.

EVOLUÇÃO DA ÚLTIMA DÉCADA Numa outra tabela, os autores do estudo
traçam a evolução dos países nos últimos dez anos. E ainda que nesse
campo continuem a verificar-se dificuldades de controlo sobre as
alterações climáticas, continuando "as emissões de gases a subir
globalmente, com poucos países a conseguir manter- -se numa
trajectória de emissões sustentáveis", Portugal consegue subir para a
24.a posição.

Ainda assim, numa nota às classificações finais, os investigadores
fazem referência à "significativa falta de dados ambientais e de
monitorização" com que se depararam na realização do estudo, que
passam pela "exposição a tóxicos químicos, pela gestão de resíduos
tóxicos e municipais e reciclagem", entre outros.

http://www.ionline.pt/portugal/na-maratona-desempenho-ambiental-portugal-vai-no-pelotao-da-frente

Nuno Melo e Esther Herranz Garcia asseguram a presença de Comissário Europeu para a Agricultura e Desenvolvimento Rural, Dacian Ciolos, no 1º Congresso Europeu de Jovens Agricultores

Por iniciativa do Eurodeputado português Nuno Melo e da Eurodeputada
espanhola Esther Herranz García, com o apoio do PPE e, em colaboração
com a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e a Asociación
Agrária de Jóvenes Agricultores (ASAJA), o Parlamento Europeu acolherá
a 5 e 6 de Dezembro próximo, o 1º Congresso Europeu de Jovens
Agricultores realizado na União Europeia a 27.

Por seu lado, em reunião ontem realizada a solicitação dos
Eurodeputados Nuno Melo e Esther Herranz García, o Comissário Europeu
para a Agricultura e Desenvolvimento Rural, Dacian Ciolos, assegurou a
sua presença, com o relevante simbolismo do envolvimento da própria
Comissão Europeia, por intermédio do seu representante para o sector.

Aproveitando as comemorações dos 50 anos da Política Agrícola Comum,
num momento vital de redefinição do futuro da PAC (política agrícola
comum), os Eurodeputados propõem-se dar a conhecer e colocar a
concurso no Parlamento Europeu, em Bruxelas, projectos de jovens
agricultores europeus, representantes dos 27 Estados, com objectivo
final da atribuição de 3 prémios:

- Melhor Jovem Agricultor da Europa;
- Projecto mais sustentável; e
- Projecto mais inovador.

Sublinhe-se que a renovação do tecido agrícola continua a ser uma das
maiores preocupações da União Europeia, com uma elevada taxa de
abandono da actividade, sendo que muito superior entre os jovens.

Por essa razão, é também propósito dos eurodeputados Nuno Melo e
Esther Herranz García, que o I Congresso Europeu de Jovens
Agricultores permita que as diferentes organizações agrícolas
europeias, a sociedade e os jovens agricultores, vejam no Parlamento
Europeu um parceiro forte e proactivo na discussão do sector e dos
seus agentes.

Fonte: Gabinete do Eurodeputado

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/25d.htm

INE: A Actividade das Empresas Agrícolas em Portugal

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou em Setembro de
2012, e pela primeira vez, informação relativa à actividade das
empresas agrícolas em Portugal 2004-2010, passando a informação sobre
as empresas agrícolas a fazer parte do ciclo de produção corrente das
estatísticas das empresas.

No Destaque intitulado "Empresas agrícolas: o futuro da agricultura
portuguesa?" o INE refere de forma resumida:

As 43 972 empresas da actividade agrícola (divisão 01 da CAE Rev.3)
representavam, em 2010, 3,8% das empresas não financeiras, empregavam
2,1% do total das pessoas ao serviço, e contribuíram com 1% para o
VABpm gerado no sector empresarial não financeiro.

O baixo valor acrescentado bruto gerado, o elevado peso dos subsídios,
a maior dispersão geográfica e uma taxa de sobrevivência ao fim de 2
anos superior à registada no total do sector não financeiro,
constituem as principais particularidades deste segmento empresarial.

De acordo com os dados do Recenseamento Agrícola 2009 (RA 09), as
empresas agrícolas geraram, em média, um valor de produção padrão
total na ordem dos 91 mil euros, seis vezes superior ao registado no
total das explorações agrícolas, explorando uma área média de SAU de
63 hectares (12 hectares no total das explorações agrícolas).

Apresentaram uma produtividade, medida em VPPT/UTA, quatro vezes
superior à média das explorações recenseadas.

De referir que no caso das sociedades, estes indicadores atingem
níveis comparáveis com as explorações agrícolas dos países com
agriculturas mais competitivas.

A orientação técnico-económica das empresas de maior dimensão
económica está relacionada com a produção animal, com especialização
em herbívoros e granívoros.

Fonte: INE

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/24a.htm

Acordo no Brasil pretende elevar consumo per 'capita' de vinho de 1,9 para 2,5 litros

15:03 Terça feira, 23 de outubro de 2012

Rio de Janeiro, 23 out (Lusa) - A desistência de aplicar salvaguardas
aos vinhos importados no Brasil decorreu de um acordo entre produtores
e importadores, que pretende elevar o consumo anual 'per capita' de
vinho dos atuais 1,9 para 2,5 litros, até 2016.

"O compromisso assumido entre as partes é de aumentar o consumo 'per
capita' de 1,9 para 2,5 litros até 2016. Em conjunto, todos os elos da
cadeia terão também como meta ampliar a venda de vinhos brasileiros de
19 para 40 milhões de litros, em quatro anos", informou ao fim do dia
de segunda-feira o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), uma das
instituições que fez parte das negociações.

Na segunda-feira, o Governo brasileiro anunciou que encerrará a
comissão técnica de investigação criada em março deste ano para
avaliar a possibilidade de aplicação de salvaguardas à entrada de
vinhos estrangeiros no Brasil.


http://expresso.sapo.pt/acordo-no-brasil-pretende-elevar-consumo-per-capita-de-vinho-de-19-para-25-litros=f761653

Governo já tem “luz verde” da Comissão Europeia para usar verbas do Fundo de Coesão para financiar Alqueva

Por Agência Lusa, publicado em 24 Out 2012 - 12:48 | Actualizado há 1
dia 6 horas
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O secretário de Estado da Agricultura revelou hoje que o Governo já
tem "luz verde" da Comissão Europeia para poder usar verbas do Fundo
de Coesão para financiar parte dos 530 milhões de euros necessários
para concluir Alqueva.

As "dúvidas" sobre se o Governo pode usar verbas do Fundo de Coesão
para financiar o Alqueva "estão, cada vez mais, a desaparecer, porque
temos a luz verde da Comissão Europeia" para tal e, assim, "o caminho
está aberto" e "agora é uma questão de reprogramação e de gestão dos
fundos", disse José Diogo Albuquerque.

Segundo o secretário de Estado, o Governo está a fazer uma "operação
de limpeza" do Fundo de Coesão, ou seja, projetos que estão há mais de
seis meses sem avançar são cancelados e libertam-se fundos para novos
projetos, o que "irá permitir gerar os fundos necessários para se
poder começar a financiar Alqueva através do Fundo de Coesão". José
Diogo Albuquerque falava aos jornalistas em Beja, antes de uma visita
à Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA),
acompanhando o secretário de Estado da Agricultura da Roménia, Daniel
Botanoiu, que hoje visita infraestruturas do empreendimento a convite
do Governo português.

Segundo informações da EDIA facultadas hoje à Lusa por fonte do
Ministério da Agricultura, para financiar as obras necessárias para
concluir o projeto global de Alqueva são necessários 530 milhões de
euros.

Deste montante total, 270 milhões de euros serão para obras já
lançadas ou a lançar este ano e os restantes 260 milhões de euros
serão para obras a lançar em 2013.

De acordo com o secretário de Estado, as obras que faltam no âmbito da
rede primária, que assegura o transporte de água das albufeiras de
Alqueva e Pedrógão para toda a área a beneficiar pelas infraestruturas
de rega, serão financiadas com verbas do Fundo de Coesão.

As obras da rede secundária, constituída pelas infraestruturas de
distribuição de água até à entrada das explorações agrícolas situadas
nos perímetros de rega, serão financiadas com verbas do Programa de
Desenvolvimento Regional (Proder), mas o Governo está também "a
procurar uma via alternativa ou complementar" no âmbito do Fundo de
Coesão.

"Isto permite, por um lado, a materialização da obra e, por outro
lado, folga para, cada vez mais, podermos usar fundos estruturais"
para financiar as obras do Alqueva e "libertar verbas do Proder" para
financiar projetos de investimento em regadio no interior das
explorações, da responsabilidade dos agricultores e incluídos na rede
terciária.

A conclusão do projeto Alqueva, num total de 118 mil hectares de
regadio, inicialmente prevista para 2025, foi revista pelo anterior
Governo PS para 2015 e, depois, antecipada para 2013, o que o atual
Executivo PSD-CDS/PP já disse que "não é possível".

Entretanto, a 30 de abril deste ano, o primeiro-ministro, Pedro Passos
Coelho, assumiu o compromisso do Governo de concluir as obras em 2015.



*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

http://www.ionline.pt/dinheiro/governo-ja-tem-luz-verde-da-comissao-europeia-usar-verbas-fundo-coesao-financiar-alqueva

“Os Verdes” querem suspensão da comercialização do milho transgénico NK 603

Projecto de Resolução em discussão no Parlamento a 25 de Outubro

"Os Verdes" entregaram na Assembleia da República um Projecto de
Resolução que prevê a aplicação do princípio da precaução
relativamente ao milho transgénico NK 603, impedindo a sua
comercialização em Portugal.

Foi tornado público um estudo sobre o milho NK 603 e o herbicida
Roundup, ambos concebidos pela multinacional agroalimentar MONSANTO,
que apresenta conclusões absolutamente assustadoras sobre os seus
efeitos na saúde de uma comunidade de roedores: quanto maior o consumo
deste milho na dieta alimentar dos ratos, maior era a taxa de
mortalidade, determinando, assim, a relação directa causa/efeito.

Actualmente, o milho transgénico NK 603 ainda não é produzido na União
Europeia mas a sua comercialização encontra-se autorizada desde Julho
de 2004, sendo utilizado, no espaço europeu, para alimentação animal e
também para alimentação humana.

Face às conclusões do estudo acima referido e perante o risco que
representa este milho transgénico, "Os Verdes" consideram urgente
respeitar o princípio da precaução, em defesa da saúde humana e animal
e recomendam, nesta iniciativa legislativa, que seja accionada a
cláusula de salvaguarda e se suspenda, de imediato, a comercialização
do milho NK 603 em Portugal.

Lisboa, 23 de Outubro de 2012

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/24.htm

Jancis Robinson condecorada com Ordem de Mérito Empresarial em Londres

A prestigiada jornalista, crítica de vinhos e Master of Wine britânica
Jancis Robinson, foi distinguida ontem pelo Embaixador de Portugal em
Londres, Dr. João de Vallera, com a insígnia de Comendador da Ordem do
Mérito Empresarial – Classe do Mérito Agrícola.

A autora de vários livros e cronista do Finantial Times acredita que
Portugal tem ainda muito para oferecer. Jancis Robinson tem defendido
que os vinhos portugueses merecem ser reconhecidos internacionalmente
e tem incentivado os produtores portugueses a desempenharem um papel
mais activo na comunidade global do vinho, assim como a promoverem-se
em conjunto no sentido de fortalecer a promoção de Portugal

Para Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, "a Jancis Robinson
tem sido defensora da qualidade dos vinhos portugueses e da
valiosidade das nossas castas, pelo que nos honra muito que o Governo
português lhe atribua esta distinção"." Este reconhecimento valoriza a
importante contribuição que a Jancis Robinson tem dado na defesa do
vinho português no mercado referência que é o Reino Unido, com
importante influência em termos de formação da opinião internacional"
sustenta o mesmo responsável.

"A Ordem do Mérito Empresarial atribuída a Jancis Robinson é uma Ordem
honorífica portuguesa que tem a finalidade de distinguir serviços
relevantes no fomento ou valorização da riqueza agrícola, pecuária ou
florestal de Portugal, e Jancis Robinson merece ser elogiada. Enquanto
jornalista e crítica de vinhos no Reino Unido tem usado a sua
influência internacional para premiar o esforço dos produtores
nacionais mas, especialmente nas suas visitas a Portugal, tem
incentivado os produtores a ultrapassarem as suas barreiras e
posicionarem-se a nível internacional" conclui o presidente da
Viniportugal, Jorge Monteiro.

Fonte: CV&A

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/25b.htm

PAC 2013 e horizonte 2020 em discussão

por Isabel Martins
24 de Outubro - 2012
A Rede Inovar está a organizar um seminário para discutir a estratégia
nacional face ao novo Quadro Comunitário de Apoio.


O encontro acontece dia 16 de novembro, na Fundação Champalimaud, em
Lisboa, e a discussão vai passar por temas como o papel da PAC e o
horizonte 2020: políticas a desenvolver a nível nacional no âmbito do
novo QCA; papel das entidades públicas do Sistema Científico e
Tecnológico Nacional; a ponte entre as entidades da ciência e as
empresas e como investir recursos públicos em ciência e tecnologia e
transformar ciência e tecnologia em inovação e inovação em negócio.

O objetivo final é produzir um documento para apoiar a definição de
uma estratégia nacional de investigação, transferência de tecnologia e
inovação no setor agrícola e agroalimentar em Portugal, que ajude a
definir políticas e medidas mais adaptadas às necessidades reais do
setor.

O programa conta com nomes como José Manuel Silva Rodriguez, da
Comissão Europeia, Maria Graça de Carvalho, do Parlamento Europeu,
Eduardo Diniz do Gabinete de Planeamento, Carlos Noéme, do ISA,
Armando Sevinate Pinto, da Agrogés, Luis Bulhão Martins, da CAP, João
Soares, da Fileira florestal Portuguesa, Carlos Lopes de Sousa, do
Cluster Agroindustrial do Ribatejo, Amândio Santos da Portugal Foods,
Pedro Queiroz, da FIPA, Miguel Bacelar da UTAD e Luís Mira da Silva da
Rede Inovar.

Mais informações e inscrições em mpedro@isa.utl.pt

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6740&bl=1

Alimentos transgénicos: Seis Academias científicas Francesas comentam publicação sobre toxicidade dos OGM

O CiB – Centro de Informação de Biotecnologia vem divulgar uma
tradução do Comunicado de Imprensa das Academias Nacionais Francesas
de Agricultura, Medicina, Farmácia, Ciência, Tecnologia e Veterinária
sobre a recente publicação do Séralini et al. relativa à toxicidade
dos organismos geneticamente modificados.

Do parecer das academias francesas realça-se:

As seis academias acreditam que, devido às muitas deficiências na
metodologia e interpretação dos dados apresentados neste artigo, não é
possível impugnar outros estudos que concluíram anteriormente pela
segurança sanitária do milho GM NK603.

Este trabalho não permite qualquer conclusão confiável.

A manipulação da reputação de um cientista ou de uma equipa de
investigação é um erro grave quando ajuda a espalhar temores, sem
qualquer base estabelecida, para o público em geral.

As (Estas) condições de distribuição para a imprensa, sem qualquer
oportunidade de comentar conscientemente não são eticamente correctas.

Resumo do comunicado de imprensa das seis Academias

As Academias Nacionais de Agricultura, Medicina, Farmácia, Ciência,
Tecnologia e Veterinária tomaram consciência, ao mesmo tempo que o
público em geral, do artigo da equipa de Gilles-Eric Seralini
recentemente aceite para publicação na revista Food and Chemical
Toxicology, onde se relata um resultado tóxico e carcinogénico
significativo, em ratos, resultante do consumo de milho GM NK 603, ou
da exposição a doses baixas do herbicida Roundup, ao qual o milho GM
NK 603 é resistente.

As seis academias acreditam que, devido às muitas deficiências na
metodologia e interpretação dos dados apresentados neste artigo, não é
possível impugnar outros estudos que concluíram anteriormente pela
segurança sanitária do milho GM NK603 e de uma maneira geral das
plantas geneticamente modificadas, cujo consumo por animais ou seres
humanos esteja autorizado.

Resumindo a análise apresentada em maior detalhe pelas Academias
verifica-se que, neste trabalho, a concepção do plano experimental é
insuficiente, em muitos aspectos, os métodos tradicionais de
estatística não foram utilizados relativamente à ocorrência tumores, a
escolha dos animais utilizados para esta experiência é questionável,
e, finalmente, elementos quantitativos essenciais para a interpretação
dos resultados não foram tidos em conta.

A análise convencional estatística dos resultados, tal como foram
apresentados no artigo, mostra que não há diferenças significativas
entre os grupos de ratos em estudo relativamente à ocorrência de
tumores devido ao OGM resistentes ao Roundup, ou à sua associação, o
que contradiz o que o texto dos autores sugere.

Por conseguinte, este trabalho não permite qualquer conclusão confiável.

É raro um evento não-científico desta natureza despertar paixões em
França e até mobilizar tão rapidamente os membros do Parlamento.

A manipulação da reputação de um cientista ou de uma equipa de
investigação é um erro grave quando ajuda a espalhar temores, sem
qualquer base estabelecida, para o público em geral.

Além do julgamento do mérito do conteúdo do artigo em questão, a forma
da sua comunicação levanta muitas questões, incluindo a saída
simultânea de dois livros, um filme e um artigo científico, com a
exclusividade do conteúdo a um jornal semanário, sujeito a uma
cláusula de confidencialidade, inclusive para investigadores, e uma
conferência de imprensa. Estas condições de distribuição para a
imprensa, sem qualquer oportunidade de comentar conscientemente não
são eticamente correctas.

Pode-se ainda questionar a ausência de declaração de conflito de
interesses por Séralini e seus colaboradores, quando se sabe do seu
compromisso ambiental e do apoio financeiro recebido por grandes
grupos de distribuição.

As Academias estão surpreendidas com o facto de o artigo ter sido
aceite para análise e lembram que a publicação de um artigo numa
revista científica com revisores não é, em si, uma garantia de
qualidade científica. Alguns artigos publicados em revistas
internacionais, incluindo as mais famosas, são de má qualidade e são
por vezes retractados.

As Academias lembram que é natural que se proceda à luz da evolução
dos conhecimentos e desenvolvimento de técnicas, reavaliações
periódicas dos procedimentos utilizados para detectar qualquer
possível toxicidade e / ou a carcinogenicidade dos alimentos.

Tirando as primeiras lições da emoção suscitada pela publicação do
Séralini e seus associados, as seis academias:

esperam que as universidades e institutos públicos de investigação
introduzam disposições éticas em relação à comunicação dos resultados
científicos, relativamente à sua distribuição pelos meios de
comunicação e pelo público em geral, de modo a evitar que os
investigadores prefiram o debate mediático que deliberadamente
suscitam, em relação ao debate científico que o deve necessariamente
preceder, no seio da comunidade científica;

propõem que o presidente do Conselho Superior de Audiovisual nomeie
uma Comissão de Alto Nível de Ciência e Tecnologia para o informar,
numa uma base regular, de como são tratadas as questões científicas
pelos actores da comunicação audiovisual;

pedem aos poderes públicos e ao governo que tudo façam para repor o
crédito na experiência colectiva e na palavra da comunidade
científica, a qual merece toda a confiança, muitas vezes negada,
quando todos concordam que o futuro da França depende, em parte, da
qualidade da sua investigação.

Fonte: CiB

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/25c.htm

Adega de Vidigueira, Cuba e Alvito quer aumentar exportação de vinhos e prepara encomenda para o Canadá

16:58 Terça feira, 23 de outubro de 2012

Vidigueira, 23 out (Lusa) - A Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e
Alvito (ACVCA) quer aumentar a exportação de vinhos, reforçando vendas
para mercados onde já atua, sobretudo Angola, e conquistando novos,
como o Canadá, para onde prepara uma primeira encomenda.

"O volume de vinhos exportados pela adega é baixo em relação ao
desejável" e, por isso, "queremos, claramente, aumentar o volume de
exportação dos nossos vinhos", disse hoje à agência Lusa o presidente
da ACVCA, José Miguel de Almeida.

Para tal, explicou, a adega, para já, quer "consolidar e reforçar" a
presença nos mercados para os quais já exporta, nomeadamente Angola, o
mercado "mais emblemático", e "conquistar novos mercados", como o
Canadá, para onde está a preparar uma primeira encomenda.

http://expresso.sapo.pt/adega-de-vidigueira-cuba-e-alvito-quer-aumentar-exportacao-de-vinhos-e-prepara-encomenda-para-o-canada=f761705

Ravasqueira lança o primeiro varietal de Nero d’Avola

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ontém às 14:57O vinho insere-se na linha Ravasqueira Flavours e, ao
que sabemos, é o primeiro varietal português com a casta italiana Nero
d'Avola.

Ravasqueira Flavours Italianas ' NA 2010 é o estranho nome que podemos
ler no rótulo deste novo vinho da norte-alentejana Herdade da
Ravasqueira. A responsabilidade enológica coube a Rui Reguinga e ao
enólogo residente Paulo Peças, com viticultura de João Pedro Pereira.
O vinho estagiou em barricas de carvalho francês durante 16 meses e
exibe um teor alcoólico de 14%. O preço no retalho ronda os 20 euros.
Recorde-se que Nero d'Avola é a mais importante casta tinta da
Sicília, mas é também das castas mais importantes no resto da Itália.
O nome vem-lhe da cidade de Avola, no sul da Sicilia e faz vinhos que
podem ser comparados aos de Syrah de zonas quentes, com taninos suaves
e sabores de fruta madura e especiaria. Esta variedade de uva gosta de
climas quentes e secos e é por isso que adquire a sua maior fama na
Sicília.

http://www.revistadevinhos.iol.pt/noticias/ravasqueira_lanca_o_primeiro_varietal_de_nero_davola_13457

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Madeira: 50 empresários em vigília junto ao Ministério

Reclamam do Governo verba que está congelada

A vigília de protesto promovida esta terça-feira pela Associação das
Indústrias da Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP) reuniu cerca de
50 empresários do sector na Praça do Comércio, em Lisboa, em frente ao
Ministério da Agricultura.
23 Outubro 2012Nº de votos (0) Comentários (0)



"Este protesto pretende alertar os responsáveis do Ministério da
Agricultura para a realidade do sector da madeira, que emprega 50 mil
pessoas, e que está a passar por grandes dificuldades. É uma acção
ímpar, já que são os empresários que aqui estão a manifestar-se,
defendendo os postos de trabalho dos trabalhadores", disse à agência
Lusa Vítor Poças, presidente da AIMMP.
As razões do protesto prendem-se com uma verba de "largos milhões de
euros" que, segundo o responsável, o Governo tem congelada e que está
relacionada com um subsídio atribuído pela União Europeia e pelo
Estado português de forma a ajudar os empresários do sector a darem o
tratamento obrigatório à madeira devido à praga de nemátodo (bicho da
madeira).
"A União Europeia, a pedido da AIMMP, acedeu comparticipar com uma
verba para que as empresas se apetrechem dos equipamentos necessários
para o tratamento contra esta praga. Os empresários compraram os
equipamentos, mas só foram pagos os subsídios relativos a 2009",
explicou Vítor Poças.
Outro membro da AIMMP, José Rodrigues, disse à Lusa que o tratamento é
obrigatório, até porque 80 por cento da produção do sector é destinada
à exportação, mas que "as verbas correspondentes a 2010 e a 2011
continuam por ser recebidas".
Segundo este responsável, "falta o Estado português dar a sua parte
[50 por cento] de forma a poderem ser desbloqueados os fundos que
estão disponíveis em Bruxelas".
Caso isto não aconteça até 31 de Outubro, "os subsídios comunitários
podem ser retirados deixando os empresários numa situação muito
complicada, colocando em causa quase 50 mil postos de trabalho",
acrescentou.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/madeira-50-empresarios-em-vigilia-junto-ao-ministerio

"Ucasul" esclarece que o cheiro a azeite no Baixo Alentejo não é perigoso para a saúde pública

Quarta-feira, 24 de Outubro de 2012


O cheiro "intenso" a azeite sentido em vários concelhos do Baixo
Alentejo pode dever-se, parcialmente, à secagem de bagaço de azeitona
numa fábrica em Alvito, mas não é perigoso para a saúde, afirma o
responsável da unidade.

O cheiro a azeite pode dever-se "em parte" aos vapores quentes
emitidos pela central de secagem de bagaço de azeitona da fábrica da
União de Cooperativas Agrícolas do Sul (Ucasul), situada em Alvito,
explica à Agência Lusa o presidente da instituição, Luís Mira Coroa.

Os vapores emitidos, constituídos em "99%" por "vapores de água", "não
são poluentes" e, por isso, "não há perigo nenhum para a saúde
pública", mas, por serem de origem biológica, "têm um cheiro intenso,
que é incómodo", disse.

Luís Mira Coroa lembra que a fábrica da Ucasul "não é a única" que
seca bagaço de azeitona no Baixo Alentejo e, por isso, admite, o
cheiro também pode ser proveniente das "outras duas fábricas"
existentes na região, uma no concelho de Ferreira do Alentejo e a
outra no concelho de Aljustrel.

O cheiro a azeite, que, segundo Luís Mira Coroa, "depende das
temperaturas e dos ventos", chega a sentir-se em vários concelhos do
distrito de Beja, como Alvito, Beja, Ferreira do Alentejo, Cuba,
Vidigueira, Moura e Serpa, mas também do distrito de Évora, como Viana
do Alentejo.

Correio do Alentejo - 24.10.2012

http://www.portaldoazeite.com/2012/10/ucasul-esclarece-que-o-cheiro-azeite-no.html

Proteção Civil avisa população para previsões de chuva e vento na quarta e na quinta-feira

23.10.2012 16:35
PAÍS

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) emitiu hoje um aviso à
população devido às previsões de chuva e vento para quarta-feira e
quinta-feira, alertando-a para as medidas de autoproteção e cuidados
especiais que devem ter.
Numa nota, a Proteção Civil indica que estão previstos, para
quarta-feira e quinta-feira, períodos de chuva, que por vezes podem
ser acompanhados por trovoadas, em especial nas regiões Centro e Sul.

A ANPC adianta também que o vento poderá ser forte no litoral e nas
terras altas, podendo as rajadas chegar aos 80 quilómetros por hora.

Face às condições meteorológicas, a Proteção Civil alerta para o piso
escorregadio e eventual formação de lençóis de água, a possibilidade
de cheias rápidas em meio urbano e inundações, danos em estruturas
montadas ou suspensas e possíveis acidentes na orla costeira.

Assim, a ANPC aconselha a adoção de comportamentos adequados,
nomeadamente a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas
pluviais, a adoção de uma condução defensiva, não atravessar zonas
inundadas, ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira
e em zonas ribeirinhas mais vulneráveis a inundações rápidas, e a não
praticar atividades relacionadas com o mar.

Lusa

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/10/23/protecao-civil-avisa-populacao-para-previsoes-de-chuva-e-vento-na-quarta-e-na-quinta-feira?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Portalegre:administrador da COOPOR defende criação de um "roteiro do azeite"

Publicado em quinta, 18 outubro 2012 11:06
O administrador da Cooperativa Agrícola do Concelho de Portalegre
(COOPOR) defendeu hoje a criação de um "roteiro do azeite" por ocasião
das campanhas agrícolas, de forma a oferecer aos turistas, a
oportunidade de conhecer o processo de produção do azeite.

Segundo Paulo Estorninho "há ainda um longo caminho a percorrer para a
afirmação do azeite enquanto instrumento turístico, apesar de, nos
últimos anos, este produto ter aumentado substancialmente a sua
importância económica no Alentejo".

O administrador da COOPOR falava à margem da conferência " Azeite como
produto turístico de uma região", que decorreu no Centro de Artes e
Espectáculos de Portalegre (CAEP), no âmbito da iniciativa "Alentejo
das Gastronomias Mediterrânicas".

O mesmo responsável sublinhou ainda que a empresa de Portalegre
"mantém a aposta na qualidade", sobretudo trabalhando com a azeitona
galega, "a variedade mais apetecível no mercado".

Paulo Estorninho diz ainda que a COOPOR "é uma PME líder e tem
conseguido manter-se economicamente saudável".

A Rádio Portalegre questionou ainda a diretora do departamento de
desenvolvimento de produtos e destinos da Turismo de Portugal, sobre a
afirmação do azeite enquanto produto turístico.

Na opinião de Teresa Ferreira, "a história do azeite" deve integrar o
pacote de experiências gastronómicas propostas aos turistas, que "não
se esgotam nos restaurantes".

O azeite é o produto em destaque no Festival Internacional "Alentejo
das Gastronomias Mediterrânicas" promovido pela Turismo do Alentejo em
colaboração com a Câmara Municipal de Portalegre e a ADRAL.

O segundo dia do certame, esta quinta feira, integra uma conferência
subordinada ao tema "Sentir, Experimentar, Provar o Azeite", a partir
das 11:00 no CAEP.

Gabriel Nunes/Carla Aguiã

http://www.radioportalegre.pt/index.php/8-radio/702-portalegre-administrador-da-coopor-defende-criacao-de-um-roteiro-do-azeite

União Europeia acaba com programa de apoio alimentar

FOME

por Rita Carvalho Ontem

Alimentos vêm da União Europeia e compõem os cabazes alimentares
distribuídos duas vezes por ano às famílias mais pobres. Em 2014, já
serão mais escassos pois a verba para alimentação será reduzida em
mais de 125 milhões.
A União Europeia vai acabar com o Programa Comunitário de Ajuda
Alimentar a Carenciados (PCAC), um mecanismo que desde 1987 distribuía
milhares de toneladas de alimentos pelas instituições e que eram
depois doados às famílias mais carenciadas dos vários estados membros.
A sua substituição por outro programa comunitário levará à redução do
orçamento anual de 500 para 375 milhões de euros.
Esta medida ainda não deverá afetar os cabazes alimentares
distribuídos no próximo ano, mas em 2014 essa redução já deverá
refletir-se na quantidade de géneros alimentares disponíveis. A
Portugal deverão ainda chegar 19 milhões de euros em 2013.
O PCAC começou por ser um programa que permitia escoar os excedentes
da Política Agrícola Comum mas acabou por se transformar numa resposta
comunitária em que eram comprados alimentos para ajudar os cidadãos
mais pobres da Europa.
A decisão de suspender o PCAC, e de o substituir por outro programa
não dependendente da Agricultura mas da Ação Social, decorre de uma
decisão do Tribunal Europeu de Justiça. E foi motivada por uma ação
interposta há dois anos pela Alemanha, Reino Unido, Suécia, Dinamarca,
Holanda e República Checa junto desse organismo europeu.
A proposta final será debatida e aprovada pelos chefes de Estado no
dia 23 de novembro.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2842705

2008 é ano Pêra-Manca

Home \ Notícias \ 2008 é ano Pêra-Manca
João Paulo Martins

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ontém às 19:21Assim decidiram na Fundação Eugénio de Almeida, após
quatro anos de espera. Os muitos apreciadores aplaudem a decisão e
(provavelmente) prefeririam não estar em crise para lhe poderem chegar
mais facilmente. No "forno" ficou o 2010, à espera de futura sentença.

Acaba de ser apresentado na adega da Cartuxa a nova edição do mais
emblemático tinto da Fundação Eugénio de Almeida (FEA), o Pêra-Manca
tinto de 2008. Ao contrário do branco que tem edição anual, o tinto só
sai para o mercado quando se considera que tem o padrão de excelência
que agrada à equipa técnica da Fundação. O momento foi aproveitado
para a apresentação de outros novos vinhos da casa: os dois Scala
Coeli, branco e tinto, e o Cartuxa tinto Reserva.
A marca Pêra-Manca é muito antiga mas, em boa verdade, a história
moderna deste vinho começa em 1990, quatro anos após ter surgido no
mercado o primeiro vinho da FEA, o Cartuxa. E logo na primeira edição
o Pêra-Manca surgiu em branco e tinto. A escolha do vinhedo recaiu em
três parcelas, duas de Aragonês e uma de Trincadeira e deste então tem
sido sempre esta a origem das uvas, apenas variando a percentagem de
cada uma das castas. Até por isto mesmo o Pêra-Manca acaba por ser um
bom representante do clássico tinto alentejano, já que estas duas
variedades são as que melhor se encaixam no conceito de "tradicional
alentejano". Nesta edição de 2008, a Trincadeira entra em 52% do lote.
A fermentação decorre em balseiros de madeira e depois o vinho passa
por um estágio em tonel, não já os clássicos tonéis antigos de
madeiras exóticas brasileiras existentes na adega, mas grandes tonéis
de fabrico recente que, diz-nos Pedro Baptista, enólogo, "esperamos
que façam à volta de 12 vindimas". Após 18 meses de estágio seguem-se
mais 24 meses (ou um pouco mais) de estágio em garrafa nas caves do
convento da Cartuxa que reúne muito boas condições de temperatura. A
decisão sobre se o vinho é ou não Pêra-Manca é tomada na altura do
engarrafamento e é por isso que Pedro Baptista já está a pensar no
2010, provavelmente o próximo a sair para o mercado. Tal como o
anterior (2007) desta nova edição fizeram-se 31.000 garrafas. "É
difícil sair desta média porque as parcelas não dão mais, a produção
ronda quase sempre os 40 hl/hectare", afirmou.
O vinho mostra-se fechado no aroma, denso, frutos pretos bem maduros,
notas de chá preto, tabaco, tudo com extrema finura. Muito texturado,
concentrado e rico, acidez perfeita, final longo, elegante e com muita
complexidade. Um belo vinho, sem dúvida.

De 1982 para cá
As primeiras vinhas plantadas e ainda activas datam de 1982. À data
existia uma velha vinha ainda plantada pelo Conde Vilalva mas foi
arrancada em 2000, produzia pouco e mal, dizem-nos. A segunda grande
plantação foi em 1998 e de então para cá têm-se feito replantações,
num programa anual sistemático. É também nessas novas plantações que a
FEA se tem aventurado por castas nunca antes plantadas e que, em
alguns casos, podemos encontrar nos vinhos Scala Coeli brancos (onde
já encontrámos o Viognier, o Alvarinho e agora o Sauvignon Blanc),
estando outras à espera de vez, como o Encruzado, Viosinho, Petit
Manseng (do Jurançon e Languedoc), Vermentino (da Sardenha e Liguria)
e Semillon (Bordéus). É de resto a ideia que presidiu à colecção Scala
Coeli, apresentar castas pouco habituais no Alentejo. Nos tintos este
ano repete-se o Syrah, (o vinho de 2010 foi já provado na Revista de
Vinhos de Outubro, tendo obtido 17 pontos), uma variedade que "nunca
produz mal, é sempre Bom ou Muito Bom", diz Pedro Baptista. Mas poderá
ainda aparecer Petit Verdot ou Alfrocheiro, por exemplo.
Além do ícone Pêra-Manca, a grande bandeira da FEA é a marca Cartuxa,
que tem versões em branco, tinto e tinto Reserva. Em 1987 fez-se
aquilo a poderemos chamar o "primeiro Pêra-Manca avant la lettre", um
Cartuxa Garrafeira que acabou por se produzir apenas uma vez, porque
entretanto a marca Pêra-Manca foi oferecida à FEA e passou a ser usada
para o topo de gama. Foi a "morte" do Garrafeira, nunca desde então
reeditado.
Hoje a marca Cartuxa representa, em tinto, 440.000 garrafas na versão
normal e 75.000 no Reserva, com os EUA, Brasil e Angola a serem os
principais mercados. O Reserva agora provado resulta de um lote de
Alicante Bouschet (que representa um pouco mais de 50%) e Aragonês
mas, noutras edições, já incorporou Trincadeira e Alfrocheiro. Desde
2005 tem sido editado anualmente.

http://www.revistadevinhos.iol.pt/noticias/2008_e_ano_pera-manca_13439