sábado, 3 de novembro de 2012

UTAD: IAAS organiza workshop sobre caça sustentável

ONTEM às 14:31

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A Associação Internacional de Estudantes de Agricultura organiza nos
dias 10 e 24 de Novembro e no dia 16 de Fevereiro o workshop «Caça
ecológica, sustentável ou de baixo rendimento», a decorrer no
Auditório da Biblioteca da Universidade de Trás-os-Montes e Alto
Douro.

Ao longo das três sessões do workshop, os participantes terão
oportunidade de conhecer e aprender algumas das mais antigas técnicas
de caça usadas pelo Homem tais como a caça com arco, besta, lança e
aves de presa (falcoaria e cetraria).

Estas modalidades de caça têm vindo a ganhar cada vez mais praticantes
não só por serem ecológicas e sustentáveis mas também por serem muito
diferentes das tradicionais modalidades de caça desportiva, sustenta a
associação promotora, em comunicado.

1ª Sessão - 10 de Novembro

«Opúsculo de uma perspectiva da aventura humana de caçadores a guerreiros»

2ª Sessão - 24 de Novembro

«A caça com Arco (seu manuseio)/ Besta e Lança»

3ª Sessão - 16 de Fevereiro

«A Caça com Aves de Presa (Falcoaria/Cetraria)»

Todas as sessões serão palestradas pelo professor Levi Almeida. De
salientar que a inscrição inclui uma componente prática de manuseio de
arco e flecha.

A inscrição no workshop pode ser feita em
http://iaasutad.blogspot.pt/p/caca-ecologica.html

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=599794

Castanhas. Há cada vez mais jovens a apostar na produção, diz especialista

Por Agência Lusa, publicado em 2 Nov 2012 - 15:05 | Actualizado há 1 dia 4 horas


O investigador da Universidade de Vila Real José Gomes Laranjo afirmou
hoje que há cada vez mais jovens interessados em apostar na produção
de castanha, alguns dos quais desempregados que querem rentabilizar os
terrenos de família.

O especialista integra a rede nacional da fileira da castanha –
RefCast – que quer aumentar a área de produção e incentivar o consumo
no país.

"Em consequência deste trabalho da rede, em que se pôs a castanha na
ordem do dia, há muita gente a lembrar-se dela na hora de investir",
afirmou à agência Lusa.

José Gomes Laranjo referiu que alguns dos novos investidores pertencem
à segunda geração, ou seja, filhos de proprietários de terrenos que
migraram para as cidades e que, agora, estão a querer voltar à terra.

É o que está a acontecer com Vítor Sousa, de 36 anos, que reside no
Porto e trabalha na área do desporto.

Com terrenos de família em Carrazedo de Montenegro, Valpaços, este
empreendedor quer fazer novas plantações e também investir na compra
de soutos já formados.

Por enquanto, será uma atividade paralela, mas a ideia é que se
transforme na sua atividade principal.

O objetivo é também apostar no mercado externo, porque "lá fora este
produto é muito mais valorizado" do que em Portugal, onde, por
exemplo, só se come este fruto nesta época.

Esta aposta na castanha surge devido às ligações familiares, mas
também por uma questão de afetividade.

Carlos Ramos, responsável por um viveiro em Vila Real, disse à Lusa
que nos últimos três anos tem praticamente esgotado a produção de
castanheiros.

"Há muita procura por esta árvore. Nos últimos anos não temos
conseguido satisfazer os pedidos feitos pelos clientes. Este ano vamos
ter uma produção maior, mas já temos também muitas encomendas em
carteira", salientou.

O viveiro Serviruri tem vendido por ano cerca de 10 mil plantas de
híbridos, plantas resistentes à doença da tinta que afeta os soutos.

Este ano, Carlos Ramos prevê que a produção possa atingir as 12 mil plantas.

O responsável referiu que as vendas estão a ser feitas essencialmente
para a zona do Marvão, Minho e Trás-os-Montes.

José Gomes Laranja considerou que a castanha é uma "janela de
oportunidades" para as zonas de rurais e de montanha.

Segundo o responsável, neste momento a RefCast está em processo de
formalização, para poder, entre outras coisas, concorrer a fundos
comunitários.

Esta rede é também a representante portuguesa na Comissão Europeia da
Castanha, com sede em França, e que, segundo responsável, vai
desempenhar um papel importante na negociação de apoios para o setor
na Política Agrícola Comum (PAC) para 2020.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/boas-noticias/castanhas-ha-cada-vez-mais-jovens-apostar-na-producao-diz-especialista

Produtor de mel de Vimioso começa a exportar para a China

02.11.2012 15:21 Depois de divulgar a empresa na internet, Jorge Fernandes foi surpreendido pelo contacto do maior produtor de mel, a China. O primeiro carregamento é de três toneladas e meia e o produto é de qualidade certificada.
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/11/02/produtor-de-mel-de-vimioso-comeca-a-exportar-para-a-china

Futuro da alimentação debatido na Gulbenkian

Portugal
Ciclo de conferências

Texto Juliana Batista | Foto Lusa | 02/11/2012 | 09:28
Face ao atual panorama de crise económica mundial, a Fundação Calouste
Gulbenkian está a promover um ciclo de conferências que refletem sobre
os problemas que marcam a sociedade. O próximo colóquio acontece
segunda-feira e será transmitido online
http://www.livestream.com/fcglive

O Programa Gulbenkian de Desenvolvimento Humano e o Programa
Gulbenkian de Ajuda ao Desenvolvimento estão a promover um ciclo de
conferências sobre o futuro da alimentação e as suas implicações no
ambiente, na saúde e na economia. Na próxima segunda-feira, 5 de
novembro, às 18h00, realiza-se a quinta conferência, que será
transmitida online. David Baldock, diretor do Instituto Europeu de
Políticas Ambientais, será o principal orador num colóquio que vai
abordar o impacto das questões ambientais - como a biodiversidade, as
alterações climáticas ou a conservação dos solos - na agricultura e na
alimentação das pessoas.



Presidida por Maria Teresa Andersen, professora da Faculdade de
Ciências da Universidade do Porto, a conferência conta também com uma
intervenção de José Lima Santos, comissário deste ciclo, que irá fazer
uma exposição sobre o papel das tecnologias e das políticas públicas
na agricultura e no ambiente. A iniciativa, que iniciou a 9 de março
deste ano, termina dia 13 de dezembro. O ciclo de conferências «O
Futuro da Alimentação» tem levado até à Fundação Calouste Gulbenkian
várias especialistas que têm partilhado os seus conhecimentos com os
participantes.

http://www.fatimamissionaria.pt/artigo.php?cod=24849&sec=7

Expectativas elevadas para a Norcaça

Escrito por Informação, Sim 02-11-2012 08:14
Pontuação dos Usuários Nenhuma avaliação

Já abriu mais uma edição da Norcaça, Norpesca e Norcastanha, em
Bragança. A castanha é rainha num espaço que combina este produto com
a caça e a pesca.
O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, diz que as
expectativas da organização são elevadas."Há maior presença de
actividade económica em detrimento da presença institucional. O
programa é atractivo. Percebe-se logo pela entrada na feira que este
ano há uma evolução para melhor e essa melhoria vem de uma presença
mais expressiva da actividade económica, com a presença de produtos de
muita qualidade", realça Jorge Nunes. O director regional de
Agricultura do Norte também marcou presença na abertura da feira.
Manuel Cardoso promete mais apoios para a plantação de novos soutos
para 2014."A zona do castanheiro está a crescer, mas precisa de mais
atenção, quer do ponto de vista fitosanitário, quer das práticas
culturais que estão a ser feitas. Tudo isso vai ser discutido aqui no
Fórum da Castanha, já o foi em Vinhais e voltará a ser num evento que
está a ser preparado pela Direcção regional de agricultura", salienta
Manuel Cardoso.

Quanto ao mega projecto para a expansão da área de soutos na região,
designado Refcast, Manuel Cardoso garante que vai ser reavaliado no
âmbito do novo quadro de apoios para a fileira da castanha.

Escrito por Brigantia

http://www.brigantia.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=8229&Itemid=43

Produção nacional de castanhas não satisfaz encomendas do mercado internacional

Por Agência Lusa, publicado em 2 Nov 2012 - 13:54 | Actualizado há 17
horas 26 minutos

Portugal exportou 7.3 mil toneladas de castanha em 2011, que renderam
17.4 milhões de euros, mas a produção nacional é insuficiente para
satisfazer as encomendas do mercado internacional, disse hoje um
investigador da universidade de Vila Real.

É considerada o petróleo ou o ouro da montanha e a verdade é que a
procura de castanha tem aumentado.

O investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD)
José Gomes Laranjo afirmou à agência Lusa que a produção nacional não
chega para responder à procura do mercado externo.

Segundo dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística (INE), em
2011, Portugal exportou 7.3 mil toneladas de castanha,
maioritariamente para países como França, Espanha, Brasil e Itália,
entre um total de 33 países.

Entre janeiro e agosto deste ano, foram exportadas 2.8 toneladas por
6.7 milhões de euros.

A produção nacional caiu no ano passado, o que se refletiu também nas
vendas para o exterior.

Este ano, segundo o responsável, também se prevê menos castanha do que
a média de um ano normal, mas, garantiu, de qualidade.

"Num ano normal, a exportação andará à volta das 10 mil toneladas", frisou.

José Gomes Laranjo integra a rede nacional da fileira da castanha –
RefCast – que há três anos defende um aumento da área de produção e
quer incentivar o consumo no país.

O especialista defende que Portugal precisava de produzir mais
castanha do que aquela que produz, pois este fruto "está a ser muito
valorizado" e a "sofrer uma forte pressão pelos mercados externos".

"Esta pressão acontece porque há mercados externos que estão a falhar.
A Itália está com enormes problemas na produção de castanha. A França
não tem a castanha que serve à indústria e Portugal tem, porque
continuou a apostar nas variedades nacionais", salientou.

Também Filipe Pereira, técnico da Associação Regional dos Agricultores
das Terras de Montenegro (ARATM), afirmou que este fruto "não para em
casa dos agricultores".

"É bom sinal. Não há agricultores a queixarem-se de que não há
compradores, ao contrário do que acontece com outros produtos
agrícolas", acrescentou

Após uma fase de evidente decréscimo, que se fez sentir desde os anos
50 do século 20, assistiu-se, desde o início da década de 90, a um
ressurgimento da importância da castanha, visível tanto no aumento da
produção atingidos como na área de souto plantada.

Segundo dados do INE, a área de souto plantada em Portugal ronda os
34.6 mil hectares, quando há dez anos era de 30 mil hectares.
Atualmente a produtividade média é de 527 quilos por hectare, menor do
que há uma década, que era de 904 quilos por hectare.

Trás-os-Montes concentra a maior parte da área de souto,
designadamente 29.681 hectares, segundo dados referentes a 2011,
seguido da Beira Interior com 2.916 hectares e Entre Douro e Minho,
com 735 hectares.

Por esta altura, de apanha do fruto, realizam-se também as feiras da
Castanha. Depois de Vinhais (Bragança) e Sernancelhe (Viseu) decorre a
Feira da Castanha de Carrazedo de Montenegro (Valpaços) entre 09 e 11
de novembro.

http://www.ionline.pt/dinheiro/producao-nacional-castanhas-nao-satisfaz-encomendas-mercado-internacional

"As pessoas estão a deixar de comer"

01 Novembro 2012 | 23:30
Isabel Aveiro - ia@negocios.pt


No mercado interno, onde o agro-alimentar faz 80% das vendas anuais de
14 mil milhões, consumo já cai além dos 10%. Greves dos portos causam
perdas de "centenas de milhões de euros".
Jorge Henriques (na foto), presidente da Federação das Indústrias
Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA), receia que a queda de confiança
dos consumidores sentida a partir de Setembro – mês que Passos Coelho
iniciou com o anúncio de aumento da TSU para os trabalhadores e
diminuição para as empresas – tenha vindo para ficar. "A
imprevisibilidade fiscal" é pouco recomendável à vida das empresas,
nacionais ou estrangeiras, sublinha.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=587713

Produtores de vinho apresentam até domingo marcas nacionais no Mercado do Campo Pequeno

16:06 Quinta feira, 1 de novembro de 2012

Lisboa, 01 nov (Lusa) - A primeira edição do Mercado de Vinhos
promovido na arena do Campo Pequeno arrancou hoje de manhã e durará
até domingo, numa iniciativa que reúne 110 pequenos e médios
produtores para apresentar marcas nacionais mas menos conhecidas.

"Temos aqui 110 pequenos e médios produtores nacionais. O objetivo é
trazer à capital casos de sucesso que, por serem estruturas pequenas,
têm uma dificuldade enorme em se darem a conhecer ao grande público",
disse hoje à agência Lusa Filipe Frazão, diretor de marketing do Campo
Pequeno, antecipando uma afluência global na ordem das 40 mil pessoas.

Em tempos de crise, a entrada livre convida os interessados a
conhecerem vinhos que não se encontram facilmente nas grandes
superfícies de distribuição e que primam pela qualidade e inovação.

http://expresso.sapo.pt/produtores-de-vinho-apresentam-ate-domingo-marcas-nacionais-no-mercado-do-campo-pequeno=f763909

Banco de sementes protege espécies endémicas dos Açores

Lusa 01 Nov, 2012, 16:08
A preservação das plantas endémicas dos Açores, que representam menos
de 10 por cento do total das espécies que existem no arquipélago, é o
objetivo do banco de sementes criado no Jardim Botânico do Faial, na
Horta.

Os especialistas estimam que existam cerca de um milhar de espécies de
plantas nos Açores, mas apenas 75 são exclusivas da região e algumas
estão em risco de desaparecer.

Para garantir a preservação das espécies endémicas, o Jardim Botânico
do Faial criou em 2003 um banco de sementes, uma espécie de
laboratório que permite conservar as sementes durante um longo período
de tempo.

As sementes, segundo revelou João Melo, diretor do Parque Natural da
Ilha do Faial, em declarações à Lusa, são recolhidas por técnicos
especializados, limpas e depois colocadas num ambiente sem humidade e
a uma temperatura de 15 graus negativos.

"Nestas condições, existe a garantia de que as sementes serão
conservadas durante cerca de 100 anos", afirmou João Melo, alertando,
no entanto, que "nem todas as espécies podem ser conservadas em
banco".

Para se certificarem que o processo corre como o previsto, os técnicos
retiram regularmente algumas das sementes armazenadas para avaliar se
reúnem condições para germinarem.

O banco de sementes do Jardim Botânico do Faial dispõe atualmente de
41 espécies de plantas endémicas, o que corresponde a cerca de 56 por
cento do total.

A época de colheita das sementes, preparada com ações de formação,
decorre entre junho e novembro nas nove ilhas do arquipélago.

Apesar do sucesso registado no último ano, em que foi possível
"aumentar em 82 por cento os lotes de sementes de plantas endémicas",
João Melo salientou que o trabalho está longe de estar concluído,
frisando que o objetivo é recolher e conservar 75 por cento das
espécies endémicas dos Açores até ao final de 2014.

Desde o povoamento do arquipélago, que terá começado por volta de
1430, a flora açoriana tem sido substancialmente alterada,
nomeadamente pela introdução de novas espécies pelo homem, surgindo o
banco de sementes como um método com elevada taxa de sucesso para
preservar espécies, garantindo a conservação da variabilidade genética
das populações ameaçadas.

A conservação das sementes num banco permite que sejam protegidas de
ameaças como incêndios, desflorestações, flora invasora ou alterações
climáticas, assegurando a sobrevivência das espécies.

O Jardim Botânico do Faial, o maior do género nos Açores, não se
dedica apenas à conservação de plantas endémicas, possuindo uma
coleção viva com duas centenas de espécies, desde plantas endémicas a
invasoras, além de ornamentais, exóticas, medicinais e aromáticas.

Este jardim, que está dividido entre uma zona principal na freguesia
dos Flamengos e uma zona de mato natural na freguesia de Pedro Miguel,
é uma das principais atrações turísticas do Faial, tendo já sido
visitado por mais de 100 mil pessoas.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=599916&tm=8&layout=121&visual=49

Portugal diz adeus às oliveiras centenárias

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1 de Novembro, 2012por Sónia Balasteiro
Em Portugal, 33% do olival já é intensivo ou super-intensivo. Os
ambientalistas alertam para as consequências: erosão do solo e
poluição da água.

Cerca de um terço (33%) do olival português já é cultivado em regime
intensivo e super-intensivo – avançou ao SOL fonte oficial do
Ministério da Agricultura.

A maior parte, esclarece o gabinete da ministra Assunção Cristas, «são
olivais novos», que ocupam já uma área de 21 mil hectares, quase todos
no perímetro de rega do Alqueva. Mas também há reconversões de
oliveiras tradicionais e centenárias para os dois novos modos de
produção intensiva. Aliás, das 91.598 toneladas de azeite anuais que o
Governo estima que se produzam em 2020, mais de metade (58.544
toneladas) será proveniente de olivais em sistema intensivo, no
Alentejo.

A 'invasão' das pequenas oliveiras – que atingem entre 50 cm a um
metro de altura, e têm uma concentração de mais de 1. 500 árvores por
hectare – está, porém, a alarmar os produtores de olival tradicional,
com origem milenar em Portugal, e os ambientalistas.

Em Trás-os-Montes, por exemplo, os olivicultores garantem não ter
hipótese de competir com o sistema super-intensivo do Alentejo –
região que já detém o maior olival do país, com 49% do total, segundo
dados do Ministério da Agricultura.

«Infelizmente, em Trás-os-Montes não há nem sistemas de rega nem
escala», explica Francisco Pavão, da Associação de Olivicultores de
Trás-os-Montes e Alto Douro, onde se concentra 22% do olival
português. Os números não deixam dúvidas: «Temos 37 mil olivicultores
para 84 mil hectares de olival. Dá pouco mais de dois hectares por
produtor».

Para fazer face à concorrência alentejana, em Trás-os-Montes a aposta
tem sido diferenciar o produto. «Produzimos azeite tradicional,
biológico, com Denominação de Origem Protegida, e apenas com as três
castas nacionais. As castas exóticas [típicas dos sistemas intensivo e
super-intensivo] não se adaptam aos clima de sequeiro» – explica
Francisco Pavão.

A necessidade de regadio em grandes quantidades é, aliás, uma das
principais questões a acirrar ânimos entre ambientalistas e produtores
de olival intensivo e super-intensivo.

10 anos de vida em vez de centenas
Eugénio Sequeira, da Liga de Protecção da Natureza (LPN), avisa que «a
necessidade constante de água deste tipo de produções tem custos
demasiado elevados» para o planeta. «Como em qualquer produção
intensiva, o controlo de pragas é mais difícil. Utilizam-se mais
fertilizantes, mais herbicidas, que vão deteriorar a qualidade das
águas subterrâneas por longos anos e deteriorar os solos. É criminoso»
– explica.

Domingos Patacho, da Quercus, lembra também que o olival intensivo
«está a arrasar plantas raras por causa dos herbicidas». «E em poucos
anos desaparecem solos que levam milhares de anos a formar-se» –
conclui, referindo-se ao facto de estas oliveiras terem uma duração
média de vida de dez anos.

Os produtores respondem com dados. Depois de em 2007, terem chegado ao
país várias empresas espanholas para explorar estes sistemas, começou
o boom destes olivais com castas exóticas, que está a mudar a paisagem
alentejana. A qualidade do azeite, garantem os produtores, não está em
causa. Mas aumentou a quantidade.

Só o grupo Sovena, um dos principais produtores do país (que
comercializa o Oliveira da Serra) detém entre Elvas, Avis e Ferreira
do Alentejo nove mil hectares em sistema super-intensivo, e outros mil
em intensivo: «O olival de regadio aproveita a água mas de forma muito
controlada», garante Luís Folque, administrador do grupo. E
acrescenta: «De todas os cultivos de regadio, é o que consome menos
água e menos fertilizantes». Com o investimento de 200 milhões de
euros, o gestor estima atingir, em 2016, as 18 mil toneladas de
azeite.

Segundo dados do Governo, desde 2007 foram submetidos ao PRODER 325
projectos para implementar olival intensivo, representando 214 milhões
de euros de investimentos – da UE chegaram 79 milhões de euros em
ajudas aos agricultores portugueses.

Mas, lembra Eugénio Sequeira da LPN, está a repetir-se o que
«aconteceu com as culturas cerealíferas no Alentejo» e com as
produções intensivas em Espanha: «Este tipo de culturas dá muito
dinheiro a curto prazo, mas depois vai degradar tudo». «Foi o que
Espanha fez em muito pouco tempo. Preencheu as suas quotas de produção
intensiva e ficou sem terrenos agrícolas de qualidade», salienta.

sonia.balasteiro@sol.pt

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=62141

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

I Encontro de Produtores da costa alentejana revela a qualidade dos seus vinhos

Agricultura

Por Sul Informação ⋅ 1 de Novembro de 2012 ⋅ 08:57 ⋅ Comentar
Temas Costa Alentejana, Vinhos


Os vinhos da região da Costa Alentejana têm vindo a conquistar espaço
no mercado vitivinícola nacional, mas é ainda necessário viabilizar a
sua imagem de qualidade junto dos potenciais consumidores e
profissionais do sector. É a conclusão retirada do I Encontro de
Produtores de Vinho da Costa Alentejana, que tomou lugar na última
sexta-feira na Herdade das Barradas da Serra, em Grândola.

O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo Litoral,
Carlos Beato, afirmou que "o vinho ainda não conquistou um papel
predominante na economia da região, sendo necessário potenciar o
produto de modo a contornar esta evidência."

Manuel Amaro Figueira, presidente da Direcção da Associação de
Desenvolvimento do Litoral Alentejano (ADL), garante que a fileira da
vitivinicultura contribui para o desenvolvimento do território, pela
sua transversalidade a vários sectores e que, com as estratégias
adequadas, poderá vir a transformar-se em catalisador de
desenvolvimento local, pelas complementaridades que pode gerar.

No certame desenvolvido pela ERTAL em parceria com a ADL, estiveram
presentes nove produtores – Quinta do Brejinho da Costa, Herdade do
Cebolal, Cortes de Cima, Herdade da Monteira, Adega dos Nascedios,
Herdade do Portocarro, Monte da Serenada e Pinheiro da Cruz – com o
intuito de dar a conhecer a qualidade dos vinhos produzidos na região
junto dos mais de 100 visitantes, entre profissionais e críticos do
sector nacionais e estrangeiros, restauração, retalho, e público em
geral.

"Pela primeira vez, um conjunto alargado de produtores de uma região
vitivinícola em afirmação, como é a Costa Alentejana, teve espaço para
apresentar os seus produtos, para dar a conhecer a qualidade que os
caracteriza, promovendo este território como uma região também de
vinhos", afirmou o representante dos Produtores da Costa Alentejana.

Miguel Palma explicou ainda que a proximidade marítima é o aspeto
diferenciador dos vinhos produzidos no litoral, demarcando-se dos que
são provenientes do interior alentejano, sendo esta uma influência
positiva na qualidade do vinho.

O que se tem procurado com os projetos vitivinícolas da região é o
"posicionamento do vinho regional enquanto um produto de qualidade,
reconhecido não só a nível nacional como internacional, que projecta o
que de melhor se faz na Costa Alentejana, para além da vocação
turística e a gastronomia tradicional", conclui.

O potencial turístico da Costa Alentejana é evidente, mas é ainda, de
algum modo, "ostracizado", como rematou José Eduardo, das Cortes de
Cima, sendo fundamental conciliar os recursos existentes de modo a
potenciar e valorizar toda a região.

"Sabemos que existe ainda um longo caminho a percorrer. Mas se
continuarmos a apostar na qualidade e se unirmos esforços numa
promoção conjunta e impactante, a Costa Alentejana será em breve um
marco incontornável no sector vitivinícola a nível nacional e
internacional", concluiu Miguel Palma.

http://www.sulinformacao.pt/2012/11/i-encontro-de-produtores-da-costa-alentejana-revela-a-qualidade-dos-seus-vinhos/

Preços mundiais dos porcos podem aumentar no final de 2012

30-10-2012

O sector suíno mundial atravessa por um dos períodos mais turbulentos
da sua história, com grandes contrastes de preços entre os diversos
produtores de porcos do mundo, isto de acordo com o informe trimestral
do Rabobank.

Nos Estados Unidos da América (EUA), Canadá e Coreia do Sul
registaram-se quedas de preços em consequência do aumento de oferta de
porcos e de reprodutoras como reacção dos suinicultores que por esta
via tentaram reduzir efectivos e consequente diminuição de custos.
Pelo contrário, no Brasil e na União Europeia (UE) a situação tem sido
muito diferente com preços mais altos.

Em qualquer destas regiões houve uma descida de efectivos como
consequência da baixa rentabilidade que atingiu o sector e na Europa
também pelo facto de muitas explorações não apresentarem condições de
adaptação às novas regras de bem-estar animal.

Só no último ano assistimos a uma redução de cerca de 3,9 por cento do
efectivo reprodutor. Por outro lado, tanto o Brasil como a UE foram
beneficiados pela desvalorização do euro facilitando assim as
exportações.

Segundo o Rabobank, os preços mundiais do porco vão manter-se sob
pressão nos primeiros meses deste trimestre mas no final do ano haverá
uma tendência de recuperação que se prolongará por todo o 2013.

Quanto aos cereais é previsível uma manutenção de preços elevados
durante todo o ano como consequência da seca nos EUA, Rússia e América
do Sul. No entanto, e apesar deste ambiente optimista, o Rabobank
alerta para o facto do mercado vir a apresentar alguma volatilidade
nos próximos anos, em especial devido à volatilidade verificada também
nos preços das matérias-primas pelas flutuações da moeda e até mesmo
pela inconstância da procura da China, um dos maiores mercados finais
da produção de outras regiões do mundo.

Por fim, e tal como foi bem demonstrado no Simpósio Anaporc, a
contínua progressão da Peste Suína Africana (PSA) na Rússia será
também um factor a ter em conta na evolução dos preços.

Fonte: FPAS

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44933.aspx

Eurodeputado do PCP defende políticas europeias de prevenção de incêndios florestais

Por Agência Lusa, publicado em 30 Out 2012 - 20:18 | Actualizado há 1
dia 19 horas

O eurodeputado do PCP João Ferreira defendeu hoje, no Algarve, a
criação de políticas europeias de prevenção de catástrofes, como os
incêndios, e de proteção florestal.

João Ferreira falava à agência Lusa à margem de uma visita às áreas
ardidas no Algarve, no âmbito de jornadas promovidas pelo partido.

O deputado explicou que tentou perceber os problemas que persistem na
vida da população afetada pelos incêndios e conhecer a estratégia de
reflorestação da área ardida na Serra do Caldeirão.

"Não basta pensar depois do leite derramado, há também que pensar em
algo que vem a montante, como a prevenção", disse o deputado,
lamentando que a Comissão Europeia ainda não tenha trabalhado nesta
área.

Recordando o relatório sobre a prevenção de catástrofes naturais que
produziu, em 2010, e que foi aprovado no Parlamento Europeu, João
Ferreira defendeu a criação de um quadro financeiro apropriado à
prevenção destes fenómenos a partir de instrumentos já existentes como
a Política de Desenvolvimento Rural.

No mesmo documento, o deputado do PCP defendeu a criação de um seguro
agrícola e florestal para ajudar os pequenos proprietários em
situações de catástrofe.

"São medidas que se forem tomadas, mesmo que não impeçam algumas
catástrofes ou a deflagração de alguns incêndios, pelo menos impedem
que tomem proporções como as que se verificaram no Algarve",
acrescentou.

Hoje, o deputado esteve na freguesia de Santa Catarina, em Tavira,
onde realizou uma visita pelas áreas ardidas e contactou com
responsáveis políticos e com a população afetada pelo incêndio
ocorrido em julho deste ano.

João Ferreira considerou que estas jornadas de trabalho são
importantes para que os deputados ao Parlamento Europeu possam ter um
conhecimento real dos problemas da população e possam tentar mobilizar
instrumentos de âmbito comunitário que possam ajudar a superar os
mesmos ou apresentar novas propostas.

As jornadas de trabalho do PCP no Algarve terminam na quarta-feira,
estando a ser desenvolvidas pelos deputados ao Parlamento Europeu João
Ferreira e Inês Zuber.

O programa inclui encontros com representantes dos setores da pescas,
do ensino, da área industrial e de âmbito social.

http://www.ionline.pt/portugal/eurodeputado-pcp-defende-politicas-europeias-prevencao-incendios-florestais

Congresso da CONFAGRI: "Agricultura de Futuro - a Qualidade Cooperativa"

31-10-2012

A CONFAGRI promove, no próximo dia 23 de Novembro, em Lisboa, um
Congresso com o lema: "Agricultura de Futuro – a Qualidade
Cooperativa".

A Agricultura portuguesa, no quadro da grave crise em que vivemos e
que por ela própria perpassa tem, nos tempos actuais, de enfrentar uma
diversidade de desafios, alguns novos e que pretendemos discutir no
Congresso, com o contributo esclarecido de uma diversidade de
credenciados convidados interventores, que se disponibilizaram a
debater connosco, as matérias constantes do Programa do Congresso.

Aspectos, como a importância da Agricultura para o nosso País, o papel
e as mudanças necessárias para as Organizações Cooperativas Agrícolas,
a futura PAC e as suas exigências e desafios, a comercialização dos
produtos agrícolas e o futuro que espera o Sector na perspectiva de
conceituados ex-governantes, são matérias que exigem responsável
reflexão, profundo debate e ideias claras, para se afinar um rumo que
dê respostas, à inalienável necessidade de se fomentar a produção
agrícola nacional.

Anexo: Programa

Fonte: CONFAGRI

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44992.aspx


CONGRESSO
"AGRICULTURA DE FUTURO – A QUALIDADE COOPERATIVA"
23 de Novembro 2012
- Edifício FIL, Rua do Bojador, Parque das Nações -

P R O G R A M A

9:00H - Credenciação e entrega de documentação
10:00H - Sessão de Abertura

11:00H - 1º Painel – "A Importância da Agricultura na Economia
Portuguesa" - Conferência
- Prof. Augusto Mateus

12:00H - 2º Painel – "Cooperativas Agrícolas – Mudanças Necessárias"
- Dr. Eduardo Baamonde – Director-Geral da Conf. Espanhola de Coop. Agríc.
- Prof. Miguel Sottomayor – Univ. Católic. Porto – Apresentação de Estudo
- Dr. José António Rodrigues – Jurista

13:00H - Almoço

14:30H - 3º Painel – "Que PAC nos espera"
- Dr. Capoulas Santos - Eurodeputado
- Engº Eduardo Diniz – Director GPP / MAMAOT
- Dr. Mário Campli – Presid. Secção Agricult. Do Comité Económ. e Social UE
- Engº João Pacheco – Director-Geral Adjunto da DGAgri – União Europeia

16:00H - 4º Painel – "Acesso dos Produtos Agrícolas Portugueses aos
Consumidores"
- Dr. Bruno Dimas – GPP / MAMAOT
- Dra. Cristina Pinto – Dir. Geral Actividades Económ. – Minist. Economia
- Dr. João Paulo Girbal – Presidente CENTROMARCA
- Dr. Jorge Morgado – DECO

17:30H - 5º Painel – "Que Agricultura iremos ter no Futuro em Portugal"
(Painel com Ex-Ministros da Agricultura)
- Prof. Arlindo Cunha
- Engº Sevinate Pinto
- Prof. António Serrano

19:00H - Sessão de Encerramento

21:00H - Jantar do Congresso

IFAP efectua pagamento antecipado de ajudas directas

31-10-2012

O IFAP, devidamente autorizado pela Comissão Europeia no âmbito das
medidas de apoio à seca, efectuou hoje o pagamento antecipado de
algumas ajudas directas.

Os pagamentos efectuados foram, nomeadamente, ao Regime de Pagamento
Único (RPU), adiantamento de 50 por cento; Prémio por Vaca em
Aleitamento, de 80 por cento e ao Prémio por Ovelha e Cabra, de 50 por
cento.

Foi ainda realizado, dentro do mesmo contexto das medidas de apoio à
seca, uma antecipação de 70 por cento da medida Protecção da
Biodiversidade Doméstica do Programa de Desenvolvimento Rural
(PRODER), a cerca de 3.500 requerentes.



Fonte: IFAP

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44993.aspx

Lucros da Amorim aumentam 23%

Resultados


António Sarmento
31/10/12 17:33


Os lucros líquidos da Corticeira Amorim fixaram-se em 26,4 milhões de
euros nos primeiros nove meses do ano.

Este resultado compara com os 21,43 milhões de euros registados no
período homólogo do ano anterior, o que significa uma subida de 23,6%.
A empresa informou ainda o mercado que aumentou as vendas totais dos
primeiros nove meses do ano em 7,5% alcançando um total de 408,5
milhões de euros. Os EUA são o principal mercado da empresa
portuguesa.

"À semelhança do que se observou no semestre, e como já foi referido,
os revestimentos de cortiça e as rolhas naturais continuaram a ser, no
terceiro trimestre, os principais produtos a alavancar as vendas",
informou a corticeira em comunicado enviado à CMVM.

Em relação ao EBITDA, atingiu os 62,4 milhões, uma subida de 4,7% face
ao primeiros nove meses do ano passado.

O conselho de administração da corticeira informou informou também
sobre a distribuição de um dividendos no valor de 0,095 euros por
acção.

http://economico.sapo.pt/noticias/lucros-da-amorim-aumentam-23_155243.html

A viticultura duriense amiga da natureza

Vinhos

A crítica semanal do especialista da VISÃO, José António Salvador
0:00 Quinta feira, 1 de Novembro de 2012

A viticultura duriense amiga da natureza

Para esta edição especial da Visão Verde regresso ao primeiro vinho do
Porto "biológico", o Fonseca Terra Prima, ao projeto de José Maria
Soares Franco/João Portugal Ramos, o Duorum, (im)plantado em Castelo
Melhor e à Quinta das Carvalhas, joia da Real Companhia Velha, situada
junto ao Pinhão.

Comecemos por aqui, onde as preocupações pela biodiversidade são razão
de estudo e ensaios para uma viticultura sustentável (ver foto), como
é propósito crescente dos responsáveis pela empresa fundada pelo
Marquês de Pombal.

Mais adiantada, porque já produziu um vinho do Porto biológico, vai a
Fonseca, que em 1992 reconverteu parte da vinha da Quinta do Panascal,
no vale do Távora, a viticultura biológica. Esta prática agrícola foi
estendida posteriormente a outras propriedades do grupo (Taylor's,
Croft) sendo devidamente certificada. Dez anos depois, em 2002, a
Fonseca obteve também aguardente elaborada a partir de uvas de
viticultura biológica.

Poderia multiplicar aqui os exemplos de viticultura "verde" no Douro
(dos grupos Symington e Sogrape, entre outros agentes económicos do
setor), mas reporto-me agora ao caso mais jovem, o Duorum, localizado
em Castelo Melhor, em Vila Nova de Foz Coa. Aqui as vinhas foram
plantadas a partir de novembro de 2007 no lugar do Vinteiro, zona de
proteção especial da Rede Natura 2000 no Parque Natural do Douro
Internacional, onde nidificam a Águia de Bonelli e a Águia Real.
Videiras e águias vivem em conjunto.

http://visao.sapo.pt/a-viticultura-duriense-amiga-da-natureza=f693789

Agricultura Biológica - Pelos sabores genuínos e tradicionais

18-10-2012

A exploração de Rodolfo Pereira, licenciado em engenharia
hortofrutícola tem 2,2 hectares e situa-se na freguesia da Ereira,
concelho do Cartaxo.

É aqui que se desenvolve o projeto PAPAFIGOSBIO, que pretende promover
a divulgação da Agricultura Biológica como atividade amiga do
ambiente. Através do Dia Aberto, no 1ºde Maio de cada ano, da
participação em feiras biológicas e em ações de formação efetuadas no
local demonstra-se a possibilidade real e sustentável de produzir
"Bio".

No local, que foi uma herança de família, de há muito se produzia
feijão e figos, em regime de sequeiro, como relatam registos do séc.
XIX.

Continuação aqui: http://www.abolsamia.pt/pdf/noticias/Agbio_sabores.pdf

http://www.abolsamia.pt/news.php?article_id=2717

O milho a caminho da auto-suficiência

25-10-2012

Pedro Torres é empresário agrícola e director-geral da Valinveste. A
sua actividade está maioritariamente centrada na fileira do milho e é
co-organizador da Feira Agroglobal.

abolsamia: A produção nacional de milho não supre as necessidades de
consumo interno. A prazo podemos atingir a auto-suficiência ou é uma
meta difícil de realizar?
Pedro Torres (PT): Somos um país ainda deficitário, principalmente no
que respeita ao milho que vai para a indústria das rações, que é o
destino por excelência do milho enquanto grão forrageiro. Em números
aproximados poderão ser comercializadas em Portugal 400.000 toneladas
e o consumo nacional será de 1 milhão ou um pouco mais. Existe também
a realidade a Norte do país em que predomina a produção para silagem e
auto-consumo.

Mas a produção vai seguramente subir. Uma das causas é o preço dos
cereais estar muito alto, o que permite levar a cultura a zonas onde
esta é um pouco mais dispendiosa. A outra resulta de uma situação que
não tem, actualmente, paralelo em muitos países; a possibilidade de,
em resultado de Alqueva, podermos aumentar de modo significativo a
nossa área de regadio. O Alqueva pode beneficiar cerca de 130 a
140.000ha, dos quais ainda muitos estão por aproveitar. Na maior parte
dos países que necessitam de regar ouvimos falar não em crescimento do
regadio mas em restrições no uso da água para rega.

Os níveis de produtividade obtidos na região são elevados. Este
factor, conjugado com o preço atractivo, deverá fazer com que a
corrida ao investimento para adaptar ao regadio em parcelas
beneficiadas por Alqueva e também outras, venha a ser seguramente mais
rápida do que se previa. A um nível médio de produtividade, devemos
estar a 40 ou 50.000 ha da auto-suficiência em termos de milho, o que
me parece possível, obviamente num contexto de preço internacional
aceitável. Tal era inimaginável há uns tempos atrás.

abolsamia: A adesão ao regadio no Alqueva tem sido elevada, ou há dificuldades?
PT: Se o sistema de produção é rentável o mercado acaba por ajudar a
ultrapassar as dificuldades e tudo aparece resolvido, sem normas
oficiais que obriguem os proprietários a este ou àquele procedimento.
Umas vezes são os próprios proprietários que se interessam por uma
actividade em que até aí não tinham pensado, outras vezes a solução é
encontrada fazendo transacções, e noutros casos através de parceiros,
fazendo sociedades. Não gosto de ouvir falar em terras abandonadas
pois tal só acontece quando não existe para elas solução económica
viável.

Continuação aqui: http://www.abolsamia.pt/pdf/noticias/milho.pdf

http://www.abolsamia.pt/news.php?article_id=2718

Alterações climáticas poderão levar à substituição da batata pelas bananas e da soja pelo feijão-frade

Alimentação


31.10.2012 - 17:47 Por PÚBLICO


As bananas podem ganhar ainda mais importância num planeta mais quente
As bananas podem ganhar ainda mais importância num planeta mais quente
(Luis Acosta/AFP)

O planeta está a aquecer e as batatas só conseguem crescer em
climas mais frios. Além disso, são susceptíveis aos humores incertos
do clima, que se acentuarão ainda mais com o aquecimento global: a
alternância entre cheias e secas. O que irá então acontecer a esta
fonte de alimento essencial para milhões de pessoas?


Num relatório do Grupo Consultivo Internacional sobre Investigação
Agrícola (CGIAR), esta parceria de organizações envolvidas na
investigação na agricultura para o desenvolvimento sustentável defende
que o aumento da temperatura poderá reduzir a produção de batatas, um
alimento que actualmente constitui a quarta maior colheita do mundo.
Mais de metade das plantações de batatas situam-se nos países em vias
de desenvolvimento. Deste modo, seriam as populações que já têm poucos
recursos alimentares a sofrer mais com esta consequência.

Por sua vez, no estudo refere-se que o clima mais quente poderá
aumentar a produção de bananas, porque essas condições reduzem o tempo
entre a plantação e a colheita. As bananas poderão até crescer em
locais onde há várias gerações têm sido cultivadas batatas, lê-se no
relatório. O crescimento do fruto em altitudes mais elevadas é também
uma previsão.

Realizado a pedido do Comité de Segurança Alimentar Mundial da
Organização das Nações Unidas, este relatório foi elaborado por grupo
de especialistas que olhou para os efeitos projectados sobre as
alterações climáticas em 22 das mais importantes colheitas agrícolas
no mundo.

Mas a mudança na dieta alimentar não fica por aqui. O arroz, o milho e
o trigo, as três maiores colheitas do mundo em termos obtenção de
calorias, também podem diminuir em muitos países em vias de
desenvolvimento. O relatório aponta o trigo como a mais importante
fonte de proteínas de origem vegetal e de calorias do mundo. Mas, de
acordo com esta investigação, a alimentação enfrentará grandes
dificuldades nos países em desenvolvimento. Os preços altos para o
milho, algodão e soja empurram o trigo para terras marginais,
tornando-o mais vulnerável às pressões resultantes das alterações
climáticas. Um substituto poderá ser a mandioca, especialmente no Sul
da Ásia, pois é tolerante às pressões introduzidas pelo clima.

Além da mandioca, o feijão-frade também poderá vir a ter uma
importância alimentar acrescida, à medida que aumentarem as
temperaturas. Conhecido na África subsariana como "a carne dos
pobres", o feijão-frade é tolerante à seca, preferindo até um clima
mais quente. Deste modo, pode ser uma alternativa razoável para a
soja, que é uma das fontes mais comuns de proteína na nossa dieta, mas
é muito sensível às mudanças de temperatura.

Uma coisa é certa, à medida que os efeitos das alterações climáticas
se agudizarem, as populações terão de se adaptar a alimentos que antes
nem consumiam e refazer a sua dieta.

http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/alteracoes-climaticas-poderao-levar-a-substituicao-da-batata-pelas-bananas-e-da-soja-pelo-feijaofrade-1569593

FAO: 25% das raças bovinas estão em risco de extinção

Cenário Agrícola Agricultura e Pecuária

Publicado Quarta-Feira, 31 de Outubro de 2012, às 13:06 | CNA

Por volta de 25% das raças bovinas do mundo estão em risco de extinção
e isso tem preocupado a Organização das Nações Unidas para Agricultura
e Alimentação (FAO). Há cinco anos, a FAO classificou a taxa de
extinção destas raças como "alarmante", pois estes animais têm um
papel importante no combate à fome no mundo. E, quem possui estes
recursos genéticos, podem ajudar a mitigar os efeitos do aquecimento
global. A FAO pediu que a comunidade internacional adotasse um plano
de ação global para proteger a oferta de alimentos mundial.

Semana passada, a FAO cobrou progresso na campanha de redução da
diversidade genética. Representantes de 100 países em Roma
participaram do Grupo de Trabalho Técnico Intergovernamental em
Recursos Geneticos Animais para Alimentos e Agricultura, para revisar
a implementação do Plano de Ação Global para Recursos Genéticos
Animais, adotado em 2007.

Relatórios de 80 países sobre a implementação desse plano sugere que
muitos governos estão colocando programas em execução para reverter o
declínio nos números de raças bovinas naturais. Uma lacuna
substancial, entretanto, precisa ser resolvida, disseram os
representantes. "As boas notícias são que, em média, os países que
enviaram os relatórios implementaram por volta de 50% das ações
acordadas no Plano Global de Ação", disse a chefe do Braço de Recursos
Genéticos Animais da FAO, Irene Hoffman. Porém, de acordo com o
divulgado pela FAO, o progresso tem sido mais marcado nos países
desenvolvidos, com muitos países na África, Oriente, América Latina e
Caribe ainda ficando para trás.

O Oriente Méido e norte da África são considerados como berços da
diversidade pecuária, disse a FAO. Foi aí que várias espécies,
incluindo bovinos, ovinos, caprinos e dromedários, foram primeiramente
domesticados. A África, que seus ambientes diversos tropical e
subtropical, é outro importante hotspot de diversidade.

As raças nativas são importantes na agricultura, porque são adaptadas
para condições locais frequentemente desfavoráveis, contêm material
genético único importante para programas de cria e são frequentemente
meio de subsistência para as famílias pobres, porque são mais fáceis
de manter do que as raças exóticas. Em um mundo ameaçado pela mudança
climática, as raças que são resistentes à seca, calor extremo e
doenças tropicais estão entre as de maior potencial.

De acordo com os últimos dados disponíveis, cerca de 22% das raças
bovinas do mundo são classificadas como estando sob risco de extinção.
"Existem cerca de 45 países que estão preparando, ou já prepararam,
estratégias nacionais e planos de ação para seus recursos genéticos
animais e cerca da metade deles são países em desenvolvimento", disse
Hoffman.

Os Governo da Alemanha, Noruega e Suíça contribuem com mais de US$ 1
milhão para uma Conta Fiduciária da FAO para apoiar a implementação do
Plano Global de Ação. A FAO anunciou os primeiros oito projetos
envolvendo 22 países para melhorar o manejo dos recursos genéticos
animais.

http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=245886&codDep=6

Anadia: Estação Vitivinícola da Bairrada apresenta programa comemorativo dos 125 anos.

Anadia 2012-10-31 07:45:00

A Estação Vitivinícola da Bairrada apresenta hoje o programa
comemorativo dos 125 anos daquela estação. Do conjunto de iniciativas
agendadas destaque para a Exposição "A Mulher Através da Cultura do
Vinho" no Museu do Vinho Bairrada, com presença de obras de Picasso,
Chagall, Paula Rego, entre outros artistas.

A conferência de apresentação do programa conta com a Diretora
Regional de Agricultura e Pescas do Centro, Adelina Martins, o
Presidente da Câmara Municipal de Anadia, Litério Marques, e o
Presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado.
<> Encontro marcado para as 11h00 nas instalações da EVB.

http://www.terranova.pt/index.php?idNoticia=19602

Hipers avançam para tribunal contra nova taxa alimentar

Distribuição

31 Outubro 2012 | 09:03


Cadeias de retalho notificadas para pagar taxa, que este ano deverá
render sete milhões de euros
Uma das cadeias de hipermercados a operar em Portugal já tomou a
decisão e vai recorrer à Justiça para travar a aplicação da nova Taxa
de Segurança Alimentar Mais, criada perlo Ministério da Agricultura e
em vigor desde 16 de Junho, avança o "Diário Económico", sem
identificar o grupo em questão.

De acordo com o jornal, há neste momento outros grupos do sector a
mesma possibilidade, numa altura e, que as cadeias de retalho
alimentar já forma notificadas pela Direcção-geral de Alimentação e
Veterinária para efectuarem o pagamento.

Informação confirmada pela directora-geral de Associação Portuguesa
das Empresas de Distribuição (APED), entidade que representa marcas
como Continente, Pingo Doce ou Jumbo e que está a "estudar formas de
contestação a esta medida".

Com base nas notas de liquidação emitidas este ano, acrescenta o
jornal, o encaixe relativo a esta pagamento será de cerca de sete
milhões de euros, tendo em conta o valor base de 4,08 euros por metro
quadrado. Em 2013, o montante ascenderá a 13 milhões de euros.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=587423

Unidade de produção de pellets de madeira investe 15 milhões de euros em Alcobaça

20:44 Terça feira, 30 de outubro de 2012

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Alcobaça, 30 out (Lusa) -- Uma empresa de comercialização de pellets
de madeira (combustível à base de madeira) inaugura na quarta-feira,
em Alcobaça, uma unidade de produção virada exclusivamente para a
exportação e que vai criar 40 novos postos de trabalho.

A Pelletsfirst - Produção, Comercialização de Pellets de Madeira -
resulta de um investimento próximo dos 15 milhões de euros, que vai
permitir "uma produção mensal na ordem das 120 toneladas de pellets,
destinados exclusivamente à exportação", disse à agência Lusa João
Magalhães, administrador da empresa.

Os pellets (um tipo de combustível produzido a partir de serragem ou
serradura de madeira refinada e seca, que depois é comprimida em
pequenos rolos), serão produzidos a partir de "resíduos de madeira
adquiridos a pequenas empresas da região" e exportados "sobretudo para
os países nórdicos, onde este tipo de combustível é mais utilizado".

http://expresso.sapo.pt/unidade-de-producao-de-pellets-de-madeira-investe-15-milhoes-de-euros-em-alcobaca=f763496

Portalegre: Campanha de azeitona com quebra de produção

30-10-2012




A produção de azeitona para azeite no distrito de Portalegre deve de
registar uma queda de 60 por cento nos olivais de sequeiro e 20 por
cento nos de regadio na campanha 2012/2013.

Embora, nos últimos anos, as campanhas tenham registado um saldo
positivo, a Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos prevê, para este
ano, uma redução de 30 por cento na produção, avança o portal do
azeite. António Bonito, presidente da Associação de Agricultores do
Distrito de Portalegre, explica que a diferença das condições
climatéricas, de seca extrema teve influência na região durante o ano
passado e a última primavera.

O responsável considera que apesar desta situação, a qualidade da
azeitona vai ser «boa», e prevê que os azeites produzidos «sejam de
excelente qualidade e de muito baixa acidez». A colheita da apanha da
azeitona vai começar no dia 5 de Novembro.

Fonte: Vida Rural


http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44985.aspx

Lei de Bases do Ordenamento do Território só no final do ano

2012-10-30

Já tinha sido "prometida" para este Verão, mas a verdade é que a nova
Lei de Bases do Ordenamento do Território, Solos e Urbanismo tarda em
aparecer. O novo prazo é até ao final do ano, altura em que Assunção
Cristas, ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do
Território, conta apresentar o documento final à Assembleia da
República.

Presente na cerimónia oficial de encerramento das comemorações do Dia
Mundial da Arquitectura 2012, que decorreu segunda-feira na sede da
Ordem dos Arquitectos (OA), a ministra sublinhou que esta revisão é
«estruturante» para «simplificar tudo o resto», assim como para
«tornar o ambiente muito mais favorável ao investimento». Assunção
Cristas realçou ainda a necessidade de «resolver os problemas
estruturantes fundamentais» do licenciamento, de forma a captar
investimento privado e, numa fase posterior, público.

http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=12823

Produção de castanha em Marvão diminuiu "drasticamente", mas calibre é "superior" - Produtores

12:24 Terça feira, 30 de outubro de 2012


Marvão, 30 out (Lusa) - A produção de castanha na zona de Marvão, no
Alto Alentejo, diminuiu "drasticamente" este ano em relação a 2011,
mas o calibre é superior, disse hoje o presidente da Cooperativa
Agrícola Cerealicultores de Porto Espada (CACPE).

"Este ano, a produção diminuiu drasticamente. Vamos sofrer uma quebra
entre os 40 e 50 por cento na produção de castanhas", lamentou Nuno
Neves, em declarações à agência Lusa.

De acordo com o responsável, na CACPE, em 2011, foram recolhidas cerca
de 50 toneladas de castanha, situação que este ano não se vai repetir
por causa das condições climatéricas vividas naquela zona nos últimos
tempos.

http://expresso.sapo.pt/producao-de-castanha-em-marvao-diminuiu-drasticamente-mas-calibre-e-superior-produtores=f763346

OS MELHORES VINHOS DE LISBOA 2012

No dia 26 de Outubro, ficaram a conhecer-se os resultados do CONCURSO
DE VINHOS ENGARRAFADOS DE LISBOA 2012. Uma iniciativa conjunta da
Confraria dos Enófilos da Estremadura e da Comissão Vitivinícola da
Região de Lisboa, que tem por objectivo destacar e premiar os melhores
produtos vínicos certificados da Região.



Este concurso, aberto a vinhos e aguardentes engarrafados com
Denominação de Origem "Alenquer", "Arruda", "Bucelas", "Carcavelos",
"Colares", "Encostas d'Aire", "Óbidos", "Torres Vedras" e Lourinhã ou
Indicação Geográfica Lisboa, contempla as classes de vinhos
tranquilos, vinhos espumantes, vinhos licorosos e aguardente com
denominação de origem.



Dos 102 candidatos, 45 foram avaliados pelo Júri Especial, tendo sido
apuradas 8 Medalhas de Ouro e 23 Medalhas de Prata.

Os medalhados a ouro repartiram-se por 2 vinhos brancos (1 DO Óbidos e
1 DO Bucelas), 3 vinhos tintos (3 IG Lisboa), 1 vinho licoroso (DO
Carcavelos) e 2 aguardentes (DO Lourinhã).



Vinhos Brancos

· Quinta das Cerejeiras –Reserva – DO Óbidos – 2010 –
Companhia Agrícola do sanguinhal

· Morgado de St.Catherina – DO Bucelas – 2010 - Companhia das Quintas

Vinhos Tintos

· Quinta do Pinto – Touriga Nacional – IG Lisboa – 2009 –
Quinta do Pinto

· Castelo do Sulco – Reserva – IG Lisboa – 2010 – Quinta do Gradil

· Fonte das Moças – IG Lisboa – 2009 – João Melícias



Vinhos Licorosos

· Conde de Oeiras – Meio Doce – DO Carcavelos – Câmara
Municipal de Oeiras

Aguardente com Denominação de Origem

· Quinta do Rol – DO Lourinhã – Aguardente Velha – XO –
Sociedade Agrícola Quinta do Rol

· Adega Cooperativa da Lourinhã – DO Lourinhã – Aguardente
Velha – XO – Adega Cooperativa da Lourinhã

fonte: sopexa

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Portugal Aqui Tão Perto: Cavalo Lusitano (VIDEO)

19 OUT 2012
Duração: 53 min

Cavalo Lusitano O Puro Sangue Lusitano: um dos ícones que continua a
afirmar a tradição e a cultura portuguesa no mundo.
Convidados:
- João Ralão Duarte (secretário-geral da APSL);
- Sofia Valença (cavaleira, professora de equitação, coreógrafa do
Centro Equestre Lezíria Grande);
- Inês Valença (cavaleira de 14 anos);
- Manuel da Câmara (ribatejano, fidalgo, fadista);
Música: Grupo Marialva.

VER EPISODIO AQUI:
http://www.rtp.pt/programa/tv/p29221/e13

Castanha pode render meio milhão de euros para 1500 famílias

inShare

30 de Outubro, 2012
Cerca de 1500 famílias de Vila Pouca de Aguiar dedicam-se à apanha de
castanha, cuja produção deverá rondar este ano, no concelho, as 450
toneladas e render cerca de meio milhão de euros, segundo dados da
autarquia.

É considerada «o ouro» da agricultura no concelho. O presidente da
Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Domingos Dias, afirmou que a castanha
é o «produto que mais contribuiu para a sobrevivência dos
agricultores».

Este ano verificou-se um atraso na produção, a qual se perspectiva
também menor em relação a 2011, mas de igual qualidade.

Nesta altura, os agricultores vão todos os dias apanhar as castanhas.
«Quando elas caem tem que se apanhar ou então estragam-se», afirmou
João de Jesus, de Tinhela de Baixo.

Este produtor disse que este é um ano de menos fruto mas que espera
ainda «fazer um dinheirito». Em 2011, vendeu cerca de 1.200 quilos.

Mais à frente, Ilídio José, também apanha as castanhas que já caíram
ao chão. Este antigo emigrante em França regressou à terra e resolveu
investir em soutos «para não estar quieto». Hoje tem mais de 100
castanheiros e vai apanhando as castanhas com a ajuda da mulher e às
vezes de mais alguém. «Temos ido apanhar a nossa sem gastar muito»,
salientou.

Na aldeia de Covas, Natália Baptista afirmou que este fruto é o melhor
que tem por ali. «É o que dá alguma coisa. De resto, a gente trabalha
para comer», referiu esta produtora.

E é com o ordenado do marido e com o dinheiro das castanhas que vai
dando para se governar ao longo do ano.

Com um saco de castanhas à cabeça, Maria Otília foge da chuva. Passou
a manhã na apanha e garantiu que «ainda compensa muito» ter este
fruto.

Esta é também uma actividade que está entregue às pessoas mais velhas,
já que muitos dos mais novos saíram para outras zonas do país ou
emigraram.

Em Vreia de Jales, António Fernandes está a investir nesta área. Já
vai com cerca de 600 castanheiros plantados e, na cozinha regional que
possui, aproveita para dar destaque a este produto nos pratos que vai
servindo nesta altura. «Valorizamos os produtos locais e os produtos
da época. Chegou a altura dela e de mostrar o quanto ela vale»,
salientou.

De acordo com a autarquia, são à volta de 1.500 as famílias que se
dedicam à apanha da castanha. No concelho, existem cerca de 5.000
soutos que deverão render este ano 450 toneladas de castanha e cerca
de meio milhão de euros.

A produção nacional de castanha ronda as 30 mil toneladas,
estimando-se que tenha um valor comercial, ao produtor, de cerca de 40
milhões de euros.

Em Vila Pouca de Aguiar existe ainda um castanheiro classificado como
Árvore de Interesse Público. O castanheiro dos Vales tem 14,20 metros,
sendo necessárias onze pessoas para o abraçarem, e produz cerca de 200
quilos por ano.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=61963

AR: Resposta do Governo à Pergunta do PCP sobre suspensão da prospecção da Flavescência Dourada da Vinha

O Deputado do PCP Agostinho Lopes tinha feito uma Pergunta ao Governo
em que solicitava que lhe sejam prestados esclarecimentos sobre a
«suspensão da prospecção da Flavescência Dourada da Vinha», Pergunta
essa que foi objecto de notícia do Agroportal em 19/09/2012.

Vem agora o Governo, através do Ministério da Agricultura, do Mar, do
Ambiente e do Ordenamento do Território, dar resposta às questões
formulados.

Pergunta 1 - Que razões explicam a decisão de suspender a prospecção
da flavescência dourada, conforme informação da DGAV a 17 de Setembro?
Dificuldades financeiras da Direcção-geral? O Despacho do Sr. Ministro
das Finanças de 12 de Setembro para contenção das despesas do Estado?

R: A prospecção da Flavescência Dourada está em curso. Esta
actividade, desenvolvida anualmente pelos vários serviços regionais de
inspecção fitossanitária sob a coordenação da Direcção-geral de
Alimentação e Veterinária (DGAV), engloba a realização de inspecções
visuais às vinhas, aos campos de pés mãe e aos viveiros de material de
multiplicação de videira, a avaliação da presença e da dispersão do
insecto vector e, em caso de sintomas suspeitos que necessitem de
confirmação laboratorial, a colheita de amostras para despiste e
confirmação da doença em laboratório, se for o caso.
A DGAV tem tido a preocupação constante de tornar a política de
recolha de amostras mais eficiente e eficaz e todas as actividades que
se enquadram no âmbito da prospecção da doença, tal como anteriormente
referido, estão a decorrer com a devida normalidade.

Pergunta 2 - Qual avaliação da situação de dispersão da doença da
flavescência dourada na área da DRAP Norte, decorrente da reunião da
Direcção de Protecção e Controlo Fitossanitário realizada a 29 de
Agosto em Vila Real? E nas áreas das outras Direcções Regionais?

R: A prospecção da Flavescência Dourada e do seu insecto vector tem
vindo a ser realizada há vários anos, tendo-se identificado a presença
do insecto vector, pela primeira vez, no ano de 2000 na região de Trás
os Montes.
Actualmente está oficialmente confirmada a presença da Flavescência
Dourada em vários concelhos das regiões Vitivinícolas de
Trás-os-Montes, do Minho e da Bairrada.
No que respeita à região norte do País, os dados da prospecção de 2011
revelaram a presença do insecto vector em todas as freguesias da
região Vitivinícola do Minho e em mais 44 dos 138 pontos prospectados.
Contudo, a presença da Flavescência Dourada só foi confirmada em 21
locais.
Na região Centro, detectou-se a presença do insecto vector pela
primeira vez em 2008, constatando-se um aumento da dispersão deste
insecto nos dois anos seguintes, mas durante o ano de 2011 assistiu-se
a uma contenção da dispersão do insecto vector nesta região. No que
respeita a presença de Flavescência Dourada não se registaram novos
casos positivos em 2011.
Na ilha da Madeira os resultados da prospecção revelaram a presença do
insecto vector em 3 concelhos, não tendo sido detectada a presença da
Flavescência Dourada.
Os dados da prospecção de 2011, não confirmaram a presença quer do
insecto vector quer da Flavescência Dourada, nas restantes regiões do
País. As listas de concelhos e freguesias onde se regista a presença
da doença e do insecto vector são objecto de publicação em Diário da
República, através de despacho do Director-geral de Alimentação e
Veterinária, sendo que a informação mais actualizada consta do
Despacho n.º 6084/2012, de 12 de Abril, publicado no DR, 2.ª série,
n.º 90, de 9 de Maio de 2012.

Pergunta 3 - Que medidas vão finalmente ser tomadas pelo Governo
PSD/CDS -MAMAOT para conter a expansão da doença da flavescência
dourada?

R: Desde o primeiro ano em que foi confirmada a presença do insecto
vector no País e da Flavescência Dourada, vêm sendo aplicadas as
medidas fitossanitárias preconizadas pela Autoridade Fitossanitária
Nacional, actualmente a DGAV, para o controlo da dispersão do insecto
vector e para a erradicação da doença.
Foram criadas, além das medidas já previstas na legislação geral
fitossanitária, medidas adicionais específicas de emergência
fitossanitária destinadas à erradicação da Flavescência Dourada e ao
controlo da dispersão do insecto vector, as quais estão publicadas na
Portaria n.º 976/2008, de 1 de Setembro.
A DGAV tem assim, vindo a definir e a executar, em conjunto com os
vários serviços regionais de inspecção fitossanitária, um programa
oficial de prospecção, com o objectivo de avaliar a presença da
Flavescência Dourada e do seu insecto vector nas várias regiões
vitivinícolas do país, e que incluem também as regiões autónomas dos
Açores e Madeira.
Em sintonia com os programas de prospecção são, através do Serviço
Nacional de Avisos Agrícolas, emitidos avisos aos produtores quando é
detectada a presença do insecto vector para que os mesmos procedam aos
tratamentos químicos das suas vinhas, como forma de prevenir eventuais
infecções, recorrendo aos insecticidas autorizados no País. A cada
foco confirmado de Flavescência Dourada são aplicadas as medidas
fitossanitárias estipuladas na legislação nacional, nomeadamente o
arranque obrigatório das videiras infectadas.

Não obstante as medidas fitossanitárias já em execução nos últimos
anos, a DGAV deu início (no seio de um grupo de trabalho que inclui
representantes dos serviços regionais de agricultura e pescas, de
várias associações de viticultores e do sector viveirista) à
elaboração de uma proposta de Plano de Acção Nacional para a
erradicação da Flavescência Dourada e controlo do insecto vector, no
sentido de proceder à revisão e consolidação das medidas
fitossanitárias, tendo em vista a sua adequação aos novos
desenvolvimentos técnicos e científicos entretanto verificados. É
objectivo da DGAV que o Plano de Acção Nacional seja aprovado com a
devida celeridade de modo a permitir a sua rápida implementação, tendo
em conta o período crítico da doença no nosso país.

Fonte: Grupo Parlamentar do PCP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/31d.htm

300 milhões de euros de apoio à seca na agricultura

NA QUARTA-FEIRA

por Lusa, texto publicado por Isaltina PadrãoOntem

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, anunciou hoje que os
agricultores recebem já esta quarta-feira cerca de 300 milhões de
euros de apoios diretos autorizados pela Comissão Europeia no contexto
das medidas de apoio à seca.
"Amanhã [quarta-feira] mesmo estarão na conta dos agricultores
aproximadamente 300 milhões de euros. Estes 300 milhões de euros
correspondem à antecipação de 50% dos pagamentos diretos autorizados
pela Comissão Europeia, no contexto das medidas de apoio à seca num
ano de grandes dificuldades para o setor, este pagamento resulta de um
enorme esforço do Governo que lutou desde a primeira hora para a
necessidade de se olhar para o problema que se viveu em Portugal
devido à seca", disse a governante
Assunção Cristas, que fez uma intervenção já na fase final do primeiro
dia de debate da proposta de Orçamento do Estado para 2013, deu conta
ainda das dificuldades em executar este pagamento devido ao "sistema
informático desajustado" que estará a provocar várias dificuldades na
operacionalização destes pagamentos.
A ministra aproveitou ainda para relembrar os cortes aplicados em
várias rubricas de despesa do Ministério da Agricultura, e que 54% do
orçamento do seu ministério diz respeito a fundos comunitários.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2857698

terça-feira, 30 de outubro de 2012

França quer reduzir uso de agroquímicos

Isabel Martins 30 de Outubro - 2012

O ministério da Agricultura francês vai investir numa campanha
televisiva considerada 'ambiciosa' para apelar à redução de produtos
fitossanitários.

Esta é uma das preocupações centrais do Governo e será a primeira vez
que uma iniciativa deste género ocorre, dirigida ao público em geral,
e que se enquadra no Plan Ecophyto, um plano de ação do ministério
francês para reduzir os agroquímicos em 50% até 2018.

Os anúncios televisivos vão mostrar, anuncia o ministro da agricultura
Stephane Le Foll, "homens e mulheres comprometidos com uma agricultura
que concilia os imperativos económicos com os ambientais" e que vão
mostrar que é possível investir em práticas que respeitem o meio
ambiente sem prejudicar a produção agrícola.

Serão nove diferentes tipos de spots televisivos, cada um dedicado a
diferentes culturas: viticultura, fruticultura, horticultura,
herbáceos, formação, investigação, são alguns exemplos.

A campanha televisiva será complementada com um portal online e
anúncios na imprensa escrita especializada.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6748&bl=1

Novas normas para a luta contra o cancro bacteriano do kiwi

Isabel Martins 30 de Outubro - 2012

A Comissão Europeia decidiu introduzir medidas para fazer face à
doença conhecida como 'cancro bacteriano' do kiwi.

As novas medidas, aprovadas pelo Comité Fitossanitário Permanente, vão
entrar em vigor em novembro de 2012 e exigem que as plantas de kiwi e
o pólen para a polinização tenham como origem países ou zonas livres
desta bactéria ou que cumpram com rigorosos requisitos de proteção
contra esta enfermidade.

Esta doença foi observada em alguns países da Europa, como França,
Itália, Portugal e Espanha.

Os estados membros também podem estabelecer zonas protegidas e zonas
livres de 'bactérias' e levar a cabo inspeções para melhorar o mapa da
extensão da doença.

As medidas não se aplicam ao comércio do kiwi, uma vez que a doença
não se transmite pelo contacto entre frutos.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6745&bl=1

Produtores de leite açorianos reclamam ajuda estrutural

Isabel Martins 30 de Outubro - 2012

O reforço da ajuda ao setor leiteiro anunciado pela ministra da
Agricultura Assunção Cristas não deve incluir as regiões autónomas e
está a gerar descontentamento por parte dos produtores açorianos.

O presidente da Associação Agrícola de São Miguel, Jorge Rita, revelou
que "os mais de seis milhões de euros de ajuda específica aos
produtores leiteiros previstos até final de 2013" vão deixar de fora
os insulares, isto apesar de "os Açores terem as mesmas necessidades,
ou até mais, que os produtores de leite do continente em termos de
ajudas".

Jorge Rita adiantou que era importante a criação de uma ajuda
estrutural, e não conjuntural, em que "o preço pago à produção por
litro de leite fosse obtido através de uma formulação na qual se
soubesse o que custa produzir cada litro de leite e, nessa fase, fosse
definido um rendimento digno para o agricultor poder sobreviver,
podendo ter algum lucro", esclareceu este dirigente.

As dificuldades do setor na região estão relacionadas com o forte
aumento dos custos de produção, rações, cereais e combustíveis, com um
impacto muito negativo nas produções regionais.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6747&bl=1

INE: Evolução da produção e dos preços da agricultura

As previsões agrícolas apontam para quebras de cerca de 50% na
produção de pêra, a mais baixa desde 2003.

Também se registam decréscimos, embora de menor dimensão, na produção
de maçãs e de pêssegos. A produção de tomate para a indústria deverá
ser próxima da registada na campanha anterior, com o aumento de
produtividade a compensar a diminuição da área plantada. Quanto à
campanha vinícola, a produção de vinho deverá registar um aumento de
cinco por cento face a 2011, situando-se aproximadamente nos 5,7
milhões de hectolitros.

Em agosto de 2012 o peso limpo do gado abatido e aprovado para consumo
foi de 41.287 toneladas, o que representa um decréscimo de 11,3 por
cento em relação ao nível registado em agosto do ano anterior, devido
sobretudo ao menor volume de abate registado nos suínos, de -11,8 e
bovinos, -9,8 %.

Pelo contrário, o peso limpo total de aves e coelhos abatidos e
aprovados para consumo foi de 28 577 toneladas, o que representa um
aumento de 9,5% no volume total de abate, face ao mês homólogo de
2011, devido ao maior volume de abate de perus (+11,3 %) e galináceos
(+10,5 %). Já a produção de frango em volume manteve-se (-0,3%) em
relação ao mês homólogo, com uma produção de 23.751 toneladas.

A produção de ovos de galinha para consumo registou uma quebra
significativa (-15,8%) relativamente a agosto do ano anterior, com uma
produção que não ultrapassou as 6 665 toneladas.

A recolha de leite de vaca foi de 151 mil toneladas, o que representa
um aumento muito ligeiro (+0,5%) relativamente à quantidade recolhida
no mês homólogo de 2011.

No que diz respeito ao volume total de produtos lácteos, houve uma
subida (+6,0%) devido ao maior volume de produtos frescos (leite para
consumo, natas e leites acidificados) produzidos.

No mês de Setembro de 2012, e em comparação com o mês anterior, o
produto que registou a maior variação foi a batata (+31,0%), enquanto,
em relação ao mês homólogo as maiores variações se verificaram nos
ovos (+50,2%), na batata (+29,8%) e nos suínos (+24,3%).

Em Junho de 2012 e face ao mês anterior, as variações do índice de
preços de bens e serviços de consumo corrente na agricultura e do
índice de preços de bens de investimento foram de -0,9% e de -1,1%,
respectivamente. Em relação ao mês homólogo foram de +3,5% e +0,9%.

Fonte: INE

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44931.aspx

InterCork vence seis prémios no Canadá

Campanha


Apcor
30/10/12 00:05


A campanha InterCork – Promoção Internacional da Cortiça foi
considerada uma das melhores acções de marketing.

A campanha InterCork - Promoção Internacional da Cortiça -,
desenvolvida nos EUA e Canadá para a área dos materiais de construção
e decoração, arrecadou seis prémios em concursos diversos e que
elegeram as melhores acções de marketing, comunicação e relação com os
media levadas a cabo no Canadá.

Com o slogan "Cork flooring. Design by nature." (Pavimento em cortiça.
Desenhado pela natureza.), esta campanha teve como actividade mais
impactante o showroom itinerante criado dentro de um camião de 18
rodas, e que percorreu mais de 37 mil km e 13 cidades
norte-americanas. O Décor(k) tour foi visitado por cerca de 36 mil
pessoas, dos quais mais de 3800 influenciadores. No entanto, se
considerarmos todas as pessoas impactadas pela iniciativa chegamos a
valores que ultrapassam os 388 mil consumidores. O camião foi
concebido para conter três áreas distintas: a área casa, exibida
através do design de ambientes de cinco zonas - cozinha, sala de
estar, casa de banho, biblioteca/escritório e sala de jantar -, a área
de formação/centro de educação sobre a cortiça e os seus produtos e a
área de exposição dos pavimentos e revestimentos disponíveis nos
mercados dos EUA e Canadá. De destacar que a designer e apresentadora
do programa de televisão "Divine Design with Candice Olson",
transmitido na W Network no Canadá e HGTV nos EUA, Candice Olson,
projectou e assinou o interior do Décor(k) e assumiu-se como
embaixadora da cortiça e porta-voz da campanha para a imprensa.

http://economico.sapo.pt/noticias/intercork-vence-seis-premios-no-canada_155021.html

Ucrânia anuncia proibição de exportação de trigo

30-10-2012





O ministro da Agricultura da Ucrânia anunciou a intenção de proibir a
exportação de trigo a partir de meados de Novembro.

O responsável colocou ainda a hipótese de adicionar a cevada e o milho
à lista, um anúncio, que juntamente com preocupações sobre a seca que
atingiu os Estados Unidos da América (EUA, tem vindo a apoiar os
preços.

O comissário europeu da Agricultura já apelou à Ucrânia qu contribua
para a estabilização dos mercados globais de alimentos, argumentando
que esta medida vai pressionar os mercados agrícolas internacionais,
embora reconhecendo a intenção da Ucrânia em assegurar a segurança de
alimentos no mercado interno.

Dacian Ciolos fez uma chamada de atenção ao país, para evitar medidas que
aumentariam os preços mundiais e o risco de perturbar os fluxos
comerciais tradicionais.

Esta proibição da exportação surge num momento em que as existências
mundiais são suficientes para cobrir a procura, como destacado pelo
Sistema de Informação do Mercado Agrícola, recentemente criado pelo
G-20.

No ano passado, os líderes do G-20 estabeleceram um compromisso
político entre os maiores exportadores do mundo, de forma a não
imporem barreiras comerciais, como a proibição de exportação que
engloba todo o comércio global.

No encontro, o G-20 concluiu que «as políticas que distorcem a produção
e comércio de mercadorias agrícolas pode impedir a realização da
segurança alimentar a longo prazo».

Fonte: Copa-Cogeca

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44937.aspx

INE: Previsões apontam para reduções na produtividade de pêras, maçãs e kiwis

30-10-2012

As previsões agrícolas em 31 de Agosto apontam para reduções muito
significativas nas produtividades dos pomares de pêra, maçã e kiwi,
com as condições climatéricas adversas na floração a afectarem
decisivamente a capacidade produtiva das fruteiras nesta campanha.

Igualmente verifica-se quebras das produções de pêssego e de laranja,
prejudicadas por geadas e pela persistência da situação de seca
meteorológica. Aliás, os efeitos da manutenção da situação de carência
hídrica também afectaram a produção de batata, em especial na de
sequeiro, de girassol e de milho de sequeiro.

As culturas de regadio, em geral instaladas pelos produtores após
análise das disponibilidades hídricas, sofreram menos com a seca,
registando-se aumentos de produtividade no tomate para a indústria e
manutenção no milho e arroz.

As perspectivas para a campanha vitivinícola são de que este ano a
produtividade registe um aumento de cinco por cento, face a 2011. Em
Julho de 2012 o peso limpo do gado abatido e aprovado para consumo foi
de 40.797 toneladas, o que representa um acréscimo de 4,1 por cento em
relação ao nível registado em Julho do ano anterior, devido sobretudo
ao maior volume de abate de bovinos, com mais 15,5 por cento.

Em Julho de 2012 o peso limpo total de aves e coelhos abatidos e
aprovados para consumo foi de 27.093 toneladas, o que representa um
aumento de 2,4 pontos no volume total de abate, face ao mês homólogo
de 2011, devido aos maiores volumes de abate de perus, galináceos e
coelhos, que foram de 6,3, 2,6 e 1,9 por cento, respectivamente.

A produção de frango em Julho de 2012 teve, em volume, uma descida de
3,3 por cento em relação ao mês homólogo, com uma produção de 24.008
toneladas.

A produção de ovos de galinha para consumo também registou uma quebra,
de menos 2,0 por cento relativamente a Julho do ano anterior, com uma
produção de 7.350 toneladas.

A recolha de leite de vaca em Julho de 2012 foi de 160 mil toneladas,
o que representa praticamente uma manutenção em relação à quantidade
recolhida no mês homólogo de 2011.No que diz respeito ao volume total
de produtos lácteos, houve uma subida de 5,7 por cento, sobretudo
devido à maior quantidade de leite para consumo, que aumentou 7,2 por
cento.

Anexo: INE: Boletim Mensal da Agricultura e Pescas - Setembro de 2012

Fonte: INE

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44936.aspx

Exportação de vinhos portugueses para a China cresceu 62%

Comércio


Económico com Lusa
30/10/12 10:20
A exportação de vinhos portugueses para a China cresceu 62% nos
primeiros cinco meses de 2012, para 3,4 milhões de euros, confirmando
aquele país como "um marcado prioritário", disse hoje à agência Lusa
uma técnica do sector.

"A China já é o nosso quinto maior mercado fora da Europa, a seguir a
Angola, Estados Unidos, Brasil e Canadá", realçou Filipa Anunciação,
gestora da ViniPortugal, no início de uma campanha de promoção por
quatro cidades chinesas.

Foi a segunda iniciativa do género realizada este ano e decorreu num
hotel do centro de Pequim, com a participação de 50 produtores
portugueses e cerca de 300 profissionais chineses.

"Há um crescente interesse por este mercado, que, além de uma grande
dimensão, tem uma população que está a ganhar poder de compra e começa
a aspirar a outro tipo de produtos", disse Filipa Anunciação.

Segundo indicou aquela técnica, "os vinhos tinto e branco continuam a
ser os que têm mais saída, mas há também mais interesse pelos rosés e
os espumantes".

Filipa Anunciação salientou, no entanto, que "há ainda muito a fazer
para construir a marca 'vinhos de Portugal' na China".

"Chegou a altura de os nossos produtores de vinho terem uma
representação permanente em Pequim que faça a promoção da marca
Portugal", declarou à agência Lusa o embaixador português na China,
José Tadeu Soares".

A campanha da ViniPortugal prossegue na quinta-feira em Xangai,
seguindo depois para Cantão e Hong Kong.

Pelas contas daquela associação, que não incluem o Porto e o Madeira,
as exportações de vinhos portugueses para a China quase duplicaram em
2011, pelo segundo ano consecutivo, somando 8,23 milhões de euros.

http://economico.sapo.pt/noticias/exportacao-de-vinhos-portugueses-para-a-china-cresceu-62_155082.html

Regresso ao campo

Agricultura

O vinho, o azeite e os frescos são as estrelas de um setor que está a
ajudar a diminuir o défice da balança comercial
Cesaltina Pinto
11:11 Terça, 30 de Outubro de 2012

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Regresso ao campo
Gonçalo Rosa da Silva

Os jovens estão mesmo a regressar ao campo, não é ilusão. Só este ano,
a CAP diz que se instalaram 2 mil jovens na agricultura. O que dá uma
média de 200 por mês. "Muitos têm formação superior, vêm de outras
áreas para criar o seu próprio emprego, são empreendedores", frisa
João Machado, presidente da CAP. As boas notícias sucedem-se: "Nos
últimos dois anos, a agricultura criou mais de 20 mil novos postos de
trabalho e os projetos já entrados no Ministério da Agricultura para
serem financiados pelo PRODEP preveem a criação de mais 30 mil
empregos."

Isto só traduz a continuidade de uma tendência que começou timidamente
mas promete impor-se. Nos últimos cinco anos, foram "investidos 5,7
mil milhões de euros na agricultura, mais de mil milhões anuais", em
grande parte suportados por privados (apenas 30% de fundos públicos).
Conclusão: o setor começa a rejuvenescer, a modernizar-se (usa agora
muita tecnologia), a produzir mais, melhor e a aumentar a
rentabilidade. Por esta altura, a agricultura valerá qualquer coisa
como "10 mil milhões de euros".

Mais: de janeiro a agosto, as exportações aumentaram 13%, esperando-se
uma significativa subida no final do ano, apesar da crise e das
dificuldades. A produção de milho tem vindo a aumentar e a contrariar
a descida da produção de cereais. Mas é à viticultura (vinho e vinha),
ao olival e aos frescos (frutas e hortícolas) que se deve o bom
desempenho nas exportações.

O vinho exporta-se para uma centena de países, o azeite para o Brasil
e os produtos frescos para o Norte da Europa. Da pera rocha, por
exemplo, a Inglaterra e os países nórdicos são bons clientes. "Todos
os dias saem de Portugal, sobretudo do Oeste, muitos camiões com
destino à Alemanha e à Holanda, com produtos frescos", afirma João
Machado. As ervas aromáticas, bem como as flores são áreas em
ascensão, estas últimas muito apreciadas no mercado holandês. Pode
então calçar as galochas e agarrar na enxada...

http://visao.sapo.pt/regresso-ao-campo=f693888