sábado, 17 de novembro de 2012

Japão celebra lançamento de novo vinho com piscina de tinto

15-11-2012 às 19:22



Japão celebra lançamento de novo vinho com piscina de tinto


O vinho francês Beaujolais Nouveau é particularmente popular no Japão,
onde se criou uma «piscina de tinto» para assinalar o lançamento da
edição de 2012 desta «pomada».

O escanção Shunji Kanaya, do Hot Spring Resort, afirma que o vinho «é
bom para a saúde», pelo que «criámos estes banhos para o deixar
penetrar na pele [dos banhistas]».

«Consideramos que [a iniciativa] é brilhante para tornar a pele
macia», comentou.

Uma banhista, Noriko Takeshita, diz que comprou três garrafas de
Beaujolais Nouveau quando esteve em França. «Para mim, beber este
vinho faz-me lembrar a minha viagem a França».

«Sem dúvida, beber Beaujolais cá fora nesta piscina de água vermelha é
realmente diferente», afirmou por seu lado Sachiko Suyama.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=602014

Vidigueira vai ser a "Cidade do Vinho" em 2013

16:00 Quinta feira, 15 de novembro de 2012



Vidigueira, 15 nov (Lusa) - Vidigueira, no Baixo Alentejo, vai ser a
"Cidade do Vinho" em 2013, ano em que irá organizar várias iniciativas
ligadas à vitivinicultura, um "eixo determinante" para o
desenvolvimento do concelho, anunciou hoje o município.

Segundo a autarquia, Vidigueira candidatou-se e foi eleita para ser a
"Cidade do Vinho 2013", um título atribuído pela Associação de
Municípios Portugueses do Vinho e que anualmente distingue um
município "símbolo do desenvolvimento vitivinícola".

A adesão de todos os produtores de vinho engarrafado do concelho e uma
"forte e importante" parceria entre instituições públicas e privadas e
associações locais e entidades ligadas aos setores do turismo, da
cultura e do vinho foram "determinantes" para o "sucesso" da
candidatura de Vidigueira, frisa a autarquia.


http://expresso.sapo.pt/vidigueira-vai-ser-a-cidade-do-vinho-em-2013=f767249

Secretário de Estado da Agricultura com beneficiários do Lucefécit

VisitaLucifecitA Associação de Beneficiários do Lucefécit recebeu a
visita do secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque,
e procurou sensibilizar este governante para os problemas que existem,
neste momento, no seu perímetro de rega.

Apesar de, em anos normais, passar pela barragem água suficiente para
a encher seis vezes, a sua capacidade de armazenamento é limitada e
não garante a água suficiente para dar resposta a todas as
necessidades num ano de seca – como aconteceu esta ano – e tem vindo a
acontecer ciclicamente.

A frequente falta de água condiciona o desenvolvimento das culturas e
impede a expansão do perímetro de rega. Os agricultores desta
associação têm vindo a bater-se por uma solução que passa pela ligação
a Alqueva de modo a permitir a bombagem de água para o Lucefécit, em
particular, em anos de seca. Esta solução permitiria aumentar a
produtividade, assim como o próprio perímetro de rega em cerca de 500
hectares.

Os agricultores são acompanhados nesta pretensão pelo presidente do
município, João Grilo, que acompanhou a visita e que salientou que
temos agora a oportunidade de corrigir o "erro histórico" de não se
ter incluído o Lucefécit na primeira fase das infraestruturas de apoio
ao regadio de Alqueva.

O autarca salientou a boa colaboração que tem existido entre o
município e esta associação que se traduz no desenvolvimento de
projectos conjuntos, nomeadamente, numa parceria para electrificação
de cerca de 30 explorações agrícolas do perímetro do Lucefécit.

http://www.radioelvas.com/index.php?option=com_content&view=article&id=10782:secretario-de-estado-da-agricultura-visitou-beneficiarios-do-lucefecit&catid=1:regional&Itemid=25

“É dificil imaginar a Bairrada sem a Estação Vitivinícola”

2012-11-15





Foi com toda a pompa e circunstância que a Estação Vitivinícola da
Bairrada (EVB) comemorou, nos passados dia 8 e 9 de Novembro, os 125
anos de existência.

Como forma de assinalar esta efeméride, foi elaborado um vasto
programa de actividades e iniciativas, conjuntamente com diversos
parceiros locais.

Na sessão de abertura estiveram presentes várias entidades que
mostraram o seu contentamento com estas comemorações.

Daniel Campelo, Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento
Rural, começou por afirmar que "é uma grande satisfação e honra
presidir a esta cerimónia".

"É importante celebrar o passado reflectindo para que possamos ajudar
Portugal a ter um futuro melhor", afirmou ainda.

O Secretário de Estado Daniel Campelo considera que o trabalho
realizado pela EVB é importante para a região e para os vinhos
Bairrada, pois "é de salutar a paixão que envolve o sector do vinho",
assegurou.

"A vinha/vinho é um valor real e representa 14% das exportações do
sector agro-alimentar. Num momento em que o país atravessa
dificuldades de vária ordem temos de salientar o facto de o vinho
continuar a exportar", declarou.

Para Daniel Campelo o contributo da EVB vai para além da Bairrada.
"Espero que esta casa tenha uma longa vida e que consiga cumprir todos
os seus objectivos, a favor da Bairrada e não só", certificou.

A directora regional da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do
Centro (DRAPC), Adelina Martins, afirmou que "é com grande gosto que
vejo presentes nestas comemorações antigos e actuais colaboradores da
EVB, o que mostra o carinho que têm por esta instituição".

Para Teresa Belém, vice-presidente da Câmara Municipal de Anadia, a
fundação da EVB veio prestar apoio técnico aos agricultores afectados
pelas filoxeras.

"A autarquia tem-se preocupado em valorizar as suas raízes", garantiu.

A região da Bairrada tem realizado o que a Rota da Bairrada promove
como Enoturismo. E o Município de Anadia tem criado outras
infra-estruturas ligadas ao Enoturismo.

Teresa Belém apelou ainda ao Secretário de Estado para dar a conhecer
o trabalho desenvolvido pela EVB.



"Região é muito rica"



Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal (TCP), julga
que "um povo que não se identifica e que não tem memória da sua
história é um povo que não terá sucesso no futuro, por isso é
importante dar a conhecer o trabalho desenvolvido pela EVB em levar o
nome Bairrada além fronteiras ".

"A experiência turística é indissociável de uma cadeia de valores que
assentam em alguns pressupostos tais como recursos primários, e a
nossa região é muito rica. Outro factor é a dinâmica das instituições
e a EVB é um valorizador da região e do vinho da região. Outro factor
ainda é a dinâmica empresarial (sector privado) que é uma componente
essencial e precisa e ser apoiada. O último factor é o acesso aos
mercados internos e externos e é necessário haver formação nesta área
porque cada vez mais estamos inseridos num mundo mais competitivo",
afirmou Pedro Machado.

O presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada, Pedro Soares,
começou por agradecer a todos aqueles que contribuíram, no passado,
para que a EVB chegasse aos 125 anos.

Pedro Soares considera que a EVB é importante para a região e por isso
"um lar não é apenas feito de paredes e gostaria que a EVB fosse mais
do que as paredes e não fosse esvaziada de pessoas", afirmou dando um
recado de preocupação ao Secretário de Estado Daniel Campelo.

Para Pedro Soares quem elaborou o programa destas comemorações "foi
muito assertivo nas suas escolhas", declarou.

"A instituição tem importância para a Bairrada e para o país, pois
continua a servir os interesses de quem a procura e dos viticultores",
asseverou.

Segundo este responsável "a indústria ligada ao espumante é um motor
ligado à região e uma forma de atrair turistas". "A região tem de ser
vista como um motor do país e os espumantes e a casta Baga são o
exemplo disso", afiançou

Fernando Castro, presidente da Confraria dos Enófilos da Bairrada,
atenta que a EVB trouxe valor para região da Bairrada.

"A EVB é uma referência na região, no sector vitivinícola e a na
investigação. Para mim é muito difícil imaginar a Bairrada de hoje sem
a EVB, uma instituição desta referência".





Vinhos comemorativos dos 125 da Estação Vitivinícola da Bairrada



Como forma de assinalar os 125 anos de existência da Estação
Vitivinícola da Bairrada, foram lançados dois vinhos, um espumante e
um vinho tinto.

O Espumante Bairrada de 2010, com as castas Arinto, Chardonnay e
Souvignon Blanc. Este espumante é de homenagem a Tavares da Silva.

O Tinto Bairrada, Magnum, composto pelas castas Baga e Touriga Nacional.

Segundo José Carvalheira, técnico da Estação Vitivinícola da Bairrada,
"estes dois vinhos produzidos na EVB são vinhos com um aroma sui
generis".







Museu do Vinho Bairrada inaugura exposições temporárias



O Museu do Vinho Bairrada inaugurou, no passado dia 8 de Novembro,
algumas exposições temporárias ligadas ao Vinho, tais como:

"125 anos da Estação Vitivinícola da Bairrada" mostra documentação,
equipamentos e espólio histórico da Estação Vitivinícola da Bairrada;

"125 Rótulos Históricos da Bairrada";

"125 Fotografias da Estação Vitivinícola da Bairrada";

"125 Rostos Bairrada" (instalação artística fotográfica com 125
figuras da região que felicitam a EVB);

"125 Rostos da Estação Vitivinícola da Bairrada" (fotografias de
colaboradores, antigos colaboradores e alunos da EVB);

"Garrafas históricas da Bairrada;

"Colecção Pascoal Montezuma de Carvalho" (artesanato alusivo ao vinho,
proveniente de diversas partes do mundo e recentemente oferecidas ao
Museu do Vinho Bairrada).

"A mulher através da Cultura do Vinho" (uma parceria com o Museu da
Cultura do Vinho/Dinastia Vivanco La Rioja-Espanha. Esta exposição
inclui arqueologia e obras de arte de prestigiados autores como
Picasso, Chagall e Paula Rego).

Farão parte deste núcleo expositivo de duas esculturas, uma do
português Paulo Neves e outra do espanhol Cándido Pazos.

Pedro Dias, responsável do Museu do Vinho Bairrada, espera que "todas
as exposições falem por si, pois, é um desafio muito grande todas
estas exposições".

Jorge Sampaio, vereador da Câmara Municipal de Anadia, considera que
as exposições serão marcantes para o futuro da região, pois, há uma
abertura da Bairrada para o exterior e para os turistas.

Daniel Campelo, Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento
Rural, visitou as exposições inauguradas e salientou a importância dos
museus, neste caso do Museu do Vinho Bairrada, para levar longe a
cultura do vinho.

Afirmou ainda que "o trabalho da EVB e de outras entidades na evolução
do vinho português é o que o tem afirmado além fronteiras, pois
Portugal é um país de vinho com grande qualidade".

RB

http://www.regiaobairradina.com/pt/artigos/show/scripts/core.htm?p=artigos&f=show&lang=pt&pag=&area=2&idseccao=&idartigo=3951

Fruta e azeite são os bens mais afectados com paralisação

Alimentar


Nuno Miguel Silva com Sónia Santos Pereira
15/11/12 00:05


Estivadores prolongam greve nos portos até 5 de Dezembro
Comunidade


O sector mais prejudicado é o da produção de pêra rocha.

O sector da produção e exportação de fruta é o que sente de forma mais
grave o impacto das greves que se prolongam desde Agosto. Segundo um
balanço elaborado pelo Ministério da Agricultura a 26 de Setembro, a
que o Diário Económico teve acesso, "regista-se uma situação
particularmente grave na exportação de pêra rocha".

O documento esclarece que, após contacto com a Associação Nacional de
Produtores de Pêra Rocha (ANP), se conclui que "as exportações deste
produto encontram-se inviabilizadas, particularmente para o Brasil".
Normalmente, são expedidos cerca de 75 contentores de pêra rocha por
semana, dos quais cerca de 50 se dirigem ao Brasil e os restantes 25
para a União Europeia (Reino Unido e Irlanda). As perdas neste
segmento específico de exportação situam-se ao nível de cerca de 20
mil euros por cada contentor, ainda de acordo com os dados recolhidos
pelo ministério liderado por Assunção Cristas.

Neste mesmo sector da fruticultura, o Ministério da Agricultura
registou que as exportações de ameixa (cerca de dois contentores por
semana) e de maçã (cinco a seis por semana) "também têm visto a sua
expedição inviabilizada". Outro sector em que o Ministério da
Agricultura detectou uma situação "muito complicada" é nos óleos
alimentares, "para as maiores empresas do sector, ao nível da
importação e exportação, com barcos a recusarem-se a fazer escala em
Portugal". Além disso, "não estão a ser libertos contentores vazios, o
que inviabiliza o seu enchimento para posterior expedição".

http://economico.sapo.pt/noticias/fruta-e-azeite-sao-os-bens-mais-afectados-com-paralisacao_156263.html

Vallado vende Porto centenário por 3.000 euros

14 Novembro 2012 | 19:53
António Larguesa - alarguesa@negocios.pt


Produtor do Douro decidiu engarrafar e comercializar o vinho produzido
em 1866, que pode render quase quatro milhões de euros. A maior parte
das 1.300 garrafas do Adelaide Tributa terão como destino a Rússia,
China, Angola e Brasil.
Depois dos Portos Vintage e Tawnies 10, 20, 30 e 40 anos, a Quinta do
Vallado acaba de lançar no mercado um vinho "de extrema raridade"
produzido em 1866 a partir de vinhas pré-filoxéricas. A totalidade
dessa produção foi agora engarrafado numa série limitada de 1.300
"decanters" originais de cristal numerados.

Segundo adiantou ao Negócios fonte da empresa agrícola do Peso da
Régua, "o preço final por garrafa rondará os três mil euros". Estará à
venda nas principais garrafeiras, embalada numa caixa de madeira
desenhada pelo arquitecto Francisco Viera de Campos, revestida por
barras de xisto, características do solo da mais antiga região
demarcada do mundo.

"Os mercados-alvo do Adelaide Tributa são maioritariamente mercados de
exportação, como a Rússia, a China, Angola e Brasil. Apesar de estar
disponível em território nacional, o expectável é que a maioria das
garrafas (60% a 70%) seja vendida para o estrangeiro", acrescentou a
mesma fonte.

A Quinta do Vallado, administrada pelos tetranetos da lendária Dona
Antónia Adelaide Ferreira (a "Ferreirinha"), facturou três milhões de
euros no ano passado, 40% deles no estrangeiro. Contas feitas, se
conseguisse vender todos os exemplares do Adelaide Tributa ao preço
unitário indicado, encaixaria uma receita que ultrapassa a totalidade
das vendas em 2011.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=590333

Detido pastor suspeito de ter ateado incêndio florestal

Publicado em 2012-11-14

18 0 0

A Polícia Judiciária deteve, esta quarta-feira, um pastor suspeito de
ter ateado um incêndio que lavrou durante seis dias na localidade de
Algoso, em Vimioso.

A detenção foi efetuada pela Unidade Local de Investigação Criminal de
Vila Real.

O pastor de 35 anos é suspeito de um incêndio que foi ateado no dia 8
de agosto e lavrou durante seis dias.

Este fogo, que foi combatido por 550 bombeiros de diversas
corporações, consumiu cerca de dois mil hectares de pinheiros,
sobreiros, azinheiras, freixos, eucaliptos e cerejeiras e provocou um
prejuízo de cerca de 578 mil euros, valor relativo apenas aos
sobreiros e azinheiras consumidas pelo fogo.

O detido vai ser presente, na quinta-feira, a interrogatório judicial
para aplicação de eventuais medidas de coação.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=2886393

Seminário Internacional “Diversidade da Videira, Fator de Sustentabilidade do Setor do Vinho e do Território” em Palmela

Por metronews - Ter Nov 13, 9:11 pm

A 22 de novembro, a Biblioteca Municipal de Palmela recebe o seminário
internacional "Diversidade da videira, fator de sustentabilidade do
setor do vinho e do território", integrado no programa "Palmela,
Cidade Europeia do Vinho 2012".

A divulgação das atividades de conservação da diversidade da videira,
em curso em Portugal, Espanha e França, e a reflexão conjunta de
atores desses países, são os principais objetivos da iniciativa.

A diversidade genética da videira é uma herança valiosa, que constitui
um fator relevante de sustentabilidade económica do setor vitivinícola
e do próprio território. No entanto, este património, criado
naturalmente ao longo de milénios, tem vindo a deteriorar-se desde o
último quartel do século passado e poderá perder-se em pouco tempo, na
ausência das medidas de proteção adequadas. Vários países da orla
mediterrânica, entre os quais, Portugal, estão a trabalhar na
contenção desse processo de perda, através da criação de conhecimento
científico e na sua aplicação à prospeção, conservação e avaliação da
diversidade.

Entre nós, são instrumentos centrais deste trabalho a Associação
Portuguesa para a Diversidade da Videira, que conta com a Câmara
Municipal de Palmela entre os seus fundadores, e o Pólo Experimental
de Conservação da Diversidade da Videira.

O programa "Palmela, Cidade Europeia do Vinho 2012" continua a apostar
na componente formativa e de reflexão, como componente determinante no
processo contínuo de qualificação e dinamização do setor do vinho.

A participação no seminário é gratuita, mediante inscrição até 21 de
novembro, através do telefone 212336668 ou do email
dtel@cm-palmela.pt.

http://www.metronews.com.pt/2012/11/13/seminario-internacional-diversidade-da-videira-fator-de-sustentabilidade-do-setor-do-vinho-e-do-territorio-em-palmela/

Emissões de dióxido de carbono batem novo recorde em 2011

13.11.2012 - 16:20 Por Ricardo Garcia

Emissões da queima de combustíveis fósseis está de novo a subir
(Nelson Garrido)

As emissões de dióxido de carbono atingiram um novo recorde em
2011, segundo um instituto alemão do sector das energias renováveis.


Em todo o mundo, a queima de combustíveis fósseis terá sido
responsável pela libertação de 34 mil milhões de toneladas de CO2 para
atmosfera, reforçando uma tendência de subida que havia sido
interrompida em 2009, devido à crise económica.

Os cálculos, apresentados pela Plataforma Económica Internacional para
as Energias Renováveis, com sede em Muenster, baseiam-se nas
estatísticas da BP sobre o consumo de combustíveis fósseis, como o
petróleo, o gás natural e o carvão.

A China lidera, de longe, a lista dos maiores emissores de CO2, com
8,9 mil milhões de toneladas. Em segundo lugar ficam os Estados
Unidos, com 6,0 mil milhões, seguidos da Índia (1,8 mil milhões),
Rússia (1,7 mil milhões) e Japão (1,3 mil milhões).

"Se as tendências actuais persistirem, até 2020 as emissões globais de
CO2 vão aumentar mais 20%, até 40 mil milhões de toneladas", antecipa
o director da organização, Norbert Allnoch, num comunicado.

Os números da plataforma diferem das estatísticas apresentadas
anualmente pela Agência Internacional de Energia (AIE). Em 2010, por
exemplo, as emissões globais foram de 30,3 mil milhões de toneladas,
segundo a AIE, e 33,2 mil milhões de toneladas, segundo o instituto
alemão.

Os últimos cenários da AIE – o relatório World Energy Outlook 2012,
divulgado esta segunda-feira – mostram que os combustíveis fósseis
continuarão a suprir a maior parte do consumo mundial de energia, com
uma fatia de 75% a 80% em 2035. Até lá, o mapa energético global
sofrerá alterações profundas, com os Estados Unidos a
transformarem-se, já em 2020, no maior produtor mundial de petróleo e
com grandes alterações no comércio internacional de produtos
energéticos.

http://www.publico.pt/Mundo/emissoes-de-dioxido-de-carbono-batem-novo-recorde-em-2011-1572313

Organização Europeia de produtores contesta cortes ao setor do tomate

20:07 Sexta feira, 16 de novembro de 2012


Caldas da Rainha, 16 nov (Lusa) -- O presidente da Organização
Europeia dos Industriais de Tomate (OEIT) alertou hoje o comissário
Europeu da Agricultura para o perigo de a redução das ajudas ao
produtor poder levar ao abandono da atividade.

"O setor da transformação industrial de tomate está seriamente
preocupado com a proposta de revisão da organização comum do mercado
de frutas e legumes que nos parece altamente lesiva e suscetível de
fazer com que o produtor decida não mais fazer esta cultura [tomate]",
sustentou à Lusa Miguel Cambezes, presidente da Organização Europeia
dos Industriais de Tomate (OEIT).

A preocupação do responsável foi hoje transmitida ao comissário
Europeu da Agricultura, Dacian Ciolos, durante a visita deste a
explorações agrícolas da região de Santarém e da Golegã.


http://expresso.sapo.pt/organizacao-europeia-de-produtores-contesta-cortes-ao-setor-do-tomate=f767623

OE2013: PCP quer eliminar Pagamento Especial por Conta até 2017 e Taxa de Segurança Alimentar já

13:10 Sexta feira, 16 de novembro de 2012


Lisboa, 16 nov (Lusa) - O PCP quer eliminar o Pagamento Especial por
Conta de forma progressiva até 2017, eliminar a taxa de segurança
alimentar e alargar o regime de IVA de caixa para empresas com volume
de negócios até 3 milhões de euros.

Em conferência de imprensa promovida pelo partido para apresentar
alterações à proposta de lei do Orçamento do Estado para 2013 nas
áreas da economia, agricultura e pescas, o partido indicou que
pretende eliminar por completo o Pagamento Especial por Conta que as
empresas estão obrigadas a fazer de forma progressiva, de modo em que
em 2017 já não exista este pagamento.

O PCP pretende também eliminar a recém-criada Taxa de Segurança
Alimentar, da autoria da ministra da Agricultura, Assunção Cristas, e
fazer mudanças à alteração legislativa que o Governo pede à Assembleia
da República que aprove no Orçamento do Estado para 2013 para alterar
não só o volume de negócios até ao qual as empresas podem aderir a
este regime mas também eliminar o espaço temporal em que o podem
praticar.

http://expresso.sapo.pt/oe2013-pcp-quer-eliminar-pagamento-especial-por-conta-ate-2017-e-taxa-de-seguranca-alimentar-ja=f767458

Reforma da PAC será positiva para agricultores portugueses - Comissário europeu

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
16:10 Sexta, 16 de Novembro de 2012

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Peniche, 16 nove (Lusa) -- A Reforma da Política Agrícola Comum poderá
ser muito positiva para a modernização e a implantação dos pequenos
agricultores no mercado, defendeu hoje do comissário europeu da
Agricultura, Dacian Ciolos.

"As propostas de reforma da Política Agrícola Comum (PAC) podem ser
muito úteis e adaptadas a situação da agricultura portuguesa, porque
defendemos não apenas apoios à modernização, inovação e
desenvolvimento da produção, como pretendemos ter uma política mais
específica para uma melhor organização e inserção dos pequenos
agricultores no mercado", afirmou Dacian Ciolos.

O comissário que esta manhã visitou explorações agrícolas na região
Oeste do país, a convite do eurodeputado Capoulas Santos, elogiou a
"diversidade" da agricultura portuguesa e sublinhou a importância de
os agricultores equilibrarem as políticas económicas e ambientais.


http://visao.sapo.pt/reforma-da-pac-sera-positiva-para-agricultores-portugueses-comissario-europeu=f697193

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Homem encontra um morcego mumificado nos cereais

14-11-2012 às 11:06

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Homem encontra um morcego mumificado nos cereais

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A imagem acima, que mostra um morcego mumificado no meio dos flocos de
cereais de milho está a correr na Internet e a deixar muita gente
assustada.


De acordo com a história que acompanha a imagem, um alemão que mora em
Estugarda ficou «horrorizado» após um morcego cair na tigela junto com
os cereais da marca Mini-Zimties.

Especialistas acreditam que o animal pode ter entrado na embalagem ou
na fábrica onde o produto é feito ou após ter sido aberto pelo
consumidor. Então, sem ar, o morcego morreu sufocado.

«Nunca vi nada assim. Realmente é um caso invulgar», disse Jorg
Sturmer, que é uma autoridade em segurança de alimentos.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=601703

Pedro Queirós Pereira afasta despedimentos na Portucel

Declaração

Económico com Lusa
16/11/12 18:36

13 Leitores Online 1508 Pageviews Diários



O presidente da Portucel, Pedro Queirós Pereira, afastou qualquer
cenário de eventual despedimento na Portucel, enquanto na Secil está a
decorrer um processo de redução de pessoal.

Pedro Queirós Pereira falava aos jornalistas, à margem da cerimónia de
entrega de prémios EXAME 500 Maiores e Melhores Empresas, que decorreu
hoje em Lisboa, na qual lhe foi atribuído o prémio Liderança.

"A Portucel é uma empresa exportadora, não tem de recorrer a qualquer
tipo de despedimento", afirmou o gestor que preside à holding Semapa,
que detém a maioria do capital das duas empresas.

A Secil avançou em Outubro com um despedimento colectivo de 56
trabalhadores, cenário que Pedro Queirós Pereira afastou na Portucel.

Sobre a Secil, Pedro Queirós Pereira disse que a empresa "tem de se
adaptar aos tempos correntes", atendendo à actual conjuntura
económica.

"Tem de emagrecer um bocadinho, trata-se de preparar [a Secil] para os
desafios que aí vem".

Segundo o gestor, "a Secil procurará compensar isso com o crescimento
no exterior", recordando que a empresa está a construir uma fábrica no
Brasil.

"Mas as circunstâncias da economia são estas e é dentro delas que
temos de viver", sublinhou.

Questionado sobre o número de cortes de postos de trabalho na Secil,
Pedro Queirós Pereira escusou-se a avançar com números, admitindo uma
segunda fase de despedimentos, mas disse esperar "que não seja muito
mais".

http://economico.sapo.pt/noticias/pedro-queiros-pereira-afasta-despedimentos-na-portucel_156452.html

O genoma do porco foi desmanchado ao fim de nove anos

16.11.2012 - 12:08 Por Nicolau Ferreira, null



Os cientistas esperam que a sequenciação do genoma do porco ajude a
desenvolver animais mais produtivos para a pecuária Os cientistas
esperam que a sequenciação do genoma do porco ajude a desenvolver
animais mais produtivos para a pecuária (Daniel Rocha)

Quando o javali surgiu há cerca de quatro milhões de anos, no
Sudeste asiático, não iria adivinhar que iria ter uma ligação tão
estreita com um hominídeo que nessa altura evoluía em África. Há dez
mil anos, o homem começou a domesticar esta espécie que hoje faz parte
da alimentação global. Agora, o porco doméstico e também o javali
viram os seus genomas sequenciados ou, para usar uma expressão
apropriada, desmanchados. O estudo está na revista Nature desta
semana. Além das implicações para a história evolutiva deste mamífero
e a pecuária, o trabalho é importante para a investigação de doenças
que nos afligem.


Só faltava a sequenciação do genoma do porco para ficarmos a conhecer
profundamente o ADN das três fontes de carne mais importantes para
alimentação humana. O genoma da vaca e da galinha já eram conhecidos,
e desde 2003 que o Consórcio de Sequenciação do Genoma do Porco
trabalhava neste objectivo.

"De todas as carnes utilizadas na alimentação, a do porco é a mais
popular e, com o crescimento da população global, precisamos de
melhorar a sustentabilidade da produção alimentar. O conhecimento
melhorado da composição genética do porco deverá ajudar-nos na
procriação de animais mais saudáveis e mais produtivos", disse um dos
coordenadores do projecto, Alan Archibald, do Instituto Roslin da
Universidade Edimburgo, e que é um dos 136 investigadores que assinam
o artigo.

O genoma do porco tem 21.640 genes. Apesar de o número ser semelhante
ao dos humanos, o genoma do porco, mesmo das raças mais comerciais,
tem duas a três vezes mais variabilidade do que o nosso. Isto pode-se
explicar pela grande diminuição do número de humanos que aconteceu há
cerca de 120.000 anos, antes de a nossa espécie ter saído de África,
para se espalhar pela Terra.

O principal trabalho de sequenciação centrou-se na T. J. Tabasco, uma
fêmea de porco doméstico, da raça europeia duroc, que estava na
Universidade do Illinois (EUA), uma das instituições envolvidas na
investigação. Do ponto de vista genómico, os investigadores
identificaram uma rápida evolução de genes ligados à defesa
imunitária. Dos 158 genes relacionados com a actividade imunitária
estudados pelo consórcio, 17% "demonstraram uma evolução acelerada".
Um fenómeno também encontrado nos humanos e nas vacas.

Um olfacto poderoso

Outra característica descoberta, esta distintiva do porco, explica a
sua capacidade de descobrir trufas, um cogumelo que vive escondido no
solo. Os cientistas identificaram 1301 genes que comandam a produção
de proteínas de receptores olfactivos, importantes na identificação de
diferentes odores. Até agora, nunca se tinha sequenciado o genoma de
um animal com tantos genes do olfacto. "Este número reflecte
provavelmente a forte dependência do olfacto que os porcos têm quando
procuram comida", escrevem os cientistas.

A equipa não restringiu a análise a um único porco doméstico e, além
disso, sequenciou ainda genomas de javalis, que são porcos selvagens.
Ao comparar os dois tipos de genomas, conseguiu olhar para o passado
da domesticação do porco.

Existe uma diferença genética significativa entre o genoma do javali
na Europa e o do javali na Ásia, que reflecte a separação das duas
populações há um milhão de anos. Esta diferença está patente nos
genomas dos porcos domésticos da Europa e da Ásia e reforça um
fenómeno de que já se desconfiava: a domesticação dos porcos ocorreu
mais do que uma vez na Europa e na Ásia. Além disso, os porcos
domésticos foram-se cruzando com o seu antepassado selvagem ao longo
dos milénios. "Ao contrário da vaca doméstica, cujos antepassados, os
auroques, estão agora extintos, ainda resta muita diversidade genética
à linhagem suína. Facilmente encontramos genes que ainda estão em
javalis que poderão ser utilizados para fins reprodutivos", explica
Lawrence Schook, da Universidade do Illinois.

Mas o genoma do porco pode também ajudar no estudo de várias doenças
humanas, já que a sua fisiologia é mais parecida com a nossa do que a
dos ratinhos. "Observámos 112 posições [de aminoácidos, os tijolos das
proteínas] onde as proteínas têm o mesmo aminoácido implicado em
doenças humanas", lê-se no artigo.

Os genes que comandam a produção destas proteínas estão relacionados
com a obesidade, a diabetes, a dislexia, a doença de Parkinson ou a de
Alzheimer. Estes genes identificados agora podem tornar o porco um
modelo biomédico ainda mais importante.

http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/o-genoma-do-porco-foi-desmanchado-ao-fim-de-nove-anos-de-trabalho-1572744

Agricultura – um sectorde futuro em Portugal

Por Reis Pereira, publicado em 15 Nov 2012 - 03:00 | Actualizado há 1
dia 17 horas

Se a Bélgica consegue produzir por unidade de área 3, 4 vezes o que
produzimos, há um campo de melhoria que pode e deve ser aproveitado de
imediato


O diagnóstico é quase unânime, Portugal criou um Estado que não pode
pagar, cria riqueza como um país do terceiro mundo e gasta como um
país desenvolvido, precisando para cobrir o enorme deficit que
anualmente cria de financiamento externo. Tal financiamento veio vindo
enquanto houve crescimento, com a estagnação económica os nossos
credores deixaram de acreditar na nossa capacidade de lhes pagar, o
que se traduziu num aumento incomportável dos juros que nos vinham a
exigir, tornando esses empréstimos na prática inviáveis para o nosso
país.

Como deixaram de nos emprestar a juros razoáveis, tivemos de nos
socorrer da Troika, que nos exigiu um programa de ajustamento, de
acordo com o qual temos vindo a cortar nas despesas e a aumentar as
receitas do Estado, de modo a equilibrarmos as contas públicas. Grosso
modo, a ideia é que tal deve ser feito por três vias, baixando
drasticamente o nível a que estamos habituados a viver, fazendo cortes
na despesa e lançando reformas estruturais, que depois se traduzirão
em investimento e consequente aumento da actividade económica. A
receita tem vindo a ser posta em causa, mas a Troika insiste na mesma,
aguardando agora todos nós que retornemos ao crescimento económico.

Ora para um país crescer é preciso que sejam criadas as condições para
que esse crescimento aconteça, e aí são determinantes as chamadas
reformas estruturais (laboral, justiça, administrativa, concorrência,
administração pública, etc.), mas também é preciso ir atrás do chamado
investimento em bens transaccionáveis, e nesse campo o Estado não se
pode limitar ao papel de regulador, tem de fazer muito mais, tem de
avaliar sector a sector o que pode ser feito, identificar
oportunidades, como pode ajudar as empresas, como pode ser fomentado o
investimento, eventualmente ir mesmo atrás desse investimento.

Sendo pragmático, dificilmente se encontrará melhor sector em Portugal
para catapultar a riqueza produzida do que o chamado Sector Primário,
onde se incluem a exploração Mineira, as Pescas, a Floresta, a
Agricultura e a Pecuária. Centremo-nos nestas últimas.

Quem viaja pela Europa pode constatar algo que é comprovado pelas
estatísticas: a maior parte dos outros países explora muito mais o
espaço rural, as terras estão mais cultivadas, mais ordenadas, há
menos terrenos abandonados. Tome-se o exemplo da Bélgica, que tem uma
superfície de 30.500 km2 (Portugal tem 92.212 km2) e uma população de
10.7 milhões, muito semelhante à do nosso país, produzindo em 2010
mais 12.6% (Eurostat) do que o nosso país. Por via desse melhor
aproveitamento do espaço rural, a Bélgica tem uma balança comercial
agrícola positiva (+12%), enquanto em Portugal a taxa de cobertura é
de somente 66.8% (agro-alimentar e florestas incluídos, INE), situação
que se traduz numa sangria inconcebível de divisas do nosso país e num
risco político e social enorme, em caso de escassez alimentar.

Ou seja, se um país como a Bélgica consegue produzir por unidade de
área 3.4 vezes o que nós conseguimos produzir, seguramente que há um
campo de melhoria incontestável que pode e deve ser aproveitado de
imediato.

E como se produz mais, como se tornam os campos não explorados em
empresas agrícolas que produzem e que criam emprego? O Estado
seguramente que não o fará, os actuais proprietários estão
descapitalizados, e o investimento não cai do céu. E aqui é que está a
questão, o nó górdio que precisa de ser desatado.

Para produzir, é preciso reunir os factores terra, trabalho e capital.
Temos (já vimos) o factor terra, embora não integralmente disponível,
vamos ter mão-de-obra abundante, pelo que falta o factor capital.

Comecemos então pelo facto terra. As terras em Portugal, conforme já
referido, poderão ser bastante mais aproveitadas, é justo reconhecer
que poderíamos produzir mais, mas temos uma estrutura fundiária
deficiente (dimensão) nuns casos, e noutros os detentores das terras
ou não têm apetência para produzir ou estão descapitalizados. Ora
estes constrangimentos não são fatalidades, é possível tornar estas
terras disponíveis para quem queira produzir, nunca através de medidas
radicais do tipo Reforma Agrária, mas por via da fiscalidade.

Como? Quem tem um terreno tem um direito (a posse do bem), mas também
um dever para com a sociedade, que é explorá-lo na sua plenitude. Se o
Estado criar um regime fiscal mais duro para quem não produzir de
acordo com as aptidões dos terrenos que possui, com a alternativa dos
proprietários poderem disponibilizar esses mesmos terrenos para uma
verdadeira Bolsa de Terras (e nesse caso naturalmente que não iriam
ser onerados com a nova fiscalidade), proprietários com vontade de
investir poderão alugar a preços controlados novos terrenos e atingir
melhores economias de escala (emparcelamento), pessoas que estejam
fora da Agricultura e que queiram investir não terão de contar com o
custo de aquisição dos terrenos, impossíveis de amortizar em prazos
razoáveis, e capitais estrangeiros mais facilmente entrarão em
Portugal.

Relativamente ao factor trabalho, segundo os últimos dados
estatísticos (IEFP, Agosto), Portugal tem cerca de 300.000 pessoas
desempregadas sem qualquer apoio do Estado, pelo que é de prever que
tais pessoas estejam disponíveis para se adaptarem a uma nova
realidade, uma espécie de back to the basics.

Finalmente, na parte mais difícil, a parte do Investimento (capital),
é preciso ter ambição e ir à procura de investimentos reprodutivos, ou
seja, trazer para a exploração do nosso espaço rural não só quem
invista como também traga tecnologia, acesso a novos mercados e
dimensão. Algum desse investimento poderá vir de nacionais, mas
seguramente que quem tem capacidade para trazer o élan que falta, à
semelhança de muitos outros sectores da Economia portuguesa, terá de
vir de fora, e para tal é preciso ir à procura desse investimento, é
preciso que os nossos governantes façam diplomacia económica também
nesta área, que tenham já terrenos livres (por via da já referida
Bolsa de Terras) e que sejam facilitados todos os processos
burocráticos (licenciamento zero), para além de um regime fiscal
apetecível para os anos de arranque, não só ao nível dos custos
laborais como também ao nível do IRC.

As oportunidades existem e são fáceis de identificar. Por exemplo, não
há motivo algum para que os horticultores holandeses tenham de
investir em Marrocos, que fica a uma distância equiparável à de
Portugal mas que encerra em si um risco político muito diferente de um
investimento no nosso país, para não falar na qualidade da nossa
mão-de-obra, incomensuravelmente melhor; outro exemplo, dadas as
especificidades do nosso clima, conseguimos produzir em alturas em que
os outros países não conseguem, e como são terrenos novos a entrar na
produção não temos problemas de contaminação que existem noutras
paragens (exemplo: Levante espanhol), com implicações directas na
qualidade dos produtos; outro exemplo ainda, existe um contexto
económico e político propício para levar as grandes superfícies alemãs
a interessarem-se pela produção em Portugal.

A estratégia aqui sugerida não tem nada de extraordinário, as ideias
não são integralmente novas, aliás parece tão fácil que custa a crer
que ainda ninguém se tenha dado ao trabalho de ir por esta via. Ora
esse é exactamente um dos problemas graves do nosso país, elegermos
governantes que rapidamente perdem o fulgor de mudar seja o que for,
caindo nas teias das burocracias internas dos ministérios, dominados
por interesses instalados e grupos de pressão que castram toda e
qualquer vontade de mudança. De uma vez por todas, é preciso reagir e
prosseguir com uma estratégia do princípio ao fim, desta vez não
existem alternativas.

Este é o tempo de voltarmos ao que é básico, é preciso agora que seja
implementada uma estratégia coerente e ambiciosa de crescimento da
riqueza do sector agrícola, empobrecer não pode ser a nossa solução
colectiva.

Eng. Agrónomo e gestor de empresas

http://www.ionline.pt/opiniao/agricultura-sector-futuro-portugal

"Há emprego" na agricultura, garante a ministra Assunção Cristas

Publicado às 13.35

137 12 0

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, garantiu, esta
sexta-feira, que "há emprego" nesta atividade, salientando que se
instalam, em média, 240 jovens agricultores por mês.

foto Arquivo/Glogal Imagens
"Há emprego" na agricultura, garante a ministra Assunção Cristas
Assunção Cristas


"Não há emprego em quase nenhum setor, mas há emprego na agricultura",
afirmou a ministra numa intervenção na conferência "Investigação,
Transferência de Tecnologia e Inovação no setor agrícola e
agro-alimentar", que decorre em Lisboa.

Assunção Cristas considerou que mais relevante do que o número de
jovens agricultores que se dedicam a esta atividade é o que "isto
significa em termos de competências e de dinamismo que se juntam a
quem já está no terreno".

A governante reforçou também que esta adesão dos jovens à agricultura
"significa mais abertura à inovação e ao empreendedorismo".

Assunção Cristas sublinhou a aposta do Governo nos setores dos bens
transacionáveis, nomeadamente a agricultura, a floresta e a
agro-indústria, tendo também destacado como prioridades a investigação
e qualificação nestas áreas.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2890499

Comissão Europeia premeia empresa vinícola lusa

Sexta-feira, 16 de Novembro de 2012

Comissão Europeia premeia empresa vinícola lusa
O grupo vinícola português Douro Boys foi distinguido com um prémio
europeu na categoria de apoio à internacionalização das empresas no
âmbito dos Prémios Europeus de Promoção Empresarial 2012.

A empresa portuguesa é, assim, uma das seis vencedoras deste concurso
que destaca os "esforços para beneficiar das oportunidades criadas
pelos mercados dentro e fora da União Europeia".

Quando receberam o prémio, em Lemeso, no sul do Chipre, Jorge Roquette
e Francisco Olazabal, dois dos criadores do projeto, agradeceram à UE
o "apoio à internacionalização e a ajuda financeira para plantar
vinhas" e dedicaram o prémio "às pessoas que pisam as uvas e vindimam
as vinhas".

O grupo Douro Boys resulta de uma cooperação entre cinco produtores de
vinho jovens, da região do Douro, criada com o propósito de divulgar a
zona e os seus vinhos através de uma estratégia de 'marketing' comum.

Aos cinco "boys" junta-se um rosto feminino, Sandra Tavares, umas das
enólogas nacionais mais conceituadas a nível nacional e internacional,
que trabalha na Quinta do Vale Dona Maria, uma das quintas produtoras
de vinho que compõem este grupo.

Desde o nascimento desta empresa, em 2002, as exportações dos cinco
produtores aumentaram de 4,7 milhões para os 11 milhões de euros,
representando um crescimento de 134 por cento, de acordo com as
informações fornecidas à Lusa pelo co-fundador Jorge Roquette.

Atualmente, os Douro Boys exportam para "cerca de 50 países" entre os
quais os Estados Unidos, Brasil, África, China e Macau e alguns da
Europa.

O projeto reúne os produtores dos vinhos Quinta do Vallado, Niepoort:
Quinta de Nápoles, Quinta do Carril, Quinta do Crasto, Quinta do Vale
Dona Maria e Quinta do Vale Meão.

Clique AQUI para consultar a lista de vencedores e AQUI para aceder ao
site do grupo Douro Boys.

http://boasnoticias.pt/noticias_Comiss%C3%A3o-Europeia-premeia-empresa-vin%C3%ADcola-lusa_13442.html

Portugal arrisca perder 4.500 milhões em fundos europeus

Orçamento comunitário

15 Novembro 2012 | 09:39


Portugal poderá perder 4.500 milhões de euros em fundos comunitários a
partir de 2014. A ameaça está implícita na nova proposta sobre os
compromissos quanto ao orçamento europeu. Em causa estão fundos
estruturais de apoio às regiões e ajudas à agricultura.
O fluxo de fundos comunitários que Portugal recebe arrisca-se a sofrer
um corte de 4.500 mil milhões de euros a partir de 2014, de acordo com
a proposta sobre o orçamento comunitário apresentado em Bruxelas na
terça-feira, noticia o "Público".

Em causa estão possíveis cortes nos fundos estruturais de apoio às
regiões, assim como ajudas agrícolas implícitos na proposta de
compromissos sobre os valores do orçamento europeu entre 2014 e 2020 e
relativamente à qual os chefes europeus vão procurar obter um acordo
na próxima semana.

De acordo com a proposta do presidente do Conselho Europeu, Herman Van
Rompuy, o orçamento deve sofrer cortes maiores do que as reduções de
50 mil milhões avançadas há duas semanas pelo Chipre que, neste
momento, preside à União Europeia, sobre os 1.033 milhões propostos
pela Comissão Europeia para aquele período de sete anos Van Rompuy
defende uma redução do orçamento de 80 mil milhões, o que, ainda
assim, fica aquém dos cortes de 100 mil milhões desejados pela
Alemanha e pela França. O "Público" escreve que Reino Unido, Suécia e
Holanda são a favor de uma diminuição ainda mais drástica, de 200 mil
milhões.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=590439

Estivadores prolongam greve nos portos até 5 de Dezembro

Paralisação


Nuno Miguel Silva
15/11/12 00:05


Trabalhadores portuários e operadores não acordaram a definição de
serviços mínimos no período de greve que começa hoje, obrigando o
Governo a actuar.

O Sindicato dos Estivadores do Centro e Sul de Portugal apresentou
novo pré-aviso de greve que vai prolongar a paralisação no sector
portuário de 28 de Novembro até ao próximo dia 5 de Dezembro, apurou o
Diário Económico junto de fontes ligadas ao sector.

É mais um sinal de que o conflito entre estivadores e operadores
portuários em torno da nova legislação laboral está a subir de tom.
Outra prova do agravamento deste diferendo foi que, desta vez, os
operadores portuários e os estivadores não conseguiram sequer chegar a
acordo sobre a definição dos serviços mínimos durante o período de
greve que começa hoje - no passado dia 26 de Outubro as duas partes
tinham conseguido entender-se nesse campo, conseguindo que os navios
destinados às Regiões Autónomas e às exportações fossem privilegiados.

Face ao insucesso e ao impasse resultante desta ronda de negociações,
cabe agora ao Ministério da Economia proceder à requisição
administrativa dos serviços mínimos, que se prolonga de 15 a 21 de
Novembro, uma decisão que deverá ser tomada hoje. Para o período
seguinte, está já prevista para 19 de Novembro nova reunião entre os
operadores portuários e o sindicato dos estivadores.

http://economico.sapo.pt/noticias/estivadores-prolongam-greve-nos-portos-ate-5-de-dezembro_156264.html

Exportadores satisfeitos com serviços mínimos fixados pelo Governo

16 Novembro 2012 | 00:01
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt


CPC diz que as situações mais difíceis de abastecimento devido à greve
ficam salvaguardadas, ainda que congestionamento dos portos não seja
resolvido
Os serviços mínimos que o Governo fixou esta quinta-feira para as
operações nos portos de Lisboa e Setúbal na greve marcada até 28 de
Novembro, "apesar de não resolverem o congestionamento dos portos pelo
menos salvaguardam as situações mais difíceis de abastecimento que se
estão a verificar", sublinhou ao Negócios Pedro Galvão, presidente do
Conselho Português de Carregadores (CPC). Para o responsável da
associação que representa algumas das maiores empresas exportadoras,
são criadas, desta forma, condições para as cargas com destino à
Madeira e Açores, para as exportações – nomeadamente mais duas horas
para terminar a carga dos navios – e para as cargas sujeitas a
processos de deterioração.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2

Reserva Ecológica Nacional: Ministra Assunção Cristas contra a Conservação da Natureza

LPN, Quercus, GEOTA e FAPAS

As mais recentes declarações da Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente
e Ordenamento do Território, de que a "Reserva Ecológica Nacional vai
desaparecer", são uma afronta à conservação da natureza e ao
ordenamento do território no país. A Liga para a Protecção da Natureza
– LPN, abandonou em protesto na última reunião o seu assento na
Comissão Nacional da Reserva Ecológica Nacional, em representação da
CPADA – Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente.
As recentes declarações da Ministra só podem merecer o repúdio
absoluto por parte das Organizações Ambientalistas subscritoras deste
comunicado, na medida em que consideram que a eventual supressão de
uma rede de protecção essencial como a Reserva Ecológica Nacional
(REN), remetendo para futura legislação desarticulada entre si, é um
erro grave e não funcionará. Qualquer tentativa de retirar
competências à REN não é, na opinião das Organizações subscritoras –
LPN, Quercus, GEOTA e FAPAS – eliminar redundâncias e burocracia
existentes, mas sim contribuir decisivamente para eliminar a protecção
de uma parte significativa das áreas com necessidade premente de um
regime de conservação da Natureza.

O desmantelamento generalizado da legislação de protecção ambiental e
de ordenamento do território em geral, e do regime da Reserva
Ecológica Nacional em particular, levou a LPN a apresentar a sua
demissão enquanto representante das Organizações Não-Governamentais de
Ambiente e Ordenamento do Território (ONGAOT) na Comissão Nacional da
Reserva Ecológica Nacional. Esta Comissão deixará de ter qualquer
papel, e os Municípios e as tutelas resolverão autonomamente entre si
as desafectações e alterações a realizar à antiga REN, que deixará de
ter qualquer papel relevante na preservação dos contínuos ecológicos e
das zonas de protecção. Como o existe o perigo da restante legislação
de protecção ambiental entrar também num processo de desmantelamento
ou de alteração de fundo, poderá a breve prazo deixar de existir
qualquer obstáculo à expansão urbanística desregulada, à especulação
sobre o valor dos solos e ao caos urbanístico.

As ONGAs foram prudentes na sua relação com o novo Ministério do
Ambiente, mas tornou-se há algum tempo claro que o novo formato
governamental não funcionou senão para confirmar as piores
expectativas: o Ambiente não só é o parente pobre neste Ministério
como é, de forma reiterada, relegado para uma posição de pouco ou
nenhum destaque. A decisão de acabar administrativamente com uma
ferramenta de conservação, de protecção das comunidades e de
ordenamento do território como a REN é só a mais recente das medidas
que comprova esta situação de forma clara.

A actuação social das Organizações Ambientalistas tem como ponto
principal, e objectivo máximo, a defesa da Natureza e dos patrimónios
naturais. É nesse sentido que se tornou necessário abandonar um Órgão
que já teve um papel importante, mas que com as actuais alterações
deixará de ter qualquer relevância para os objectivos da conservação
da natureza, segurança das habitações e dos cidadãos. Facto que as
ONGAs contestam e que as leva a considerar que o Ministério do
Ambiente continua infelizmente a tomar reiteradamente posições contra
a Conservação da Natureza, a desrespeitar a legislação que prevê o
diálogo com os parceiros, sem que exista uma mínima consulta prévia às
ONGAs, legislando o Estado sem o mínimo envolvimento dos cidadãos e
organizações na vida pública.

Assim, as ONGAs rejeitam, em bloco, o assento na Comissão Nacional da
Reserva Ecológica Nacional (CNREN) pois a continuação da sua presença
seria dar aval e legitimidade a uma farsa, porque a REN está a ser
intencionalmente destruída e a protecção que a mesma conferia é votada
à irrelevância. O próprio ministério do ambiente neste momento apenas
desmantela a conservação da Natureza e o ordenamento do território. As
ONGAs subscritoras apelam ao que resta de bom senso do governo ou de
algumas pessoas no mesmo, no sentido de evitar o avanço de mais uma
medida tão prejudicial ao ambiente como esta.

Lisboa, 15 de Novembro de 2012

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/16a.htm

Incêndios Florestais - 1,5 milhões de hectares em 11 anos

No presente ano registaram-se 20.969 ocorrências, menos 1.307
ocorrências abaixo da média registada entre 2002 e 2011, considerando
o período que vigora entre 1 de Janeiro e 15 de Outubro. Embora não
seja possível vislumbrar uma tendência degressiva, importa salientar a
presente redução, muito embora seja necessário manter e mesmo reforçar
os esforços de sensibilização e de educação, de vigilância e de
intervenção rápida em sinistros, de investigação criminal e adequação
da Justiça a crimes de natureza ambiental, social e económica.

Todavia, a par da diminuição das ocorrências, é evidente no presente
ano um aumento significativo da área ardida face a 2011. A área ardida
em 2012, no período de 1 de Janeiro a 15 de Outubro, cresceu 55% face
a 2011, sendo que mais de 45% correspondem a povoamentos florestais.
Embora abaixo da média registada entre 2002 e 2011, no presente ano os
valores de área ardida superaram os registados no quadriénio de 2006 a
2009.

Apesar das potenciais intersecções de áreas, no período entre 1 de
Janeiro e 15 de Outubro, arderam nos últimos 11 anos (2002-2012) mais
de 1.500.000 hectares, sendo que 53% destes correspondem a áreas de
povoamentos florestais.

Nas regiões com maior pressão demográfica persistem os maiores números
de ocorrências, muito embora se registem as menores áreas ardidas. Já
no interior, onde o êxodo rural é uma realidade, menores números de
ocorrências proporcionam significativas áreas ardidas, situação que
tende a agravar ainda mais o despovoamento, proporcionando ainda as
condições inerentes ao avanço de processos de desertificação.

Considerando os incêndios florestais uma consequência da nula ou fraca
rentabilidade dos solos de aptidão florestal, que inviabiliza
financeiramente a prática de operações de gestão florestal activa, a
Acréscimo insiste na necessidade do Ministério com a tutela adoptar
uma atitude pró-activa, que até aqui não tem tido:

Intervindo no acompanhamento das relações das cadeias
silvo-industriais, caracterizadas por relações win-lose, de oligopólio
industrial, sistematicamente desfavoráveis à silvicultura (produção e
exploração florestal), tal como comprovado pelas estatísticas
específicas do INE; Assegurando por si ou em parceria com o
associativismo agroflorestal e empresas técnicas um serviço nacional
de extensão rural, proporcionando aos proprietários com superfícies
florestais as condições mínimas de assessoria técnica, que lhes
permita uma gestão activa das suas propriedades de acordo com as
melhores práticas silvícolas; e, Investindo na investigação aplicada,
no sentido de aumentar a produtividade florestal, no respeito pelos
requisitos da gestão florestal sustentável, adoptando as melhores
práticas silvícolas, bem como para a quantificação e qualificação dos
serviços ambientais e de outras produções associadas aos espaços
florestais e silvestres.

O anunciado adiamento da concretização do cadastro rústico não é um
bom presságio para a redução do impacto dos incêndios florestais em
Portugal, tal como o não é para o combate à proliferação de pragas e
de doenças que cada vez mais afectam os ecossistemas florestais
nacionais. A irresponsável proposta legislativa para a massificação do
eucaliptal em regiões de minifúndio também não ajuda à credibilidade
do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território.

As oscilações dos números ao longo dos anos, comprovam que o
Ministério com a tutela das florestas não está a desempenhar
cabalmente as funções que lhe estão atribuídas, com claros prejuízos
para os contribuintes e para a Sociedade Portuguesa.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/16b.htm

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Vinhos de Portugal em Fórum

Apresentação conjunta dos Planos de Promoção - da marca Wines of
Portugal e das CVRs e IVDP - e ciclo de conferências, no dia 28 de
Novembro, no Palácio da Bolsa, no Porto, a partir das 10h00.

Pela primeira vez os planos de promoção externa dos vinhos portugueses
serão apresentados em conjunto. No Fórum Vinhos de Portugal, que será
realizado no dia 28 de Novembro, no Palácio da Bolsa, no Porto, as
várias Comissões de Viticultura e o Instituto dos Vinhos do Douro e do
Porto (IVDP) darão a conhecer, em conjunto com a ViniPortugal, os
respectivos planos de promoção externa para 2013.

Durante a tarde será lançado o debate sobre a sustentabilidade da
fileira do vinho e da vinha e diversos especialistas abordaram os
temas da Agricultura Sustentável e Biodiversidade.

Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, entidade organizadora do
Fórum, explica que «tanto a agricultura sustentável como a
biodiversidade são temas actuais importantes e prementes para o
sector, pois, em particular, as alterações climáticas obrigarão o
sector do vinho a repensar o seu futuro. As actuais fronteiras dos
territórios do vinho poderão mudar e a agricultura "amiga do ambiente"
poderá transformar-se num imperativo.»

Programa:

10h00 – Abertura do Fórum

10h30 - O mercado doméstico e as exportações dos Vinhos de Portugal em 2012

11h00 – A marca "Wines of Portugal" e o seu uso pelos Operadores Económicos

11h15 – Intervalo

11h30 – Projecção de vídeo com síntese das acções desenvolvidas em 2012

11h35 – Plano de Promoção Genérica dos Vinhos de Portugal para 2013

12h15 – A campanha do vinho A Copo e o movimento Vinho com Moderação

12h30 - Debate

13h00 - Almoço

Conferência "Sustentabilidade da fileira do vinho e da vinha"

14h30 – Umas visão geral

14h50 – Agricultura Sustentável (sessão de debate)

15h40 – A Biodiversidade (sessão de debate)

17h00 – Apresentação das conclusões

17h30 – Encerramento do Fórum

Fonte: CV&A

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/15b.htm

A primeira colheita de azeite e azeitonas da Gallo

Marketing :: Noticias

15 de Novembro de 2012 às 18:30:28, por Rui Oliveira Marques

A Gallo acaba de lançar no mercado o Azeite Novo 2012-2013 e as
azeitonas Colheita 2012-2013. O Gallo Azeite Novo 2012-13 afirma-se
como um azeite premium de baixa acidez, com notas de picante e um
toque de frutos secos. "O lançamento destes dois produtos, feito nos
40 mercados onde a marca está presente, permite a Gallo convidar todos
os consumidores a participar no tradicional Ritual da Tiborna: um
ritual ancestral da prova do azeite da primeira colheita e que
consiste em molhar pão quente num prato de azeite", refere a marca.
Estes lançamentos serão acompanhados de uma campanha digital, assinada
pela Grand Union, que arranca esta semana. A 3 de Dezembro irá para os
restantes meios.

http://www.meiosepublicidade.pt/2012/11/a-primeira-colheita-de-azeite-e-azeitonas-da-gallo/

Fruta e azeite são os bens mais afectados com paralisação

Alimentar


Nuno Miguel Silva com Sónia Santos Pereira
15/11/12 00:05


Estivadores prolongam greve nos portos até 5 de Dezembro

O sector mais prejudicado é o da produção de pêra rocha.

O sector da produção e exportação de fruta é o que sente de forma mais
grave o impacto das greves que se prolongam desde Agosto. Segundo um
balanço elaborado pelo Ministério da Agricultura a 26 de Setembro, a
que o Diário Económico teve acesso, "regista-se uma situação
particularmente grave na exportação de pêra rocha".

O documento esclarece que, após contacto com a Associação Nacional de
Produtores de Pêra Rocha (ANP), se conclui que "as exportações deste
produto encontram-se inviabilizadas, particularmente para o Brasil".
Normalmente, são expedidos cerca de 75 contentores de pêra rocha por
semana, dos quais cerca de 50 se dirigem ao Brasil e os restantes 25
para a União Europeia (Reino Unido e Irlanda). As perdas neste
segmento específico de exportação situam-se ao nível de cerca de 20
mil euros por cada contentor, ainda de acordo com os dados recolhidos
pelo ministério liderado por Assunção Cristas.

Neste mesmo sector da fruticultura, o Ministério da Agricultura
registou que as exportações de ameixa (cerca de dois contentores por
semana) e de maçã (cinco a seis por semana) "também têm visto a sua
expedição inviabilizada". Outro sector em que o Ministério da
Agricultura detectou uma situação "muito complicada" é nos óleos
alimentares, "para as maiores empresas do sector, ao nível da
importação e exportação, com barcos a recusarem-se a fazer escala em
Portugal". Além disso, "não estão a ser libertos contentores vazios, o
que inviabiliza o seu enchimento para posterior expedição".

http://economico.sapo.pt/noticias/fruta-e-azeite-sao-os-bens-mais-afectados-com-paralisacao_156263.html

"Reserva Ecológica desaparece"

Assunção Cristas Ministra da Agricultura e Ambiente

Na semana em que esteve durante nove horas no Parlamento a defender o
orçamento de 2013 para o Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e
Ordenamento do Território, a ministra Assunção Cristas explicou ao
Expresso o que sobra para as políticas de ambiente.
Texto Carla Tomás e Virgílio Azevedo Foto Tiago Miranda
12:12 Quarta feira, 14 de novembro de 2012


Orçamento 2013

"48% vai para investimento e 52% para funcionamento. É um ministério
atípico. Tem a maior parte dos fundos comunitários"
Tem sido acusada de negligenciar a área do ambiente neste
megaministério. É difícil gerir uma casa tão grande?
Penso que se criou o mito de um megaministério ingovernável. Dá
trabalho, mas nada deixou de ser feito pela dimensão do ministério.
Pelo contrário, há mais matérias que estão resolvidas ou em fase de
resolução - como o inventário florestal, que deverá estar concluído no
fim do ano. É financiado pelo Fundo Português de Carbono e é essencial
para quantificarmos a retenção de carbono pela floresta e para
avançarmos com o cadastro (registo nacional das propriedades e seus
detentores).

Quais as três ações prioritárias na área do ambiente?
A concretização do plano de proteção e valorização do litoral, com
novos critérios relacionados com a urgência e a proteção de pessoas e
bens. Temos as candidaturas feitas ao QREN e ao Fundo de Coesão para
acomodar as prioridades. A segunda é a reestruturação do sector das
Águas de Portugal, a venda da subholding EGF (que gere a área dos
resíduos) e as concessões em matéria de água - um trabalho que demora
muitos meses. Em terceiro, as questões tratadas na Cimeira do Rio, de
modo a encontrar âncoras para o desenvolvimento verde, que passará
pela fiscalidade ambiental.

Fundação salinas do samouco

"a fundação não acaba se houver problemas" (se for extinta, a
lusoponte. Diz que deixa de pagar as compensações ambientais)
Tem um orçamento de €1833 milhões para 2013, o que representa um corte
de 6,5% face a 2012. Do total, menos de 20% são destinados ao ambiente
e conservação da natureza. Chega?
O ministério tem €1833 milhões, dos quais €422 milhões vêm do OE,
menos de €500 milhões são verbas próprias e cerca de mil milhões vêm
de fundos comunitários. Na área do ambiente foram reafetados €309
milhões que serão distribuídos pelo litoral e pela área dos passivos
ambientais, onde se inscrevem as escombreiras de São Pedro da Cova
(Gondomar). A conservação da natureza e as florestas juntaram-se no
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), de forma
a aproveitarmos a floresta nesta dupla dimensão de ativo económico
relevante para produção e para conservação. As sinergias podem dar
bons resultados.

O ICNF inclui €19 milhões do Fundo Florestal Permanente. Vai ser usado para quê?
Uma parte serve para financiar os sapadores e os gabinetes técnicos
florestais. Estamos a trabalhar com o Ministério da Administração
Interna para trazer mais recursos para a floresta, na perspetiva de
que vale mais apostar na prevenção do que no combate de incêndios.
Também é nossa preocupação que o Fundo Português de Carbono financie o
inventário florestal.

Planos de bacia hidrográfica

"os planos estão prontos e o objetivo é articulá-los com espanha (que
está mais atrasada). Queremos valorizar e proteger os recursos
hídricos"
Quer os processos mais ágeis e fáceis para o cidadão e as empresas.
Como garante que o ambiente não sai a perder?
Primeiro fazendo um trabalho de planeamento muito bem feito. Segundo,
fiscalizando bem. Não precisamos de autorizar tudo, mas de dizer como
é que as coisas devem ser feitas.

Aqui entra a revisão da REN - Reserva Ecológica Nacional (conjunto de
áreas com proteção especial), que na prática significa acabar com ela.
É assim?
A REN por si irá desaparecer. O que resta de relevante da REN ficará
na Lei Quadro da Água ou na Lei de Bases de Ordenamento do Território,
Solos e Urbanismo que, em breve, seguirá para o Parlamento. Queremos
eliminar redundâncias e burocracias excessivas.

Em que moldes tencionam permitir a entrada dos privados na gestão das
áreas protegidas?
Tem havido um interesse crescente em valorizar o desfrute da natureza
de forma sustentável. Estudos europeus mostram um crescimento de 7% ao
ano no turismo da natureza. Com os operadores do turismo podemos
valorizar as nossas áreas protegidas, gerar receitas e termos
parcerias para angariar gente para as visitar e dar-lhes vivência.
Estamos a falar de birdwatching, turismo ao ar livre, caminhadas,
passeios a cavalo, que devem ser feitos em parceria com privados. A
vocação do Estado é enquadrar como fazê-lo.

Reciclagem de resíduos

"teremos 15 unidades de tratamento para invertermos, em 2013, a
situação atual de 61% dos resíduos depositados em aterro e só 14%
reciclados"
Como refuta a acusação de pretender eucaliptizar o país?
O anteprojeto da reflorestação é um trabalho que foi colocado à
discussão pública para colher todas as sensibilidades. O objetivo do
diploma é dizer o que pode ou não ser feito e fiscalizar a seguir.
Estamos a dizer apenas que para aquelas áreas mais pequenas (até cinco
hectares) basta uma comunicação daquilo que se quer fazer, cumprindo
os planos florestais. Aguardamos que o ICNF faça o apanhado da
discussão pública para termos uma leitura política final.

Aprovaram o Plano para o Uso eficiente da Água. Que medidas concretas
vão avançar?
São muito transversais. Estamos a falar de um plano que traça
objetivos para uso doméstico, industrial e agrícola. A preocupação do
Estado é ter as políticas a dialogar entre si e, na medida do
possível, apoiar financeiramente as ações que nos são propostas. Por
exemplo, termos tarifários que induzam comportamentos eficientes. Ou
apoios na reabilitação urbana para obras que contribuam para o uso
eficiente da energia e da água.

Parques naturais

"há zonas que só devem ser visitadas com guias oficiais. Ou então
temos que vedar as áreas mais sensíveis, como acontece nos museus"
Quantos processos existem em Bruxelas contra o Estado português por
incumprimento de diretivas ambientais?
Por falta de transposição de diretivas ou transposições não conformes
há dois e estamos em vias de resolver o problema. E há oito processos
decorrentes de queixas que estão bem encaminhados.

Por não cumprir os limites da qualidade do ar, Portugal pode ter de
pagar uma multa de €1,9 milhões. O que está a ser feito para a evitar?
Não há ainda uma decisão final, mas a nossa convicção é de que não
teremos um desfecho negativo. Um dos problemas em Lisboa é a zona da
Avenida da Liberdade e as recentes mudanças no trânsito vão ajudar-nos
a cumprir as obrigações em matéria de qualidade do ar.

A crise colocou-nos abaixo das metas de emissão de CO2, mas o Governo
diz não ter pressa em rever o Plano para as Alterações Climáticas
(PNAC).
Não haver pressa não quer dizer que nada seja feito. O PNAC está a ser
revisto e é matéria importante. Para as alterações climáticas é mais
importante fazer a medição da capacidade de sequestro de carbono com a
floresta e as pastagens permanentes.

E quanto à Estratégia de Adaptação às Alterações Climáticas, o que tem
sido feito?
Vai ser revista. Tem grandes implicações na forma como o país se
prepara para resistir às alterações climáticas. Entronca com o uso
eficiente da água, com investigação no desenvolvimento de plantas mais
preparadas para a escassez de água, com a eficiência energética do
edificado. O importante é que haja consciência de que as alterações
climáticas já estão a acontecer. Se vamos ter um clima mais seco e há
riscos grandes de desertificação, precisamos de ter água na justa
medida e um regadio adequado.

Pensam retirar populações de zonas de risco no litoral devido à erosão
ou continuar a encher as praias de areia que o mar leva?
Vamos fazer um estudo da dinâmica da orla costeira e tentar perceber
em que medida devemos insistir em ações de curta duração, com
investimentos constantes, ou pensar em alternativas mais sustentáveis.
Há uma desconformidade entre o conhecimento e aquilo que é a realidade
nos invernos.

http://expresso.sapo.pt/reserva-ecologica-desaparece=f766867

Com a campanha de milho a chegar ao fim chega a hora de fazermos um balanço!

(*) Este artigo foi publicado como editorial no Boletim de Novembro da Anpromis
Publicado em 15/11/2012


João Coimbra

Numa altura em que o país se encontra numa agonia coletiva é o sector
que está de parabéns uma vez que assistimos hoje a um sector animado
com os seus resultados, a gerar riqueza, a investir e a criar
empregos.

Entre muitas outras evidências, acabámos por confirmar a vitalidade do
sector em iniciativas como a Agroglobal: um evento de excelência e
referência para todo o setor. Mais do que uma mostra do que o melhor
se faz em Portugal na área das grandes culturas como o milho, foi um
sinal de um sector dinâmico que atrai investidores e empresas que
apostam fortemente na sua visibilidade. A Agroglobal 2012, à
semelhança dos anos anteriores, acaba por ser um importante ponto de
encontro de todos os sectores comerciais e institucionais.

Este ano também os agrupamentos associados da ANPROMIS, cientes dos
riscos comerciais que a campanha trazia (maior área mundial de milho
das últimas décadas) e de forma a protegerem o sector dos fortíssimos
riscos da volatilidade, apostaram em novas estratégias de
comercialização, antecipando as vendas e promovendo a comercialização
do produto em larga escala, assegurado uma cotação bastante
confortável para os produtores.

Quando iniciámos a campanha, Portugal atravessava um período de seca
extrema o que nos levou a sentir a grande vantagem da existência do
regadio nas diferentes zonas de produção. Independentemente das
condições climatéricas, foi-nos possível semear em condições
desfavoráveis, uma vez que as reservas de água estavam asseguradas na
maioria das nossas explorações.

Chegados os meses quentes de verão assistimos à maior seca dos últimos
50 anos nos EUA e nas grandes áreas produtoras de milho no leste
europeu. Quantos de nós não nos teremos já interrogado sobre a mais
valia e o potencial dos nossos regadios?

Com estes fenómenos climatéricos cada vez mais acentuados verificamos
que o nosso sistema produtivo baseado no regadio tem uma razão de ser
cada vez mais relevante. Só com uma aposta significativa no regadio é
possível enfrentar e ajudar a amortecer os nefastos efeitos da falta
de água.

Quando a legislação europeia teima em contrariar o investimento no
regadio, temos este ano a demonstração cabal da vantagem em possuirmos
sistemas de rega modernos e eficientes.

O investimento no regadio não só é prioritário como deve constituir
uma aposta estratégica para todo o sul da Europa e uma prioridade da
nossa agricultura de modo a assegurar as necessárias reservas de água
fundamentais à sustentabilidade dos nossos sistemas de produção.

Resta-nos ainda referir que temos aí o PRODER com as candidaturas à
ação 1.1.1, abertas em contínuo e com novas regras que vêm ao encontro
das nossas pretensões: acabar com as fileiras estratégicas, aumentar
as percentagem de apoio e introduzir mais valias ambientais.

Posto isto nunca é demais referir que devemos investir principalmente
na melhoria dos nossos sistemas de produção, tornando-os mais
competitivos ao nível do uso dos fatores de produção (energia e água),
privilegiando os investimentos em regadios mais eficientes e apostando
na drenagem dos nossos solos.

Com os stocks de milho ao nível mais baixo de sempre, espera por nós
um mercado avido da nossa produção.

Temos um produto de primeira necessidade que não é influenciado pela
contração do consumo a nível regional. Temos preço que remunera
devidamente o nosso produto. Temos capacidade de produção. Temos
vontade de produzir!

Quantos sectores podem afirmar o mesmo?

João Coimbra
Director da ANPROMIS - Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo


http://www.agroportal.pt/a/2012/jcoimbra.htm

PRÉMIO AGRICULTURA 2012

O Prémio Agricultura 2012 - Escolha Portugal, é uma iniciativa do
Continente, do Correio da Manhã e do Jornal de Negócios, que conta com
o Patrocínio do Governo de Portugal e com o apoio da PWC -
PricewaterhouseCoopers.

Esta iniciativa tem como objetivo promover, incentivar e premiar os
casos de sucesso do setor agrícola, agro-industrial e florestal.

Poderá concorrer a este prémio qualquer entidade, individual ou
coletiva, que opere no sector agrícola e/ou florestal nas categorias
de Grandes Empresas Agrícolas, Pequenas e Médias Empresas Agrícolas,
Jovens Agricultores, Associações/Cooperativas e projetos de Startups.

As candidaturas poderão ser formalizadas até ao dia 30 de Novembro de 2012.

Candidate-se já ao Prémio Agricultura!

Consulte toda a informação em www.premioagricultura.pt fotografia
parcelas agrícolas

http://www.ifap.min-agricultura.pt/portal/page/portal/ifap_publico/GC_util/GC_noticias/GC_not634

Cooperativa de Murça deve testar tratamento inovador nesta campanha de azeitona

16:04 Quarta feira, 14 de novembro de 2012


Murça, 14 nov (Lusa) -- A Cooperativa de Olivicultores de Murça deverá
avançar, ainda nesta campanha, com os primeiros testes do protótipo
que permitirá o tratamento de resíduos e efluentes dos lagares de
azeite com o pó de cortiça para produção de biomassa.

Eduardo Borges, gestor da Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de
Murça, distrito de Vila Real, disse à agência Lusa que já estão a ser
feitas as obras para a instalação da linha de produção do protótipo.

As obras deverão estar concluídas no próximo mês e depois, se tudo
correr bem, poderão avançar com os primeiros testes do processo
inovador que foi desenvolvido por um investigador da Universidade de
Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

http://expresso.sapo.pt/cooperativa-de-murca-deve-testar-tratamento-inovador-nesta-campanha-de-azeitona=f766946

Promoção falsa está a circular nas redes sociais desde a madrugada

Pingo Doce alvo de campanha falsa no Facebook

Cartaz falso que circulou no Facebook
D.R.
14/11/2012 | 09:00 | Dinheiro Vivo
Esta madrugada, um cartaz promocional do Pingo Doce correu as redes
sociais anunciando uma nova mega-promoção na cadeira de retalho,
semelhante à lançada 1º de Maio. A informação era falsa e foi
publicada através de um perfil falso no Facebook.
Contactada pelo Dinheiro Vivo, fonte oficial do grupo Jerónimo Martins
negou qualquer promoção e destacou que a informação é completamente
falsa. A informação já foi partilhada centenas de vezes no Facebook,
mas a empresa remete para a página oficial do Pingo Doce na internet
onde desmente a existência de qualquer promoção.
"Está a decorrer nas redes sociais a informação de que o Pingo Doce
irá promover, no dia 14 de Novembro, nas suas lojas, uma ação igual à
que decorreu no dia 1 de Maio", explica a empresa para depois
confirmar que a promoção é falsa: "Vimos por este meio desmentir essa
informação".
O cartaz falso, que pode ver acima, garantia que a empresa iria fazer
um desconto de 50% em todos os produtos.

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO069151.html

Sicasal investe 10 milhões na recuperação da fábrica

MAFRA

por Dinheiro Vivo | LusaOntem


Fotografia © Paulo Spranger/Global Imagens
O primeiro-ministro e o ministro da Economia inauguraram hoje as obras
da fábrica da Sicasal, em Mafra, um investimento de 10 milhões de
euros na recuperação das instalações após o incêndio de há um ano.

Os dois governantes visitaram a zona recuperada e elogiaram o trabalho
da empresa, que exporta 40% da sua produção e emprega 650
trabalhadores, sem que nenhum tivesse sido despedido na sequência do
incêndio de há um ano, que destruiu grande parte da zona de produção.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2886151&seccao=Dinheiro%20Vivo

União Europeia contribui com mais de 27 M€ para a promoção de produtos agrícolas na UE e em países terceiros

A Comissão Europeia aprovou um último pacote de 14 programas de
promoção de produtos agrícolas na União Europeia e em países
terceiros. Os programas seleccionados para um período de três anos,
estão dotados de um orçamento total de € 53.860.000, dos quais
27.150.000 € são financiados pela UE. Estes programas incluem frutas e
produtos hortícolas frescos e processados, leite e produtos lácteos,
DOP (Denominações de Origem Protegidas), IGP (Indicações Geográficas
Protegidas) e ETG (Especialidades Tradicionais Garantidas), azeite,
produtos biológicos, produtos de horticultura ornamental e carne.

No âmbito do regime de informação e promoção, os serviços da Comissão
Europeia receberam, em meados de Junho de 2012, 34 programas para o
mercado interno e nos países terceiros, no âmbito da segunda vaga de
apresentação de programas. Na sequência de um processo de avaliação,
foram seleccionados 14 programas para co-financiamento, incluindo 10
visando o mercado interno e quatro para países terceiros. Dois dos
programas seleccionados foram propostos por mais de um Estado-Membro,
enquanto que os programas relativos aos países terceiros visam os
mercados russo, chinês, norte-americano e latino-americano, norueguês,
japonês e sudeste da Ásia.

Para o ano de 2012, a Comissão Europeia aprovou um total de 34
programas apresentados pelos Estados-Membros que representam um
orçamento total de € 124,6 milhões, dos quais € 63.100.000 são
co-financiados pela União Europeia. A lista de programas aprovados
durante a primeira onda de programas de apresentação podem ser
encontrados no seguinte endereço.

A lista completa dos programas aprovados ontem, que não inclui
qualquer programa apresentado por Portugal, bem como os respectivos
orçamentos pode ser consultada aqui.

Fonte: CE

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/15a.htm

Primeira feira de cogumelos "100% seguros"

Vila Pouca de Aguiar


por Lusa, publicado por Ana Bela FerreiraOntem
Primeira feira de cogumelos "100% seguros"

A Câmara de Vila Pouca de Aguiar promove entre os dias 24 e 25 a
primeira feira dos cogumelos silvestres, uma atividade que movimenta
cerca de três mil pessoas no concelho e pode render 40 mil euros.

Esta feira está inserida na XI Mostra Gastronómica de Vila Pouca de
Aguiar -- Cogumelos, Cabritos e Castanhas - que este ano lança o mote
para a aquisição e degustação, com "100% de segurança", de cogumelos
silvestres.

Já que todos os anos são conhecidos casos de envenenamento por
cogumelos em Portugal. Este ano, um casal e o filho morreram no final
de outubro, no hospital de Vila Real, depois de ingerirem cogumelos
venenosos.

A mostra gastronómica vai decorrer nos dez restaurantes aderentes e no
mercado municipal, local onde vão estar à venda desde cantarelos,
míscaros, pés de carneiro ou sanchas.

No local, podem também ser adquiridos cogumelos de cultivo,
designadamente os shiitake e as repolgas, para além de outros produtos
locais de outono como a castanha, mel, compotas ou hortícolas.

O certame é promovido pelo município e a empresa municipal Vitaguiar.

Para o presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Domingos Dias,
estes eventos "são importantes para dinamizar a economia local, com
especial relevo para os produtores locais, a hotelaria e a
restauração, que devem agarrar estas oportunidades para aumentar os
seus volumes de negócios".

A Associação Florestal e Ambiental de Vila Pouca de Aguiar
(Aguiarfloresta) contabiliza cerca de três mil pessoas que se dedicam
à apanha de cogumelos, a maior parte dos quais para consumo. Os
apanhadores comerciais no concelho rondarão os 50 e os 80, sendo que
este setor, por época, pode render cerca de 40 mil euros.

Quer seja para consumo ou venda, a quantidade de cogumelos recolhidos
nesta época de outono pode atingir as quatro toneladas.

A Aguiarfloresta, que também tem equipas no terreno a fazer a apanha
deste produto, funciona como um centro de recolha de onde se faz a
distribuição, quer seja para consumidores finais, restaurantes ou para
exportação.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2885281&page=-1

GNR fiscaliza lagares de azeite e previne roubos de azeitona

A GNR promove nesta campanha duas operações nacionais ligadas à
olivicultura para prevenir roubos de azeitona e fiscalizar o
cumprimento das normas ambientais pelos lagares de azeite, disse à
agência Lusa fonte desta força policial.



A operação "Azeitona Segura", lançada pelo Destacamento de Moura, está
a ser este ano alastrada a todo o país.

Segundo fonte das Relação Públicas da GNR, entre 6 de novembro e 31 de
janeiro intensifica-se o patrulhamento de proximidade nas explorações
agrícolas de todo o país em que decorrem as campanhas da azeitona.

Nos últimos anos, a Guarda detetou a ocorrência de alguns crimes de
furto de azeitona, ocorrendo, em regra, após a colheita e antes da sua
entrega nos lagares.

Este tipo de criminalidade tem um forte impacto económico para os
proprietários das explorações e, paralelamente, poderá ser potenciador
de um sentimento de insegurança junto das populações.

Para prevenir estas ocorrências, os militares vão estabelecer um
contacto direto com proprietários, trabalhadores e associações de
agricultores, com o objetivo de agilizar a intervenção policial.

Será também adotado um dispositivo que garanta o controlo da
proveniência da azeitona nas vias de acesso a lagares de azeite e
locais de armazenamento, decorrerão ações inesperadas de policiamento
aos olivais e fiscalização de trânsito.

Depois, será ainda feita a fiscalização do transporte da azeitona nos
pontos de fronteira com Espanha, em coordenação com a Guarda Civil
daquele país.

"Azeitona Segura" foi um projeto lançado pelo Destacamento de Moura
para prevenir a criminalidade associada ao furto de azeitona.

Para além da redução de furtos, a operação permitiu ainda a criação de
uma base de dados que junta toda a informação relevante para a
atividade e é partilhada pelas diversas entidades envolvidas.

O projeto foi nomeado nas categorias "Serviço ao Cidadão" e
"Cooperação" do "Prémio Boas Práticas no Setor Público", tendo sido
vencedor na categoria "Cooperação".

Já em novembro, a "Operação Azeitona Segura" foi escolhida de entre
cinco candidaturas, pela Direção-Geral da Administração Interna para
representar Portugal na Conferência de Boas Práticas do Prémio Europeu
de Prevenção da Criminalidade, que se realizará nos dias 4 e 5 de
dezembro em Nicósia, Chipre.

Na quinta-feira, a GNR, através do Serviço de Protecção da Natureza e
do Ambiente (SEPNA), dá também início à operação "Lagares de Azeite",
que tem como objetivo fiscalizar as unidades de produção, tendo em
vista o cumprimento das normas de funcionamento, desde o licenciamento
ao tratamento dos resíduos resultantes do processo de transformação
das azeitonas.

A operação "Lagares de Azeite" termina também a 31 de janeiro.

Na campanha 2011/2012, foram fiscalizados 177 unidades de produção e
31 autos de contraordenação.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2011
estavam em funcionamento 527 destas unidades industriais.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=2885907&page=-1