quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Alqueva é "imagem de marca de um Portugal dinâmico"

ASSUNÇÃO CRISTAS

por Lusa, texto publicado por Isaltina PadrãoHojeComentar

A ministra da Agricultura considerou hoje o projeto Alqueva como
"imagem de marca de um Portugal dinâmico e moderno", que abarca a
agricultura e a produção de energia renovável, dois instrumentos para
o "desenvolvimento muito duradouro" do país.
"Hoje, Alqueva é a imagem de marca de um Portugal dinâmico, moderno,
virado para um desenvolvimento sustentável, que abarca muitas
dimensões e que tem a ambição de tornar esta região naquilo que já vai
sendo, mas que pode vir a ser cada vez mais, uma região de excelência
na Europa", disse Assunção Cristas.
Segundo a ministra, que falava na cerimónia de inauguração da segunda
central hidroelétrica do Alqueva, o projeto associado à barragem
alentejana abarca agricultura, "feita de forma moderna e sofisticada,
com o uso cada vez mais eficiente da água", e a produção de energia
renovável, que é "essencial para o país".
Se Portugal souber usar "de forma eficiente e poupada" a água da
albufeira do Alqueva e a energia produzida, tem "dois instrumentos
para um desenvolvimento muito duradouro", frisou a ministra.
Segundo Assunção Cristas, a segunda central hidroelétrica do Alqueva,
que permitiu duplicar a potência instalada na barragem para 512
megawatts (MW), é um "passo muito relevante" do projeto de fins
múltiplos do Alqueva, que tem várias componentes.
O Alentejo, graças ao Alqueva, é "uma região com grande potencial de
desenvolvimento sustentável e integrado", sendo que "a agricultura,
através do regadio, "é um pilar muito forte", mas também há outras
valências, como a produção de energia renovável, frisou a ministra.
"O que pudermos acrescentar neste caminho", no âmbito da diminuição
das dependências alimentar e energética de Portugal, "é uma evolução
positiva para o país", sublinhou.
Na vertente agrícola, o Alqueva, após a conclusão do projeto, terá 120
mil hectares de regadio para produzir e, atualmente, já está "quase a
atingir metade" daquela área, disse a ministra, defendendo a
necessidade de a área já regada entrar em produção, porque traz
"oportunidades para culturas muito diversas".
Na vertente energética, insistiu, a produção de energia renovável vai
permitir a "diminuição" da importação de combustíveis fósseis e de
emissões de gases com efeito de estufa (CO2) e para Portugal
contribuir para a "mitigação das alterações climáticas".

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3011628

Sem comentários:

Enviar um comentário