sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Castro e Brito: Teme que regadio de Alqueva não fique concluído até 2015…

Regional | 07:00 | 16-01-2013

Castro e Brito, presidente da Direcção da ACOS, faz hoje, em
entrevista ao "Agricultores do Sul", o balanço de 2012 e deixa
preocupações para este novo ano. Uma conversa onde Castro e Brito
crítica a ministra da Agricultura e diz estar preocupado com o facto,
do regadio do Alqueva poder não ficar concluído em 2015. Um espaço
onde o presidente da Direcção da ACOS fala também, e de forma frontal,
sobre a centralidade da capital de distrito, a ExpoBeja e a gestão da
cidade. Esta entrevista pode ser ouvida esta quarta-feira, na íntegra,
no programa "Agricultores do Sul", que vai para o ar, na Voz da
Planície, pouco depois das 18.00 horas.
Castro e Brito, presidente da Direcção da ACOS, faz hoje, em
entrevista ao "Agricultores do Sul", o balanço de 2012 e deixa
preocupações para este novo ano.

Uma conversa onde Castro e Brito deixa também duras críticas ao
desempenho da ministra da Agricultura na região e no regadio do
Alqueva, dizendo que o mesmo tem sido "péssimo". Explicou as suas
afirmações recordando que Assunção Cristas "afastou os investidores"
ao afirmar que os "agricultores não estavam a utilizar a água, quando
isso não é verdade", fazendo um discurso "inexperiente, mas fatal para
a agricultura da região". Prosseguiu frisando que "o corte de 100
milhões de euros, feito no PRODER e canalizado para investimentos
agrícolas noutras regiões do País, significou o retirar das verbas
necessárias para estruturar o regadio do Alqueva".

O presidente da Direcção da ACOS afirma mesmo que "o que está a ser
feito não é suficiente para cumprir o prazo estabelecido para a
concretização do regadio do Alqueva, ou seja 2015" e que teme que
nessa altura "muitos dos projectos continuem sem água". Disse,
igualmente, que esta situação "é uma fraude que fizeram aos
agricultores".

Castro e Brito acrescentou que Assunção Cristas "nunca deveria ter
entrado neste, ou em qualquer outro Governo", que "não foram cumpridas
as promessas efectuadas aos agricultores" e que "confia em Pedro
Passos Coelho" e "não nesta ministra da Agricultura".

Nesta entrevista o presidente da Direcção da ACOS fala também, e de
forma frontal, sobre as autárquicas 2013, dizendo que "é preciso
trabalhar e não fazer politiquices, deixando-se apoiar pelas forças
vivas da região, sem as dispersar", que Beja "tem falta de alguém para
governar esta terra" e que "é preciso correr com os vendilhões" que
"aparecem de tempos, a tempos".

A ExpoBeja também entra nesta conversa e sobre esta matéria Castro e
Brito afirma que "não precisava de ser extinta", que a "ACOS não vai
deixar cair o Parque de Feiras e Exposições", que a "estratégia da
Câmara não pagar as suas dívidas a esta empresa foi propositada e para
servir os interesses eleitoralistas de uma só pessoa" e deixa ainda,
um repto à população, pedindo que a mesma "não deixe estragar o que
levou e custou tanto tempo a construir".

Sobre a gestão da cidade, o presidente da ACOS afirmou que tem "mágoa
de políticos de quem esperava muito mais". Acrescentou que o que se
tem "tentado é estragar o que foi construído em mais de 30 anos,
trabalho de uma pessoa que nem é de cá, assim como outras, que na sua
maioria não são da terra" e que isso "é uma afronta a todos"

Excertos da entrevista que pode ouvir nesta quarta-feira, na íntegra,
no programa "Agricultores do Sul". Este espaço da responsabilidade da
Acos – Agricultores do Sul vai para o ar, pouco depois das 18.00
horas, mas pode ser seguido também através do sítio da nossa estação,
em www.vozdaplanicie.pt.

Ana Elias de Freitas

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/52251

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