17-01-2013
Na segunda-feira passada, no Comité Especial de Agricultura, o
comissário europeu da agricultura falou oficialmente, pela primeira
vez, de um adiamento da Reforma da política agrícola comum.
Dacian Ciolos esclareceu que o plano é que 2014 seja um ano de
transacção e que a nova política agrícola comum (PAC9 tenha início a
01 de Janeiro de 2015 e anunciou que na próxima primavera a Comissão
Europeia poderia apresentar a proposta de regulamento de transacção a
aplicar em 2014.
O motivo deste adiamento é a grande dificuldade existente para se
chegar a um acordo no quadro financeiro plurianual 2014/2020 e na
reforma da PAC. Muitos países defendem que até se ter um orçamento
estabelecido não se pode acordar uma reforma.
O prorrogamento em causa dará mais tempo para cumprir o calendário. Se
as previsões forem atendidas, antes do final do primeiro semestre
teria que haver um acordo no Conselho e no Parlamento Europeu (PE)
acerca da reforma da PAC. Previamente, os chefes de Estado e de
Governo deveriam ter fechado a questão do quadro financeiro
plurianual. Apenas depois de todos os regulamentos aprovados é que os
Estados-membros podem iniciar a sua transposição para as normas
internas de cada país.
Segundo o primeiro-ministro da flandres, uma região da Bélgica, a
transacção de 2014 resultava na aplicação já no próximo ano do actual
sistema de pagamento único, mas com menos orçamento, devido à redução
em geral do orçamento agrícola, e a uma primeira redistribuição dos
pagamentos directos entre os Estados-membros.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45595.aspx
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