sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Primeiro-ministro diz não aceitar corte de 26 por cento nas verbas europeias para o desenvolvimento rural

18-01-2013



O primeiro-ministro vincou hoje que Portugal não aceitará um corte de
26 por cento nas verbas da política agrícola comum (PAC) para o
desenvolvimento rural e disse que o Governo se tem batido
«incansavelmente» por melhores condições.

Durante o debate quinzenal, na Assembleia da República, Pedro Passos
Coelho realçou, em resposta à bancada do CDS-PP, que foram conseguidas
mudanças nas verbas do Fundo de Coesão, em parte por «uma aliança
muito alargada dentro dos 15 países dos Amigos da Coesão», mas disse
que ao nível da PAC ainda é preciso discutir com os parceiros
europeus.

Passos assinalou que Portugal tem 50 por cento dos fundos agrícolas
aplicados na área de desenvolvimento rural, «que é um multiplicador
muito importante», e que não aceita uma redução de 26 por cento,
adiantando que abordou mesmo esse assunto com o presidente francês,
François Hollande, na visita que fez a Paris na quinta-feira.

«Tive ocasião de partilhar com o presidente francês para garantir que
temos um apoio alargado para a necessidade de corrigir essa injustiça
clara, nós não podemos aceitar que Portugal sinta um corte de 26 por
cento como aquele estava previsto na última proposta do presidente do
Conselho Europeu no pilar do desenvolvimento rural», declarou.

O primeiro-ministro defendeu no entanto que «mais do que estar a criar
uma espécie de ameaça sobre a decisão que vai ocorrer», Portugal deve
levar os seus «argumentos aos parceiros»: «É isso que incansavelmente,
o secretário de Estado dos Assuntos Europeus, da Agricultura, o
ministro dos Negócios Estrangeiros e eu próprio temos feito nos
últimos meses».

Fonte: Lusa

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45604.aspx

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