quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Portugal reduziu défice alimentar em 15%



Publicado ontem


foto ÁLVARO ISIDORO/GLOBAL IMAGENS

Questionada sobre se o escândalo da carne de cavalo, que afeta vários países europeus, pode ter um impacto negativo sobre as exportações, a ministra considerou que não se trata de um problema de segurança alimentar, e sim de fraude económica


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A ministra da Agricultura e Mar, Assunção Cristas, afirmou, esta quarta-feira, que Portugal conseguiu reduzir o défice da balanço agroalimentar em 15% no ano passado, o que corresponde a 500 milhões de euros.

"Os dados indicam que, no ano passado, o défice agroalimentar diminuiu 15%, isto significa 500 milhões de euros, à custa das exportações, essencialmente", sublinhou a governante, após uma visita ao SISAB (Salão do Setor Alimentar e Bebidas), que decorre no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.

Assunção Cristas frisou que este é "um setor vivo, dinâmico e a crescer", apontando o facto da oferta do SISAB, que conta com cerca de 550 empresas e 6.000 marcas e referências nacionais, ter aumentado este ano em 50%.

Questionada sobre se o escândalo da carne de cavalo, que afeta vários países europeus, pode ter um impacto negativo sobre as exportações, a ministra considerou que não se trata de um problema de segurança alimentar, e sim de fraude económica, e salientou que Portugal tem defendido a valorização da origem dos produtos, mesmos quando são transformados.

"Nós, enquanto país, só temos a ganhar com isso", frisou.

Assunção Cristas disse ainda que o Governo está a trabalhar no sentido de ultrapassar barreiras que se colocam à exportação de alguns produtos, nomeadamente para o Brasil.

"Resolvemos dois problemas que estavam em cima da mesa, o do azeite e o vinho, vamos ver se conseguimos resolver o problema de alguns frutos que ainda têm dificuldades na exportação para o Brasil", adiantou.

A ministra congratulou-se com a valorização internacional dos produtos portugueses, dando como exemplo o arroz Carolino que, às vezes é "preterido" a favor de arrozes de grão mais longo, mas está a ser exportado para vários países, incluindo a China.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3078466

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