quarta-feira, 27 de março de 2013

Horticultores da Póvoa de Varzim afetados pelo mau tempo vão ter apoios

Publicado ontem

O Governo comprometeu-se, esta terça-feira, a apoiar os horticultores
da Póvoa de Varzim que viram as suas estufas destruídas pelo mau tempo
e aconselhou-os a, no futuro, fazerem seguros agrícolas.

Em janeiro, o vento e a chuva forte causaram prejuízos estimados em
cerca de cinco milhões de euros e, na ocasião, o Governo prometeu
apoios ao abrigo do PRODER para os horticultores afetados.

Esta terça-feira, a Associação dos Horticultores da Póvoa de Varzim
(HORPOZIM) pediu ao secretário de Estado da Agricultura um reforço no
apoio financeiro, uma vez que o mau tempo voltou este mês a causar
estragos na região.

"Saímos desta reunião muito contentes, porque fomos recebidos de forma
simples e sincera. Os últimos estragos não vão poder ser para já
enquadrados na ajuda do PRODER, mas eles prometeram solucionar esse
problema e ajudar os horticultores que foram prejudicados", disse à
agência Lusa o presidente do HORPOZIM, Carlos Alberto Lino.

Segundo este responsável, foram prejudicados pelo mau tempo mais de
250 horticultores.

Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado da Agricultura,
José Diogo Albuquerque, disse que, além do apoio através do PRODER, o
Governo vai ajudar os agricultores através de uma linha de crédito que
fez com oito bancos. "Todo o investimento que os agricultores fizeram
desde o momento do temporal será posteriormente ressarcido em 75%",
explicou.

José Diogo Albuquerque referiu, ainda, que o Governo está a analisar
semanalmente cerca de mil candidaturas relativas ao programa de
desenvolvimento rural PRODER, mas que irá dar prioridade às que
respeitam a agricultores vítimas de mau tempo.

"Há muito trabalho na análise das candidaturas, mas haverá um
tratamento prioritário para os agricultores" afetados pelo temporal "e
será assegurada uma celeridade. A partir do momento em que forem
aprovadas os agricultores poderão apresentar despesa", afirmou.

Na reunião com os horticultores, o governante aconselhou-os a, no
futuro, fazerem seguros agrícolas e prometeu apoios financeiros
maiores para quem cumprir. "A Agricultura é uma atividade de risco e
em Portugal o risco é ainda maior do que em alguns países da Europa. É
necessário sensibilizar os nossos agricultores para utilizarem
materiais mais resistentes e a fazer sistemas de seguro", sublinhou.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3131540&page=-1

Sem comentários:

Enviar um comentário