sexta-feira, 22 de março de 2013

Reforma da PAC: Mandatos do Parlamento Europeu e do Conselho, diferem em pontos-chave

Há áreas da reforma da PAC em que o Parlamento Europeu e o Conselho
vão na mesma direcção, enquanto que noutros pontos são muito
diferentes e serão necessárias intensas negociações para alcançar um
acordo, como afirma Paolo De Castro (S & D, IT), presidente da
Comissão de Agricultura do PE. Diz que a urgência com que se quer
chegar a um compromisso político não tem que comprometer o seu
resultado.

Os principais pontos de divergência, que o porta-voz do PE para os
Pagamentos Directos e para o Desenvolvimento Rural, Luís Manuel
Capoulas Santos (S & D, PT), destacou são:

- A flexibilidade que o Conselho deu à componente verde retirou-lhe
legitimidade, financiando duas vezes a mesma acção, o que é
inaceitável para o PE.

- O Conselho alterou ajuda os jovens, dando-lhe carácter voluntário, o
que é totalmente contra o mandato do PE e do objectivo de renovação
geracional.

- O Conselho optou por apoiar o estabelecimento de limites máximos de
ajuda e que a modulação tenha carácter voluntário, posição totalmente
contrária à do PE.

- O Conselho fez apenas progressos limitados na extensão dos sistemas
de quotas de açúcar e de direitos de plantação de vinha, na opinião do
PE, que apoiou uma extensão muito maior em ambos os casos.

- O mandato do Conselho carece de apoio para reforçar a posição dos
produtores na cadeia alimentar e assegurar melhor os baixos e voláteis
rendimentos dos agricultores, como mantém o PE.

As negociações do trílogo começam em 11 de Abril

Fonte: Agrodigital

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/22a.htm

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