terça-feira, 2 de abril de 2013

Campus Syngenta reúne especialistas em Vinha

28 Março de 2013



O Campus Syngenta Vinha contou com a participação de especialistas
locais, que através
do seu vasto conhecimento da realidade enriqueceram as sessões sobre
míldio, oídio, black rot e flavescência dourada.

«A estratégia Syngenta permitiu uma perfeita proteção das vinhas,
salvaguardando a produção nascida e possibilitando um estado sanitário
à vindima excelente».

«A formação é uma prioridade para a Syngenta e, por isso, estamos a
investir num alto nível de qualificação dos nossos colaboradores e
parceiros de negócio».

Partilhar conhecimento sobre as culturas e formar os parceiros de
negócio é o objectivo da iniciativa Campus Syngenta. Esta acção
dedicada à vinha, decorreu a 26 e 27 de Fevereiro, em Viseu, reunindo
cerca de 80 participantes. A 28 de Fevereiro, o Campus Syngenta Vinha
rumou a Alcácer do Sal, envolvendo 55 pessoas.

O Campus Syngenta é uma iniciativa que decorre em sala, levando os
grupos de formandos a percorrer sessões temáticas curtas, dinâmicas e
interactivas. Uma das mais-valias destas acções de formação é a
participação de especialistas locais, externos à Syngenta, que através
do seu conhecimento da realidade e sobre as culturas em causa,
enriquecem as sessões, enquadrando os temas em discussão.

O Campus Syngenta Vinha teve como público-alvo a distribuição e os
operadores dos pontos de venda Syngenta, de Norte a Sul do país. Os
temas em foco foram o míldio, o oídio, o black rot e a flavescência
dourada, os problemas fitossanitários de maior relevância na
actualidade. A Syngenta apresentou os resultados da sua estratégia de
protecção aplicada nos campos demonstrativos em 2012 para as distintas
regiões.

A finalizar o evento, Mónica Teixeira, responsável de Assuntos
Corporativos da Syngenta, deu a conhecer as
novidades da legislação sobre uso sustentável de produtos
fitofarmacêuticos, prestes a entrar em vigor em
Portugal e que traz novos desafios para todo o sector agrícola.

«A formação é uma prioridade para a Syngenta e, por isso, estamos a
investir num alto nível de qualificação
dos nossos colaboradores e parceiros de negócio, para que prestem um
serviço de excelência aos
agricultores portugueses. Os Campus Syngenta são um exemplo do nível
de profissionalismo com que a
Syngenta encara a área de actividade onde actua», afirma Maria do
Carmo Pereira, responsável de
Marketing da Syngenta em Portugal.

A visão dos especialistas

Black rot
Madalena Neves, técnica da Estação de Avisos da Bairrada, falou sobre
os sintomas e evolução do black rot
nesta região vitivinícola: «o ano de 2012 foi relativamente calmo, os
sintomas de black rot começaram por se
manifestar nas folhas, pâmpanos e ráquis das videiras, no início de
Maio, mas após meados do mês as
condições climáticas não foram propícias ao desenvolvimento da doença.
Constatámos que a adoção de
uma estratégia integrada e conjunta das doenças da vinha, com início
logo ao estado fenológico D-F (saída
das folhas- cachos visíveis), se revelou muito positiva no controlo do
black rot». A técnica da Estação de
Avisos da Bairrada, que acompanhou o campo demonstrativo da Syngenta
nesta região, conclui que «a
gama e o posicionamento dos produtos Syngenta se apresentaram eficazes
no controlo do black rot, não
se tendo observado sintomas da doença na vinha».

Flavescência dourada
Anabela Andrade, também técnica da Estação de Avisos da Bairrada, fez
o ponto de situação sobre a
flavescência dourada, virose presente no Norte e Centro do país: «quer
em 2011, quer em 2012, não houve
registo de quaisquer resultados positivos de flavescência dourada nas
vinhas da região vitivinícola do Centro.
Dir-se-ia, pois, que a doença está sob controlo, para o que muito tem
contribuído a intensificação dos
trabalhos de prospeção do fitoplasma causal e, sobretudo, dos de
prospeção do insecto vector, o
Scaphoideus titanus Ball.. A esta intensificação de prospeção há que
associar o papel fulcral do SNAA que,
através das Estações de Avisos locais, emite recomendações de
tratamentos insecticidas e de medidas
preventivas contra o vector e contra o fitoplasma da doença».

O Ministério da Agricultura apresentou em Janeiro passado um Plano de
Acção Nacional para controlo da
flavescência dourada, que visa garantir a sanidade dos materiais
vitícolas, a contenção da dispersão do
insecto vector e a erradicação do fitoplasma da flavescência dourada.
«É um programa exaustivo e exigente,
que envolve todos os intervenientes na fileira», descreve Anabela Neves.

No que respeita à estratégia Syngenta de protecção da vinha contra
esta virose, Anabela Neves considera
que «sempre em articulação estreita com as recomendações das Estações
de Avisos locais, o Actara tem um
excelente contributo na erradicação da flavescência dourada, ao
reduzir a dispersão de ninfas e de adultos
do insecto vector Scaphoideus titanus Ball.. Mais, a possibilidade de
duas utilizações é uma mais-valia,
atendendo às sentidas necessidades/recomendações de efectuar dois
tratamentos contra o vector, na
Região Centro, o primeiro deles ao aparecimento dos primeiros
pré-alados ou adultos».

Míldio e oídio
João Garrido, especialista da Estação Vitivinícola Amândio Galhano,
apresentou a panorâmica do míldio e do
oídio na região do Minho. «Embora o míldio se tenha manifestado em
2012, não atingiu todavia uma grande
pressão. O oídio, por seu turno, acabou por aparecer com alguma
importância, essencialmente na parte final
do ciclo vegetativo, o que deixa antever que poderá vir a ser um
problema mais sério que o habitual nas
próximas campanhas», disse. Quanto à estratégia Syngenta aplicada nos
campos de demonstração, este
técnico considera que se revelou adequada, «na medida em que permitiu
uma perfeita proteção das vinhas,
salvaguardando a produção nascida e possibilitando um estado sanitário
à vindima excelente».

João Garrido elogia a organização do Campus Syngenta Vinha: «foi muito
bem organizado. A comunicação
foi muito directa e bem focada. O local muito simpático, bem como o
modelo de rotação para as
apresentações, criando maior proximidade entre todos os
intervenientes. O ambiente foi excelente. Por tudo,
o meu reconhecimento e parabéns pelo evento». Anabela Neves classifica
o Campus Syngenta Vinha como
uma «acção deveras valiosa», destacando «o cariz prático e pedagógico
que comporta: acaba por articular
de forma natural aspectos sanitários e fisiológicos da cultura, sendo
realizada em pleno ciclo vegetativo da
videira».

A Syngenta é uma das empresas líderes no seu ramo de actividade. O
grupo emprega mais de 27.000 pessoas em mais
de 90 países, com um único objectivo comum: trazer para a vida o
potencial das plantas. Através da excelência dos
nossos cientistas, da nossa presença a nível mundial e do empenho de
todos os nossos colaboradores em responder às
necessidades dos nossos clientes, ajudamos a maximizar a produtividade
e o rendimento das culturas, a proteger o
ambiente e a melhorar a saúde e a qualidade de vida. Para mais
informações sobre a Syngenta, consulte o site
www.syngenta.com.

fonte: MG COMUNICAÇÃO

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