terça-feira, 30 de abril de 2013

Preços de produtos agrícolas nacionais vão baixar

Acordo entre produtores e distribuidores agrada a todos, mas sobretudo
aos consumidores que nos próximos meses devem pagar menos.
30-04-2013 12:08

Consumidores estão cada vez mais atentos às promoções
Crise leva pessoas a comprar nas cooperativas
Agricultores querem ser "parceiros" e não inimigos da distribuição

Numa boa notícia para os consumidores, os preços dos produtos
nacionais devem baixar. Produtores e hipermercados chegaram a um
acordo de boas práticas comerciais para simplificar a relação entre as
cadeias de produção e de distribuição: objectivo é promover a produção
nacional e regular as relações entre os sectores.

Luís Reis, presidente da Associação das Empresas de Distribuição,
garante que, uma vez em prática, o acordo vai permitir comprar mais
barato.

"Os preços, sobretudo dos artigos portugueses, face ao que é visto
hoje terão condições de chegar ao consumidor de forma mais económica -
isso estamos em condições de garantir. É sempre isso que ocorre quando
a cadeia de valores se torna mais eficiente."

O dirigente esclarece que este acordo será benéfico para todos os
envolvidos: "Torna-se interessante para os três intervenientes, para
os agricultores, que vêem a sua relação com a distribuição com regras
mais claras; torna-se interessante para os distribuidores porque vêem
na produção nacional melhores parceiros para se abastecerem; e
torna-se interessante para o consumidor final, que vai poder aceder
aos produtos portugueses com preços melhores do que tem hoje."

Este acordo foi também subscrito pela Confederação dos Agricultores
Portugueses e entra em vigor em finais de Julho, explica João Machado,
da CAP. "Este acordo demorou quase dois anos a chegar até aqui e terá
agora um período de implementação de três meses."

Pela frente há ainda alguma burocracia a tratar. "Teremos de
constituir a comissão de acompanhamento, teremos de escolher o
provedor que vai analisar quaisquer diferenças que haja entre sócios
da CAP e sócios da APED e depois teremos de escolher o tribunal
arbitral que vai funcionar de acordo com regras internacionais, que
será sediado numa entidade pública, ou privada, mas reconhecida em
Portugal", explica.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=105799

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