terça-feira, 16 de abril de 2013

Secretário de Estado não considera prioritária a reposição de circulação nas estradas florestais

Reunião com o presidente da Câmara da Marinha Grande não trouxe resultados



Francisco Gomes da Silva
A audiência com o secretário de Estado das Florestas, realizada a
pedido do presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, decorreu
na terça-feira, dia 9 de abril. A principal razão para o pedido
traduziu-se no facto de as múltiplas insistências junto dos serviços
do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas não se terem
revelado suficientes para garantir a reposição de circulação em troços
de estradas florestais em consequência da queda de árvores aquando do
temporal ocorrido em janeiro passado.

A Câmara Municipal da Marinha Grande informou que,
"lamentavelmente, o secretário de Estado mostrou-se totalmente
insensível para a resolução do problema, afirmando inclusive que não
constitui prioridade a retirada das árvores e que não há a garantia de
que essa limpeza seja efetuada até ao final do ano."

O presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Álvaro Pereira,
considera que:

"Mais uma vez, o Governo mostra-se totalmente inflexível e incapaz
de assumir as suas próprias responsabilidades. Cabe ao Estado
assegurar a limpeza das estradas florestais. A omissão de tal dever é
uma opção inaceitável e irresponsável.

O Governo terá assim de se responsabilizar por quaisquer prejuízos
futuros que decorram da total inércia dos seus serviços e da real
impreparação que denota para atuar em conformidade com o interesse das
populações.

A interrupção de circulação nas estradas florestais constitui um
risco muito grave em caso de ocorrência de um incêndio, por
impossibilitar a ação dos Bombeiros. Um pequeno foco de incêndio
poderá assumir proporções de grande gravidade e com danos
inimagináveis para a Mata Nacional.

Não só existem reais perigos em matéria de prevenção de fogos
florestais, como é totalmente desconsiderada a tradição da população
da Marinha Grande em usufruir da Mata Nacional. Chegados aqui parece
dever concluir-se que os cidadãos marinhenses apenas são cidadãos
nacionais para pagar impostos e não para usufruir dos bens públicos,
que são de todos."

Perante a intransigência do Secretário de Estado, foi nesta data
requerida uma audiência urgente com a ministra da Agricultura, com
vista ao desbloqueamento deste grave problema.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal da Marinha Grande

http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=9d59569d-c91e-4ec9-ba0f-d3dd274fb51d

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